Lembranças de borboleta
Voou, voou,
Surgiu, surgiu,
A borboleta branca chegou
Flutuando no céu de anil.
Ela passou por goiabeiras
E admirou as paneleiras;
Passou na Praia do Canto,
Um bairro cheio de encanto.
Bairros lindos, bairros pobres,
Bairros limpos, bairros nobres,
Cidade igual, mas diferente,
Calor humano e envolvente.
Ela pousou,
Alguém a observava.
Era uma pedra.
Uma pedra especial:
Era a Pedra dos Olhos,
Uma pedra sem igual.
Mais uma vez levantou vôo,
Pousou em uma areia muito gostosa.
A água molhou suas patas:
Água fresquinha, maravilhosa.
Olhares enigmáticos
Olhavam e observavam,
Olhares curiosos
Riam e seguravam.
A praia de Camburi:
Lá os raios de sol brilhavam.
Levantou vôo,
Voou e pousou.
Pousou em um campo cheio de flores,
Lugar cheio de animais,
Jardim cheio de amores.
Era o Parque Pedra da Cebola,
Mas a pedra não é comestível.
É só um nome diferente que deram
Para esse sonho incrível.
Coentro, sal,
Peixe e colorau.
Foi isso que a borboleta encontrou.
Uma comida que é um estouro:
A moqueca capixaba,
Um prato que vale ouro!
Voou, voou,
Sumiu, sumiu.
Mas na lembrança levou:
Vitória, a cidade mais linda que já viu!
Escola E. M. E. F. EBER LOUZADA ZIPPINOTTI
UF ES
Cidade VITÓRIA
Professor GERALDO BASSANI
Aluna BRUNA VILLA LOPES DA SILVA
Sexo F
Série 5ª
Poesia vencedora da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa.