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Bolsista da Capes: homenagem na Espanha

O pernambucano George Félix Cabral de Souza recebeu a qualificação máxima da Universidade de Salamanca, na Espanha, em sua defesa de tese de doutorado em história da América - Elites e exercício de poder no Brasil colonial: a Câmara Municipal de Recife (1710-1822). Como prêmio, o bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) foi homenageado com a pintura de um Vítor, na parede do saguão principal da Faculdade de Geografia e História daquela instituição espanhola.

“Nosso trabalho permite compreender melhor a formação da elite brasileira e de como as suas escolhas, em muitas ocasiões redondamente equivocadas, nos condenaram a padecer muitos dos problemas crônicos de nossa sociedade atual: concentração de riqueza, violência, racismo e discriminação social, entre outros,” explica George Cabral.

Natural de Olinda, 29 anos, ele fez licenciatura e mestrado em história, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e já exerceu funções de professor substituto na UFPE e na Universidade de Pernambuco (UPE). De volta ao Brasil, seu sonho é voltar ao mercado de trabalho como professor em uma instituição de ensino superior, de preferência onde possa desenvolver atividades de pesquisa. “Uma bolsa dedicada à fixação de doutores ou de professor visitante seria uma opção para os meses iniciais, depois do regresso. Mas não quero deixar de me dedicar à pesquisa, jamais”, salienta.

Em 2005, outra bolsista da Capes recebeu o Vítor. Foi Janaína Soares Alves, que concluiu doutorado em língua espanhola. A pintura do Vítor (vitória) é uma tradição da Universidade de Salamanca, criada para homenagear doutores recém-formados que tenham recebido a qualificação máxima de todos os professores integrantes da banca da defesa de doutorado, o sobresaliente cum laude.

Inicialmente, quando o doutorado era na área de ciências, a pintura era feita com sangue de touro; quando era na área de letras, utilizava-se pigmentos vegetais. Atualmente é feita com material sintético, mas sempre na cor vermelha.

Fátima Schenini

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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