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Alimentação escolar

Produtores familiares querem fornecer produtos a São Paulo

  • Segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011, 12h07
  • Última atualização em Segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011, 12h07
A prefeitura de São Paulo avaliou a capacidade de produção e logística de 29 cooperativas de agricultores familiares interessadas no fornecimento de produtos para a merenda escolar. Em audiência pública realizada na sexta-feira, 25, na Secretaria de Educação, as entidades indicaram os produtos e a quantidade que podem entregar. Estiveram presentes representantes de 18 cooperativas paulistas e de entidades de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

“Vamos analisar todas as propostas e ampliar a variedade da compra de alimentos desse setor”, disse o presidente da comissão de processamento da chamada pública, Rodrigo Ribeiro Sousa. O edital definitivo de compra dos produtos ainda não tem data de publicação definida. Pela Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, pelo menos 30% dos recursos repassados a estados e municípios pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) devem ser investidos na compra de produtos da agricultura familiar.

A distribuição dos gêneros alimentícios será acompanhada de perto pela prefeitura. “Temos uma boa estrutura de armazéns para estocar produtos não perecíveis, mas precisamos estudar soluções para o recebimento de perecíveis, principalmente quando vierem de outros estados”, afirmou Sousa.

O representante da Cooperativa de Agricultura Familiar Integrada do Paraná, Álvaro Jun Guibu, reconhece que as despesas com transporte e armazenagem encarecem o preço final, o que dificulta o fornecimento em termos nacionais: “A logística sempre é o nosso maior gargalo para entregar alimentos em outros estados”, disse. A cooperativa é formada por 17 entidades associadas e cerca de cinco mil famílias produtoras. “Somos uma região muito forte na produção de trigo”, afirmou Guibu.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE
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