Novos institutos fortalecem rede federal
São Luís - O Ministério da Educação está reorganizando o modelo da rede federal de educação profissional e tecnológica com a criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Serão instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializadas na oferta de educação profissional e tecnológica, além de forte inserção na área de pesquisa e extensão. O assunto foi debatido no encerramento da 2ª Jornada da Produção Científica, que termina nesta quinta-feira, 6, em São Luís.
Na próxima semana, será aberta chamada pública, por 90 dias, na qual as instituições de educação profissional se inscreverão voluntariamente para fazer parte do novo modelo. Os institutos serão constituídos a partir da integração dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e das escolas técnicas e agrotécnicas federais.
Metade das vagas oferecidas nos institutos será destinada à oferta de cursos técnicos de nível médio, em especial de currículo integrado. Na educação superior, haverá destaque para cursos de licenciatura em ciências da natureza, como física, química, matemática e biologia. Também serão incentivadas as licenciaturas de conteúdos específicos da educação profissional e tecnológica, como a formação de professores de mecânica, eletricidade e informática.
“Os institutos, ao identificar as demandas regionais e apontar políticas para as mesmas, a partir de uma perspectiva educativa, darão uma enorme contribuição para o enfrentamento das desigualdades sociais e demarcarão uma trajetória inovadora e de caráter não-acadêmico”, diz o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco. Os institutos integram o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Felipe De Angelis