Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Todas as notícias > Pescadores aprendem a aproveitar o peixe de forma artesanal
Início do conteúdo da página
Ensino profissionalizante

Pescadores aprendem a aproveitar o peixe de forma artesanal

  • Quarta-feira, 20 de maio de 2009, 12h11

Com o beneficiamento do peixe, os filhos de pescadores confeccionam bolsas, cintos, brincos e colares (Foto: Divulgaçao/Setec)O Núcleo de Pesquisa de Pesca e Aquicultura Sudeste 1, em Campos dos Goytacazes (RJ), promove cursos profissionalizantes para produtores rurais, representantes de associações de pescadores e multiplicadores do município sobre beneficiamento artesanal do peixe. Os filhos dos pescadores também passam por capacitação para aprender a tratar o couro e as escamas do peixe e, com o material, confeccionar bijuterias e acessórios.


“É possível confeccionar bolsas, cintos, brincos e colares. Futuramente, os alunos poderão comercializar os produtos” disse Vicente de Paolo Santos de Oliveira, coordenador do núcleo.


Os núcleos de pesquisa de pesca e aquicultura, ligados a institutos federais de educação, ciência e tecnologia em 18 estados, promovem esse tipo de curso ao longo do ano. Eles foram criados entre 2007 e 2008 para desenvolver a política de formação na área da pesca marítima, continental e aquicultura desenvolvida pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e pela Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República.


O núcleo de pesca do Sudeste abrange o norte do estado do Rio de Janeiro, a região dos Lagos fluminense e o Espírito Santo. Além do artesanato, os alunos têm aulas de beneficiamento artesanal e aprendem desde a limpeza do pescado até a preparação de pratos.


Os núcleos divulgam informações técnicas, experiências e estudos sobre pesca e aquicultura, capacitam trabalhadores do setor pesqueiro e contribuem no combate à exclusão social. Este ano, serão criadas unidades no Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Ana Júlia Silva de Souza

X
Fim do conteúdo da página