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Educação básica

Ensino bilíngue atrai as crianças graças a método lúdico e contextualizado

  • Sexta-feira, 16 de abril de 2010, 18h33
  • Última atualização em Sexta-feira, 16 de abril de 2010, 18h33
Educandário tradicional fundado em 1902, o Liceu Santista, em Santos (SP), oferece ensino bilíngue há seis anos. As aulas de inglês, terceirizadas, têm início a partir do nível III do ensino infantil, quando ocorrem uma vez por semana, e vão aumentando gradativamente. Assim, de duas vezes por semana no primeiro ano do ensino fundamental, o ensino de inglês passa para cinco aulas semanais no período a partir do sexto até o nono ano. No ensino médio, são realizadas aulas dirigidas, três vezes por semana.

“Temos conseguido excelentes resultados, inclusive com aprovação de alunos em universidades norte-americanas”, destaca a professora Alessandra Dias Vieira Marques, uma das coordenadoras do ensino bilíngue na instituição. Formada em letras e pedagogia, cursando pós-graduação em psicopedagogia, e com proficiência no idioma inglês pela Universidade de Michigan, Alessandra Marques explica que a proposta é oferecer um ensino bilíngue de qualidade, contextualizado e que garanta a fluência em todas as habilidades: fala, audição, escrita e leitura.

Na opinião da outra coordenadora do ensino bilíngue no Liceu Santista, Maria Vitória Komar, a metodologia utilizada é lúdica e contextualizada: “acreditamos que o aluno só aprende quando traz para o concreto o que aprendeu”, justifica a professora, que também tem proficiência no idioma inglês pela Universidade de Michigan.

Apesar de alguns alunos estrangeiros, a maior parte dos cerca de 1.200 estudantes da instituição é constituída por brasileiros. “Eles vêm de famílias que valorizam o aprendizado da língua inglesa como um importante diferencial,” ressalta Maria Vitória. Outros diferenciais são as turmas reduzidas, com cerca de 15 alunos no máximo; aulas no laboratório de informática; materiais multimídia, e a realização de vivências e projetos especiais, como culinária, filmes, música, poesia, e teatro, entre outros.

Na visão de Alessandra Marques, o ensino bilíngue é uma tendência na educação. “O idioma inglês já é uma obrigatoriedade no mercado de trabalho, independente da cidade e do país. Por isso nossa preocupação constante em oferecer o que há de mais moderno em termos de aprendizagem e material didático”, justifica.

Sonho – No Estado de Goiás, a Escola Internacional de Goiânia, criada em 1993, é uma escola bilíngue que atende 450 alunos do ensino infantil e da educação fundamental. Segundo a diretora pedagógica da instituição, Jeannette Aller Moreira, ela é resultado do sonho de oferecer um serviço de educação com visão globalizada, em que as crianças são alfabetizadas na língua materna e, simultaneamente, aprendem o inglês.

A aprendizagem se dá de forma lúdica, com atividades planejadas para atender o nível de desenvolvimento do aluno. Nas turmas iniciais, com crianças de um ano e meio a três anos, o inglês é usado durante todo o tempo, evitando-se o uso do português. Nas turmas de três a cinco anos são utilizadas as duas línguas, meio a meio. O processo de alfabetização em português tem início no primeiro ano, enquanto a alfabetização em inglês começa apenas no segundo ano. É no segundo ano também que os conteúdos das disciplinas curriculares específicas, como matemática e história, começam a ser apresentados nos dois idiomas. “Tal procedimento, ao mesmo tempo em que promove o conhecimento de áreas específicas, auxilia o processo de aquisição do inglês e facilita a alfabetização no idioma,” justifica Jeannette Moreira.

Do sexto ao nono ano, as aulas de inglês ocorrem quatro vezes por semana, com os alunos separados por níveis de conhecimento da língua. Nas disciplinas regulares, os alunos têm contato com conteúdos específicos na língua inglesa. Para a diretora pedagógica da Escola Internacional de Goiânia, a sociedade atual necessita de pessoas flexíveis e versáteis, e com boa capacidade de comunicação. “Devem dominar tecnologias de informação e possuir conhecimento de outras línguas e culturas,” ressalta.

Fátima Schenini

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