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  • Os candidatos inscritos no processo de revalidação de diplomas médicos do exterior terão até as 23h59 de 17 de outubro para realizar o cadastramento de seus dados. A participação na seleção só estará confirmada após a efetivação dessa etapa. O prazo foi prorrogado por meio de edital do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Podem se cadastrar os candidatos que tiveram suas inscrições homologadas pelas instituições de ensino superior conveniadas ao projeto. Os exames serão realizados em Brasília e avaliarão os conhecimentos, habilidades e competências requeridos para o exercício da medicina no Brasil.

    O processo de revalidação é formado por três testes: objetivo, discursivo e prova prática de habilidades clínicas, todas de caráter eliminatório. A data provável da prova objetiva é 24 de outubro, das 8h às 13h. O teste discursivo deverá ser realizado no dia 24 de outubro, das 15h às 18h. O edital com os locais dos exames objetivo e discursivo deve ser divulgado em 18 de outubro.

    Serão considerados aprovados nas provas escritas (objetiva e discursiva) os participantes que alcançarem 112 pontos, no mínimo. Candidatos com média igual ou superior a essa, estarão aptos para participar da prova prática de habilidades, prevista para acontecer nos dias 4 e 5 de dezembro.

    “O candidato que for aprovado nas etapas terá o seu diploma revalidado pela universidade na qual se inscreveu”, completa a diretora de Avaliação da Educação Superior do Inep, Claudia Griboski.

    Essa nova sistemática para a revalidação dos diplomas começou a ser planejada pelo grupo de trabalho interministerial criado em 2007, com a participação de representantes dos ministérios da Educação, das Relações Exteriores e da Saúde. O grupo de trabalho ouviu universidades, associações médicas e associações de ex-alunos para discutir formas de aperfeiçoamento do sistema.

    O projeto piloto foi elaborado com base na Matriz de Correspondência Curricular, que leva em consideração as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina para estabelecer parâmetros e critérios mínimos de aferição de equivalência curricular. “O projeto tem por objetivo aperfeiçoar os mecanismos atualmente vigentes, buscando uma maior isonomia, transparência e padronização no processo”, completa Griboski.

    Veja a prorrogação do prazo no Diário Oficial.

    Assessoria de Imprensa do Inep



    Leia o Edital nº 11, publicado no Diário Oficial da União.


    Leia os editais que regulam a revalidação dos diplomas.
  • A primeira fase do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) teve este ano índice de abstenção de 8,02%, o menor desde a primeira edição, em 2011. Dos 2.157 inscritos, 1.983 fizeram a prova no domingo, 20. O exame foi aplicado em Rio Branco, Manaus, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Campo Grande.

    Dados revalida

    Essa fase inicial do exame contou com 110 questões de múltipla escolha e uma prova discursiva. A divulgação do resultado está prevista para 25 de agosto próximo. Os aprovados passarão para a fase seguinte, com provas em 27 e 28 de setembro, nas quais serão avaliadas as habilidades clínicas. Os participantes vão simular situações reais de atendimento médico.

    Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o Revalida foi criado em 2011 para simplificar o processo de reconhecimento de diplomas de medicina emitidos por instituições de ensino estrangeiras. Para exercer a profissão no Brasil, o médico formado no exterior precisa revalidar o diploma.

    O exame é orientado pela matriz de correspondência curricular para fins de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições estrangeiras. Na matriz foram definidos conteúdos, competências e habilidades das cinco grandes áreas de exercício profissional — cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recebeu 1.851 inscrições para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) de 2013. Esse número representa um salto de 109% em relação ao número de participantes da edição do ano anterior, quando 884 pessoas fizeram o exame.

    A confirmação da participação ocorre mediante o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 100.  O Inep ainda aguarda confirmação do Banco do Brasil (trâmite bancário) para confirmar o total de inscritos que farão o exame.

    O Revalida, que será realizado em 25de agosto próximo, é feito por médicos estrangeiros interessados em trabalhar no Brasil e por brasileiros que tenham obtido o diploma no exterior. Para esta edição, o exame tem a adesão de 37 universidades públicas.

    O presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, afirma que o exame permite aos aprovados exercerem a medicina de forma plena no Brasil. “Os aprovados no exame podem exercer a medicina, em nosso país, da mesma forma que os médicos formados aqui, ou seja, sem qualquer restrição quanto a localidade, tempo de exercício da profissão ou acompanhamento de instituições de ensino superior”, explica.

    Localidades– A primeira etapa do Revalida será realizada em Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Campo Grande, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. A segunda deve ser realizada obrigatoriamente em Brasília.

    A primeira fase é composta de 110 questões de múltipla escolha e por cinco discursivas. Na segunda etapa serão avaliadas as habilidades clínicas — os participantes simulam situações reais de atendimento médico.

    Revalidação– O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras foi criado em 2011 como uma alternativa para os processos de revalidação de diplomas realizados individualmente. O Revalida respeita a autonomia das universidades. As instituições públicas de ensino superior que oferecem o curso de medicina e não aderiram ao Revalida também podem revalidar os diplomas.

    O exame é orientado pela Matriz de Correspondência Curricular para Fins de Revalidação de Diplomas de Médico Expedidos por Universidades Estrangeiras. Na matriz foram definidos os conteúdos e as competências e habilidades das cinco grandes áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • A primeira fase do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) será realizada neste domingo, 20. Com 110 questões de múltipla escolha, a prova objetiva será aplicada no período da manhã, das 8h às 13h (horário de Brasília). À tarde, das 15h às 18h, também no horário de Brasília, os participantes farão a prova discursiva, com cinco itens.

    O exame de domingo será aplicado a 2.151 médicos em Rio Branco, Manaus, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Campo Grande. Os aprovados nesta primeira fase serão avaliados também quanto às habilidades clínicas, em situações reais de atendimento médico. A prova será realizada nos dias 27 e 28 de setembro, em Brasília. A taxa de inscrição será de R$ 300. Os horários ainda serão definidos.

    Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o Revalida foi criado para simplificar o processo de reconhecimento de diplomas de medicina emitidos por instituições de ensino estrangeiras. Para atuar como médico no Brasil, o estudante formado no exterior precisa revalidar o diploma. O exame reconhece a autonomia das instituições de educação superior, que podem fazer a adesão ao processo no Ministério da Educação.

    O Revalida é orientado pela matriz de correspondência curricular para fins de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições estrangeiras. Na matriz estão definidos conteúdos, competências e habilidades das cinco grandes áreas de exercício profissional — cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • A primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação dos Diplomas Médicos (Revalida), realizada no domingo, 11, contou com a presença de 78% dos inscritos. A avaliação, realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) foi aplicada em Brasília, Porto Alegre, Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro e Campo Grande.

    Os participantes poderão acessar o gabarito preliminar das provas escritas, objetivas e o padrão de respostas para as questões discursivas, a partir das 19 horas desta segunda-feira, 12, e poderão entrar com recursos nosdias 13e 14 de setembro. O resultado final da primeira etapa do Revalida e a convocação para a segunda etapa serão divulgados em 3 de outubro.

    Os aprovados nesta primeira fase devem fazer nova inscrição, na página eletrônica do Revalida, para a prova da segunda etapa, a de habilidades clínicas, marcada para 15e 16 de outubro, em Brasília. Essa prova terá dez questões.

    O Revalida oferece às universidades públicas que firmaram convênio de credenciamento com o Inep os subsídios para o reconhecimento dos diplomas obtidos em instituições estrangeiras. Participam do exame brasileiros e estrangeiros, em situação legal no Brasil, que tenham diploma expedido por instituição de ensino superior reconhecida pelas autoridades educacionais do país do curso.

    Concluída a fase de aplicação das provas, o Inep encaminhará o resultado a cada universidade que tiver candidatos inscritos. No processo de revalidação de diplomas médicos deste ano, 37 instituições federais, estaduais e municipais de educação superior estão credenciadas a emitir certificado.

    Até 2010, os estudantes formados em medicina em universidades fora do Brasil precisavam revalidar os diplomas em instituição pública brasileira, mas cada universidade adotava procedimentos próprios.

    Diego Rocha
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está selecionando interessados em compor o Cadastro de Elaboradores e Revisores de Itens da Educação Superior (Ceres) do Banco Nacional de Itens (BNI) para a realização do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2017. As inscrições podem ser realizadas até 19 de março.

    O edital de Chamada Pública foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 7. A inscrição no Ceres é condição necessária para participar do processo seletivo mesmo para os docentes que já participaram da elaboração do Revalida em edições anteriores. Os candidatos também precisam ser graduados em medicina e exercer atividade docente em Instituição de Educação Superior (IES) credenciada pelo poder público.

    Os selecionados atuarão como elaborador ou revisor técnico de itens, de acordo com a necessidade do Inep, e deverão indicar para qual das seguintes áreas estão se candidatando: clínica médica, cirurgia geral, medicina de família e comunidade/saúde coletiva, pediatria ou ginecologia e obstetrícia.

    Os documentos exigidos na fase de inscrição são: Termo de Conhecimento, Compromisso e Sigilo (download na página de inscrição), Termo de Responsabilidade (download na página de inscrição), diploma de graduação e diploma de pós-graduação (se for o caso). No edital estão disponíveis informações sobre a metodologia de trabalho e os valores pagos ao serviço. Dúvidas podem ser selecionadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  As inscrições devem ser feitas no endereço bni.inep.gov.br/inscricao/.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Estudantes brasileiros que concluíram cursos de graduação e pós-graduação (mestrado ou doutorado) no exterior terão, respectivamente, os diplomas revalidados e reconhecidos com maior agilidade a partir de nova política do Ministério da Educação. O ministro Mendonça Filho assinou nesta terça-feira, 13, no Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília, portaria normativa que dispõe sobre as regras e os procedimentos para equivalência, em âmbito nacional, dos diplomas expedidos por instituições estrangeiras de educação superior. Na mesma ocasião, foi lançado o Portal Carolina Bori, que reúne informações sobre a nova legislação e sobre o trâmite mais simplificado da documentação.

    No Brasil, a revalidação dos diplomas de graduação fica a cargo das universidades públicas. Já o reconhecimento dos diplomas de mestrado ou doutorado stricto sensu pode ser feito também por instituições particulares. “O passo que consagramos a partir de hoje é muito importante e vai na direção da facilidade para pesquisadores, professores e acadêmicos que estudam no exterior”, disse o ministro Mendonça Filho.

    “A burocracia não pode atrapalhar a vida das pessoas; devemos ter uma burocracia que proteja o Estado, que resguarde os direitos do cidadão, mas que não crie situações em que as pessoas levem dez anos para ter o reconhecimento de um diploma. Isso é coisa do século passado ou retrasado e é inaceitável”, acrescentou o ministro. 

    De acordo com a coordenadora de avaliação internacional da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC e da equipe responsável pelo desenvolvimento da plataforma Carolina Bori, Elizabeth Balbachevsky, o problema é que os procedimentos de validação adotados pelas universidades brasileiras sempre seguiram “uma tendência restrita, de comparação de disciplinas e medição de cargas horárias”. Esse rigor mostra-se, segundo ela, desatualizado com o ensino acadêmico global e dificulta a política nacional de internacionalização na educação superior.

    Segundo ela, muitos brasileiros deixam de se matricular em cursos de excelência, em nível de pós-graduação, no exterior, por saber que dificilmente conseguirão ter os diplomas reconhecidos no Brasil. “O que acontece hoje, no Brasil, é uma situação completamente arcaica e anômala e não ajuda nada no avanço do conhecimento”, disse. Esse entrave da legislação brasileira para as políticas de internacionalização ficou ainda latente com o programa Ciência sem Fronteiras (CsF), que fomentou a mobilidade internacional de estudantes brasileiros de graduação e pós-graduação.

    Mérito — A dificuldade dos bolsistas em ter os diplomas validados no Brasil pautou discussões na Câmara de Educação Superior do CNE, que aprovou, em 22 de junho deste ano, a Resolução nº 3, com normas referentes a processos de revalidação e de reconhecimento. A portaria assinada pelo ministro ratifica as normas sugeridas pelo CNE. A principal alteração, descrita no art. 2º, faz referência à fundamentação da análise, que deve ser relativa “ao mérito e às condições acadêmicas do curso ou programa efetivamente cursado” e ao “desempenho global da instituição ofertante, levando em consideração diferenças existentes entre as formas de funcionamento dos sistemas educacionais, das instituições e dos cursos em países distintos”.

    A arquiteta e urbanista Gabriela Callejas, 32 anos, está otimista com a nova legislação e a chance de ter, enfim, reconhecido o diploma do mestrado cursado na Columbia University, de Nova York. “É frustrante fazer um investimento para um mestrado que seria válido em qualquer parte do mundo e não conseguir equivalência no Brasil”, argumenta a profissional, que teve, em 2012, o processo de reconhecimento do diploma indeferido.

    Durante reunião no CNE, o ministro Mendonça Filho assinou portaria com as novas regras para a validação de diplomas (Foto: Luís Fortes/MEC)“Disseram que não poderiam reconhecer o diploma porque não escrevi uma dissertação, mas a universidade de lá tem outro formato de curso”, acrescentou. Com novos critérios a vigorar, ela espera ter o curso reconhecido. “Quero muito poder dar aulas sobre desenho urbanístico, que é uma carência nos cursos de graduação do Brasil.”

    O prazo para a validação e o reconhecimento dos diplomas será de, no máximo, 180 dias. Antes, havia casos de o trâmite se estender por até três anos. “A nova legislação estabelece normas e prazos que são importantes tanto para as instituições realizarem as revalidações e reconhecimentos quanto para as pessoas que os solicitam”, disse Concepta Margaret McManus Pimentel, diretora de Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Ela explica que o portal estabelece uma plataforma única padronizada para a realização dos pedidos. Assim, mesmo antes de sair do país para estudar no exterior, acrescenta a diretora, “as pessoas terão conhecimento sobre os documentos necessários para o reconhecimento e revalidação dos diplomas no Brasil, os prazos para os procedimentos, bem como informações sobre os cursos no exterior em que os alunos que já tiveram seus diplomas validados”.

    Bolsistas— Os bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras e os demais financiados pelas agências brasileiras serão beneficiados pela nova legislação e terão a tramitação de revalidação simplificada. Nesses casos, o prazo de tramitação será menor, de 60 dias. “O Ciência sem Fronteiras mostrou que o nosso sistema de reconhecimento e de validação é ultrapassado”, disse Elizabeth Balbachevsky. “Chegamos à situação anômala de bolsistas que tiveram seus estudos no exterior financiados com recursos públicos e não conseguiram ter o diploma validado para trabalhar.”

    Logo após o lançamento do Portal Carolina Bori, teve início o seminário Elementos para uma Política de Revalidação/Reconhecimento de Diplomas. A secretária-executiva do MEC, Maria Helena Castro, abriu a discussão afirmando que o portal “representa um avanço extraordinário para os processos de reconhecimento e revalidação dos diplomas estrangeiros, que sofreram um processo de burocratização”.

    O secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone, disse que o processo de validação nacional dos diplomas estrangeiros passará a verificar o mérito científico e acadêmico dos cursos e instituições dos diferentes países. “A burocracia não pode superar o mérito”, afirmou. Segundo Barone, não faz sentido uma sistemática de validação de diplomas pautada em comparar carga horária e disciplinas. Apesar das mudanças estabelecidas pela nova legislação, ele assegura que a desburocratização dos procedimentos não significará menor rigor com cursos de mérito duvidoso no exterior. 

    Portal— No portal, que homenageia a primeira mulher a presidir a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), tanto os responsáveis, nas universidades, pelos processos de validação, quanto os diplomados no exterior vão poder consultar a legislação vigente e as orientações necessárias para submeter um diploma à validação. Falecida em 2004, a pedagoga e doutora em psicologia Carolina Martuscelli Bori construiu uma carreira acadêmica que se desdobrou da educação para a psicologia, para a ciência em geral e para política científica em defesa da sociedade. Uma das primeiras pesquisas que realizou, no final da década de 1940, fez referência ao preconceito racial e social.

    Presidente da Capes, Abílio Baeta disse esperar que as universidades brasileiras façam uso da base de dados da plataforma Carina Bori e se aproveitem da experiência da Capes na concessão de bolsas de pós-graduação. “Um dos elementos por trás de cada bolsa concedida pela Capes diz respeito à qualidade do destino pretendido e essa é uma informação que precisa ser considerada nos procedimentos de validação dos diplomas”, observou. E elogiou a nova política do MEC: “Num momento em que se aposta numa inserção internacional mais forte das nossas universidades e da nossa comunidade acadêmica é preciso que nós saibamos reconhecer como se formam recursos humanos de alto nível nos outros países e que com bastante rapidez e agilidade possamos integrá-los ao nosso sistema.”

    Diagnóstico — Pesquisa realizada pelo MEC, entre 28 de setembro e 21 de outubro deste ano, junto a 76 instituições de educação superior aptas a revalidar e a reconhecer diplomas obtidos no exterior, revela que os processos de equivalência estão ativos em apenas 53% delas. Das 2.306 solicitações recebidas no último ano, 70% foram para reconhecimento de diplomas de pós-graduação.

    Ao se considerar uma demanda média anual de 1.426 solicitações, a América Latina destaca-se como a principal origem dos pedidos de validação e reconhecimento de diplomas, seguida pela Europa, Estados Unidos e Canadá. Entre os principais problemas relatados pelas instituições estão legislação insuficiente e apresentação de documentação errada.

    A Portaria Normativa do MEC nº 22/2016, que dispõe sobre a tramitação de processos de revalidação de diplomas de graduação estrangeiros e o reconhecimento de diplomas de pós-graduação stricto sensu expedidos por instituições do exterior, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 14.

    Rovênia Amorim

  • O que muda com a portaria nº 1.095 publicada pelo Ministério da Educação, com as novas regras para emissão e o registro de diplomas de cursos de graduação? Este é o tema do programa Educação no Ar desta semana. O programa traz uma entrevista com o secretário executivo do MEC, Henrique Sartori, que explica as principais mudanças. 

    A portaria foi publicada em 26 de outubro de 2018 e tem por objetivo mitigar o risco de fraudes e conferir maior segurança nos procedimentos internos das instituições de educação superior. “O diploma simboliza um documento importante e o MEC este ano atualiza uma norma da década de 70”, explicou Sartori. “O mundo mudou, os currículos mudaram, as propostas acadêmicas foram transformadas e nada mais importante do que também atualizarmos essa norma para dar mais segurança ao aluno e também às instituições.”

    Entre as mudanças está a exigência de um termo de responsabilidade a ser assinado pelas instituições de educação superior e prazos para a expedição e o registro dos diplomas. “Agora as instituições têm um prazo determinado para emitir e registrar. Nós temos um protocolo de segurança que faz com que a sociedade possa checar aquela informação oferecida pelas instituições de ensino e faz com que toda a modelagem desse diploma possa acompanhar os parâmetros legais hoje existentes e de chaves públicas, como por exemplo o diploma digital”, detalho o secretário.

    As instituições também deverão cancelar diplomas irregulares, quando detectarem vícios nos procedimentos de expedição e registro e dar publicidade dos diplomas cancelados. “São muitas fraudes que chegam até nós por meio de denúncias e também de constatação de irregularidades. Então o MEC toma uma atitude em relação ao registro e emissão de diplomas para mitigar essas fraudes”, contou Sartori.

    Outra alteração é que o verso do diploma deverá trazer a identificação da mantenedora da instituição de educação superior. Além disso, as instituições terão que publicar no Diário Oficial da União informações sobre os diplomas registrados, bem como manter informações detalhadas para consulta pública em seus sites.

    A portaria ainda traz anexos com modelos de diploma e de declarações de emissão e registro que poderão ser adaptados pelas instituições de educação superior. “As instituições terão 180 dias para se adaptar às novas normas. Nesse tempo, vão poder utilizar-se dos modelos que a própria portaria traz, adaptar-se às suas realidades colocando uma tratativa de registro na sua forma de organização, faculdade, centro ou universidade, e ao mesmo tempo criar um hotsite ou site mostrando que aquela base de dados de fato existe e bate com seus documentos”, comentou o secretário executivo.

    A portaria mantém a gratuidade da expedição e registro da primeira via do diploma, do histórico escolar final e do certificado de conclusão de curso. Também ficam mantidas as regras previstas no Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, para que as universidades, institutos federais e centros federais de educação tecnológica registrem seus próprios diplomas e aqueles expedidos por faculdades. Já os centros universitários e as faculdades com alta qualificação continuam com a prerrogativa de registrar seus próprios diplomas.

    Acesse a Portaria nº 1.095

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Estão disponíveis os resultados finais da prova escrita do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida). Os aprovados deverão se inscrever até a próxima quarta-feira, 5, para a prova prática de habilidades clínicas, que será aplicada nos dias 15 e 16 de outubro, em Brasília.

    A prova prática será aplicada apenas em Brasília, ao contrário da prova escrita, realizada em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Manaus, Campo Grande e Fortaleza, além de Brasília. Cada participante será submetido a avaliação em dez situações clínicas.

    O Revalida oferece às universidades públicas que firmaram convênio de credenciamento com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) os subsídios para o reconhecimento dos diplomas obtidos em instituições estrangeiras. Participam do exame brasileiros e estrangeiros, em situação legal no Brasil, que tenham diploma expedido por instituição de ensino superior reconhecida pelas autoridades educacionais do país do curso.

    Concluída a fase de aplicação das provas, o Inep encaminhará o resultado a cada universidade que tiver candidatos inscritos. No processo de revalidação de diplomas médicos deste ano, 37 instituições federais, estaduais e municipais de educação superior estão credenciadas a emitir certificado.

    Até 2010, os estudantes formados em medicina em universidades fora do Brasil precisavam revalidar os diplomas em instituição pública brasileira, mas cada universidade adotava procedimentos próprios.

    Para se inscrever na prova de habilidades clínicas, os participantes aprovados na prova escrita devem se inscrever e pagar a taxa de R$ 300,00. A inscrição deverá ser feita na página eletrônica do Inep até o dia 5 de outubro.

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Acesse os resultados da prova escrita

  • O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) terá a segunda etapa da edição 2017 aplicada neste fim de semana, 17 e 18. As atividades ocorrerão nas cinco regiões do país, tendo como campo de prática cinco hospitais da Rede Ebserh, instituição vinculada ao Ministério da Educação (MEC). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia também vinculada ao MEC, responsável pelo exame, estima a participação de mais de 900 médicos.

    A segunda etapa do Revalida é uma prova de habilidades clínicas na qual o participante percorre dez estações para resolução de tarefas sobre investigação de história clínica, interpretação de exames complementares, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstração de procedimentos médicos e aconselhamento a pacientes ou familiares.

    São dois dias de prova, cada um com dois turnos. Tanto no sábado quanto no domingo, as provas do primeiro turno começam às 13h, enquanto as do segundo turno têm início às 17h. Os portões são fechados meia hora antes. Os horários estão detalhados no cartão de confirmação e no Edital do Revalida – 2ª Etapa. É obrigatória a apresentação de via original de documento oficial de identificação com foto.

    As provas serão aplicadas nos seguintes hospitais universitários: em Brasília, no Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB); Curitiba, Hospital das Clínicas (CHC/UFPR); São Luís, Hospital Universitário Materno Infantil (HU-UFMA); Manaus, Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV); e Belo Horizonte, Hospital das Clínicas (HC/UFMG).

    Cartão de confirmação – As informações sobre o horário e o local de prova, bem como sobre atendimentos especializados e específicos, caso solicitados e aprovados, estão no cartão de confirmação da inscrição. O documento pode ser acessado pelo Sistema Revalida, por meio do botão "Acompanhe sua inscrição". É necessário informar CPF e senha previamente cadastrada. Na sequência, o participante deve clicar em "Visualizar dados da inscrição" e no ícone de “check” para imprimir. Dúvidas devem ser encaminhadas ao Autoatendimento do Fale Conosco do Inep.

    Curitiba – Participantes inscritos na capital paranaense devem se programar para evitar contratempos. No domingo, 18, será realizada a Maratona de Curitiba, com largada e chegada na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, a apenas 1,5 km do Hospital das Clínicas. A largada é às 7h, mas, como são 42 km de percurso e estão sendo esperadas 10 mil pessoas, ruas de vários bairros ficarão fechadas por um longo período. O Inep orienta que os participantes do Revalida cheguem ao CHC/UFPR com antecedência.

    Revalida – O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira subsidia os processos de revalidação, feito por determinadas universidades públicas, dos diplomas de médicos que se formaram no exterior. É direcionado aos médicos estrangeiros e brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão no Brasil.

    Para participar, é preciso ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal de residência no Brasil e ter diploma médico expedido por instituição de ensino superior estrangeira, reconhecida no país de origem pelo seu ministério da educação ou órgão equivalente, e autenticado pela autoridade consular brasileira.

    Acesse as informações do Sistema Revalida.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, nesta terça-feira, 12, os resultados preliminares do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) 2017. As notas são referentes à prova de habilidades clínicas, segunda etapa do exame, aplicada em 17 e 18 de novembro de 2018, em cinco capitais brasileiras, para 950 médicos formados no exterior. Os resultados podem ser acessados, mediante informação de CPF e senha, no Sistema Revalida.

    Na segunda etapa do Revalida o participante percorre dez estações para resolução de tarefas sobre investigação de história clínica, interpretação de exames complementares, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstração de procedimentos médicos e aconselhamento a pacientes ou familiares.

    Recursos – Será considerado aprovado na segunda etapa do Revalida 2017 o participante que alcançar pelo menos 62 pontos, dos 100 pontos distribuídos. O processo de revalidação subsidiado pelo Revalida só poderá ser iniciado após a divulgação dos resultados finais, quando o Inep encaminhará a lista dos aprovados para a instituição de educação superior parceira indicada pelo participante no processo de inscrição. O período para interposição de recurso em relação ao resultado preliminar da prova de habilidades clínicas será de dois dias úteis, começando às 10h (horário de Brasília) desta quarta-feira, 13 de fevereiro, e terminando às 23h59 (horário de Brasília) de quinta-feira, 14 de fevereiro.

    Reaplicação – Do total de 950 participantes da segunda etapa do Revalida, 46 terão que participar de uma reaplicação, em Brasília, das estações 1 ou 6. A data, o horário e o endereço da reaplicação serão comunicados diretamente aos participantes envolvidos. O motivo da reaplicação foi uma intercorrência que inviabilizou a gravação da avaliação, das estações 1 e 6, em uma sala de aplicação no Hospital Universitário de Brasília. O Inep já acionou os órgãos competentes para apuração dos fatos. Os custos com deslocamento e hospedagem serão cobertos pelo Cebraspe, empresa contratada para aplicação da segunda etapa.

    O prolongamento da edição de 2017 é resultado do grande volume de demandas judiciais dos participantes, que em muitos casos iniciam o processo de revalidação mesmo sem ter concluído o curso no exterior. Os processos judiciais tiveram início já na fase de inscrição e foram se acumulando pelas demais etapas, inviabilizando o avanço das várias etapas previstas e o cumprimento do cronograma.

    Revalida – O Revalida subsidia os processos de revalidação, feito por determinadas universidades públicas, dos diplomas de médicos que se formaram no exterior. É direcionado aos médicos estrangeiros e brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão no Brasil. Para participar é preciso ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal de residência no Brasil e ter diploma médico expedido por instituição de ensino superior estrangeira, reconhecida no país de origem pelo seu ministério da educação ou órgão equivalente, e autenticado pela autoridade consular brasileira

    Acesse o Sistema Revalida

    Assessoria de Comunicação Social

  • O índice de abstenção da segunda fase do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) foi de apenas 1,8%. Dos 2.295 candidatos aptos a participar da segunda etapa, 2.254 realizaram as provas. 

    O exame ocorreu nos dias 3 e 4 de dezembro em Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, São Luís e São Paulo. A divulgação do resultado final está prevista para o final de janeiro de 2017.

    Na segunda fase do Revalida foi realizada a avaliação de habilidades clínicas. Os participantes precisavam executar tarefas específicas, durante um intervalo de tempo determinado, em uma estrutura de dez estações, cada uma valendo dez pontos. Serão considerados aprovados os que obtiverem, no mínimo, 56 de 100 pontos.

    Revalida – Para atuar como médico no Brasil, o profissional formado em instituições de educação superior estrangeiras precisa revalidar o diploma. O Revalida foi criado para simplificar este processo e sua implementação está sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Assessoria de Comunicação Social

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