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  • Haddad lembrou aos reitores empossados nesta quinta-feira que eles têm o desafio de explicar aos novos professores a cultura dos institutos federais. Foto: Wanderley PessoaO Ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu, na manhã desta quinta-feira, 6, a necessidade de inovação no tradicional itinerário de formação do estudante brasileiro. Ele participou, em Brasília, da cerimônia de posse dos reitores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia da Bahia, do Tocantins e do Paraná.

    “Não devemos nos prender a camisas de força no que diz respeito à educação. O novo modelo de educação profissional no Brasil veio provar isso”, destacou o ministro. Nas palavras de Haddad, os institutos federais não são escolas comuns e tampouco universidades. “São arranjos educacionais, tipicamente brasileiros, que formam técnicos, tecnólogos, cientistas e os podem levar a ser também bacharéis, com uma visão para o desenvolvimento do país e aderência à vida prática.”

    O ministro ressaltou aos reitores recém-empossados e aos demais, presentes à solenidade, que eles têm o desafio de explicar e disseminar a cultura dos institutos federais aos novos professores. Muitos, segundo o ministro, ainda não compreendem o modelo articulado de formação proposto por essas escolas de ensino profissionalizante.

    Para o secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco, os institutos federais precisam ser ousados e inovadores porque têm compromisso com o futuro. “São o caminho da emancipação tecnológica do Brasil”, afirmou.

    Os novos reitores

    Instituto Federal do Tocantins
    — Francisco Nairton do Nascimento tem licenciatura em ciências agrícolas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e títulos de engenheiro-agrônomo e mestre em fitotecnia pela mesma universidade. Atuou como diretor-geral da Escola Agrotécnica Federal de Araguatins. É conselheiro representante do Ministério da Educação no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no estado.

    Instituto Federal do Paraná — Alípio Santos Leal Neto é bacharel em direito e especialista em didática do ensino superior pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Iniciou a carreira como professor da então Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná e foi eleito diretor por três gestões. Foi, também, vereador em Curitiba. Atuou como reitor pro tempore do instituto desde início de 2009.

    Instituto Federal da Bahia — Aurina Oliveira Santana tem licenciatura em eletricidade e administração de sistema educacional. É especialista em conteúdos e métodos de ensino pela Universidade do Estado da Bahia, onde atuou como professora por 11 anos. Tem, ainda, o título de eletrotécnica pela Escola Técnica Federal da Bahia. Ocupou cargos de diretora e reitora pro tempore do instituto.  

    Assessoria de Comunicação Social
  • Haddad, ao lado dos novos reitores Luiz Pedro San Gil Jutuca (E), da UniRio, e Damião Duque de Farias, da UFGD: tarefa dos atuais dirigentes é consolidar a política de expansão da educação superior no país (foto: Wanderley Pessoa) Ao dar posse aos reitores das universidades federais do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e da Grande Dourados (UFGD), nesta sexta-feira, 3, o ministro da Educação, Fernando Haddad, previu uma boa década para o país. Isso ocorrerá, segundo Haddad, se o Plano Nacional de Educação (PNE) for aprovado no Congresso Nacional e levado a sério nas três instâncias de governo.

    Uma das metas do plano é a ampliação progressiva dos investimentos públicos em educação — até 2015, devem atingir o mínimo de 7% do produtor interno bruto (PIB). O PNE traça diretrizes, metas e estratégias para a educação básica, profissional e superior para o período 2011-2020 e divide as responsabilidades entre União, estados e municípios.

    Haddad lembrou aos novos reitores as iniciativas que considera importantes no campo da educação superior tomadas nos últimos oito anos. Ele destacou a criação de 126 campi universitários, de 14 universidades federais, da Universidade Aberta do Brasil, do Programa Universidade para Todos (ProUni) e a reformulação do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). A consolidação desse processo, segundo Haddad, é tarefa dos atuais dirigentes.

    Sobre o processo de expansão das universidades federais, o secretário de educação superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, disse que nos últimos oito anos foram construídos 1,6 milhão de metros quadrados em obras da rede física e que outros 1,9 milhão estão em construção.

    UFGD– Nesta sexta-feira, 3, Damião Duque de Farias assumiu a reitoria da Universidade Federal da Grande Dourados. Ele exercia a reitoria pro tempore desde 2006, quando a instituição foi criada. Farias é mestre e doutor em história social pela Universidade de São Paulo e foi professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul por dez anos.

    De acordo com o reitor, a UFGD oferece 28 cursos de graduação e 17 programas de pós-graduação, com três cursos de doutorado. Ele ressaltou a qualidade dos professores — 96% têm mestrado e doutorado. A meta, durante o mandato, é preparar um plano estratégico de expansão até 2020, quando a instituição terá, pelas previsões, 14 mil alunos na graduação e 40 programas de pós-graduação (20 de doutorado).

    UniRio
    — Luiz Pedro San Gil Jutuca, mestre e doutor em matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, assumiu a condução da instituição fluminense no início deste ano, quando a então reitora, Malvina Tuttman, passou a presidir o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Em seu período de mandato, Jutuca diz ter compromisso com as metas e ações previstas no Plano Nacional de Educação, com a função social da universidade, com a inclusão e o acolhimento da população do entorno da instituição.


    Ionice Lorenzoni
  • Luciano Marques, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, recebeu na tarde desta terça-feira, 18 de junho, deputados, senadores e o governador do Acre, além das reitoras da Universidade Federal de Acre (UFAC) e do Instituto Federal do Acre (IFAC) para tratar das perspectivas da educação no estado.

    Esse tipo de evento tem ocorrido frequentemente na sede do MEC com o objetivo de ouvir demandas e verificar a situação financeira das universidades. À bancada parlamentar do Acre, o ministro disse que vários projetos estão previstos para a melhoria de investimentos, embora o momento seja de cautela.

    Segundo Weintraub, para situações emergenciais é possível administrar. Ele usou como exemplo o incêndio no IFAC, no final de abril. O MEC liberou verbas para a construção de um novo prédio e a compra de novos equipamentos. “Para uma situação justificada como essa do IFAC, que é uma emergência, conseguimos uma verba, mesmo na situação de crise em que estamos”, ressaltou o ministro.

    “Estamos analisando conta a conta. Vamos discutir as mais diversas possibilidades com todos e não vamos deixar faltar dinheiro para uma instituição parar de funcionar”, acrescentou.

    O secretário de Educação e Esporte do Acre, Mauro Sérgio da Cruz, lembrou das necessidades e dos projetos para o estado. Weintraub prometeu novas perspectivas para a educação, como escolas indígenas e novas captações de recurso.“Teremos um novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), com incremento de recursos”, destacou Weintraub.

    18/06/2019 Ministro Recebe Bancada do Acre

  • Guilherme Pera, do Portal MEC

    A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem uma reitora. Denise Pires de Carvalho será a primeira mulher à frente da quase centenária instituição. A cerimônia de posse dela ocorreu na manhã desta terça-feira, 2 de julho, no Ministério da Educação (MEC).

    A docente foi recebida na sala de atos da Pasta. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou o fato de ser a primeira mulher à frente da instituição e citou a importância de a maior universidade federal do país se modernizar.

    “Estou confiante que estamos iniciando um novo capítulo, moderno, eficiente”, disse Weintraub, que destacou a importância de dar maior autonomia financeira às universidades, dando a elas a possibilidade de firmar parcerias com a iniciativa privada.

    Médica graduada pela UFRJ, Denise tem mestrado e doutorado em ciências biológicas pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBBCF), de onde é professora titular. Já foi diretora e vice-diretora do instituto, que integra a universidade fluminense.

    “Nós pretendemos que a Universidade Federal do Rio de Janeiro não pare no tempo. Queremos que avance. Que não seja apenas a maior, mas também a melhor. Estar entre as 100 melhores do mundo, ser a melhor da América Latina”, disse a reitora.

    Denise coloca como metas de sua gestão a diminuição da taxa de evasão na universidade — hoje mais de 50% dos estudantes da instituição não concluem os estudos — e fomentar a criação de startups no ambiente acadêmico.

    O discurso é endossado pelo secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima. Para ele, os maiores desafios são:

    • a reconstrução do Museu Nacional;
    • concessão do Canecão;
    • hospitais: a UFRJ não aderiu à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh);
    • projeto de desenvolvimento do parque tecnológico.

    “Isso pode criar um ambiente mais favorável de geração riqueza, desenvolvimento e formação de startups”, afirmou o secretário.

    O decreto de nomeação da primeira reitora da UFRJ, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, é de 31 de maio. Foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) de 3 de junho.

    02/07/2019 - Solenidade de Posse da Professora Denise Pires de Carvalho, no Cargo de Reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    O professor Janir Alves Soares é o novo reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Janir, terceiro da lista tríplice, foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro na edição desta sexta-feira, 9 de agosto, do Diário Oficial da União (DOU). O docente vai ocupar o cargo pelo próximo quadriênio (2019/2023).

    Janir Alves Soares é graduado em Odontologia pela Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina (FAFEOD), além de mestre e doutor em Endodontia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). O novo reitor também possui pós-doutorado em Microbiologia Bucal pelo Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFMG) e já desempenhou diversos cargos de liderança dentro da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, como a vice-diretoria da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (FCBS/UFVJM).

    Lista tríplice – A cada quatro anos, as universidades federais promovem uma eleição para indicar três nomes que formam a lista tríplice. A relação é enviada para o Ministério da Educação e a palavra final é do presidente da República.

    Não há hierarquia na lista tríplice, ou seja, qualquer um dos três nomes pode ser indicado para o cargo de reitor e vice-reitor. De acordo com a legislação, “o reitor e o vice-reitor de universidade federal serão nomeados pelo presidente da República e escolhidos entre professores dos dois níveis mais elevados da carreira ou que possuam título de doutor, cujos nomes figurem em listas tríplices organizadas pelo respectivo colegiado máximo, ou outro colegiado que o englobe, instituído especificamente para este fim, sendo a votação uninominal”.

  • Medida provisória prevê a possibilidade de o representante gerir a instituição por até dois mandatos consecutivos

    Larissa Lima, do Portal MEC

    Mais autonomia à comunidade acadêmica, democracia e transparência. Foi para garantir esses pilares na escolha da gestão de universidades e institutos federais e Colégio Dom Pedro II que o governo federal modificou o texto que determina as regras do processo. As mudanças estão estabelecidas em medida provisória publicada no Diário Oficial da última terça-feira, 24 de dezembro.

    O objetivo do novo texto é fortalecer a governança no processo de escolha de reitores. Somente no último ano, foram judicializados sete processos referentes à nomeação de reitores decorrentes, em grande medida, da instabilidade proporcionada pelo atual método disposto na lei. Em 2020, estão previstas 24 nomeações para reitores de universidades federais e nove de institutos federais.

    Mudanças – Com a medida, o colégio eleitoral de cada instituição passa a ter a finalidade exclusiva de organizar a consulta direta à comunidade acadêmica. Diferentemente do que ocorria antes, os institutos federais terão lista tríplice (três opções de escolha ao presidente da República) – o mesmo processo das universidades. Isso assegura o princípio da isonomia.

    Agora, ambas as instituições vão permitir 70% dos votos a professores, 15% aos alunos e 15% a servidores efetivos. De acordo com o texto, os candidatos a reitores precisam ser docentes ocupantes de cargo efetivo e não podem ser enquadrados nas hipóteses de ilegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa.

    A MP ainda garante o mandato consecutivo do reitor, ou seja, após quatro anos no comando da instituição, ele pode se candidatar a um novo período, porém, uma única vez. É o que diz o parágrafo único do artigo 4º: “O reitor e aquele que o houver sucedido ou substituído no curso do mandato por mais de um ano não poderá ser nomeado para mais de um período sucessivo”.

    O texto também assegura ao reitor a autonomia para escolha de sua equipe técnica, como, por exemplo, o vice-reitor. Com o novo sistema, O Ministério da Educação (MEC) torna o processo de escolha transparente, seguro e valoriza o corpo docente.

    A MP tem força de lei até ser analisada pelo Congresso Nacional, o que deve ocorrer dentro prazo de 120 dias a partir da publicação de 24 de dezembro.

  • A relação entre o ensino superior e a educação básica é o grande desafio das universidades brasileiras. A afirmação é do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao dar posse ao novo reitor da Universidade de Brasília (UnB), Ivan Marques Camargo, nesta terça-feira, 20.

    Mercadante acredita que a recém instituída política de cotas nas universidades federais para estudantes de escolas públicas será um instrumento de motivação desses alunos. “Com o processo de inclusão social que o Brasil vem vivenciando na última década, há demanda explosiva por educação de qualidade no Brasil”, ressaltou.

    O ministro também destacou a importância histórica da Universidade de Brasília e seu potencial para formar quadros estratégicos da administração pública. “A UnB tem forte tradição nas áreas humanas, mas também pode contribuir em diversas outras, inclusive na de tecnologia.”

    Para o novo reitor, a UnB cumpre a missão de formar quadros preparados para os desafios do país. Na visão de Camargo, a sociedade espera que a universidade não seja conservadora, mas que esteja à frente de seu tempo.

    Ivan Marques de Toledo Camargo é doutor em engenharia elétrica pelo Instituto Nacional Politécnico de Grenoble, na França. É professor do departamento de engenharia elétrica da Universidade de Brasília desde 1989.

    Camargo orientou mais de 50 trabalhos com temas relacionados à energia elétrica. Publicou um livro e mais de 70 artigos em jornais, revistas e congressos nacionais e internacionais. Na Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília, exerceu os cargos de chefe do departamento, vice-chefe, coordenador de pós-graduação, vice-diretor, coordenador de extensão e membro do Conselho de Ensino e Pesquisa da UnB, e do Conselho Universitário. Foi ainda decano de Ensino de Graduação. 

    Assessoria de Comunicação Social
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    Luciano Marques, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse ao professor Marcelo Recktenvald para o cargo de reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), nesta quarta-feira, 4 de setembro, em cerimônia realizada na sede da pasta, em Brasília. O novo reitor, que tem 44 anos e substitui Jaime Giolo, agradeceu a oportunidade e destacou o Future-se como uma das metas de trabalho.

    O ministro parabenizou Recktenvald por aceitar o desafio de um cargo de extrema importância e responsabilidade. “O que está em jogo não é só uma universidade, mas a educação, o futuro desse país”, pontuou.

    O reitor destacou que o momento é de celebração, gratidão e de esperança. “Muitas das propostas que defendíamos, antes mesmo do Future-se, já tinham essa linha de atuação. Então, é ótimo saber que estamos alinhados como o MEC trabalha hoje. Vamos atrás de um futuro que respeite o pagador de imposto, que tenha preocupação com a eficiência pública”, afirmou.

    Perfil – Marcelo é doutor em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mestre em Administração pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB). O novo reitor possui especialização em Gestão Estratégica Empresarial pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e especialização em Avaliação Institucional pela Universidade de Brasília (UnB).

    Além disso, Marcelo é bacharel em Administração pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e em Teologia pela Faculdade Kurios. Ele atua na gestão universitária desde 2002 e ingressou na UFFS em 2010, onde já exerceu os cargos de pró-reitor de gestão de pessoas, pró-reitor de assuntos estudantis, coordenador do curso de Administração e coordenador de estágios do curso de Administração.

    04/09/2019 - Solenidade de Posse do Reitor da Universidade Federal Fronteira do Sul – Marcelo Recktenvald - Fotos: Luis Fortes/MEC

  • Carla Jardim, Dantas Lopes e Angelo Antoniolli foram empossados na manhã desta segunda feira por Paim (terno azul), que destacou o esforço do MEC para consolidar o processo de expansão e aprofundar o trabalho nas universidades (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação em exercício, José Henrique Paim Fernandes, empossou nesta segunda-feira, 19, no Ministério da Educação, os novos reitores das universidades federais de Sergipe (UFS) e do Piauí (UFPI) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha. No instituto, Carla Comerlato Jardim sucede a Jesué Graciliano da Silva; na UFPI, José Arimatéia Dantas Lopes, a Luiz de Sousa Santos Júnior; na UFS, Angelo Roberto Antoniolli, a Josué Modesto dos Passos Subrinho.

    Paim destacou os esforços do Ministério da Educação e dos reitores para expandir o número de universidades e de institutos federais nos últimos anos. A educação superior federal conta com mais de 1 milhão de matrículas, incluídos os estudantes de pós-graduação. “É um esforço para recuperar o tempo perdido, para superar o atraso na educação”, disse Paim. “Temos uma preocupação muito grande em consolidar todo esse processo, aprofundar ainda mais o trabalho nas universidades.”

    De acordo com Paim, ainda há muito trabalho a ser feito. “O trabalho de cada um vai fazer com que consigamos atingir mais e melhores metas”, completou. O ministro em exercício destacou a gestão na UFPI, que recentemente reinaugurou o hospital universitário, gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao MEC.

    Em harmonia com o discurso de Paim, os reitores empossados destacaram o processo de expansão da rede federal de educação superior. Dantas Lopes, novo reitor da UFPI, lembrou os avanços que a política de expansão do governo federal levou à instituição. Atualmente, mais de 25 mil estudantes estão matriculados, em 126 cursos. Além disso, 1,6 mil professores e mil técnicos administrativos trabalham em cinco câmpus espalhados pelo estado.

    Angelo Antoniolli, da UFS, destacou que o grande desafio de sua gestão será consolidar o que foi implantado nos últimos anos. Segundo ele, o trabalho contará com ajuda de professores e do MEC. “Não podemos abrir mão da qualidade, do rigor acadêmico, das demandas da sociedade”, ressaltou.

    Antoniolli obteve graduação em farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mestrado e doutorado em farmacologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foi mentor e primeiro coordenador do curso de farmácia da UFS, criado em 2001. É professor-orientador dos cursos de doutorado da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio) e de ciências da saúde da UFS.

    José Arimatéia Dantas Lopes é graduado em farmácia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e mestre e doutor em química pela Unicamp. Ingressou na UFPI em 1978. É professor associado do Departamento de Química da UFPI. Publicou 31 artigos em periódicos nacionais e internacionais e 148 trabalhos em anais de congressos nacionais e internacionais. Exerceu, na UFPI, os cargos de chefe de departamento, coordenador de cursos de graduação e de pós-graduação, diretor de unidade de ensino e pró-reitor. É membro dos júris da Olimpíada Ibero-Americana de Química e da International Chemistry Olympiad desde 2000.

    Doutoranda em zootecnia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Carla Comerlato Jardim é graduada em medicina veterinária pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, mestre em educação agrícola pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e especialista em organização escolar. Foi diretora-geral eleita do câmpus de Alegrete do Instituto Farroupilha por dois mandatos consecutivos (2003–2007 e 2007–2011). Atuou como docente na área da zootecnia por 20 anos. Ainda no instituto, foi diretora de desenvolvimento educacional em 2011–2012 e coordenou diversos projetos de extensão e pesquisa. Também desempenhou as funções de gestora local do programa Mulheres Mil, do MEC, e de presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento de Alegrete (Comude).

    Assessoria de Comunicação Social
  • Professor adjunto da universidade, médico atuará como pro tempore à frente da instituição


    Larissa Lima, do Portal MEC

    O médico e professor Paulo César Fagundes Neves será reitor pro tempore da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). A portaria com a nomeação foi publicada na edição desta segunda-feira, 13 de abril, do Diário Oficial da União (DOU).

    O docente tem graduação em Medicina pela Universidade de Santo Amaro (U), especialização em Medicina Desportiva pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutorado em Ciência Cirúrgica Interdisciplinar pela Unifesp.

    Desde 2006, Neves é professor adjunto na Univasf, onde atua como chefe da disciplina de patologia médico-cirúrgica do aparelho locomotor e chefe da residência médica em ortopedia e traumatologia.

    Além disso, o docente é médico no Serviço Social do Comércio (Sesc), na Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (APAMI) e no Hospital Neurocardio, todos em Petrolina, município de Pernambuco.

    O termo de posse será assinado virtualmente.

  • Reitores de universidades federais declararam apoio ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso nas instituições públicas de educação superior. Para eles, as situações ocorridas nas provas do fim de semana — troca de cabeçalho no cartão-resposta e falhas gráficas na prova amarela — não afetam a credibilidade do exame.

    O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Edward Madureira Brasil, reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), afirma que as universidades passam a usar o Enem como processo seletivo na medida em que o exame transmite confiança e apresenta progressos. “Do primeiro para o segundo ano do novo Enem, o número de instituições que o adotam como forma de ingresso cresceu significativamente”, disse. “Isso mostra que [o Enem] é um instrumento positivo. É uma forma de acesso mais justa aos estudantes.”

    Na opinião do reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Targino de Araújo Filho, as soluções apontadas pelo Ministério da Educação para resolver as ocorrências das provas do último fim de semana são viáveis e impedirão que alguém saia prejudicado. “O novo Enem ainda está em processo de consolidação, mas não há como negar que houve avanço significativo do ano passado para cá”, afirmou. “O Brasil só tem ganhado com esse tipo de prova, que é um mecanismo de inclusão nas universidades.”

    Reitores que acompanham a cerimônia de instalação de polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) em Maputo, Moçambique, também se pronunciaram sobre a importância do Enem. A reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Malvina Tuttman, destaca o Enem como “instrumento importante de acesso à universidade”. “A UniRio foi uma das primeiras a usar o Enem como fase única no processo seletivo”, lembrou. “Continuaremos defendendo a forma democrática de acesso à universidade.”

    O reitor da Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab), Paulo Speller, salientou que a instituição — a mais nova das universidades federais — já nasce adotando o Enem como forma de ingresso. “Não há dúvida de que é o melhor caminho para o processo seletivo dos estudantes. O vestibular tradicional, hoje, está obsoleto e não cabe voltar atrás.”

    Na Universidade Federal de Viçosa (UFV), o reitor Luís Cláudio Costa faz coro: “A filosofia do Enem já está aprovada pela população brasileira e pela comunidade acadêmica”.

    “O novo Enem já nasceu bem-sucedido”, disse Henrique Duque Filho, reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O dirigente lembrou que os reitores não foram obrigados a aderir ao exame como forma de ingresso. “Todos os que aderiram levaram aos seus conselhos universitários o debate sobre a adoção ou não do Enem”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social

    Republicada com correção de informações
  • Reitores e pró-reitores da rede federal de educação superior estarão reunidos em Brasília, a partir desta quarta-feira, 22, até sexta, 24 de julho, para participarem do 7° Seminário Nacional do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O encontro terá como tema “a universidade e suas relações com o meio externo”.


    o evento representa uma oportunidade para os dirigentes debaterem as diversas modalidades de interação das universidades com a sociedade, tais como a extensão universitária, os projetos de inovação tecnológica e o atendimento às demandas governamentais.


    A secretária de Educação Superior, Maria Paula Dallari Bucci, destaca a importância do tema para a reestruturação da rede federal de educação superior. “Ao mesmo tempo em que ampliam sua interação com os diferentes atores sociais, tanto da iniciativa privada quanto do poder público, as universidades federais passam por um momento de afirmação e consolidação de sua autonomia administrativa e de gestão”, observa ela.


    Na programação, estão previstos debates sobre temas como a autonomia universitária e os projetos de pesquisa e extensão com financiamento externo; ciência, pesquisa e inovação tecnológica: produtos acadêmicos, patentes e distribuição dos resultados” e “a universidade e sua contribuição às demandas governamentais para o desenvolvimento”.


    A abertura do encontro acontece nesta quarta-feira, 22, no Hotel Grand Bittar, em Brasília.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a programação do Seminário.

  • Os reitores da Universidade Federal do Acre (Ufac), Margarida de Aquino Cunha, e da Universidade Federal da Bahia (Ufba), João Carlos Salles Pires da Silva, tomaram posse nesta segunda-feira, 20, em cerimônia realizada no MEC, em Brasília. Para o ministro da Educação, Rossieli Soares, a chegada dos dois gestores será fundamental para a luta por uma educação de qualidade nos dois estados. “São duas universidades muito importantes para o Brasil. A professora Margarida e o professor João Carlos têm hoje com a comunidade um olhar para frente, de desenvolvimento para esses dois estados tão importantes”.

    O ministro também destacou os desafios da Ufac, localizada na região Amazônica, uma área com grandes dificuldades. “A professora Margarida toma posse em uma universidade nova, mas com um peso muito importante para a Amazônia”, frisou.

    Segundo Margarida de Aquino Cunha, a sua gestão na Ufac promete ser intensa e de muita luta por uma educação superior digna no Acre. “Queremos implantar o hospital universitário nos próximos quatro anos, colocar o nosso campus da fronteira em funcionamento, além de vários projetos de laboratórios, pesquisa para a Amazônia”, afirmou a reitora, que fez um agradecimento especial ao trabalho desempenhado pelo ministro Rossieli Soares à frente do MEC. “Ele tem dado uma atenção para as universidades federais, para que elas possam continuar na boa luta pela educação brasileira e como reitores, temos o desafio de fazer uma gestão de qualidade, para incluí-las em um patamar que elas merecem, com ensino e pesquisa de qualidade, além de inovação e tecnologia na Amazônia”.

    Ao falar sobre a Ufba, Rossieli Soares lembrou a importância da recondução de João Carlos da Silva ao cargo – ele já foi o reitor da universidade nos últimos quatro anos. “A Ufba, com ele sendo reconduzido ao cargo, com todas as suas histórias e grandiosidade no estado, de tantas desigualdades, que trabalha respeitando a diversidade e a inclusão, certamente tem um papel fundamental para o desenvolvimento dos nossos jovens na Bahia”, afirmou o ministro.

    Em seu discurso, João Carlos prometeu uma gestão ainda mais inclusiva. “Esse é o momento de avançar naquilo que é o projeto de uma universidade pública, inclusiva, comprometida socialmente e, principalmente, de qualidade”, afirmou o reitor. “Essa é a história da Ufba, um patrimônio da sociedade baiana e estamos muito orgulhosos e honrados de representá-la mais uma vez”.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O ministro da Educação, Henrique Paim, empossou, na manhã desta quinta-feira, 21, os reitores das universidades federais da Bahia, João Carlos Salles Pires da Silva, e do Triângulo Mineiro, Ana Lúcia de Assis Simões; além dos reitores dos institutos federais de ciência e tecnologia da Bahia, Renato de Anunciação Filho; do Sul de Minas, Marcelo Bregagnoli, e da Paraíba, Cícero Ninácio Lopes. As cerimônias, que contaram com a participação dos secretários de Educação Superior, Paulo Speller, e de Educação Profissional e Tecnológica, Aléssio Trindade de Barros, foram realizadas na Sala de Atos do Ministério da Educação.

    O ministro destacou a importância da formação profissional e tecnológica para o aumento da produtividade do trabalhador brasileiro e da competitividade da economia. “Não temos como continuar a crescer e a gerar empregos se não melhorarmos a capacitação da força de trabalho do Brasil”.

    Paim lembrou que o aumento da produtividade está ligado à capacitação dos trabalhadores. “Os institutos são os principais instrumentos para cumprir essa tarefa, que hoje é indispensável para o país”, afirmou o ministro.

    Reitores – O reitor João Carlos Salles Pires da Silva, da Universidade Federal da Bahia, é formado pela Universidade Federal da Bahia em licenciatura em filosofia, com mestrado em ciências sociais pela mesma instituição e doutorado em filosofia pela Universidade Estadual de Campinas. Presidente da Sociedade Interamericana de Filosofia desde 2013, atualmente é professor associado 4 do Departamento de Filosofia da Universidade Federal da Bahia.

    A reitora Ana Lúcia de Assis Simões, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, é graduada em enfermagem pela Fundação de Ensino Superior de Passos (Universidade de Minas Gerais), mestre em enfermagem fundamental e doutora em enfermagem, ambos os títulos pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Atualmente estava na classe de professor associado 3 da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

    Renato da Anunciação Filho, que assume a reitoria do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Bahia, é graduado em licenciatura plena em eletricidade pela Universidade do Estado da Bahia, com mestrado em pedagogia profissional pelo Instituto Superior Pedagógico para la Educación Técnica Y Profesional Hecto Alfredo Pineda Zaldívar, de Cuba. Atualmente, atuava como pró-reitor de administração e planejamento do Instituto Federal da Bahia.

    Cícero do Nascimento Lopes, novo reitor do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Paraíba, é licenciado em Letras, mestre e doutor em literatura brasileira pela Universidade Federal da Paraíba. Desde 2006 ocupava o cargo de diretor-geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus Campina Grande.

    O reitor Marcelo Bregagnoli, do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, é técnico em agropecuária, com licenciatura em ciências agrícolas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. É mestre em fitotecnia pela mesma instituição e doutor em agronomia pela ESALQ/USP. Em sua carreira docente, atuou nos cursos de técnico em agropecuária e técnico em agroindústria.

    Assessoria de Comunicação Social


  • No encontro com os reitores, Mendonça Filho salientou que o MEC será, em sua gestão, “o ministério do diálogo, para celebrar compromissos duradouros, transparentes e republicanos” (foto: Isabelle Araújo/MEC)As principais demandas da educação superior, entre elas o peso do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) na avaliação dos cursos de graduação, foram apresentadas ao ministro da Educação, Mendonça Filho, em encontro com representantes do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), na noite de terça-feira, 14. O conselho reúne dirigentes de instituições de educação superior públicas e particulares de todo o país.

    Ao citar o Enade, o presidente do Crub, Benedito Guimarães Aguiar Neto, disse que a não obrigatoriedade de os alunos participarem do exame compromete a análise sobre as instituições. “Não somos contra o Enade, mas somos contra a forma como o Enade está inserido, hoje, no processo de avaliação da educação superior”, afirmou.

    Ao destacar que ainda não houve tempo para uma revisão do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) com a equipe técnica do Ministério da Educação e com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o ministro afirmou, de maneira preliminar, que as observações do Crub indicam caminhos de aprimoramento da avaliação do ensino superior. “Mas a posição definitiva do MEC deve ser tomada em conjunto com as equipes responsáveis pelo sistema”, disse.

    Outro ponto que mereceu destaque entre as demandas dos reitores foi o da gestão e da autonomia universitárias. Isso, segundo o ministro, será garantido à base de muito diálogo. “O Ministério da Educação será, na nossa gestão, o ministério do diálogo, de uma conversa franca, aberta, direta, responsável, equilibrada para celebrar compromissos duradouros, transparentes e republicanos”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • As quatro novas universidades federais criadas este ano – do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), do Cariri (UFCA), no Ceará, do Sul da Bahia (Ufesba) e Oeste da Bahia (Ufob) – já têm seus primeiros dirigentes. Na tarde desta quarta-feira, 17, o ministro empossou os quatros reitores pro tempore para as instituições.

    Mercadante ressaltou a importância da educação de nível superior para a redução das desigualdades regionais. Segundo o ministro, as novas universidades federais são mais um passo para a expansão e a interiorização da educação superior. “Não há melhor instrumento para que o Nordeste e a Amazônia reduzam a desigualdade regional do que investir em educação, ciência, tecnologia e inovação. A universidade é a ponta desse processo para atrair investimentos e capacitar mão de obra”, afirmou.

    O reitor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Maurílio de Abreu Monteiro (Foto: João Neto/MEC) Unifesspa– A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede em Marabá e câmpus em Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Felix do Xingu, Xinguara. Serão 47 cursos de graduação, tendo como meta atender 12.830 estudantes nos cursos na graduação e na pós-graduação.

    Quem assume a Unifesspa é Maurílio de Abreu Monteiro, formado em história, com doutorado em desenvolvimento sustentável do trópico úmido, pela Universidade Federal do Pará (UFPA). O novo reitor já foi Secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (SEDECT), do Estado do Pará e atua como professor e pesquisador no programa de pós-graduação em desenvolvimento sustentável do trópico úmido do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da UFPA.

    A reitora da Universidade Federal do Cariri, Suely Salgueiro Chacon (Foto: João Neto/MEC) UFCA – Com 27 cursos de graduação, a Universidade Federal do Cariri (UFCA) atenderá até 6.490 estudantes. Criada a partir do desmembramento dos câmpus Juazeiro do Norte, onde está sua sede, Barbalha e Crato da Universidade Federal do Ceará (UFC), a UFCA terá os novos câmpus Icó e Brejo Santo.

    A reitora pro tempore da UFCA, Suely Salgueiro Chacon, é graduada em ciências econômicas pela UFC e tem mestrado em economia rural pela mesma instituição e doutorado em desenvolvimento sustentável pela Universidade de Brasília (UnB). Foi professora e pesquisadora no câmpus do Cariri entre 2008 a 2013, onde exerceu o cargo de vice-diretora do câmpus. Também exerceu o cargo de presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE) e de conselheira federal pelo Ceará no Conselho Federal de Economia.

    O reitor da Universidade Federal do Sul da Bahia, Naomar Monteiro de Almeida Filho (Foto: João Neto/MEC)Ufesba – A Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba) terá sua sede na cidade de Itabuna e câmpus nos municípios de Porto Seguro e Teixeira de Freitas. A universidade contará com 36 novos cursos e deverá ter 11.110 estudantes.

    A Ufesba será dirigida por Naomar Monteiro de Almeida Filho. Professor titular de epidemiologia no Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o reitor é médico com mestrado em saúde comunitária e tem Ph.D. em epidemiologia. Também foi reitor da UFBA.

    A reitora da Universidade Federal do Oeste da Bahia, Iracema Santos Veloso (Foto: João Neto/MEC)Ufob – Criada a partir do desmembramento do câmpus de Barreiras da UFBA, a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) terá 35 cursos de graduação com até 7.930 estudantes nos cursos de graduação e pós-graduação. Com sede em Barreiras, a Ufob terá câmpus nos municípios de Barra, Bom Jesus da Lapa, Santa Maria da Vitória e Luiz Eduardo Magalhães.

    A nova reitora, Iracema Santos Veloso, é graduada em nutrição, especialista em metodologia do ensino superior, mestre e doutora em saúde pública pela UFBA. Foi chefe de departamento, coordenadora de curso de especialização, professora e diretora da Escola de Nutrição da UFBA, onde ocupava a pró-reitoria de planejamento e orçamento.

    Diego Rocha
  • Com o objetivo de capacitar os reitores dos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, terá início nesta segunda-feira, 22, um programa criado a partir de uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Serão realizados cursos e seminários temáticos.

    Os temas abordados nos cursos foram escolhidos com base em necessidades de capacitação levantadas com os próprios reitores. Dentre os assuntos que serão ministrados encontram-se questões que dizem respeito ao papel dos institutos no contexto em que estão inseridos, à gestão de estruturas administrativas dos campi e às práticas administrativas que melhor se adaptam às particularidades do setor público, por exemplo.

    “A ação dirigida aos reitores abordará tudo o que é necessário para que o gestor possa ter a sua tomada de decisão orientada pelo conhecimento profundo e apropriado da gestão pública”, afirmou Gleisson Rubin, diretor de articulação e projetos especiais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC.

    Curso- Ao todo serão 197 horas de cursos e seminários temáticos. Estes últimos abrangerão aspectos do contexto da educação tecnológica, gestão e ética, marketing organizacional, Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros. No ano passado, a Enap já capacitou 100 diretores gerais dos campi dos institutos federais. Em 2010 serão mais 150.

    Assessoria de imprensa da Setec
  • Os reitores das universidades federais se reuniram nesta segunda-feira, 18, em Brasília, para discutir assuntos a serem levados ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no próximo dia 28. Todo ano, o presidente recebe o colegiado de reitores para um encontro de troca de informações, experiências e propostas.


    De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a reunião dos reitores com o presidente tem o objetivo de aprofundar a agenda da autonomia universitária. No encontro preparatório desta segunda-feira, realizado na sede da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), foram definidas algumas questões a serem debatidas junto à presidência. Um dos exemplos é a proposta do banco de técnicos administrativos – reposição do quadro de pessoal das instituições sem necessidade de autorização do Ministério do Planejamento, como já ocorre com os docentes.


    Outro assunto que poderá ser discutido na reunião com o presidente Lula é o financiamento dos hospitais universitários. O MEC vai encaminhar à presidência um diagnóstico da situação dos hospitais, a fim de reestruturá-los, como foi feito com as universidades por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). A intenção é, inclusive, repactuar a sustentabilidade dos hospitais universitários junto ao Ministério da Saúde. 

    Letícia Tancredi

  • São cinco titulares de universidades e um de instituto


    Bianca Estrella e Larissa Lima, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse para seis reitores nesta quinta-feira, 12 de dezembro. A cerimônia aconteceu na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Com o ato, foram criadas cinco novas universidades no Brasil: Universidade Federal de Jataí (UFJ), Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape), Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) e Universidade Federal de Catalão (UFCat). Também foi empossado o novo reitor do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

    Para Weintraub a criação de tantas novas universidades em um ano é um marco que só é possível porque o Brasil está saindo da crise. “O objetivo é que [as novas universidades] se transformem em centros de excelência modernos”, disse o ministro.

    Os novos reitores empossados são:

    Instituto Federal do Paraná (IFPR) – Odair Antonio Zanatta é graduado, mestre e doutor em agronomia pela Universidade Estadual de Maringá. O reitor já foi professor de biologia para o ensino médio e cursos pré-vestibulares, coordenador dos cursos de agronomia e agronegócio do Centro Universitário de Maringá e diretor-geral do IFPR no Campus Umuarama. Desde 2016, atuava como reitor pro tempore do IFPR. Agora, assume o mandato de fato.

    Universidade Federal de Jataí (UFJ) – Américo Nunes da Silveira Neto é engenheiro agrônomo pela Universidade Federal de Lavras, mestre e doutor em agronomia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Já atuou como chefe da Unidade Acadêmica Especial de Ciências Agrárias na UFG. Também tem experiência em organização de grandes eventos do setor. Atualmente, é professor efetivo dos cursos de agronomia e zootecnia e diretor de regional da UFG.

    Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape) – Airon Aparecido Silva de Melo é graduado, mestre e doutor em zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Até assumir a reitoria, cumpria seu segundo mandato como diretor-geral e acadêmico da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

    Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) – Analy Castilho Polizel de Souza é graduada e mestre em agronomia e doutora em genética e bioquímico, todos os títulos conquistados na Universidade Federal de Uberlândia. Atuou como coordenadora do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, Diretora do Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas e Pró-reitora do Campus Universitário de Rondonópolis.

    Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) – Alexandro Marinho Oliveira é matemático graduado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Hoje, é diretor eleito e professor associado da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).

    Universidade Federal de Catalão (UFCat) – Roselma Lucchese é graduada em enfermagem e obstetrícia pela Fundação Educacional de Fernandópolis, mestre em enfermagem psiquiátrica pela Universidade de São Paulo e doutora enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professora e diretora da Regional Catalão na Universidade Federal de Goiás (UFG).

    12/12/2019 - MEC dá posse aos reitores do IFPR, da UFCAT, da UFJ, da UFAPE, da UFDPAR e da UFR

  • Reitora Márcia Perales (Ufam), ministro da Educação, Fernando Haddad, senador José Néri (Amazonas), e o reitor da Ufpa, Carlos Edilson. (Foto: Wandeley Pessoa)Ao dar posse aos novos reitores das universidades federais do Amazonas e do Pará, nesta quinta-feira, 2, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que a educação acelera seu processo de desenvolvimento nos dois estados e que isso depende, cada vez mais, do compromisso de todos com o desenvolvimento nacional. Assumiu a reitoria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Márcia Perales Mendes Silva, e da Universidade Federal do Pará (UFPA), Carlos Edílson de Almeida Maneschy.


    De acordo com o ministro, os índices de desenvolvido da educação básica ainda são baixos no Amazonas e no Pará e isso constitui um desafio também para as universidades, especialmente na formação de professores. O aumento dos repasses da União, com a criação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), segundo Haddad, é uma forma de ajudar os estados a melhorar a qualidade das escolas públicas. Os repasses do governo federal que no Fundef eram de R$ 500 milhões por ano, disse, subiram para R$ 5 bilhões com o Fundeb, e isso vai repercutir na melhoria da qualidade da educação.


    Sintonizadas com o desafio de oferecer graduação aos professores da educação básica em exercício nas redes públicas estaduais e federais, proposta pelo governo federal no Plano Nacional de Formação de Professores, a Ufam e a UFPA abrem este ano 935 vagas em licenciaturas presenciais. São vagas exclusivas, carimbadas, segundo Haddad, para professores que estão lecionando nas redes dos dois estados.


    Destas 935 vagas, a Ufam abre 680 em oito licenciaturas. Os cursos de graduação presencial, de primeira e segunda licenciatura, serão oferecidos nos campi de Humaitá (370 vagas) e de Itacoatiara (310 vagas). Também para ingresso imediato, a UFPA oferece 255 vagas em seis cursos presenciais, de primeira licenciatura. As vagas estão distribuídas nos campi de Belém (120), Barcarena (120) e Altamira (15).


    UFPA – A Universidade Federal do Pará está estruturada com sede em Belém e campi em Abaetetuba, Altamira, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Marabá, Santarém, Soure (na Ilha de Marajó). A instituição aprovou a abertura de campi também em Capanema e Tucuruí. A universidade tem 70 cursos de graduação, 40 mil alunos, 2.300 professores, dos quais mil tem doutorado e 25% dos demais com mestrado. Segundo o reitor Carlos Edílson, a UFPA estuda adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como parte da nota de ingresso na instituição a partir de 2010.


    Ufam – A Universidade Federal do Amazonas tem sede em Manaus e campi em Benjamin Constant, Coari, Humaitá, Itacoatiara e Parintins. Entre as particularidades, a reitora Márcia Perales Mendes da Silva, lembra que a instituição abriu uma licenciatura intercultural para o povo indígena Mura que vive em Autazes, município distante 250 quilômetros de Manaus. O curso, que tem 60 professores indígenas, é desenvolvido por uma parceria que reúne a Ufam, a Organização dos Professores Indígenas Mura (Opim) e a prefeitura local. A Ufam tem 96 cursos de graduação, oito de doutorado, 31 de mestrado, 25 mil alunos e 1.500 professores, dos quais, 75% têm mestrado. Segundo a reitora, a Ufam vai usar a nota do Enem como fase única para 50% das vagas no próximo processo seletivo. As 50% restantes serão preenchidas no sistema de avaliação seriada.

    Ionice Lorenzoni

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