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  • A Coordenação-Geral de Educação Ambiental (CGEA) vincula-se à Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC). Integra, juntamente com o Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, o Órgão Gestor da PNEA – Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99 e Decreto 4.281/02).


    Atuando junto aos sistemas de ensino e instituições de ensino superior, a Secad/MEC apoia ações e projetos de educação ambiental que fortaleçam a PNEA e o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), em sintonia com os princípios e diretrizes do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, da Carta da Terra, da Carta das Responsabilidades Humanas e da Agenda 21.

    Círculo virtuoso da Educação Ambiental


    Contato:Coordenação-Geral de Educação Ambiental – CGEA/DEIDHUC/SECAD/MEC
    Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I, 4º andar, sala 419 - CEP 70047-900 - Brasília - DF
    Telefones: (61) 2022-9192/9193/9196/9200
    Fax: (61)2022-9199

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  • A conferência tem como proposta fortalecer a educação ambiental nos sistemas de ensino e levar as escolas a participar ativamente na construção de políticas públicas (foto: arquivo MEC– 8/8/11)Começa no sábado, 23, a etapa nacional da 4ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. Mais de mil pessoas, entre estudantes e educadores, estarão reunidas no Centro de Treinamento Educacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria, em Luziânia (GO), para participar da abertura. Nesta edição, 673 estudantes de 11 a 14 anos, que representam 18 mil escolas, além de 250 educadores de todas as unidades da Federação, debaterão o tema Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis.

     

    A quarta edição da conferência conta com a maior adesão de escolas nos dez anos de realização do encontro. Durante seis dias, os participantes vão discutir possíveis formas de transformar as unidades de ensino em espaços sustentáveis. A dinâmica do evento envolve a realização de atividades em grupo — os estudantes vão os projetos desenvolvidos nas escolas durante as etapas regionais.

     

    Promovida pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente, a conferência tem como proposta fortalecer a educação ambiental nos sistemas de ensino e levar as escolas a participar ativamente na construção de políticas públicas. A primeira edição, em 2003, reuniu 15.452 escolas; a segunda, em 2005–2006, 11.475; a terceira, em 2008–2009, 11.630.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Com os projetos denominados Árvore dos Sonhos, a rede de ensino de Joinville pretende preparar os estudantes para uma relação mais consciente com os recursos naturais e discutir o consumismo e a geração de resíduos (foto: Secretaria de Educação de Joinville)Árvore dos Sonhos é a denominação da principal estratégia de educação ambiental adotada em 52 escolas públicas da rede municipal de Joinville (SC) na preparação da 4ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente – Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis. O evento é promovido pelo Ministério da Educação.

     

    Os projetos desenvolvidos em cada escola contêm os sonhos dos estudantes da unidade de ensino. Os autores são os 20 mil alunos de turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e seus professores.

     

    Além dos estudantes dos anos finais, que constituem o público da conferência, todos os alunos de turmas do primeiro ao quinto ano das unidades da rede participaram do desenho e da criação da Árvore dos Sonhos, segundo a supervisora de educação ambiental da Secretaria de Educação de Joinville, Lesani Zerwes Becker. Com as séries iniciais no debate, o número de estudantes envolvidos chegou a aproximadamente 40 mil.

     

    A Árvore dos Sonhos tem como base os quatro subtemas da quarta edição da conferência — terra, água, ar e fogo —, que se transformaram em projetos. A professora Lesani explica que a elaboração dos trabalhos começou com dois desafios aos estudantes. O primeiro, andar pela escola e descrever como ela é e o que tem. Eles anotaram salas, refeitório, biblioteca, laboratório, pátio, banheiros, calçadas, muros, corredores e quadra de esportes. O segundo, dizer o que queriam da escola. Eles enumeraram tudo o que gostariam: brinquedos, gramado, sombra, árvores, flores, pomar, horta e lago com peixes.

     

    O sonho dos estudantes na faixa de 6 a 14 anos é ocupar o lado de fora das paredes da escola. “E é ali que começa a escola sustentável, do ponto de vista pedagógico e prático”, diz Lesani. A parte prática tem inspiração na experiência de 58 centros de educação infantil, que começaram a desenvolver projetos em 2010 e hoje são referência no município e no país.

     

    O projeto contará, logo após a conferência, em novembro próximo, com o reforço dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE–Escolas Sustentáveis). Joinville teve 40 escolas de ensino fundamental e 38 centros de educação infantil selecionados pelo Ministério da Educação. Até o fim do ano, dez mil escolas de 310 municípios das cinco regiões do país terão recebido verbas do programa.

     

    A rede municipal de Joinville está empenhada em preparar os estudantes para uma relação mais consciente com os recursos naturais e discutir o consumismo e a geração de resíduos. “Mostrar que ter o suficiente é o principal, e dizer não ao excesso também é educar”, diz Lesani.


    Experiências — Hoje, de acordo com a professora Marlene Malschitzky, da equipe de supervisão e gestão da educação infantil de Joinville, quase todos os centros de educação infantil têm espaços sustentáveis de aprendizagem fora da sala de aula. Crianças, professores e pais transformaram áreas antes abandonadas em jardins, gramados, hortas pedagógicas e camping. Também criaram brinquedos e construíram barracas cobertas com tecidos.

     

    Na horta pedagógica, segundo Marlene, quem escolhe o que plantar, e plantam, são as crianças, com os professores. Elas também decidem, na horta, os legumes e as hortaliças a serem consumidos e os colhem. Quando plantam milho, por exemplo, observam o crescimento, a transformação, as flores, o desenvolvimento das espigas e a formação dos grãos. Aprendem ainda a hora certa de colher. Marlene revela que a participação é total também na preparação do que será transformado em alimento para consumo na escola.

     

    A supervisora salienta que os centros de educação infantil da cidade sempre desenvolvem os projetos de sustentabilidade em parceria com a comunidade e as famílias dos alunos. “Nos centros de educação infantil, temos uma parceria forte com as famílias”, diz Marlene, ex-diretora do Centro de Educação Infantil Raio de Sol, escola modelo em sustentabilidade no município.


    Desempenho — O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) da rede de educação de Joinville é destaque no estado e no país. Em 2011, o Ideb dos anos iniciais do ensino fundamental do município foi de 6,3 pontos. O da rede pública de Santa Catarina, 5,1. A média das redes municipais do país, 4,2. Nos anos finais, Joinville alcançou 5,4 pontos. O estado, 4,6. A média nacional, 3,5.

     

    Maior município de Santa Catarina em população, Joinville tem 526,3 mil habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2010. É também a cidade mais industrializada do estado. A rede municipal de ensino conta com 60 mil estudantes, matriculados em 83 escolas de ensino fundamental e em 58 centros de educação infantil.


    Conferência — A 4ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente será realizada de 23 a 28 de novembro, em Luziânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. Participam da fase nacional 604 estudantes, eleitos entre alunos de 16,9 mil escolas do ensino fundamental que apresentaram projetos de educação sustentável.


    Ionice Lorenzoni

     

    Matéria republicada com correção de informações

  • O projeto de extensão Escolas Sustentáveis e Com-Vida, promovido pelo Ministério da Educação em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDDF), finalizou suas atividades nesta quarta-feira, 3, comemorando o número de 50 escolas públicas do DF envolvidas no projeto e a formação de 90 professores em educação ambiental.

    Iniciado no fim de 2014, o curso faz parte das iniciativas da Rede Nacional de Formação Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública (Renafor), instituída pelo MEC em 2011, por meio de repasse de recursos às instituições federais de ensino superior. Um dos objetivos do projeto é a criação de comissões de meio ambiente e qualidade de vida nas escolas e comunidades escolares.

    Escolas– O professor Adriano Galvão de Carvalho, do Centro de Ensino Fundamental Tele Brasília (Cetelb) de Riacho Fundo, um dos cursistas, explica o passo a passo do curso, que propõe, inicialmente, a análise da história, relações, saúde e práticas ambientais específicas de uma escola. Com base nesse diagnóstico, são elaboradas e implantadas ações para solucionar os problemas encontrados. Nesse caso, a primeira iniciativa foi a criação de uma equipe de monitoramento ambiental, com a participação de alunos, funcionários e docentes.

    “Detectamos, por exemplo, níveis de som em decibéis acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde, com professores e estudantes já apresentando incômodos auditivos, e criamos campanhas de combate à poluição sonora”, diz o professor. A comissão de qualidade de vida na escola também montou uma estação de coleta seletiva, pontos de lixo eletrônico e um complexo agroflorestal (plantações com culturas agrícola e florestal).

    As ações geram também atividades didáticas. Segundo Adriano Carvalho, professor de ciências, suas aulas utilizam todo o sistema educativo ambiental criado: “Explico bactérias fixadoras de oxigênio usando a agrofloresta e bactérias decompositoras com a estação de compostagem da escola”, explicou. Para ele, o vínculo das ações com o currículo faz parte do projeto. “Nossa escola, de abril para cá, deixou de ser um agente poluidor e passou a ser um agente de promoção da sustentabilidade”, comemora.

    Gestão– O projeto Escolas Sustentáveis e Com-Vida é gerido pela Diretoria de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, por meio de sua coordenação-geral de educação ambiental, tendo como parceiras as instituições públicas de ensino superior e as secretarias estaduais de educação. No DF, a coordenação e implantação do curso foram feitas pela professora Rosângela Correa, da UnB.

    Segundo a coordenadora-geral de educação ambiental da Secadi, Jane Fátima Fonteneles Fontana, dentro da política nacional de formação continuada há cursos que abordam sustentabilidade em contextos escolares, espaços educadores e desenvolvimento sustentável, entre outros. “Somente o Escolas Sustentáveis e Com-Vida teve 13 edições desde o fim de 2014, com cursos oferecidos no DF, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Piauí e Paraná.”

    Ana Cláudia Salomão

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