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Formação do professor

Universidade abre polo para curso sobre história da África em Mato Grosso

  • Segunda-feira, 28 de junho de 2010, 11h25
O interesse de professores da rede pública de educação básica de Alta Floresta, Mato Grosso, pelo curso de especialização em história da África e cultura afro-brasileira levou a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) a abrir um subpolo da instituição naquele município. Alta Floresta fica no norte do estado, a 800 quilômetros de Cuiabá, onde a universidade tem a sede.

Com oferta de 450 vagas, a especialização estava prevista para os 18 polos da instituição distribuídos no estado, mas a manifestação dos educadores de Alta Floresta sensibilizou a universidade, segundo a coordenadora do curso, Maria Lúcia Muller. A preparação de professores atende determinação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que incluiu o tema no currículo da educação básica.

Em julho, os professores de Mato Grosso interessados no curso devem preencher um cadastro e responder questionário sobre a importância da formação para a carreira. De acordo com o calendário, a seleção será feita de agosto a outubro e as matrículas, em 21 de novembro. O início das aulas está previsto para 1º de dezembro.

De acordo com Maria Lúcia, a distribuição das vagas nos polos e no subpolo de Alta Floresta será feita a partir do interesse demonstrado pelos educadores na etapa do cadastro. Os professores têm prioridade na especialização, mas profissionais de outras carreiras, como advogados e policiais que trabalham com o tema também podem concorrer às vagas.

Desde 2009, 25 instituições de educação superior públicas recebem recursos do Ministério da Educação para qualificar professores em história da África e cultura afro-brasileira. Os cursos se dividem nas modalidades extensão (60 a 96 horas), aperfeiçoamento (180 a 200 horas) e especialização (mais de 360 horas). As universidades federais de São Carlos (UFSCar) e do Rio Grande do Sul (UFRGS) produzem o material didático de apoio a professores e estudantes.

Modalidades — O curso da UFMT terá 18 meses de duração — de dezembro deste ano a julho de 2011 — e prevê quatro encontros presenciais obrigatórios, com duração de um dia, que devem atender a pelo menos três finalidades: tirar dúvidas dos professores, definir o tema da monografia e elaborar as provas de avaliação. A maior parte do curso ocorrerá na modalidade a distância, com apoio de tutores presenciais nos polos e no subpolo de Alta Floresta, que dispõem de biblioteca e computadores.

Da escola na qual trabalha ou de casa, o professor deve consultar a internet todos os dias para verificar as tarefas e participar das atividades coletivas, como produção de textos. Dedicação de dez horas semanais ao curso, participação nas tarefas dos grupos, conversa com os tutores são iniciativas fundamentais para o sucesso do aprendizado, recomenda Maria Lúcia.

Ionice Lorenzoni
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