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Ciência sem Fronteiras

Ex-bolsista cria impressora 3D em universidade do Nordeste

  • Domingo, 25 de outubro de 2015, 19h09

O estudante João Victor Araújo Tavares projetou, como conclusão do curso de engenharia mecatrônica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), uma impressora 3D, usada na fabricação de protótipos. O trabalho, realizado em agosto de 2015, foi influenciado pela experiência de João no Reino Unido, de janeiro de 2014 a janeiro de 2015, na University of Derby.

Ex-bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), o estudante fez a graduação-sanduíche no curso de engenharia automotiva. “Apesar de cursar mecatrônica no Brasil, decidi ampliar os conhecimentos em uma área específica do meu campo de atuação”, diz. João destaca as diferenças entre a didática encontrada na Inglaterra e no Brasil. “Tínhamos muito mais facilidades em questões teóricas e de matemática, enquanto os alunos estrangeiros sabiam muito mais de questões práticas relacionadas à engenharia”, afirma.

A quantidade de aulas por semana também foi notada. “Cursarmos apenas três disciplinas por semestre, enquanto no Brasil fazíamos de seis a oito”, observa. “Isso possibilitou um maior tempo de estudo individualizado e permitiu que eu executasse as tarefas de cada disciplina com muito mais foco e planejamento.”

Estágio – A possibilidade de realizar um estágio em uma empresa de tecnologia do Reino Unido foi uma das principais fontes de inspiração para o trabalho de conclusão de curso do estudante. “O estágio foi feito na empresa TDI Derby [Transmission and Distribution Innovations], onde aprendi detalhes importantes na fabricação de produtos e na confecção de projetos em geral, o que despertou meu espírito empreendedor”, diz. “Realmente, senti que meu trabalho foi importante para a empresa e me senti motivado a fazer mais.”

O estágio ajudou o estudante a compreender as etapas de construção de um produto, e assim surgiu a ideia do desenvolvimento da impressora 3D. Como o trabalho foi bem aceito pelos professores, o projeto está na fase de pré-incubação no Instituto Metrópole Digital da UFRN.

Os ganhos, segundo o ex-bolsista, são de toda a sociedade brasileira. "Posso afirmar, com certeza, que o programa contribuiu para minha formação acadêmica, de tal forma que me possibilitou ter ideias para tentar desenvolver a produção industrial da minha região”, afirma.

Programa – Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O programa busca também atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

Mais informações no Painel de Controle do Ciência sem Fronteiras.

Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

 

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