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Educação superior

Presidente e ministro conferem novo campus da UFPA em Marabá

  • Terça-feira, 21 de fevereiro de 2006, 14h21

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, visitam nesta quarta-feira, 22, às 16h30, as obras de implantação do campus I da Universidade Federal do Pará (UFPA), no Bairro Nova Marabá, em Marabá.

As obras, que integram o programa de expansão das instituições federais de educação superior (Ifes), compreendem salas de aula e laboratórios para abrir os cursos de agronomia e sistemas de informação. O investimento do Ministério da Educação é de R$ 756.380,00. O curso de agronomia, por exemplo, visa atender as necessidades agrárias da região onde convivem povos com culturas e interesses diferentes, entre eles, indígenas, fazendeiros e trabalhadores rurais sem terra e integrar a universidade às demandas da região.

Além do campus de Marabá, a UFPA recebeu do MEC recursos para ampliação dos campi de Santarém, Bragança e Castanhal. Ao todo, o investimento é de R$ 6 milhões.

Parceria - Mas os investimentos na educação superior no município de Marabá não se restringem a esta obra. Exemplo de parceria público-privada incentivada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a UFPA firmou parceria, em 2004, com a Companhia Vale do Rio Doce para ampliação do campus II do Bairro Nova Marabá, distante cerca de três quilômetros do campus I. Ali estão em implantação os cursos de engenharia de minas, geologia, engenharia de materiais e meio ambiente. A cooperação prevê investimentos de R$ 4,5 milhões pela Vale do Rio Doce em obras de infra-estrutura e na aquisição de equipamentos para laboratórios de física, química e biologia, biblioteca e refeitório. Caberá a universidade a implantação dos cursos e a contratação de professores.

A definição dos cursos dos campi de Marabá atende a dois princípios da expansão: as potencialidades e as carências regionais. Como Marabá situa-se na maior província polimineral do país, onde estão as jazidas de ferro, ouro e bauxita, e a Vale do Rio Doce desenvolve ali sua atividade de pesquisa e extração mineral, a ampliação dos campi vai potencializar a qualificação de mão-de-obra para o setor. O objetivo, explica a pró-reitora de administração da UFPA, Iraci Gallo Ritzmann, é formar recursos humanos capazes de transformar as riquezas da região e inverter o modelo de exportação de matéria-prima bruta.

Vestibular – Para concretizar rapidamente os campi de Marabá, a UFPA já fez vestibular para os cinco cursos. Foram abertas 160 vagas. O curso de sistemas de informação tem 40 vagas e os demais 30 cada. As aulas iniciam em maio e a expectativa da UFPA é concluir as obras entre outubro e novembro deste ano. Dados da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) indicam que quando o campus de Marabá estiver plenamente implantado, os novos cursos atenderão cerca de 700 alunos.

Criada há 49 anos, a Universidade Federal do Pará tem hoje 42 mil alunos. Com 11 campi, é uma das instituições federais com maior interiorização. Os campi estão nos municípios de Abaietetuba, Altamira, Bragança, Cametá, Castanhal, Capanema, Marabá, Santarém e Belém. Os campus de Breves e Soure ficam na Ilha de Marajó.

Expansão – A expansão das Ifes, uma das principais metas do Ministério da Educação, compreende a criação de novas universidades, além de 40 campi, prioritariamente no interior do país e respeitando as vocações e potencialidades locais.

Estão em diferentes fases de implantação dez universidades federais: Universidade Federal do ABC, em Santo André (SP); Universidade Federal do Pampa, em Bagé (RS); Universidade Federal da Grande Dourados, em Dourados (MS); Universidade Federal do Recôncavo Baiano, em Cruz das Almas (BA); Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba (MG); Universidade Federal do Semi-Árido, em Mossoró (RN), Universidade Federal de Alfenas, em Alfenas (MG), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina (MG); Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, em Porto Alegre (RS) e Universidade Federal Tecnológica do Paraná, em Curitiba (PR). Estão consolidadas as universidades federais do Vale do São Francisco, com sedes em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), e do Tocantins, em Palmas (TO).

O programa de expansão quando concluído, em 2008, permitirá um acréscimo de 125 mil matrículas no sistema federal público de educação superior. 

Repórter: Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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