Educação superior
Em sua saudação inicial, a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, destacou a localização estratégica da UFRRJ. “A Federal Rural do Rio de Janeiro representa hoje a principal possibilidade de acesso ao ensino superior para a população de regiões como a Baixada Fluminense, a zona oeste do município do Rio de Janeiro, o sul fluminense e boa parte da Região Serrana”, disse.
No caso da UFCSPA, a secretária ressaltou a importância da instituição no campo do ensino médico, o que fez com que a Faculdade Católica de Medicina de Porto Alegre tenha sido transformada em universidade federal em janeiro de 2008.
“Esse novo arranjo institucional demonstrou que a instituição soube responder aos desafios que estavam colocados, permitindo ainda uma série de avanços no campo do ensino, pesquisa e extensão”, afirmou a secretária. “Podemos dizer que hoje os desafios das universidades públicas federais são também os desafios da Secretaria de Educação Superior.”
Em um breve balanço do último ano, a reitora Miriam da Costa Oliveira, que esteve à frente da instituição no processo de implantação como reitora pró tempore, apontou os avanços obtidos. “Em apenas um ano tivemos importantes conquistas, como a implantação do conselho universitário da universidade e a aprovação do nosso estatuto geral, construído com a ampla participação da comunidade acadêmica.”
O reitor Ricardo Motta Miranda, que assume seu segundo mandato à frente da UFRRJ, ressaltou o momento vivido pelas universidades públicas nos últimos quatro anos. “A política de expansão possibilitada pelo programa de expansão e reestruturação do MEC permitiu às instituições a definição de um modelo que atenda às reais necessidades do país e das comunidades em que estão inseridas.”
Reflexão – “A visão sistêmica da educação é a única possível em um Estado republicano como o nosso e foi construída em conjunto com os reitores, pró-reitores e diretores de hospitais universitários”, afirmou o ministro Fernando Haddad. Em sua avaliação, nos quatro últimos anos os dirigentes das instituições federais de ensino superior dedicaram-se a uma intensa reflexão sobre o destino do ensino superior público no país.
Ele disse que o sucesso do Reuni deve-se em grande medida ao rompimento com uma noção de divisão de classes. “Historicamente, os trabalhadores tiveram seu acesso à educação limitado ao ensino fundamental e o acesso ao ensino superior e às universidades sempre foi exclusivo das elites, e essa é uma realidade que está mudando.”
O ministro comentou ainda a proposta de um vestibular unificado para todas as universidades federais. “Os processos seletivos precisam ser mais inteligentes e devem valorizar a capacidade analítica e de compreensão dos estudantes”, afirmou. “Da maneira como está, o vestibular acaba condicionando um ensino médio cada vez mais voltado para fórmulas de memorização e que não educam de fato”.
De acordo com o ministro, a proposta será debatida com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais (Andifes) e será feito um projeto piloto com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Assessoria de Imprensa da Sesu
Ministro dá posse a reitores de universidades do RJ e RS
Em sua saudação inicial, a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, destacou a localização estratégica da UFRRJ. “A Federal Rural do Rio de Janeiro representa hoje a principal possibilidade de acesso ao ensino superior para a população de regiões como a Baixada Fluminense, a zona oeste do município do Rio de Janeiro, o sul fluminense e boa parte da Região Serrana”, disse.
No caso da UFCSPA, a secretária ressaltou a importância da instituição no campo do ensino médico, o que fez com que a Faculdade Católica de Medicina de Porto Alegre tenha sido transformada em universidade federal em janeiro de 2008.
“Esse novo arranjo institucional demonstrou que a instituição soube responder aos desafios que estavam colocados, permitindo ainda uma série de avanços no campo do ensino, pesquisa e extensão”, afirmou a secretária. “Podemos dizer que hoje os desafios das universidades públicas federais são também os desafios da Secretaria de Educação Superior.”
Em um breve balanço do último ano, a reitora Miriam da Costa Oliveira, que esteve à frente da instituição no processo de implantação como reitora pró tempore, apontou os avanços obtidos. “Em apenas um ano tivemos importantes conquistas, como a implantação do conselho universitário da universidade e a aprovação do nosso estatuto geral, construído com a ampla participação da comunidade acadêmica.”
O reitor Ricardo Motta Miranda, que assume seu segundo mandato à frente da UFRRJ, ressaltou o momento vivido pelas universidades públicas nos últimos quatro anos. “A política de expansão possibilitada pelo programa de expansão e reestruturação do MEC permitiu às instituições a definição de um modelo que atenda às reais necessidades do país e das comunidades em que estão inseridas.”
Reflexão – “A visão sistêmica da educação é a única possível em um Estado republicano como o nosso e foi construída em conjunto com os reitores, pró-reitores e diretores de hospitais universitários”, afirmou o ministro Fernando Haddad. Em sua avaliação, nos quatro últimos anos os dirigentes das instituições federais de ensino superior dedicaram-se a uma intensa reflexão sobre o destino do ensino superior público no país.
Ele disse que o sucesso do Reuni deve-se em grande medida ao rompimento com uma noção de divisão de classes. “Historicamente, os trabalhadores tiveram seu acesso à educação limitado ao ensino fundamental e o acesso ao ensino superior e às universidades sempre foi exclusivo das elites, e essa é uma realidade que está mudando.”
O ministro comentou ainda a proposta de um vestibular unificado para todas as universidades federais. “Os processos seletivos precisam ser mais inteligentes e devem valorizar a capacidade analítica e de compreensão dos estudantes”, afirmou. “Da maneira como está, o vestibular acaba condicionando um ensino médio cada vez mais voltado para fórmulas de memorização e que não educam de fato”.
De acordo com o ministro, a proposta será debatida com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais (Andifes) e será feito um projeto piloto com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Assessoria de Imprensa da Sesu