Educação integral
Haddad participou da abertura do 3º Encontro Nacional dos Coordenadores do Programa Mais Educação, que vai até sexta-feira, 21 na Academia de Tênis, em Brasília. O objetivo das reuniões é avançar na formulação de políticas públicas na área. Hoje, 2,1 milhões de estudantes estão matriculados em escolas públicas de educação integral, nos 26 estados e no Distrito Federal.
De acordo com o ministro, o sucesso do programa parte de dois pressupostos: o da autonomia da escola, já que os recursos federais são depositados diretamente na conta da instituição de ensino, e do associativismo, pois as escolas buscam aliados na própria cidade, como clubes e teatros.
Haddad também lembrou que o Mais Educação teve como precedente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Isso porque o fundo diferencia o valor repassado para matrículas em escolas regulares daquele destinado às unidades de educação integral — estas recebem 25% a mais. “Se não fosse o mecanismo do Fundeb, os entes federados talvez não conseguissem sustentar a educação em dois turnos”, ressaltou.
Com o seminário, o Ministério da Educação pretende fortalecer a gestão das ações já em andamento na área; incentivar a união dos campos da cultura, esporte, lazer, políticas sociais, saúde e educação e debater temas como reorganização do currículo, tempo escolar e formação dos profissionais da educação.
Participam do encontro 405 coordenadores municipais e 27 estaduais do Mais Educação, representantes de universidades públicas parceiras do programa, de centros de formação de professores, do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e das comissões de educação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Para o presidente da Undime, Carlos Eduardo Sanches, o seminário vai permitir avanços na consolidação da política de educação integral, especialmente pela discussão sobre financiamento e ampliação das vagas. Yvelise Arco-Verde, presidente do Consed, acredita que, a partir da troca de experiências entre os participantes, será possível avaliar os motivos do crescimento da educação integral em todo o país e do interesse dos gestores pelo modelo.
Até sexta-feira, 21, serão expostas experiências do programa realizadas em diferentes municípios. Além disso, grupos de trabalho abordarão diversos temas, da estrutura física das escolas à transferência de matrículas de educação integral.
O programa Mais Educação existe desde 2008 como política de educação integral pública. É desenvolvido em áreas de risco social e em regiões metropolitanas. Este ano, já foram habilitadas 9.907 escolas do ensino fundamental e 135 do médio. Elas devem atender 2,1 milhões de alunos. O investimento do governo federal será de R$ 382 milhões.
Assessoria de Comunicação Social
Escola forma cidadão crítico e criativo, afirma ministro
Haddad participou da abertura do 3º Encontro Nacional dos Coordenadores do Programa Mais Educação, que vai até sexta-feira, 21 na Academia de Tênis, em Brasília. O objetivo das reuniões é avançar na formulação de políticas públicas na área. Hoje, 2,1 milhões de estudantes estão matriculados em escolas públicas de educação integral, nos 26 estados e no Distrito Federal.
De acordo com o ministro, o sucesso do programa parte de dois pressupostos: o da autonomia da escola, já que os recursos federais são depositados diretamente na conta da instituição de ensino, e do associativismo, pois as escolas buscam aliados na própria cidade, como clubes e teatros.
Haddad também lembrou que o Mais Educação teve como precedente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Isso porque o fundo diferencia o valor repassado para matrículas em escolas regulares daquele destinado às unidades de educação integral — estas recebem 25% a mais. “Se não fosse o mecanismo do Fundeb, os entes federados talvez não conseguissem sustentar a educação em dois turnos”, ressaltou.
Com o seminário, o Ministério da Educação pretende fortalecer a gestão das ações já em andamento na área; incentivar a união dos campos da cultura, esporte, lazer, políticas sociais, saúde e educação e debater temas como reorganização do currículo, tempo escolar e formação dos profissionais da educação.
Participam do encontro 405 coordenadores municipais e 27 estaduais do Mais Educação, representantes de universidades públicas parceiras do programa, de centros de formação de professores, do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e das comissões de educação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Para o presidente da Undime, Carlos Eduardo Sanches, o seminário vai permitir avanços na consolidação da política de educação integral, especialmente pela discussão sobre financiamento e ampliação das vagas. Yvelise Arco-Verde, presidente do Consed, acredita que, a partir da troca de experiências entre os participantes, será possível avaliar os motivos do crescimento da educação integral em todo o país e do interesse dos gestores pelo modelo.
Até sexta-feira, 21, serão expostas experiências do programa realizadas em diferentes municípios. Além disso, grupos de trabalho abordarão diversos temas, da estrutura física das escolas à transferência de matrículas de educação integral.
O programa Mais Educação existe desde 2008 como política de educação integral pública. É desenvolvido em áreas de risco social e em regiões metropolitanas. Este ano, já foram habilitadas 9.907 escolas do ensino fundamental e 135 do médio. Elas devem atender 2,1 milhões de alunos. O investimento do governo federal será de R$ 382 milhões.
Assessoria de Comunicação Social
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