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  • Até 13 de setembro, os estudantes da área de Agricultura podem se inscrever no primeiro processo seletivo do Programa de Cooperação em Doutorado firmado entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Universidade de Purdue, nos EUA. O programa estabelece atividades em onze departamentos da instituição de ensino norte-americana.

    Para participar, é necessário:

    • ser brasileiro ou estrangeiro com visto de residência permanente no Brasil;
    • residir no Brasil no momento da candidatura e durante todo o processo de seleção;
    • ter diploma de graduação;
    • não acumular bolsa ou benefício financeiro de qualquer natureza concedido por agência pública federal durante o período de vigência da bolsa;
    • não possuir título de doutor em qualquer área do conhecimento;
    • comprovar nível de proficiência em língua inglesa.

    Inscrições - As inscrições são gratuitas e devem ser feitas na página do programa. Os candidatos habilitados na etapa de análise técnica realizada pela Capes deverão pagar uma taxa de US$ 75 para se inscrever na Universidade de Purdue. Os resultados serão divulgados até 15 de março de 2020. As atividades nos EUA se iniciam em agosto do mesmo ano.

    Programa - O Programa Capes/Purdue busca fomentar o intercâmbio científico e a qualificação acadêmica de alunos do Brasil. A duração máxima da bolsa será de cinco anos, com benefícios custeados tanto pela CAPES quanto pela Universidade Purdue. O acordo de cooperação foi firmado em março deste ano e tem duração de 10 anos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O planejamento para a capacitação dos técnicos responsáveis pela ampliação do projeto Educando com a Horta Escolar foi divulgado nesta sexta-feira, 24, aos 59 novos municípios participantes durante o 2º Encontro Nacional da Horta Escolar, em Brasília. Na formação, que está sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), dez representantes de cada prefeitura terão dois encontros presenciais e capacitação a distância. Depois de formados, deverão multiplicar os conhecimentos no próprio município.


    Os representantes aprenderão a fazer hortas, desde a escolha da área mais propícia, a montagem dos canteiros, até o plantio de mudas e sementes. Também conhecerão atividades pedagógicas interdisciplinares realizadas em torno da horta, questões ambientais e de sustentabilidade, como o aproveitamento do lixo orgânico para adubagem da horta e o uso racional da água.


    “O Horta Escolar é extremamente interessante e vou tentar levá-lo para os demais municípios do Rio de Janeiro”, afirmou o prefeito de Tanguá (RJ), Carlos Roberto Pereira. Para ele, o resultado do que está sendo feito agora será medido em cinco, dez anos, com a formação de cidadãos preocupados com o meio ambiente e com melhores hábitos alimentares.


    “Tínhamos um sonho de fazer algo parecido no nosso município, mas faltava essa capacitação técnica que agora vamos ter”, disse o secretário de educação de Juína (MT), Carlito Rocha. Segundo ele, as parcerias são essenciais para a implementação do projeto, tanto que participou do evento ao lado do diretor do Departamento de Meio Ambiente da Secretaria Municipal de Agricultura, Robervaldo Soares dos Santos.


    Veja o Cronograma de Capacitação.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE


  • Arte: ACS/MECAs segundas e quintas-feiras são dias movimentados na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul. É quando, no tradicional campus universitário, surge a Polifeira, local onde pequenos agricultores da região se reúnem para venda direta, à comunidade, de produtos orgânicos. A Polifeira é resultado de um projeto de extensão rural do Colégio Politécnico da UFSM, que começou no início de 2017 com o objetivo de aliar ensino e pesquisa, orientando os agricultores no sentido de uma produção saudável. 

    “Nosso propósito é fazer uma redução da utilização de agroquímicos”, explicou o professor de extensão rural da instituição, Gustavo Pinto da Silva. “O desafio é fazer o processo de transição para uma produção orgânica em que o agricultor vá fazendo uma substituição gradativa. É isso que nós propomos”, disse. Atualmente, estão reunidos nesta experiência 18 pequenos produtores da região, entre os quais Geraldo Raddacz. Ele reconhece o valor da assistência técnica feita pelos alunos que frequentam sua propriedade, mostrando caminhos e formas para evitar o uso de agroquímicos.

    Raddacz acrescenta, ainda, o benefício que a adoção deste modo de produzir pode trazer para a saúde do trabalhador. De acordo com ele, agricultor está acostumado ao uso constante de veneno químico e muitas vezes acaba sendo vítima do manuseio desses agrotóxicos. “O produtor é vítima do vendedor do produto, porque se apresenta um problema na agropecuária, e o vendedor quer vender o produto... muitas vezes não há necessidade de se colocar esse produto químico na plantação. A assistência dos alunos é muito importante para o agricultor”, disse.

    Extensão – Participam deste projeto de extensão bolsistas do curso de técnico em agropecuária e alunos da graduação em agronomia e engenharia florestal da Universidade de Santa Maria. Jaini Piovezan é uma das estudantes que presta assistência aos agricultores. Ela mostra entusiasmo com a iniciativa e comenta que o melhor que se pode extrair deste trabalho é a relação direta com o produtor antes da conclusão do curso.

    “É uma experiência incrível porque é o que o que não conseguimos ter dentro da universidade, este contato com o produtor no dia a dia, com os problemas que eles enfrentam, as dificuldades nos meios produtivos. É a experiência de ter o contato com o ‘lá fora’, de não ficar só dentro da sala de aula. Ver na prática, lá nas propriedades deles, é muito gratificante”, disse Jaini.

    O trabalho dos pequenos produtores na Polifeira exige organização, o que levou o grupo de estudantes a se dividir em diferentes tarefas. Todas pensadas para o melhor andamento do projeto. Entre as etapas estão o cadastro e a lista de presença dos feirantes, boletim de vendas indicando o que cada um produz, quanto gastam, valor da venda e lucro obtido por eles, além de relatórios do que pode ou não ser reaproveitado. Esta visão global também é repassada aos produtores, fazendo com que muitos deles comecem a planejar novas formas de negócio.  Geraldo Raddacz, por exemplo, que ampliar a produção de frutas com que trabalha, montando uma agroindústria de melado, açúcar mascavo e rapadura.

    O foco de Raddacz são as frutas medicinais. “Sou um pequeno agricultor, estou me especializando em frutas nutracêuticas – frutas que, além do valor nutricional, tem o valor medicinal também, por exemplo, a fiçalis, a laranja sanguínea, a pitaia – fruta que tem uma grãozinho bem pequeninho e 50% a 60% desse grão é ômega 3 e 6”, explicou Raddacz.

    Para o professor Gustavo Pinto da Silva, um dos desafios na extensão rural é formar profissionais mais conscientes em relação ao ambiente onde vivem, ensinando-os a trabalhar com mercados diferente do convencional. “É importante que eles entendam a agricultura como algo que tenha interação desde a propriedade rural até os consumidores; que pensem um pouco mais na autonomia das pessoas, na não dependência de empresas, de multinacionais, os processos de desenvolvimento rural sejam mais emancipatórios.”  

    O Campus da Universidade Federal de Santa Maria conta, também, com o Hospital Universitário. O campus está localizado no Bairro de Camobi e a Polifeira é aberta a toda comunidade, funcionando sempre nas tardes de segunda e quinta, no planetário, área central da Universidade Federal de Santa Maria.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A TV Escola exibe na quarta-feira, 27, às 22h, o episódio Gado, da série Terra, Suor e Trabalho: a História da Agricultura no Reino Unido. Os filmes da série mostram o trabalho nos campos britânicos no século 20.

    O primeiro episódio, que terá reprise no sábado, 30, às 22h, mostra como duas das mais importantes raças de bovinos nativos da região, a hereford e a aberdeen angus, assumiram posição de destaque após a Segunda Guerra Mundial e ajudaram a reerguer a economia do Reino Unido. A série também mostra como as necessidades de mercado levaram ao crescimento das duas raças.

    Por meio de relatos de fazendeiros e produtores e da apresentação de filmes caseiros gravados na época, os documentários apresentam um registro original de um século de revolução. A série ganhou grandes elogios da crítica e recebeu indicação ao prêmio Grierson 2009 de melhor documentário histórico.

    A TV Escola pode ser sintonizada nos canais 112 da operadora Sky, 694 da Telefônica TV Digital e 123 da Via Embratel. Pode ser captada por antena parabólica analógica, na horizontal, frequência 3770, e na digital banda C vertical, frequência 3965. Outra opção é o acesso pela página eletrônica do Ministério da Educação.

    Assessoria de Comunicação Social

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