Jornal do Professor
O desejo de fazer com que os alunos parassem de correr na hora do recreio, aprendessem a respeitar os colegas e a brincar de maneira educativa e cultural levou uma professora do interior de Goiás a implantar o projeto Recreio Criativo. Executado no segundo semestre de 2009, sempre às sextas-feiras, o projeto provocou mudanças positivas no comportamento dos alunos, ao aliar momentos de alegria, prazer e diversão com respeito e responsabilidade.
“Meu objetivo era fazer com que as crianças valorizassem o recreio como um momento de lazer e não de correria, brigas, indisciplina e desrespeito, onde ninguém tinha sossego”, lembra a professora Simone Divina da Rocha, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Clodoveu Leão de Almeida, no município de Rio Verde (GO).” E a mudança foi extraordinária, como um passe de mágica.”
Com esse projeto, ela quis valorizar os talentos artísticos, resgatar antigas brincadeiras e inseri-las no cotidiano das crianças, além de oferecer aos estudantes momentos de lazer. Outro objetivo foi o de despertar nos alunos o interesse pela cultura e o respeito ao próximo. Formada em pedagogia, com pós-graduação em metodologia de história e geografia, Simone tem 13 anos de magistério, 11 dos quais na zona rural. Ela dava aulas, no ano passado, para alunos do quarto ano do ensino fundamental, pela manhã, e para alunos da educação infantil, no período da tarde.
Em sua avaliação, o projeto superou as expectativas. A participação dos estudantes, no decorrer das atividades propostas, foi muito produtiva. “Não esperava que fosse despertar tanto interesse nos alunos”, salienta. Ela conta que quando começou a executar o projeto houve muita euforia. Pensou, então, que tudo não passava de empolgação com a novidade e que logo passaria. “Foi engano meu, pois foi aí que o projeto deslanchou, envolvendo todos na escola: alunos, professores, funcionários e pais.”
Simone explica que cada sexta-feira era um momento diferente, com atividades variadas, que incluíram desfile de fantasias e brincadeiras diversas. Para participar do projeto era necessário obedecer a algumas regras: ter bom comportamento na sala de aula, fazer todas as tarefas e não brigar. “Adivinha quem participava? Todos”, destaca a professora. “Quando anunciei que seria o último, foi aquele silêncio. Ah, não, tia...”
A professora tem novos planos para 2010, que incluem o ensino da linguagem de sinais (Libras) às crianças, “para que elas cresçam aprendendo a respeitar as diferenças existentes em nosso meio”. Mesmo assim, ela não afasta a possibilidade de prosseguir com o projeto Recreio Criativo, de forma inovadora, com novas criatividades, mas com os mesmos objetivos.
Fátima Schenini
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Recreio criativo promove lazer e atrai interesse pela cultura

“Meu objetivo era fazer com que as crianças valorizassem o recreio como um momento de lazer e não de correria, brigas, indisciplina e desrespeito, onde ninguém tinha sossego”, lembra a professora Simone Divina da Rocha, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Clodoveu Leão de Almeida, no município de Rio Verde (GO).” E a mudança foi extraordinária, como um passe de mágica.”
Com esse projeto, ela quis valorizar os talentos artísticos, resgatar antigas brincadeiras e inseri-las no cotidiano das crianças, além de oferecer aos estudantes momentos de lazer. Outro objetivo foi o de despertar nos alunos o interesse pela cultura e o respeito ao próximo. Formada em pedagogia, com pós-graduação em metodologia de história e geografia, Simone tem 13 anos de magistério, 11 dos quais na zona rural. Ela dava aulas, no ano passado, para alunos do quarto ano do ensino fundamental, pela manhã, e para alunos da educação infantil, no período da tarde.
Em sua avaliação, o projeto superou as expectativas. A participação dos estudantes, no decorrer das atividades propostas, foi muito produtiva. “Não esperava que fosse despertar tanto interesse nos alunos”, salienta. Ela conta que quando começou a executar o projeto houve muita euforia. Pensou, então, que tudo não passava de empolgação com a novidade e que logo passaria. “Foi engano meu, pois foi aí que o projeto deslanchou, envolvendo todos na escola: alunos, professores, funcionários e pais.”
Simone explica que cada sexta-feira era um momento diferente, com atividades variadas, que incluíram desfile de fantasias e brincadeiras diversas. Para participar do projeto era necessário obedecer a algumas regras: ter bom comportamento na sala de aula, fazer todas as tarefas e não brigar. “Adivinha quem participava? Todos”, destaca a professora. “Quando anunciei que seria o último, foi aquele silêncio. Ah, não, tia...”
A professora tem novos planos para 2010, que incluem o ensino da linguagem de sinais (Libras) às crianças, “para que elas cresçam aprendendo a respeitar as diferenças existentes em nosso meio”. Mesmo assim, ela não afasta a possibilidade de prosseguir com o projeto Recreio Criativo, de forma inovadora, com novas criatividades, mas com os mesmos objetivos.
Fátima Schenini
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