Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Período para concorrer a uma das 70 mil vagas vai até 12 de fevereiro

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) estão abertas até 12 de fevereiro. Com novidade. O Fies será o primeiro programa de acesso à educação superior com uso da conta única de acesso do governo federal. Para pleitear o financiamento em uma das 70 mil vagas ofertadas neste semestre, o estudante deverá acessar sua conta pelo portal gov.br ou criar uma conta.

    Logo no acesso ao portal do Fies, será indicada a necessidade de fazer a conta. O participante será redirecionado para o site do governo federal e, após o login ou a criação da senha, voltará para o site do programa de financiamento estudantil.

    A medida faz parte do plano de transformação digital do governo Jair Bolsonaro. A ideia é simplificar a vida do cidadão, com um login — o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) — e uma senha para todos os serviços da administração pública.

    O cronograma do Fies é o seguinte:

    • divulgação dos resultados: 26 de fevereiro;
    • complementação da inscrição no Fies Seleção pelos candidatos pré-selecionados na modalidade Fies: 27 de fevereiro até as 23h59 de 2 de março;
    • pré-seleção em lista de espera: 28 de fevereiro até as 23h59 de 31 de março.

    O programa – O programa está dividido em duas modalidades: tem o Fies, a juros zero para quem mais precisa (renda familiar de até três salários mínimos por pessoa) e o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), para renda familiar per capita de até cinco salários mínimos.

    Em dezembro de 2019, o comitê gestor do Fies realizou algumas mudanças no programa. Vale frisar, porém, que só valerão a partir do segundo semestre. São elas:

    Cobrança judicial de débitos – Estabeleceu-se a possibilidade de cobrança judicial dos contratos firmados até o segundo semestre de 2017 com dívida mínima de R$ 10 mil. O ajuizamento deverá ser feito após 360 dias de inadimplência na fase de amortização, ou seja, do pagamento em parcelas dos débitos.

    Hoje a cobrança de quaisquer valores é feita no âmbito administrativo. Pela resolução aprovada pelo comitê, só continua a se enquadrar nesse campo quem dever menos de R$ 10 mil. O devedor e os fiadores poderão ser acionados.

    P-Fies – O objetivo é retirar amarras impostas pela administração pública e dinamizar a concessão do financiamento nessa modalidade. A resolução aprovada define: 

    • independência em relação aos processos do Fies; 
    • não exigência do Enem como pré-requisito (hoje, é idêntico ao do Fies); 
    • não impor limite máximo de renda (atualmente, é para alunos com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos); 
    • possibilidade de contratação durante todo o ano.

    Enem – A meritocracia será chave para o uso da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso no Fies. Hoje é preciso ter nota média mínima de 450 pontos e apenas não zerar a redação para pleitear o financiamento. O comitê estabeleceu uma nota de corte também para a parte discursiva — 400 —, abaixo da nota média nacional, de 522,8. Essas mudanças valem a partir de 2021.

    A nota do Enem também servirá para limitar transferências de cursos em instituições de ensino superior para alunos que possuem financiamento do Fies. Será necessário ter obtido, no Exame Nacional do Ensino Médio, resultado igual ou superior à nota de corte do curso de destino desejado. Mais uma vez, a meritocracia como base para formar profissionais ainda mais qualificados, mantendo políticas públicas de inclusão como o próprio Fies.

    O comitê ainda aprovou o plano trienal 2020 a 2022 para o Fies. Nele, as vagas poderão passar de 100 mil em 2020 para 54 mil em 2021 e 2022, caso não haja alteração nos parâmetros econômicos atuais. Mas esses valores serão revistos a cada ano, podendo voltar a 100 mil vagas caso haja alteração nessas variáveis ou aportes do MEC. Ainda, o Comitê incluiu como pauta permanente a revisão da taxa de inadimplência do Fies e a alavancagem do fundo garantidor, assegurando a sua sustentabilidade financeira.

  • Programa vai ofertar 252.534 bolsas, maior número da história para um primeiro semestre


    Bianca Estrella e Larissa Lima, do Portal MEC

    As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) estão abertas e vão até as 23h59 de sábado, 1º de fevereiro. Ao todo, são 252.534 bolsas ofertadas — maior quantidade já registrada para o primeiro semestre —, sendo 122.432 integrais (100%) e 130.102 parciais (50%). O resultado da primeira chamada será divulgado em 4 de fevereiro.

    Para se candidatar, o estudante deve informar o número de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 e a senha usada no exame. No momento da inscrição, o candidato faz, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno dentre as bolsas disponíveis, de acordo com seu perfil. O participante com deficiência ou que se autodeclarar indígena, preto ou pardo pode optar por concorrer a bolsas destinadas a políticas de ações afirmativas.

    O coordenador-geral de Programas de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Thiago Leitão, ressalta a magnitude da oferta neste semestre. “Mais estudantes poderão se beneficiar. Trata-se de uma iniciativa do MEC para democratizar o acesso ao ensino superior brasileiro, dando a oportunidade de estudo a quem mais precisa”, disse. A consulta às bolsas teve início na segunda, 27 de janeiro.

    Podem participar do processo seletivo do ProUni estudantes brasileiros que não possuam diploma de curso superior e tenham participado da edição de 2019 do Enem, tendo obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas do exame e nota superior a zero na redação.

    Os outros requisitos para tentar uma das bolsas são:

    • ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede particular, na condição de bolsista integral da própria escola;
    • ser pessoa com deficiência;
    • ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrante de quadro de pessoal permanente de instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura. Neste último caso, não é necessário comprovar renda.

    Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Já para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

    O programa – O ProUni tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. O programa conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo.

  • Inscrições para ambos deverão ser realizadas de 11 a 22 de maio

    As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 serão aplicadas em 11 e 18 de outubro, na versão digital, e 1º e 8 de novembro, impressa. As inscrições para ambas deverão ser realizadas de 11 a 22 de maio.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação do exame, publicou os dois editais (aqui e aqui) na edição desta terça-feira, 31 de março, do Diário Oficial da União (DOU). O do Enem Digital saiu com as datas de prova erradas e será retificado.

    As inscrições podem ser realizadas na Página do Participante, no site do exame, ou no aplicativo Enem. O participante que optar por fazer o Enem 2020 impresso não poderá se inscrever na edição digital. Após concluir o processo, o candidato não poderá alterar a opção que escolher. 

    O valor da taxa de inscrição permaneceu o mesmo da edição de 2019: R$ 85, que deverá ser pago até 28 de maio, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU) em qualquer banco, casa lotérica ou agência dos Correios. Neste ano, será obrigatória a inclusão de foto atual do participante no sistema de inscrição, que poderá ser utilizada para procedimento de identificação.

    A estrutura do exame não foi alterada. Será mantida a aplicação de quatro provas objetivas, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. Durante o processo de inscrição, o participante deverá selecionar uma opção de língua estrangeira (inglês ou espanhol). 

    Enem Digital – A implantação do Enem digital terá início neste ano, de forma progressiva. No primeiro ano do projeto, até 100 mil pessoas poderão fazer a prova no novo modelo. A previsão é que a consolidação da prova digital seja feita até 2026. 

    Serão disponibilizadas 100 mil inscrições para os primeiros participantes que optarem pela edição digital. A estrutura do exame será igual à da versão impressa. 

    Isenção – Os estudantes que se enquadrarem em um dos três perfis para solicitação de isenção da taxa poderão requisitar o benefício a partir de 6 de abril. Podem solicitar a isenção:

    • quem cursar a última série do ensino médio em 2020 em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar; 
    • quem tiver cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada, além de ter renda, por pessoa, igual ou menor que um salário mínimo e meio; 
    • quem estiver em situação de vulnerabilidade socioeconômica por ser membro de família de baixa renda, devendo informar o Número de Identificação Social (NIS), único e válido, além de ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos. 

    Os participantes que solicitaram isenção em 2019, não realizaram os dois dias de prova e querem solicitar a isenção para 2020 devem fazer a justificativa de ausência. As respostas dos pedidos têm previsão de divulgação em 24 de abril. Posteriormente, será aberto prazo para apresentação de recursos, entre 27 de abril e 1º de maio, e os resultados finais estarão disponíveis em 7 de maio. 

    A aprovação da justificativa de ausência no Enem 2019 e da solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2020 não significa que a inscrição foi realizada. Se os pedidos forem negados, o participante tem direito a recorrer da decisão entre 27 de abril e 1º de maio. As regras valem para a versão impressa ou digital. 

    Acessibilidade – O Enem 2020, com base na Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep, garantirá o atendimento especializado a quem precisar. Nesses casos, as solicitações deverão ser feitas entre 11 e 22 de maio, mesmo período da inscrição, no Sistema Enem. 

    As respostas serão divulgadas em 29 de maio. Para os pedidos que forem negados, está prevista uma fase para apresentação de recursos. O resultado final estará disponível em 10 de junho. 

    Neste ano, para facilitar a compreensão dos participantes, os atendimentos específicos (gestantes, lactantes, idosos e estudantes em classe hospitalar) foram incluídos na denominação "especializado".

    Os pedidos de tratamento por nome social deverão ser feitos entre 25 e 29 de maio pelo mesmo sistema, com previsão de divulgação das respostas em 5 de junho; período para apresentação de recursos entre 8 e 12 de junho e disponibilização dos resultados finais em 18 de junho. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Teoria de Resposta ao Item (TRI) é utilizada para obter os resultados, que serão divulgados em 17 de janeiro

    Está chegando a hora de conferir as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulga nesta sexta-feira, 17 de janeiro, os resultados da última edição do exame. Para saber o resultado final, porém, não basta apenas somar o número de questões acertadas.

    O Inep adota a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para chegar à nota final. Esta, em cada uma das quatro áreas de conhecimento, é calculada a partir de uma escala, que é como uma régua que mede o nível de conhecimento do participante.

    O desempenho médio dos candidatos encontra-se no meio dessa régua, os 500 pontos. Dessa forma, as questões da prova ocupam uma posição diferente, de acordo com o nível de dificuldade. Nesse sentido, as perguntas situadas abaixo de 500 têm um nível de dificuldade menor para a maioria dos estudantes; as acima de 500, maior.

    O método busca priorizar a coerência no desempenho dos estudantes. Se alguém acerta as questões mais difíceis, mas erra aquelas consideradas fáceis, provavelmente "chutou" as respostas. Por isso, terá uma nota inferior à de um estudante que acertou o mesmo número de questões consideradas mais fáceis, mas errou as mais complexas. Assim, duas pessoas que fizeram a mesma edição do Enem e tiveram número igual de acertos podem ter notas diferentes.

    A aplicação da TRI é frequente nas avaliações que utilizam testes de múltipla escolha aplicados em diversos países. No Brasil, a TRI é usada desde 1995 nas provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que mede o desempenho de estudantes do ensino fundamental e médio e a própria educação básica, e desde 2009 é utilizada no Enem, com o objetivo de garantir a comparação das notas do exame em diferentes aplicações.

    Redação – A nota da redação não é calculada pelo TRI. Os textos são corrigidos um a um por mais de 5 mil avaliadores. Destes, cada um recebe até 200 redações por dia, com o compromisso de analisar mais de 150 textos a cada três dias. A cada 50 redações, o corretor recebe duas já avaliadas por uma equipe de especialistas, que serão usadas para analisar o desempenho do corretor.

    Todas as redações são avaliadas por dois professores em plataforma online, com texto sem identificação. Cada um desconhece a nota atribuída pelo outro. Se a discrepância das notas for superior a 100 pontos, no total, ou 80 pontos em uma das cinco competências avaliadas, um terceiro professor fará a correção. A nota final da redação é a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximam.

    A redação do Enem 2019 avalia cinco competências:

    • domínio da escrita formal;
    • desenvolvimento do tema em estilo dissertativo-argumentativo;
    • relacionar, organizar e interpretar informações e argumentos em defesa de uma opinião;
    • conhecimento de mecanismos linguísticos para construir a argumentação;
    • elaboração de proposta de intervenção para o problema proposto, com respeito aos direitos humanos.

    A nota máxima prevista é 1.000. Textos com até sete linhas ou que fogem ao tema estão entre os critérios para zerar a redação.

    Enem – O exame é composto por quatro provas objetivas, totalizando 180 questões, e uma redação. No próximo dia 17 o participante terá acesso à nota da redação (que varia de zero a 1000) e à pontuação de cada uma das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Estudantes devem acessar a plataforma até as 23h59 de domingo, 26 de janeiro


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Quem estiver interessado em uma vaga no ensino superior público deve ficar de olho. O período para inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abriu nesta terça-feira, 21 de janeiro, e vai até as 23h59 de domingo, 26. Para concorrer, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 e não zerado a redação. Gratuito, o procedimento deve ser feito na página do Sisu na internet.

    Ao se inscrever, o candidato deve escolher até duas opções de cursos ofertados pelas instituições participantes. Ao final, o sistema seleciona os mais bem classificados em cada curso, de acordo com as notas no Enem e eventuais ponderações, como pesos atribuídos às notas ou bônus. Caso o desempenho do candidato permita o ingresso nos dois cursos, prevalecerá a primeira opção, com apenas uma chamada para matrícula.

    Neste semestre, são 237.128 vagas em 128 instituições de todo o país. "O Sisu é a principal forma de ingresso no ensino superior público com a nota do Enem. É uma grande oportunidade para quem se dedicou à prova", disse o coordenador-geral de Políticas de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Thiago Leitão.

    Inicialmente, a data final de inscrições seria sexta-feira, 24. Com os problemas na correção das provas do Enem, o MEC decidiu dar mais tempo para os estudantes. Os resultados serão divulgados no dia 28 de janeiro. As outras datas são:

    • matrícula ou registro acadêmico nas instituições participantes: até 4 de fevereiro;
    • lançamento da ocupação nas vagas pelas instituições participantes: até 7 de fevereiro;
    • manifestação de interesse para constar na lista de espera: até as 23h59 de 4 de fevereiro.

    cronograma foi publicado na edição de 3 de dezembro, do Diário Oficial da União (DOU). O edital completo está na página do Sisu e a retificação com a prorrogação do prazo, na edição do DOU desta terça-feira, 21 de janeiro.

    Sisu – O Sisu é uma das formas de ingresso à educação superior com a nota do Enem. Trata-se do sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a participantes do exame.

  • Sistema usa notas do Enem para ingresso de estudantes na educação superior pública


    Larissa Lima, do Portal MEC

    O Ministério da Educação publicou nesta quarta-feira, 20 de maio, o cronograma para a adesão das instituições de educação superior públicas e gratuitas ao processo seletivo do segundo semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

    Confira o período de adesão ao programa no segundo semestre:

    • adesão: de 25 de maio de 2020 até as 23h59 de 29 de maio;
    • retificação do termo de adesão: de 1º de junho de 2020 até as 23h59 de 5 de junho.

    As datas estão em portaria publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União (DOU).

    O ministério já havia divulgado as datas para inscrição: de 16 a 19 de junho. À época, também foram informados os dias para pleitear participação no Programa Universidade para Todos (Prouni) e no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies): de 23 a 26 de junho e de 30 de junho a 3 de julho, respectivamente. 

    O programa – O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação, no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Os candidatos com melhor classificação são selecionados de acordo com suas notas no exame.

  • Última edição registrou o maior índice de participação em dez anos; custo com todo processo foi menor do que em 2018


    O ministro da Educação, Abraham Weintraub (esq.), e o presidente do Inep, Alexandre Lopes, durante divulgação dos resultados do Enem (Foto: Luís Fortes/MEC)


    Guilherme Pera, Larissa Lima e Bianca Estrella, do Portal MEC

    A espera pela consulta às notas individuais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 chegou ao fim. Nesta sexta-feira, 17 de janeiro, os 3,9 milhões de participantes já podem acessar seus desempenhos e planejar o ingresso no ensino superior. A edição do ano passado obteve 77,2% de participação, taxa recorde desde 2009.

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, apresentaram os dados em entrevista à imprensa na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Confira a apresentação feita pelo Inep.   

    "[Está] tudo mostrando que foi o Enem de todos os tempos. Mostrando que gestão e eficiência e respeito ao dinheiro público são marcas do governo federal. Resumidamente, estou muito satisfeito. Se o brasileiro tiver condições de trabalho, pode entregar resultados iguais ou melhores que americanos, europeus e asiáticos", disse Abraham Weintraub. “[Por conta de] custo, logística, qualidade das questões. Não teve polêmica. [Foram bons] a execução, operação, custo, eficiência, satisfação de alunos e professores”, completou.

    As notas individuais estão na Página do Participante, disponível no portal e no aplicativo do Enem. O participante deverá informar o CPF e a senha cadastrada. É possível, ainda, visualizar o número de inscrição, que é imprescindível, por exemplo, para ingressar no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e no Programa Universidade para Todos (ProUni). A nota pode ser usada ainda para conseguir financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), ingressar diretamente em instituições de ensino superior e até estudar em instituições parceiras de Portugal.

    O Inep, vinculado ao MEC e responsável pela aplicação do Enem, também divulgou os resultados gerais para cada uma das quatro áreas exigidas no exame. As médias gerais foram 523,1 para matemática e suas tecnologias; 520,9 para linguagens, códigos e suas tecnologias; 508 para ciências humanas e suas tecnologias; e 477,8 para ciências da natureza e suas tecnologias.

    Quanto à redação, 53 participantes obtiveram a nota máxima (1.000) e 143.736 zeraram. Os maiores percentuais de motivos para nota zero foram: redações em branco (56.945), fuga ao tema (40.624) e cópia do texto motivador (23.265). A média ficou em 592,9. Para os “treineiros”, aqueles que não concluíram o ensino médio em 2019, as notas estarão disponíveis em março, assim como o espelho da redação.

    "O Enem foi um sucesso no sentido em que tudo correu dentro do planejado, dentro do cronograma. Nós não tivemos surpresa. A prova foi muito bem recebida pela comunidade acadêmica, pelos participantes. O tema da redação foi considerado inesperado, mas bem aceito pela sociedade. A acessibilidade ao cinema foi considerada uma discussão importante", disse Alexandre Lopes.

    Entenda a nota – O cálculo das notas de cada área não é uma simples soma do número de questões acertadas no exame. O Inep adota a Teoria de Resposta ao Item (TRI), um conjunto de modelos matemáticos que permite a comparabilidade entre as edições do exame. As redações, por sua vez, são corrigidas uma a uma pelos mais de 5 mil avaliadores.

    Como usar a nota

    Sisu: o estudante interessado em ingressar em alguma instituição de ensino superior pública deve escolher até duas opções de cursos. Ao final, o sistema seleciona os mais bem classificados em cada curso, de acordo com as notas no Enem e eventuais ponderações, como pesos atribuídos às notas ou bônus. É pré-requisito não ter zerado a redação. As inscrições vão de 21 a 24 de janeiro. São 237 mil vagas.

    ProUni: o estudante interessado no ingresso em instituições privadas de ensino superior pode concorrer a bolsas integrais (100%) e parciais (50%). Para se inscrever na iniciativa, o aluno que participou do Enem deve ter obtido média de ao menos 450 pontos e não ter zerado a redação. As inscrições vão de 28 a 31 de janeiro. São 249 mil bolsas.

    Fies: com duas modalidades — juros zero a quem mais precisa (renda familiar de até três salários mínimos por pessoa) e escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do participante —, as regras para a nota são as mesmas do ProUni. A partir de 2021, será preciso nota mínima de 400 na redação. As inscrições vão de 5 a 12 de fevereiro. São 70 mil vagas.

    Ingresso direto: Para realizar o ingresso direto em uma instituição privada, o estudante não precisa realizar provas nem pagar taxas, apenas se inscrever no site ou diretamente na instituição de interesse e aguardar o resultado da seleção. Só é necessário não ter zerado nenhuma das provas.

    Enem Portugal: 47 instituições portuguesas — 10 delas por convênios firmados em 2019 — aceitam a nota do Enem como forma de ingresso. Cronograma e regras são definidos pelas universidades.

    Índice de ausentes – O número de inscritos que não compareceram às provas foi de 1.160.151, correspondente a 22,77% dos inscritos. Destes, 67,28% tiveram direito à isenção da taxa de inscrição e 32,72% eram pagantes.

    Até então, o menor índice de ausentes havia sido registrado em 2018: 24,53%. O aumento do percentual de participação veio após medidas adotadas pelo Inep, como a não isenção de taxa àqueles que não fizeram pelo menos um dia de prova e não justificaram ausência na edição anterior.

    Custos – O MEC empenhou R$ 537.665.342 para cobrir as despesas do Enem 2019, o que representa uma redução de R$ 52.145.341 em relação aos valores executados em 2018. Na edição do ano passado, o gasto total por aluno ficou em R$ 105,52, menor do que os R$ 106,13 de 2018.

    Eliminações – A maior parte das eliminações se deu pela emissão de som de aparelhos eletrônicos, como toques ou alarmes. Dos 6.286 excluídos, 3.001 foram em função da novidade para 2019, previamente divulgada pelo Inep e pelo MEC.

    Em segundo, veio o porte de objetos não permitidos — lápis, caneta de material não transparente, calculadoras, celulares, relógios —, que levou à eliminação de 1.265 participantes. Também houve 929 pessoas desclassificadas por sair da sala de provas sem o acompanhamento de um aplicador ou em definitivo antes de duas horas de exame. O Inep também registrou a eliminação de 11 pessoas por portar armas.

    Acessibilidade – Foram ofertados 38.466 atendimentos especializados (destinados a pessoas com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, deficit de atenção, autismo e/ou discalculia) e 11.654 atendimentos específicos (gestante, lactante, idoso, estudante em classe hospitalar e/ou pessoa com outra condição específica).

    Ao todo, foram disponibilizados 53.552 recursos de acessibilidade, como videoprova em Libras, tradutor-intérprete de Libras, sala de fácil acesso, prova ampliada (com letras maiores), prova em braile, auxílio para transcrição e leitura, e o uso de aparelho auditivo ou de implante coclear. Além disso, 394 participantes foram tratados pelo nome social.

    Enem Digital – O Enem terá aplicação digital a partir de 2020. No primeiro ano da novidade, a aplicação será opcional, para 50 mil participantes, nos dias 11 e 18 de outubro. A implantação do Enem Digital será progressiva, com previsão de consolidação em 2026. O Enem tradicional será em 1º e 8 de novembro. Para participantes prejudicados por algum problema logístico ou, no caso da prova digital, de infraestrutura, haverá a reaplicação em papel.

    No ano passado, dos 150 participantes que tiveram o pedido de reaplicação deferido, 99 refizeram a prova. Outros 51 faltaram.

    Enem PPL – Em dezembro de 2019, foram aplicadas as provas para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa (Enem PPL). Dos 46.238 inscritos, 33.704 participaram da prova e 12.534 não realizaram o exame.

    Novo site do Sisu – O Sisu ganha portal novo. O novo site permite, por exemplo, maior rapidez e simplicidade na consulta de vagas por meio do sistema de busca. A pesquisa do aluno interessado no programa pode ser realizada por curso, instituição ou município em que queira estudar. O estudante também poderá encontrar as informações necessárias para se inscrever e o cronograma completo do sistema.

    "A principal mudança é que esse novo site foi construído em uma tecnologia que permite que as inscrições sejam feitas por aparelhos mobile. Qualquer consulta por qualquer estudante em qualquer lugar do pais seja feita por celular ou tablet", explicou o coordenador-geral de Programas de Ensino Superior do MEC, Thiago Leitão.

    O site também dá acesso a um relatório com todas as informações sobre as vagas do programa. Basta acessar a aba “Relatórios” e baixar uma tabela em que é possível consultar informações detalhadas das 237 mil vagas. O objetivo é dar mais transparência às vagas do programa. No arquivo, uma planilha de Excel, estão disponíveis dados, como número de vagas, campus, modalidade, turno da vaga desejada e o modo de concorrência, por cotas ou deficiência física. Ainda será possível consultar as vagas por região, estado e município.

    Para ter acesso a todos esses dados ou para realizar a inscrição, o estudante não vai precisar mais baixar nenhum aplicativo. Apenas acessar o site pelo computador, celular ou tablet, já que o novo portal é responsivo e se adapta a essas plataformas. A inscrição é feita exclusivamente pela internet e o participante deve acessar a página eletrônica do Sisu com número de inscrição e senha, os mesmos utilizados na Página do Participante do Enem 2019.

    Com informações do Inep

    17/01/2020 - Resultado Enem 2019 e Lançamento Site Sisu.  Fotos: Luis Fortes/MEC

  • MEC oferta 252.534 bolsas pelo programa, maior número da história para um primeiro semestre

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Buscando uma bolsa em universidades privadas? Fique atento: as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) terminam neste sábado, 1º de fevereiro. Ao todo, são 252.534 bolsas ofertadas — maior quantidade já registrada para o primeiro semestre —, sendo 122.432 integrais (100%) e 130.102 parciais (50%). As inscrições devem ser realizadas do site do programa.

    Para se candidatar, o estudante deve informar o número de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 e a senha usada no exame. No momento da inscrição, o candidato faz, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno dentre as bolsas disponíveis, de acordo com seu perfil. O participante com deficiência ou que se autodeclarar indígena, preto ou pardo pode optar por concorrer a bolsas destinadas a políticas de ações afirmativas.

    Podem participar do processo seletivo do ProUni estudantes brasileiros que não possuam diploma de curso superior e tenham participado da edição de 2019 do Enem, tendo obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas do exame e nota superior a zero na redação.

    Os outros requisitos para tentar uma das bolsas são:

    • ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede particular, na condição de bolsista integral da própria escola;
    • ser pessoa com deficiência; ou
    • ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrante de quadro de pessoal permanente de instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura. Neste último caso, não é necessário comprovar renda.

    Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Já para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

    O programa – O ProUni tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. O programa conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo.

  • Sistema divulga diariamente nota que é referência para auxiliar candidatos


    Bianca Estrella, do Portal MEC

    Os candidatos que concorrem às 237.128 vagas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) podem conferir as notas de corte dos cursos ofertados. Diariamente, o Sisu calcula e divulga a nota de corte para cada curso e deixa disponível na página do programa na internet.

    Para acessar os números, basta entrar no site e clicar na aba ‘vagas’. No campo de busca, digite a cidade, instituição ou curso desejados e faça a escolha. Clique no curso desejado e verifique a nota de corte localizada na descrição de cada modalidade.

    Caso o candidato queira saber sua posição em relação a outros estudantes, basta entrar com seu login e senha do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para acessar sua página de inscrição.

    A consulta começou nesta quarta-feira, 22 de janeiro.

    Nota de corte – A nota de corte é uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição. Ela é calculada a partir do número de vagas ofertadas do curso. Ou seja, se o candidato quer um curso que esteja ofertando 10 vagas, a nota de corte será sempre a nota do décimo classificado.

    Todo dia as notas de corte mudam. Isso ocorre de acordo com a nota dos candidatos que já se inscreveram até aquele momento.

    Sisu – O Sisu é a principal forma de acessar o ensino superior público com a nota do Ensino Nacional do Ensino Médio (Enem). Para participar da seleção, é necessário não ter zerado a redação na edição de 2019 do exame. A inscrição é gratuita e deve ser feita na página do programa na internet.

    Na inscrição, o candidato deve escolher até duas opções de cursos ofertados pelas instituições participantes. Por fim, o sistema seleciona os mais bem classificados em cada curso, de acordo com as notas no Enem e eventuais ponderações, como pesos atribuídos às notas ou bônus. Caso o desempenho do candidato permita o ingresso nos dois cursos, prevalecerá a primeira opção, com apenas uma chamada para matrícula.

    A data final de inscrições seria sexta-feira, 24. Com as inconsistências na correção das provas do Enem, o Ministério da Educação (MEC) decidiu dar mais tempo para os estudantes. O período de inscrições permanece aberto até as 23h59 de domingo, 26. Os resultados serão divulgados no dia 28 de janeiro.

  • Número de inscrições supera 2,7 milhões; quantidade diverge porque cada estudante opta por até dois cursos


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) chegou a 2.772.054 inscrições na manhã desta quinta-feira, 23 de janeiro. O número é maior do que o de inscritos — 1.450.608, já que cada estudante pode selecionar até duas opções de curso.

    Na quarta-feira, 22, o sistema fechou o dia com 2.407.170 inscrições e 1.327.859 inscritos.

    O Sisu é a principal forma de acessar o ensino superior público com a nota do Ensino Nacional do Ensino Médio (Enem), divulgada na semana passada. Para participar da seleção, é necessário não ter zerado a redação na edição de 2019 do exame. Neste semestre, são 237.128 vagas em 128 instituições de ensino superior públicas de todo o país. A inscrição é gratuita e deve ser feita na página do programa na internet. O período para inscrições até as 23h59 de domingo, 26.

    O sistema seleciona os mais bem classificados em cada curso, de acordo com as notas no Enem e eventuais ponderações, como pesos atribuídos às notas ou bônus. Caso o desempenho do candidato permita o ingresso nos dois cursos, prevalecerá a primeira opção, com apenas uma chamada para matrícula.

    A data final de inscrições seria sexta-feira, 24. Com as inconsistências na correção das provas do Enem, o Ministério da Educação (MEC) decidiu dar mais tempo para os estudantes, para evitar prejuízos. Os resultados serão divulgados no dia 28 de janeiro.

    Confira abaixo as demais datas:

    • matrícula ou registro acadêmico nas instituições participantes: até 4 de fevereiro;
    • lançamento da ocupação nas vagas pelas instituições participantes: até 7 de fevereiro;
    • manifestação de interesse para constar na lista de espera: até as 23h59 de 4 de fevereiro.

    O cronograma foi publicado na edição de 3 de dezembro, do Diário Oficial da União (DOU). O edital completo está na página do Sisu e a retificação com a prorrogação do prazo, na edição do DOU desta terça-feira, 21 de janeiro.

    Confira o cronograma dos principais programas do MEC para acesso ao ensino superior.

Fim do conteúdo da página