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Educação ambiental

Jornada de educação ambiental no FSM

  • Quinta-feira, 29 de janeiro de 2009, 14h11

Belém (PA) – O Fórum Social Mundial abrigou até o início da tarde desta quinta-feira, 29, a 2ª Jornada Internacional de Educação Ambiental. Cerca de 600 pessoas, entre estudantes, professores, representantes de governos e de movimentos sociais, além de religiosos, se reuniram em grupos para discutir estratégias de educação ambiental em suas comunidades locais e escolas.

A professora de educação física e ambiental da rede estadual paraense Adilza Dias veio do interior do estado – ela leciona em Capanema – para aprimorar suas habilidades ao tratar do assunto em sala de aula. “Quero interagir com outras pessoas e grupos preocupados com as questões ecológicas”, diz.

Durante a jornada, o primeiro passo é assistir a um vídeo sobre sociedade sustentável e educação ambiental para a sustentabilidade. Em seguida, os participantes são convidados a ler e discutir o tratado de educação ambiental – um documento produzido durante a ECO 92, com 15 princípios de educação para sociedades sustentáveis construídos coletivamente na ocasião.

“Precisamos adaptar o conteúdo do tratado aos desafios de hoje”, enfatiza uma das mediadoras do encontro, a professora Mônica Simons, do Centro de Educação Ambiental de Guarulhos. Ela explica aos participantes que a proposta do tratado é difundir uma educação ambiental crítica, inclusiva e politicamente engajada. “Hoje, muitas escolas apenas limitam-se a informar sobre questões ecológicas, mas é preciso uma educação que leve o estudante a pensar, a se comprometer e a agir”, complementa.

Após ler e discutir os princípios expressos no tratado, os participantes precisam levantar desafios que atualmente atravancam a implementação das medidas. Para além de identificar problemas, outra parte importante das oficinas ocorre a partir da elaboração de planos de ação para superar os desafios.

A jornada é organizada pelo Instituto Paulo Freire, com apoio dos ministérios da Educação e do Meio Ambiente, além de diversos movimentos da sociedade civil. Essa interação entre instituições civis e governamentais trouxe o chileno Pablo Sepúlveda, representante do Conselho de Educação de Adultos da América Latina, até a jornada. “O Brasil é um exemplo para o mundo de articulação e integração entre muitos membros da sociedade civil e estado neste assunto (educação ambiental). Vim aprender”, revela. Para ele, o governo brasileiro acolhe muitas idéias da sociedade civil e muitos representantes de movimentos ambientais, como a ex-ministra e senadora Marina Silva, são a um só tempo militantes e integrantes do governo.

Maria Clara Machado

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