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Mais Educação

Federação de taekwondo oferece apoio para formar instrutores

  • Sexta-feira, 05 de fevereiro de 2010, 18h00
Foto: Wanderley PessoaO presidente da Federação de Taekwondo do Estado de São Paulo, grão-mestre Yeo Jun Kim, ofereceu ao ministro da Educação, Fernando Haddad, a elaboração de um currículo de taekwondo para crianças e adolescentes das escolas públicas de educação integral. A entidade também se dispôs a atuar na formação de instrutores para essas escolas.

Yeo Jun Kim foi recebido por Fernando Haddad, nesta sexta-feira, 5. Ele veio acompanhado dos atletas olímpicos e instrutores, Yong-Jin-Cho e Go-Hun-Park, da Federação Mundial de Taekwondo, e pelo grão-mestre Wilson Carvalho, de Brasília.

Para Yeo Jun Kim, como o taekwondo é uma arte que forma cidadãos, ter currículo adequado para cada faixa etária e instrutores qualificados são passos fundamentais. A Federação, que é filiada à Confederação Brasileira de Taekwondo, se propõe a trabalhar nesse sentido. O grão-mestre Yeo aceitou o convite do Ministério da Educação para participar de uma vídeo-conferência do programa Mais Educação, que acontecerá em março.

Arte marcial que nasceu na Coréia há mais dois mil anos, o taekwondo é esporte olímpico desde os jogos de Seul, realizados em 1988. Chegou ao Brasil em 1970, trazida pelo grão-mestre Sang Min Cho, que instalou a primeira academia em São Paulo.

Mesmo tendo chegado ao Brasil há menos de 40 anos, o taekwondo está entre as atividades solicitadas pelas escolas públicas de educação integral que participam do programa Mais Educação, que apóia a criação de atividades extracurriculares no contraturno do período escolar. Em 2009, 470 escolas públicas pediram a modalidade, e este ano já houve 814 pedidos, informa Jaqueline Moll, diretora de educação integral, direitos humanos e cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Mas atender os pedidos, explica, depende de ter monitores qualificados para ensinar os alunos.

A possibilidade de parceria com a Federação de Taekwondo de São Paulo, diz, é uma oportunidade concreta de atender a solicitação das escolas. No Mais Educação, os monitores não recebem salário, mas um auxílio mensal. Este ano, o programa terá dez mil escolas públicas, sendo 126 de ensino médio, 110 escolas rurais e as outras de ensino fundamental.

Ionice Lorenzoni
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