Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • A professora Elayne Stelmastchuk sempre apreciou as novas tecnologias usadas na educação. Quando elas chegaram à Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes, em Nova Fátima, no norte do Paraná, Elayne procurou se atualizar para usá-las em sala de aula. Formada em ciências, com habilitação em matemática e pós-graduação em instrumentalização para o ensino de ciências, a professora mantém dois blogs e estimula a criação de outros pelos alunos. Ela acredita que a ferramenta contribui para melhorar o ensino-aprendizagem, de forma colaborativa e dinâmica.

    Professora há mais de 20 anos, Elayne dá aulas de ciências e de matemática para turmas do sexto ao nono ano (quinta à oitava série) do ensino fundamental. O primeiro blog, criado em janeiro de 2010, aborda o tema ciências; o segundo, matemática. Ambos foram criados com os mesmos objetivos — proporcionar a inclusão digital dos alunos, melhorar o ensino-aprendizagem e expandir o espaço presencial de aprendizagem para o virtual.

    A implementação do projeto de blog foi iniciada com os estudantes do sétimo ano. Interessados em participar, eles usaram o blog de ciências da professora para pesquisar, assistir a vídeos sobre assuntos estudados em sala de aula, enviar dúvidas e apresentar sugestões. “Como incentivo, sugeri que cada equipe construísse o próprio blog, dentro de uma temática de ciências. Assim, surgiram vários”, conta Elayne.

    A professora usa os blogs durante as aulas no laboratório digital da escola e procura estimular os alunos a fazer pesquisas fora do espaço escolar. “O projeto contribuiu para a aprendizagem” revela. “Houve melhora significativa e, com ele, foi possível aos alunos ter outra visão sobre o uso da ferramenta, que para muitos era usada apenas para jogos.”

    Elayne também abordou temas como os cuidados necessários e as regras de comportamento recomendadas para uso na internet.

    Fátima Schenini

    Confira os blogs:

    Blogando com Ciência
    Blogando com Matemática

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • O Ministério da Educação promoveu nesta sexta-feira, 18, em Brasília um workshop, o Mobile Day, para apresentar soluções tecnológicas desenvolvidas internamente. O objetivo do evento foi estimular gestores e servidores do MEC a desenvolver ideias capazes de aproximar os estudantes das políticas públicas educacionais.

    O diretor de tecnologia da informação do MEC, Luiz Carlos Ramos, lembra que o mundo mudou e que o uso da mobilidade cresceu vertiginosamente. “O MEC, nesse ponto, conseguiu perceber essa mudança na sociedade a tempo de migrar e começar a pensar de outra forma”, disse.

    Desde janeiro de 2015, os aplicativos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) foram baixados nas lojas virtuais mais de 3 milhões de vezes. Na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 5 milhões de alunos usaram o aplicativo para obter informações gerais, como local de provas, gabaritos e resultados. “Toda vez que lançamos uma ferramenta de uso móvel, o acesso cresce a uma velocidade impressionante”, salienta Ramos. “Em alguns momentos, temos de ter cuidado porque a infraestrutura deve acompanhar o crescimento.”

    Além dos aplicativos para os estudantes, o Departamento de Tecnologia de Informação (DTI) do MEC também ajuda no trabalho interno da instituição. Ferramentas para acompanhar, monitorar e controlar a aplicação de provas estão disponíveis para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

    As estatísticas mostram que o acesso à internet no Brasil se dá principalmente por meio de aparelhos móveis. De acordo com a pesquisa do Centre of Excellence in Information and Communication Technologies (Cetic), 91% dos jovens entre 9 e 17 anos têm acesso à internet, todos os dias, através do telefone celular. “Percebemos que todo estudante tem seu telefone celular como uma ferramenta de comunicação comum, independentemente da classe social”, observa Ramos. Ele defende a tecnologia como aliada do processo de aprendizagem. “Ou a gente se junta a eles ou vamos ficar para trás em definitivo.”

    Os aplicativos desenvolvidos pela DTIestão acessíveis na página do MEC na internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

Fim do conteúdo da página