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Reforço escolar

Escola catarinense diversifica atividades e obtém resultados

  • Quarta-feira, 25 de julho de 2012, 16h30
  • Última atualização em Quarta-feira, 25 de julho de 2012, 16h30
Bingo de letras e números, cruzadinhas, jogos de memória, quebra-cabeças e alfabeto móvel são alguns dos recursos usados pela professora Jane Sardo Ribeiro para tornar mais atraentes as aulas de reforço escolar de matemática e língua portuguesa. Professora da Escola Municipal Prefeito Wittich Freitag, em Joinville, a 180 quilômetros de Florianópolis, Jane leciona em classe de alfabetização e também dá aulas de reforço no turno oposto (contraturno) ao das aulas regulares.

A fim de superar dificuldades de aprendizagem, Jane usa algumas estratégias. Ela promove atividades diversas e trabalha com elementos que possam ser vinculados ao cotidiano dos estudantes. O propósito é permitir àqueles com dificuldades de aprendizagem acompanhar o ritmo da turma a partir das aulas de reforço.

De acordo com a professora, cada aluno tem uma maneira própria de aprender. Ela constata que, em geral, estudantes com dificuldades de assimilação do conteúdo repassado pelo professor nas aulas regulares sentem-se inferiorizados por não poderem acompanhar a turma. Por essa razão, Jane vê nas aulas de reforço a oportunidade de o aluno ampliar o aprendizado. Formada em pedagogia, ela está há sete anos no magistério.

Segundo a diretora da escola, Mariléia Cunha Melo, a importância do reforço escolar é primordial. “Conseguimos resgatar os alunos em defasagem escolar”, avalia. Formada em pedagogia, com pós-graduação em séries iniciais e gestão escolar, ela tem 15 anos de magistério.

Tanto Mariléia quanto Jane observam avanços no rendimento dos alunos que passam pelo reforço. “É um trabalho indispensável para o estudante”, afirma a diretora. “E também conseguimos melhoras pedagógicas e na autoestima dos alunos.”

O reforço escolar foi adotado na escola a partir de programa implementado pela Secretaria de Educação de Santa Catarina. São atendidos prioritariamente os estudantes com dificuldades na escrita e na leitura na fase de alfabetização, no primeiro e no segundo anos do ensino fundamental. De acordo com a diretora, isso não impede que alunos de outras séries também sejam atendidos.

Ana Júlia Silva de Souza

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