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Educação superior

Universitários do Projeto Rondon embarcam em navio de guerra

  • Terça-feira, 07 de fevereiro de 2006, 07h24

Foto: Tereza SobreiraNo último domingo, 5, os 178 rondonistas instalados em Manaus (AM) partiram para 18 municípios com a missão de levar conhecimento e capacitar agentes em saúde de família, saúde ambiental e combate de doenças. Supervisionado por professores, o grupo tem o objetivo de incentivar o cooperativismo para a geração de renda, a promoção de ações que desenvolvam o potencial turístico local e a elaboração de projetos nas áreas de saneamento básico e meio ambiente.

Um grupo de quatro alunos da Universidade Católica de Brasília – Ivan Galhardo Castilho, Ricardo Barros Martins Resende, Alexandre César Alves de Oliveira e Cario Vieira dos Santos – embarcou no navio patrulha fluvial NaPaFlu Raposo Tavares, em Manaus. O navio de guerra da Marinha tem 65 metros de comprimento e dez de largura, com heliporto.

A navegação começou pelo Rio Negro e o término deve acontecer no dia 16, na cidade de Tabatinga, onde eles devem desembarcar. A tripulação do navio é composta por 70 homens, uma médica e uma dentista que vão supervisionar os trabalhos dos rondonistas.

A equipe vai navegar 1,8 mil quilômetros, visitando as cidades ribeirinhas e prestando assistência médica e odontológica às comunidades. Segundo o comandante Sérgio Luiz Figueiredo de Assis, a expectativa de atendimento diário é de 70 pessoas. “A maior parte diz respeito a picadas de cobra, desidratação, diarréia, malária, febre amarela e parto, que, embora seja intervenção mais elaborada, temos condições de atender”, relata o comandante.

Segundo ele, se não fossem os navios da Marinha brasileira chegando a estas populações, dificilmente elas receberiam atendimento. “Não há acesso por via terrestre ou aérea. O único acesso é o fluvial, e são os navios da Marinha que chegam até estes rincões.” Após Tabatinga, o NaPaFlu Raposo Tavares prossegue pelo Rio Javari, fronteira com o Peru, fazendo patrulhas. O navio deve atracar no dia 25, informa o comandante.

Custo – A um custo de R$ 2 milhões, a edição do Projeto Rondon tem a participação de 1,5 mil pessoas (estudantes, professores, orientadores e pessoal de apoio). A Operação Amazônia 2006 será feita em municípios do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Os municípios que recebem a intervenção dos rondonistas são: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Caapiranga, Careiro da Várzea, Coari, Eirunepé, Fonte Boa, Maturacá, Maués, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá, São Gabriel da Cachoeira, Rio Preto da Eva, Manaquiri, Tabatinga, Tefé e Yauaretê.

Repórter: Sonia Jacinto

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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