Ministro será recebido, em seminário, pelo grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro
O ministro da Educação, Fernando Haddad, será recebido, nesta terça-feira, 5, no seminário Diferentes Diferenças – Caminhos de uma Educação de Qualidade para Todos, pela diversidade artística do grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro. Eles mostrarão sua arte ao ministro. Uma mistura de teatro, maracatu, música e circo como formas de expressão.
Segundo a dançarina e coordenadora do grupo, Daniele Freitas, uma das principais propostas do Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro é valorizar a cultura da Região Centro-Oeste e, especialmente, de Brasília. “Existe um mito de que não há cultura popular tradicional em Brasília. Em geral, as pessoas pensam que, por aqui, só há política. Além da arte, nosso objetivo é valorizar a cultura local e mostrar que há, sim, diversidade cultural na capital do Brasil”, afirma.
Uma das performances do Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro é contar o enredo – ao ritmo da percussão e apoiado em figurinos e máscaras – da lenda do Calango Alado. A lenda narra a história de um pescador nordestino que vem para o Cerrado caçar o calango (réptil típico da região), deixando para trás a noiva e a sua vida anterior. “A apresentação tem muito a ver com o meio ambiente e insere as particularidades do Cerrado em nosso espetáculo. É essa valorização que devemos ter com a natureza do Cerrado que pretendemos evidenciar para o ministro”, diz Daniele.
Diversidade cultural – Na tarde desta segunda-feira, 4, o Akótum, grupo de percussão e vocal brasiliense que utiliza instrumentos musicais africanos, fez uma apresentação muito aplaudida. Ao som do instrumento originário do oeste africano, o djembê – cuja utilização no Brasil é recente –, o Akótum empolgou o público do encontro. Conforme o cantor e instrumentista Guilherme Vilar, o objetivo do Akótum é resgatar uma cultura ancestral que possui 800 anos no oeste africano e que, hoje, é bastante difundida na Europa e na França, mas no Brasil ainda não é muito forte. O grupo faz parte do Instituto Comunidade Praia Verde, na cidade de Candangolândia.
No final da tarde desta segunda-feira, durante a programação cultural do seminário Diferentes Diferenças, também haverá uma oficina sobre pintura corporal indígena. Serão mostrados vários tipos pinturas corporais indígenas, com tintas preparadas à base de extratos naturais e plantas típicas da floresta amazônica. A oficina também abordará tradições e significados dos traços e das formas dos desenhos de cada etnia indígena brasileira.
Cristiano Bastos
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