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Educação superior

Ministro lamenta incompreensão de certos setores grevistas durante posse de reitor da UnB

  • Quinta-feira, 10 de novembro de 2005, 13h33

Foto: Júlio César PaesO ministro da Educação, Fernando Haddad, fez novas críticas ao movimento grevista das universidades federais, durante a cerimônia de posse do novo reitor da Universidade de Brasília (UnB), Timothy Martin Mulholland, nesta quinta-feira, 10, na Sala de Atos do MEC. “O esforço desse governo em prol dos professores e técnicos é inédito e lamentamos a incompreensão de certos setores que não percebem os ganhos que a categoria teve no diálogo com o governo”, afirmou.

Na avaliação do ministro, é grave não perceber a mudança de tratamento que o setor teve na atual gestão. “Quando você não distingue a inflexão feita nesse governo, sinaliza equivocadamente para a sociedade que não há diferença de tratamento. Isso não é verdade. Isso deveria ser reconhecido pelas próprias categorias, até mesmo para não enfraquecer o Ministério da Educação”.

Haddad disse, também, que nos últimos 20 meses o MEC inaugurou uma forma de relacionamento com a Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o colegiado de reitores, que facilita o trabalho do ministério. “O relacionamento nos faz compreender a realidade da universidade e propiciar avanços consideráveis para o setor”. Ele lembrou que nos últimos dois anos, a gestão do MEC revitalizou as Ifes, não só na área de recursos humanos, mas na expansão do sistema. E que só o plano de carreira dos funcionários das universidades custa ao governo quase R$ 2 bilhões, ou seja, 50% do que o MEC pretende investir no Fundo da Educação Básica (Fundeb), que beneficiará 50 milhões de brasileiros.

Reitor – O novo reitor da UnB, Timothy Martin Mulholland, que substitui Lauro Morhy, destacou o trabalho da atual gestão, que, segundo ele, abriu cursos de graduação, instalou cursos noturnos, triplicou o número de alunos, consolidou a pesquisa e a pós-graduação em nível de mestrado e doutorado e multiplicou o impacto da extensão universitária.

Ele citou a ampliação do acesso à universidade, mediante a criação do Programa de Avaliação Seriada, da política de cotas para negros e do primeiro de vários cursos de graduação a distância. Falou do plano de expansão, que permitirá à UnB abrir cursos de graduação e outras atividades universitárias públicas, a serviço dos maiores centros populacionais do Distrito Federal e Entorno.

Mulholland fez doutorado em psicologia cognitiva na Universidade de Pittsburgh (EUA), em 1976. Publicou trabalhos em periódicos nacionais e internacionais e apresentou pesquisas em congressos científicos, nas áreas de percepção e processos cognitivos. Integrara o Comitê Assessor em Psicologia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (Anped). Foi, ainda, diretor do Instituto de Psicologia e da Editora da UnB.

Participaram da solenidade decanos, reitores, parlamentares, os embaixadores de Cuba e da Polônia, professores universitários e autoridades do MEC. O ex-reitor Lauro Morhy entregou ao ministro Haddad o Anuário Estatístico da UnB 2005 e o relatório de gestão da universidade, que tem 25 mil alunos de graduação, oito mil de extensão e cinco mil na pós-graduação.

Repórter: Susan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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