Ensino de línguas
“Oferecer aulas de língua alemã desde os primeiros anos é fundamental para criar o gosto pelo idioma e, acima de tudo, cultivar as origens”, destaca a professora Leani Freitag Cornelius, diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Loeser.
As aulas de alemão também são uma oportunidade de enriquecer o aprendizado. “Falar uma língua a mais e conhecer outras culturas são diferenciais para os tempos atuais, diante da diversidade e da globalização”, diz Leani. Com 24 anos de magistério, seis dos quais como diretora, ela tem licenciatura plena em geografia e pós-graduação em psicopedagogia escolar e em história e geografia do Brasil.
A escola Luiz Loeser participa regularmente de concursos de leitura, teatro e redação em língua alemã. “Já tivemos alunos premiados com viagens à Alemanha”, revela a diretora. Nessas atividades de intercâmbio com escolas germânicas há trocas de experiências entre as professoras e de cartas entre os estudantes.
A professora Suleika Regina Wedig passou uma temporada na Alemanha. Desde então, mantém contato constante com aquele país. “Novas portas se abrem e já se abriram para nossos alunos por conhecerem a língua alemã”, salienta.
Suleika leciona há 27 anos na escola. Além de ensinar alemão, ministra aulas de língua portuguesa, matemática, ciências, geografia, história, ensino religioso e música. Também coordena o coro infanto-juvenil, o grupo instrumental, o grupo de liras e a banda marcial. Em 2012, lecionou a turmas do quinto ano. “O ensino de alemão foi a maneira encontrada para manter a cultura germânica em Nova Petrópolis, tão importante para o turismo local”, ressalta. Segundo a professora, o aprendizado também possibilita a convivência dos moradores jovens com os mais idosos, principalmente aqueles do interior do município, que usam o idioma alemão no cotidiano.
Infância — As aulas de alemão têm início na educação infantil. “A aprendizagem de outro idioma ajuda no desenvolvimento do cérebro”, diz a professora. “Cantar, recitar pequenos versos ou poemas, cumprimentar e brincar com um vocabulário totalmente diferente do que se usa no dia a dia da escola, em si, já favorece a criança”, enfatiza. Segundo ela, dessa forma, dicção e atenção são desenvolvidos com prazer e de forma lúdica.
Os professores que lecionam língua alemã, com ou sem formação apropriada, reúnem-se todos os meses para elaborar as aulas. Eles recebem orientações da Associação Rio-Grandense de Professores de Alemão (Arpa), da Associação Brasileira de Professores de Língua Alemã (Abrapa), do Instituto Cultural da República Federal da Alemanha (Instituto Goethe) e do Instituto de Formação de Professores de Língua Alemã (Ifpla).
Outra possibilidade de aprender a língua alemã em Nova Petrópolis é optar por cursos oferecidos desde 2007 pela prefeitura. As aulas são ministradas na Biblioteca Pública, de segunda a sexta-feira. “O custo do curso é o valor do livro usado durante o ano todo”, diz a pedagoga Sandra Haugg Fernandes. Ela exerceu o cargo de diretora do Núcleo da Biblioteca Pública e do Arquivo Histórico até dezembro de 2012. As aulas são abertas à participação de maiores de 14 anos.
Fátima Schenini
Saiba mais no Jornal do Professor
Alemão é o segundo idioma falado em município da Serra Gaúcha
“Oferecer aulas de língua alemã desde os primeiros anos é fundamental para criar o gosto pelo idioma e, acima de tudo, cultivar as origens”, destaca a professora Leani Freitag Cornelius, diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Loeser.
As aulas de alemão também são uma oportunidade de enriquecer o aprendizado. “Falar uma língua a mais e conhecer outras culturas são diferenciais para os tempos atuais, diante da diversidade e da globalização”, diz Leani. Com 24 anos de magistério, seis dos quais como diretora, ela tem licenciatura plena em geografia e pós-graduação em psicopedagogia escolar e em história e geografia do Brasil.
A escola Luiz Loeser participa regularmente de concursos de leitura, teatro e redação em língua alemã. “Já tivemos alunos premiados com viagens à Alemanha”, revela a diretora. Nessas atividades de intercâmbio com escolas germânicas há trocas de experiências entre as professoras e de cartas entre os estudantes.
A professora Suleika Regina Wedig passou uma temporada na Alemanha. Desde então, mantém contato constante com aquele país. “Novas portas se abrem e já se abriram para nossos alunos por conhecerem a língua alemã”, salienta.
Suleika leciona há 27 anos na escola. Além de ensinar alemão, ministra aulas de língua portuguesa, matemática, ciências, geografia, história, ensino religioso e música. Também coordena o coro infanto-juvenil, o grupo instrumental, o grupo de liras e a banda marcial. Em 2012, lecionou a turmas do quinto ano. “O ensino de alemão foi a maneira encontrada para manter a cultura germânica em Nova Petrópolis, tão importante para o turismo local”, ressalta. Segundo a professora, o aprendizado também possibilita a convivência dos moradores jovens com os mais idosos, principalmente aqueles do interior do município, que usam o idioma alemão no cotidiano.
Infância — As aulas de alemão têm início na educação infantil. “A aprendizagem de outro idioma ajuda no desenvolvimento do cérebro”, diz a professora. “Cantar, recitar pequenos versos ou poemas, cumprimentar e brincar com um vocabulário totalmente diferente do que se usa no dia a dia da escola, em si, já favorece a criança”, enfatiza. Segundo ela, dessa forma, dicção e atenção são desenvolvidos com prazer e de forma lúdica.
Os professores que lecionam língua alemã, com ou sem formação apropriada, reúnem-se todos os meses para elaborar as aulas. Eles recebem orientações da Associação Rio-Grandense de Professores de Alemão (Arpa), da Associação Brasileira de Professores de Língua Alemã (Abrapa), do Instituto Cultural da República Federal da Alemanha (Instituto Goethe) e do Instituto de Formação de Professores de Língua Alemã (Ifpla).
Outra possibilidade de aprender a língua alemã em Nova Petrópolis é optar por cursos oferecidos desde 2007 pela prefeitura. As aulas são ministradas na Biblioteca Pública, de segunda a sexta-feira. “O custo do curso é o valor do livro usado durante o ano todo”, diz a pedagoga Sandra Haugg Fernandes. Ela exerceu o cargo de diretora do Núcleo da Biblioteca Pública e do Arquivo Histórico até dezembro de 2012. As aulas são abertas à participação de maiores de 14 anos.
Fátima Schenini
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