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Bolívia quer implantar horta nas escolas

  • Terça-feira, 27 de maio de 2008, 15h02

Como aprender matemática, vivenciar a biologia e praticar português numa horta? A proposta ousada faz parte do projeto Educando com a Horta Escolar, que leva meninos e meninas do ensino fundamental a aprender na prática – e de forma prazerosa – as disciplinas curriculares, além de criar consciência sobre a preservação do meio ambiente e melhorar seus hábitos alimentares. O projeto, concebido e executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), foi apresentado nesta terça-feira, 27, para a ministra da Educação da Bolívia, Magdalena Cajias, que pretende implantar algo semelhante em seu país.

“É um projeto muito bom. Os alunos aprendem, se divertem, trabalham em cooperação e se alimentam melhor”, afirmou a ministra, após visitar duas escolas de Santo Antônio do Descoberto (GO), um dos três primeiros municípios a receber o projeto. “Na Bolívia, já tivemos experiências com hortas escolares, mas não tiveram continuidade. Falta dar sustentabilidade ao projeto, como ocorre aqui no Brasil”, disse.

Ampliação – O projeto, que consiste no plantio de hortas nas escolas, teve início no fim de 2005 com experiências-piloto em três municípios brasileiros – Bagé (RS), Saubara (BA) e Santo Antônio do Descoberto (GO). Este ano, foi ampliado para outros 14 municípios e, em 2009, deve ser estendido para mais 40.

Segundo a coordenadora nacional do Horta Escolar, Najla Barbosa, o comprometimento dos gestores municipais é fundamental para os bons resultados alcançados, já que o projeto é acompanhado e financiado pelo FNDE durante um ano e depois segue com recursos próprios de cada localidade. Para ela, as hortas não só modificam os hábitos alimentares das crianças, que passam a comer verduras e legumes, como atingem também seus familiares.

De acordo com a diretora da Escola Chico Xavier, de Santo Antônio do Descoberto, Ana Áurea Machado, a melhora no aprendizado dos alunos é imediata. “Eles aprendem geometria e a lidar com medidas na hora de fazer os canteiros; produzem textos sobre a horta e também aprendem a plantar, como adubar, quando regar. Na colheita, fazem cálculos de massa. Realmente, o aprendizado fica mais interessante assim”, afirma.

Leila Ferreira, diretora da Caminho da Luz, outra escola visitada pela ministra da Bolívia, aponta outro benefício: “Os estudantes passaram a se alimentar de forma mais nutritiva, comendo verduras, por exemplo, o que não faziam antes”.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

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