Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Cerca de 3,3 milhões de crianças de escolas públicas, que cursam o segundo ano do ensino fundamental, deverão fazer a Provinha Brasil neste semestre. (Foto: Wanderley Pessoa)O Ministério da Educação já enviou a todas as escolas da rede pública os kits da Provinha Brasil, a ser aplicada neste fim de semestre a turmas do segundo ano (alfabetização) do ensino fundamental. No conjunto, são 3,5 milhões de provas de língua portuguesa para avaliar 3,3 milhões de crianças, conforme dados do censo escolar de 2008.


    Pelo cronograma da Coordenação-Geral do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB), a última remessa de provas foi despachada pelos Correios no dia 19 deste mês. Ela se destina a escolas estaduais e municipais do Maranhão, Paraíba, Sergipe, Pernambuco, Santa Catarina e Espírito Santo, além do Distrito Federal. Para as redes dos demais estados, a postagem nos Correios foi feita nos dias 5, 16 e 18 deste mês.


    De acordo com a coordenadora-geral do ensino fundamental da SEB, Edna Martins Borges, as escolas que ainda não receberam o kit devem procurar o material na prefeitura, nas agências ou postos dos Correios. Edna sugere aos professores das classes de alfabetização que apliquem a prova até o fim do ano para permitir a comparação da evolução dos alunos com relação ao exame do primeiro semestre. Recomenda, ainda, que façam um relatório individual sobre o desempenho das crianças para o planejamento pedagógico do professor que trabalhará com elas em 2010.


    Dúvidas — Para que escolas, diretores e professores compreendam a importância e a abrangência da Provinha Brasil no contexto da alfabetização das crianças, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais  (Inep) mantém em seu portal um questionário sobre as dúvidas mais frequentes, as duas provinhas aplicadas em 2008 e a do primeiro semestre deste ano. Podem ser encontrados, também, documentos que abordam o histórico e os objetivos do exame, a legislação, resultados e vídeos.

    Ionice Lorenzoni

  • A partir desta segunda-feira, 30, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) inicia a avaliação de todos os cursos de pós-graduação stricto sensu autorizados a funcionar no Brasil. Na cerimônia de abertura da avaliação trienal 2013, o ministro da Educação interino, José Henrique Paim, destacou a importância da formação e qualificação dos professores para atuar na educação básica.

     

    “Este momento é muito importante para o crescimento da pós-graduação e a Capes consegue desenvolver estre trabalho com excelência”, afirmou Paim. “A inserção da Capes nos trabalhos relacionados à educação básica também é de extrema importância, pois a pós-graduação pode desempenhar um papel relevante na melhoria desse nível de ensino.”

     

    O processo é realizado ao longo de quatro semanas. No total, entre mestrados profissionais, mestrados acadêmicos e doutorados, serão avaliados mais de 5.700 cursos de pós-graduação. A avaliação se refere às atividades dos anos de 2010, 2011 e 2012 e serão consideradas todas as informações prestadas pelos cursos neste período.

     

    Os cursos serão avaliados, em reuniões presenciais na Capes, por comissões de área. Entre professores e pesquisadores, participarão da avaliação 1.200 consultores vindos de todas as regiões do país. Haverá no total 48 áreas de avaliação.

     

    Após a finalização das avaliações pelas comissões de área, os resultados serão objeto de análise pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), em reuniões previstas para o período de 18 a 29de novembro. Os resultados finais serão divulgados em 2de dezembro.

     

    A solenidade de abertura do processo da Avaliação Trienal da Capes será realizada na segunda-feira, 30, às 9 horas, no auditório do Espaço Anísio Teixeira, edifício-sede da Capes, no Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 6, em Brasília. Participarão o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, bem como autoridades do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.


    Avaliação Trienal -A avaliação da pós-graduação stricto sensu, criada em 1976, atualmente é o mais importante instrumento para o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e para o fomento, tanto por parte das agências brasileiras, como dos organismos internacionais.

     

    Na avaliação, os cursos recebem notas entre 1 e 7. As notas 1 e 2 os descredenciam;  nota 3 significa desempenho regular, atendendo aos padrões mínimos de qualidade; notas 4 e 5 significam um desempenho entre bom e muito bom, sendo 5 a nota máxima para os cursos só de mestrado. Notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência.

     

    A avaliação cumpre o papel de analisar detalhadamente o panorama e atividades da pós-graduação no Brasil e, assim, atestar a qualidade dos cursos. A avaliação produz estudos e indicadores para induzir políticas governamentais de apoio e crescimento da pós-graduação.

     

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira as áreas de avaliação

  • Os inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2009 já podem conferir o local em que farão a prova, marcada para 8 de novembro, às 13h (de Brasília). Participam do Enade, este ano, todos os estudantes do fim do primeiro (ingressantes) e do último ano (concluintes) de curso superior das áreas selecionadas para avaliação.


    São considerados ingressantes aqueles que, até 1º de agosto, concluíram entre 7% e 22% da carga horária mínima do currículo do curso. Concluintes são os que, até a mesma data, concluíram pelo menos 80% da carga ou que tenham condições acadêmicas de conclusão do curso no ano letivo de 2009.


    Este ano, serão avaliados os cursos de graduação em administração, arquivologia, biblioteconomia, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, estatística, música, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teatro e turismo, além de duas áreas novas, a de estatística e a de relações internacionais.


    Serão avaliados também, pela primeira vez, os cursos superiores de tecnologia em design de moda, gastronomia, gestão de recursos humanos, gestão de turismo, gestão financeira, marketing e processos gerenciais.


    Dispensa — Ficam dispensados do Enade os estudantes que colaram grau até 31 de agosto e aqueles que, na data de realização do exame, estiverem oficialmente matriculados e cursando atividades curriculares fora do Brasil, em instituição de ensino conveniada com a de origem do estudante.


    Ingressantes e concluintes em situação irregular nas edições anteriores do exame devem corrigir o problema para poder fazer a prova este ano.


    A consulta está liberada na página eletrônica do Enade.

    Assessoria de Imprensa do Inep


  • Está liberado o acesso aos gabaritos e cadernos de questões da primeira edição da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). A ordem das questões é diferente em cada uma das quatro versões de provas. Portanto, os gabaritos também devem ser consultados de acordo com a versão específica. Os resultados finais serão divulgados no início de 2017.

    Elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao MEC, a Anasem visa a avaliar os estudantes por meio de instrumentos e métodos que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes previstas nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em medicina. O exame foi realizado na quarta-feira, 9, em 158 municípios brasileiros, nos mesmos locais onde os cursos são ministrados.

    A prova teve 60 questões objetivas e três discursivas. A exemplo de outras avaliações do Inep, baseou-se na teoria de resposta ao item (TRI). Nesta edição, somente os alunos do segundo ano de cursos de medicina participaram. Em 2018, a Anasem será aplicada também a estudantes do quarto ano. Em 2020, vão juntar-se aos avaliados os alunos do sexto ano. A participação é obrigatória, pois a regularidade na avaliação é atestada no histórico escolar.

    Resultados — Os participantes do exame receberão o resultado do próprio desempenho e o do total dos estudantes de sua série para fazer a autoavaliação. O coordenador de cada curso receberá o resultado da instituição, com os alunos discriminados por série, por competência e pelos conhecimentos, habilidades e atitudes descritos na matriz de competência, além das médias por região e nacional.

    Os gabaritos podem ser conferidos na página da Anasem na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep 

  • Termina nesta quinta-feira, 21 a aplicação das provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Desde 11 de novembro, cerca de 7,6 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio de todas as unidades da Federação participam das avaliações.

     

    Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o Saeb é composto por três aferições externas em larga escala. A Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), também conhecida como Prova Brasil, são realizadas a cada dois anos. Já a Avaliação Nacional de Alfabetização (Ana), aplicada pela primeira vez, será realizada anualmente. Os resultados oferecem subsídios para formulação, reformulação e monitoramento das políticas públicas de educação básica.

     

    Nas três provas são avaliados conhecimentos nas áreas de português e matemática. Este ano, também ocorre a aplicação, em caráter experimental, a uma amostra de 84,7 mil estudantes, de provas de ciências para validar as matrizes da área no Saeb. Do total de alunos que participam, 56,7 mil estão em turmas do nono ano do ensino fundamental e fazem o exame como parte da Prova Brasil. Outros 28 mil estão no terceiro ano do ensino médio e fazem a prova como parte da Aneb.

     

    Na Aneb e na Prova Brasil, estudantes, professores, diretores e aplicadores respondem a questionários contextuais, que servem como instrumento de coleta de informações sobre aspectos da vida escolar, do nível socioeconômico e cultural, formação profissional, práticas pedagógicas e formas de gestão, dentre outros. Na Ana, os questionários contextuais são respondidos apenas por professores e gestores.


    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Em novembro, mais de 5,5 milhões de alunos farão a Prova Brasil nos 5.563 municípios. (Foto: Júlio César Paes)A terceira edição da Prova Brasil, que será aplicada entre 9 e 27 de novembro, vai avaliar pela primeira vez estudantes das escolas rurais do ensino fundamental. Participam da aferição alunos da quarta e da oitava séries (quinto ano e nono anos) das escolas públicas urbanas e rurais com 20 ou mais estudantes em cada uma dessas séries.


    Conforme dados do último censo escolar, 5,5 milhões de estudantes do ensino fundamental farão a prova — 2,88 milhões da quarta série e 2,63 milhões da oitava. Esse conjunto de alunos estuda em 57.552 escolas públicas, das quais 46.972 estão na área urbana e 10.580 no campo.


    Os testes abrangem língua portuguesa e matemática. Para a quarta série, são 22 questões de cada disciplina, divididas em blocos de 11 perguntas; para a oitava série, 26 questões por disciplina, em blocos de 13 arguições. O tempo para responder a cada bloco é de 25 minutos para ambas as séries.


    Desde 2005, quando foi criada, a Prova Brasil define o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) por escola, por município, por estado e nacional. Em 2005, a média nacional do Ideb foi de 3,8 pontos, numa escala até dez. Em 2007, subiu para 4,2 pontos. A meta do Brasil é alcançar seis pontos em 2022, ano da comemoração dos 200 anos de independência. Seis pontos é o índice da educação dos países desenvolvidos.


    De acordo com a coordenadora-geral do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Edna Martins Borges, como o Ideb orienta a definição, por prefeitos, governadores e Ministério da Educação, de políticas públicas para o ensino fundamental, é importante que as escolas se mobilizem para as provas. “O estudante é parte do retrato da educação brasileira. Se ele faltar à escola no dia do exame, o retrato ficará incompleto”, diz Edna.


    O dia em que cada escola vai realizar os testes, dentro do período de 9 a 27 de novembro, depende de agendamento. A aplicação não tem a participação dos professores. A prova é elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), enquanto a aplicação e a correção cabem ao consórcio Consulplan-Avalia, contratado para a Prova Brasil. Cerca de 14 mil pessoas vão trabalhar nessas duas fases do exame.


    Modelos — Em junho deste ano, foram publicados no portal do MEC modelos de provas das duas disciplinas para conhecimento dos professores. Os testes-modelo de matemática e de língua portuguesa têm a mesma estrutura e características da Prova Brasil. Segundo Edna Borges, a divulgação ajuda os professores a compreender como as questões são estruturadas.

    Ionice Lorenzoni

  • Nesta edição do Enade, será avaliado o desempenho dos estudantes de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia (foto: Geyson Magno/MEC – 22/9/10)Estão abertas até 16de agosto próximo as inscrições on-line no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2013. De acordo com a Portaria Normativa do Ministério da Educação nº 6, que regulamenta a aplicação do exame, cabe às instituições de educação superior inscrever seus alunos. O artigo 11 da portaria estabelece que as provas serão aplicadas em 24 de novembro próximo, com início às 13 horas (de Brasília).

     

    Nesta edição do Enade, será avaliado o desempenho dos estudantes de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia. O exame também avaliará os cursos de tecnólogo em agronegócio, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia.

     

    Participarão da prova:

     

    • Ingressantes que tenham iniciado o respectivo curso este ano

    • Concluintes dos cursos de bacharelado que tenham expectativa de conclusão do curso até julho de 2014

    • Estudantes que tiverem concluído mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso até o fim do período de inscrição

    • Estudantes de cursos superiores de tecnologia com expectativa de conclusão até dezembro de 2013

    • Estudantes que tiverem concluído mais de 75% da carga horária mínima do currículo do curso até 16 de agosto

     

    Criado em 2004, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O objetivo do exame é aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação ao conteúdo programático, suas habilidades e competência.

     

    A Portaria Normativa do MEC nº 6/2013, de 28 de março último, foi publicada no Diário Oficial da União de 28 de março último, seção 1, páginas 10 e 11. Mais informações na página do Enade na internet.


    Assessoria de Imprensa do Inep

  • Os coordenadores de cursos de medicina das instituições de educação superior têm novo prazo, agora até as 23h59 de sexta-feira, 23, para fazer a inscrição on-line dos alunos na Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). O novo prazo foi estabelecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação. As inscrições são de inteira responsabilidade das instituições de ensino.

    O exame tem caráter obrigatório para o estudante, cuja regularidade será atestada no diploma. A prova será aplicada em 9 de novembro, às 13h (horário de Brasília), nas próprias instituições de ensino. Nesta primeira edição da Anasem, participarão os estudantes que ingressaram no curso em 2015 (segundo ano). Serão aplicadas 60 questões de múltipla escolha e três discursivas. Apenas o estudante e o coordenador do curso terão acesso ao resultado, que será informado em mensagem eletrônica no e-mail fornecido no ato da inscrição e estará baseado em um dos três níveis de proficiência: básico, adequado e avançado.

     Ao inscrever os estudantes, a instituição deve comunicar a situação de cada um ao Inep — matrícula trancada, aluno transferido ou aluno em atividade acadêmica fora do município, por exemplo. Aqueles que fazem parte do curso e não estiverem na base de dados encaminhada pelo Inep também devem ser inscritos. Os que não puderem realizar a prova, desde que tenham a ausência devidamente justificada, vão poder participar da avaliação no ano seguinte.

    O Inep encaminhará a todos os coordenadores dos cursos de medicina um arquivo com o CPF dos alunos que precisam fazer a prova. 

    A inscrição deve ser feita na página da Anasem na internet. Ela é de responsabilidade das instituições, mas cada estudante pode ter acesso aos dados, após a inscrição, e imprimir o comprovante. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones: (61) 2022-3420 e 2022-3406.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • No início do ano letivo de 2010, escolas públicas receberão caixa com jogos que ajudam a alfabetização de crianças com idade entre seis e oito anos. (Foto: Wanderley Pessoa)Escolas das redes públicas com turmas do segundo ano (alfabetização) do ensino fundamental receberão em novembro a Provinha Brasil, relativa ao segundo semestre. O período de aplicação sugerido pelo Ministério da Educação vai de 9 a 13do próximo mês.

    Mesmo que seja opcional, a provinha impressa chegará a todas as escolas municipais, estaduais e do Distrito Federal que registraram turmas de alfabetização no último Censo Escolar. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) indicam que 3,5 milhões de crianças estão no segundo ano do ensino fundamental público.

    A provinha de língua portuguesa, com 24 questões de múltipla escolha, é aplicada pelo professor em sua turma. A correção e a análise dos resultados também são tarefas do professor, mas podem ter a participação de outros professores, da coordenação pedagógica e da direção da escola.

    Para a coordenadora-geral do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Edna Borges, a provinha permite ao professor, ao analisar os resultados obtidos pelas crianças, identificar as dificuldades da aprendizagem e traçar um plano de trabalho para superar os problemas que aparecem. Segundo Edna, a avaliação do segundo semestre também oferece informações ao professor e à escola sobre a evolução no aprendizado entre a aplicação das duas provas.

    No primeiro semestre deste ano, a provinha foi aplicada entre 9 e 20 de março. O objetivo do exame é constatar se, aos oito anos de idade, a criança está alfabetizada.

    Apoio— Para apoiar o trabalho dos professores do ciclo de alfabetização, que vai dos seis aos oito anos de idade, o Ministério da Educação preparou material a ser enviado às escolas públicas no início do ano letivo de 2010. O primeiro é o caderno Orientações para o Trabalho com a Linguagem Escrita em Turmas de Crianças de Seis anos de Idade, elaborado pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com 122 páginas, o caderno orienta os professores sobre o trabalho com a linguagem escrita e sugere atividades a serem desenvolvidas na sala de aula.

    O segundo é uma caixa com dez jogos sobre alfabetização. Os jogos foram criados pelo Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Escolas com até 70 alunos em classes de alfabetização receberão uma caixa. Aquelas com 80 alunos terão duas caixas e assim sucessivamente, explica Edna. Acompanha o kit de jogos um guia com sugestões aos professores sobre o uso do material em sala de aula.

    Ionice Lorenzoni
  • Estudantes concluintes dos cursos de bacharelado e licenciatura que serão avaliados no Exame Nacional Desempenho de Estudantes (Enade) 2017 devem fazer suas inscrições no período compreendido entre esta segunda-feira, 10, e 11 de agosto. Os coordenadores de cursos continuam sendo os responsáveis pelas inscrições, mas, a partir dessa edição do Enade, os estudantes concluintes regulares precisam fazer um cadastro entre 14 de agosto e 26 de novembro.

    Devem se inscrever todos os estudantes com expectativa de conclusão do curso até julho de 2018 ou que tenham cumprido 80% ou mais da carga horária mínima do currículo do curso da instituição de ensino superior. Também devem fazer inscrições os alunos dos cursos superiores de tecnologia com expectativa de conclusão do curso até dezembro de 2017 ou que tenham cumprido 75% ou mais da carga horária mínima do currículo do curso instituição até 25 de agosto, último dia da retificação.

     Em todo o Brasil, o Enade 2017 será realizado em 26 de novembro. O exame, item curricular obrigatório dos cursos de graduação, é composto por uma prova para avaliação individual de desempenho e um questionário do estudante. No histórico escolar do aluno, ficará registrada a situação de regularidade em relação à obrigação de participação do Enade.

    Cursos avaliados – Em 2017, o Enade vai avaliar aos estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel nas áreas de arquitetura e urbanismo, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia de alimentos, engenharia de computação, engenharia de controle e automação, engenharia de produção, engenharia elétrica, engenharia florestal, engenharia mecânica, engenharia química, engenharia e sistemas de informação.

    Também serão avaliados alunos dos cursos que oferecem diploma de bacharel e licenciatura em ciência da computação, ciências biológicas, ciências sociais, filosofia, física, geografia, história, letras-português, matemática e química; dos cursos que conferem diploma de licenciatura nas áreas de artes visuais, educação física, letras-português e espanhol, letras-português e inglês, letras-inglês, música e pedagogia; e, ainda, estudantes dos cursos que conferem diploma de tecnólogo nas áreas de análise e desenvolvimento de sistemas, gestão da produção industrial, redes de computadores e gestão da tecnologia da informação.

    As inscriçõesdevem ser feitas na página do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep 

  • Mais de 23 mil estudantes fizeram provas da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) nesta quarta-feira, 9. Os exames, realizados em cada instituição onde os alunos estudam, começaram às 13h. Nesta primeira etapa são avaliados apenas os ingressantes em 2015, alunos do segundo ano de cada um dos 271 cursos distribuídos em 165 municípios e oferecidos por 233 instituições de ensino superior. Para as próximas edições, a avaliação passa a ser aplicada também aos alunos do quarto e sexto anos de medicina.

    Com quatro horas de duração, a prova é composta por 60 questões objetivas e três discursivas. O objetivo é avaliar os estudantes por meio de instrumentos e métodos que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes previstas nas diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina, de 2014. A avaliação é focada nas estruturas e processos mentais, e não nos conteúdos.

    A Anasem tem caráter obrigatório para o estudante, cuja regularidade constará na avaliação atestada no diploma. Os participantes receberão o resultado de seu desempenho e do desempenho total dos demais de sua série; a seguir, devem fazer uma autoavaliação com base na comparação de resultados.

    Já o coordenador de curso receberá o resultado global dos estudantes de sua instituição, discriminados por série, por competência e pelos conhecimentos, habilidades e atitudes, elencados na matriz de competências da segunda e posteriormente da quarta e sexta séries. Também terá a média de desempenho de sua região e a média nacional.

    O estudante será situado em um dos três níveis de proficiência: básico, adequado e avançado. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela avaliação, calcula as proficiências com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), metodologia usada em suas demais avaliações.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O regime de colaboração entre municípios, estados e o governo federal foi apontado como questão central para a formação e valorização dos profissionais do magistério. O debate sobre o tema ocorreu na manhã desta terça-feira, dia 30, durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

    Planos de carreira distintos em estados e municípios, salários diferenciados e diversas maneiras de contratação de profissionais foram assinalados pela representante do Conselho Nacional de Educação, Maria Izabel Azevedo Noronha, como empecilhos à formação e valorização dos trabalhadores da educação. Na visão dela, um regime de colaboração fortalecido entre os entes e a consequente criação do Sistema Nacional Articulado de Educação seriam fundamentais para superar a fragmentação dos sistemas educacionais.

    Maria Izabel defendeu a adoção de medidas nacionais capazes de diminuir desigualdades regionais, como, na sua opinião, a contratação de professores por concurso público, a eleição direta de reitores das universidades e a criação de critérios nacionais de formação e valorização de professores. “A lei do piso foi aprovada e determina a estruturação de carreiras, mas os planos de estados e municípios são totalmente distintos”, constatou.

    Piso Salarial – Maria Izabel acredita que a Lei 11.738, de 16 de julho de 2008, que instituiu o piso nacional para os profissionais do magistério, é exemplo de iniciativa nacional que valoriza o profissional. “O piso deve ser bandeira de todos para evitar medidas locais de desvalorização da carreira e do salário”, disse.

    Para a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), Juçara Maria Dutra Vieira, o piso é constitucional. “Por causa da ação de inconstitucionalidade proposta por cinco estados, muitos entes se aproveitaram para não pagar o piso, mas isso já foi declarado constitucional pelo STF”, disse.

    A Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 4.167, a que Juçara se referiu, questiona alguns aspectos da lei do piso, como a destinação de um terço da jornada de trabalho dos professores voltada ao planejamento de aulas fora da escola. A Adin foi impetrada pelos governadores de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará.

    O representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação na Conae, José Adinan Ortolan, disse que a entidade apóia a lei do piso como está. “O planejamento de aula melhoraria sobremaneira a qualidade em sala, mas isso significaria a contratação de mais professores. Para isso, precisamos rediscutir o regime de colaboração”.

    Avaliação– Outra medida discutida pelos debatedores para valorizar os profissionais da educação foram os critérios de avaliação. “Defendemos uma avaliação que não seja só para o professor, mas também para o gestor, porque, hoje, o que ocorre, é que se a educação vai bem é por causa da boa gestão, mas, se vai mal, é culpa do professor”, acredita Maria Izabel. De acordo com ela, a avaliação deve permitir a revisão da política pedagógica da escola e a reformulação de propostas de governo.

    Para a representante da CNTE, Juçara Vieira, o professor tem medo da avaliação porque, em geral, ela é punitiva. “Mas isso precisa ser revisto para que a avaliação ajude a melhorar o desempenho de alunos, professores e gestores”.

    Maria Clara Machado

    Leia mais sobre a Conae.
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recebeu na quinta-feira, 6, a visita de representantes do Ministério da Educação da República Dominicana. Durante o encontro, a presidente do Inep, Maria Inês Fini, falou da experiência brasileira na área da educação e reafirmou a disponibilidade da autarquia em seguir colaborando com aquele país, para fortalecer o programa de avaliação da educação básica.

    A intenção dos gestores dominicanos é conduzir a política educacional do país baseada em evidências. Por isso, em agosto de 2016, foi assinado acordo de cooperação técnica entre Brasil e República Dominicana para o fortalecimento do sistema de avaliação da educação básica, em uma parceria entre o Inep, a Embaixada da República Dominicana no Brasil e a Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    “As avaliações não têm valor em si; há valor quando seus resultados são compreendidos pela sociedade e são promotores de mudanças. Isso vale no Brasil e deve valer na República Dominicana também”, afirmou Maria Inês. A comitiva também pretende criar uma rede, liderada pelo Inep, para compartilhar experiências entre os países latino-americanos.

    Capacitação – Durante dois anos, técnicos dominicanos serão capacitados para avaliar a qualidade da educação básica em seu país. Especialistas do Inep são responsáveis por repassar técnicas de avaliação de competências e análise pedagógica. Também são compartilhadas metodologias para elaboração de desenho e aplicação da avaliação de alfabetização e certificação de jovens e adultos, assim como para o cálculo de indicadores de qualidade.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, divulga nesta quinta-feira, 17, os indicadores de qualidade de cursos e instituições de educação superior. A avaliação é baseada na análise das condições de ensino, em especial aquelas relativas ao corpo docente, às instalações físicas, ao projeto pedagógico e ao resultado dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

    O Índice Geral de Cursos (IGC) é uma das medidas usadas pelo Inep para avaliar as instituições de educação superior, públicas e privadas. O IGC é um indicador expresso em conceitos, com pontuação variável de um a cinco pontos. Uma instituição que obtenha de três a cinco pontos atende de forma satisfatória; abaixo de dois a atuação é insatisfatória. O IGC de uma instituição é resultado da média ponderada do Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador de avaliação de cursos de graduação, e obedece a um ciclo de três anos, em combinação com o resultado do Enade, que mede o desempenho dos estudantes.

    O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um índice que avalia os cursos de graduação. Os instrumentos que subsidiam a produção de indicadores de qualidade dos cursos são o Enade, aplicado a cada ano por grupo de áreas do conhecimento, e as avaliações feitas por especialistas diretamente na instituição de ensino superior. Quando visitam uma instituição, os especialistas verificam: as condições de ensino, em especial aquelas relativas ao corpo docente, às instalações físicas e à organização didático-pedagógica.

    No âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), criado em abril de 2004, e da regulação dos cursos de graduação, os cursos passam por três tipos de avaliação em momentos diferentes: para autorização, para reconhecimento e para renovação do reconhecimento.

    Autorização – Esta avaliação é feita quando a instituição pede autorização ao MEC para abrir um curso. É feita por dois avaliadores (dentro da instituição) que seguem um protocolo próprio com uma relação de itens e os pesos de cada item. Neste caso são avaliadas três dimensões do curso: organização didático-pedagógica, o corpo docente e técnico administrativo e as instalações físicas.

    Reconhecimento – Quando a primeira turma entra na segunda metade do curso, a instituição deve solicitar ao MEC o reconhecimento. Dois avaliadores vão à instituição verificar se os pontos do projeto inicial foram cumpridos.

    Renovação do reconhecimento – Essa avaliação é feita de acordo com o ciclo do Sinaes, ou seja, a cada três anos. Com base no cálculo do CPC, os cursos que tiverem conceito preliminar um ou dois (insatisfatório) são avaliados por dois especialistas dentro da instituição. Já os cursos com três a quatro pontos receberão visitas se a instituição solicitar.

    Áreas e cursos – Em 2010, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes avaliou as áreas de saúde e ciências agrárias, distribuídos em 14 cursos: biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional, agronomia e zootecnia; e em cinco tipos de cursos superiores de tecnologia - tecnologia em agroindústria, tecnologia em agronegócio, tecnologia em gestão ambiental, tecnologia em gestão hospitalar e tecnologia em radiologia.

    Assessoria da Comunicação Social

    Veja a distribuição de instituições por IGC e de cursos por CPC

    Confira a tabela completa de cursos

    Confira a tabela completa de instituições
  • O Ministério da Educação avaliou 2.176 instituições de ensino superior, sendo 229 públicas e 1.947 privadas, entre universidades, centros universitários e faculdades. O ministro Fernando Haddad, ao anunciar os indicadores de qualidade nesta quinta-feira, 17, considerou que, no cômputo geral, a qualidade está melhorando. “Temos hoje professores mais titulados e que se dedicam mais ao ensino do que no passado”, disse.

    Junto com a melhora da formação dos docentes, Haddad disse que está sendo feito um investimento pesado tanto nas instituições públicas como nas particulares. No grupo das universidades federais, ele destacou as boas notas obtidas por nove das 14 novas universidades criadas a partir de 2003 e que passaram por avaliação em 2010. Segundo ele, oito universidades ficaram com nota quatro e uma alcançou nota cinco.

    A avaliação gerou o Índice Geral de Cursos (IGC) por instituição, com notas de um a cinco pontos. As notas de três a cinco significam conceito satisfatório e as notas um e dois, desempenho insatisfatório.

    No quadro de notas obtidas pelas 2.176 instituições, 27 delas alcançaram cinco, sendo 16 públicas e 11 privadas; 131 obtiveram nota quatro (65 públicas e 66 privadas); 985 aparecem com nota três (90 públicas e 895 privadas); 674 tiveram nota dois (41 públicas e 633 privadas); nove tiveram nota um (duas públicas e 335 privadas). Outras 350 instituições participaram do ciclo avaliativo, porém os cursos que não obtiveram o Conceito Preliminar de Curso (CPC) por não atender a um ou mais itens dos oito medidas de cálculo ficaram sem conceito.

    Autonomia– Mas sete centros universitários e uma universidade com baixa qualidade e avaliação insatisfatória estão perdendo hoje sua autonomia. Eles não podem mais abrir cursos sem a autorização do MEC, nem novas vagas. As medidas também atingem instituições de ensino superior que oferecem educação a distância. “Vamos impedir que essa modalidade importante para a democratização do acesso à educação superior sofra com problemas de qualidade”, explicou Haddad.

    “Queremos continuar promovendo a expansão, a interiorização dos cursos, a educação a distância, os cursos superiores de tecnologia, contudo vamos fazer isso com o rigor que o Sinaes [Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior] exige”, afirmou o ministro, lembrando que o sistema está em forte expansão – o ano de 2010 fechou com cerca 6,5 milhões de universitários.  

    Cursos– Também passaram por avaliação no ano passado 4.143 cursos superiores de graduação. O produto da avaliação de diversos itens é o Conceito Preliminar de Curso (CPC), expresso com notas em uma escala de um a cinco pontos. As notas de três a cinco significam conceito satisfatório e as notas um e dois, desempenho insatisfatório.

    Na distribuição dos 4.143 cursos, o mapa do CPC aparece dessa forma: 58 cursos de graduação alcançaram nota cinco; 728 (quatro); 1.608 (três); 575 (dois); 19 (um); e 1.155 cursos das áreas avaliadas aparecem “sem conceito”. Neste caso, o curso não teve a nota final porque faltou um ou mais dos itens que compõem o Conceito Preliminar de Curso.

    Medidas– De todos os cursos de medicina que, por terem notas baixas, entraram em processo de supervisão nos últimos anos, Haddad informou que 95% deles atingiram patamar mínimo de funcionamento, o que representa uma vitória do sistema de avaliação.

    Mas um novo grupo de cursos de medicina terá 446 vagas cortadas neste ano, enquanto que cursos da mesma área que obtiveram nota máxima nas avaliações dos ministérios da Educação e da Saúde estão autorizados a abrir 320 novas vagas.

    Cortes– Haddad anunciou que os mesmos critérios aplicados pelo MEC para os cursos de medicina, direito e pedagogia com conceitos insatisfatórios em anos anteriores, agora serão estendidos a todos os cursos de graduação.  São cursos da área da saúde e cursos de ciência contábeis e administração que terão cerca de 50 mil vagas suspensas para ingresso em 2012.

    Nos cursos com pior avaliação, o corte atinge 65% das vagas oferecidas em 2010 e nos demais o corte será de 20%. Além do corte, a instituição precisa assinar com o MEC um termo de saneamento das deficiências com prazo de duração de um ano.

    Áreas e cursos – Em 2010, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes avaliou as áreas de saúde e ciências agrárias, distribuídas em 14 cursos: biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional, agronomia e zootecnia. Também em 2010, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) avaliou cinco tipos de cursos superiores de tecnologia – tecnologia em agroindústria, tecnologia em agronegócio, tecnologia em gestão ambiental, tecnologia em gestão hospitalar e tecnologia em radiologia.

    As três áreas do conhecimento com maior número de cursos avaliados em 2010 foram enfermagem, com 728 cursos, fisioterapia (477) e farmácia (389). As áreas com menor número de cursos avaliados são as tecnológicas: tecnologia em agroindustria teve 18 cursos avaliados, tecnologia em gestão hospitalar, 45, e tecnologia em radiologia, 49.

    Ionice Lorenzoni

    A Portaria nº 420, de 16 de novembro de 2011, está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 17, na seção 1, páginas 14 a 60.

    Leia mais...
    MEC amplia supervisão a todos os cursos da área da saúde
    Indicadores de instituições e cursos estão disponíveis

    Ouça o áudio na Rede de Comunicadores
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) adotará novos instrumentos de avaliação externa para o monitoramento da qualidade dos cursos de graduação presenciais e a distância, assim como das instituições de educação superior. Portaria publicada nesta sexta-feira, 15, no Diário Oficial da União, regulamenta os procedimentos de competência do instituto referentes à avaliação de instituições de educação superior, de cursos de graduação e de desempenho acadêmico de estudantes.

    Os instrumentos já tinham sido publicados, por meio de portaria, em 31 de outubro de 2017, e estão disponíveis no portal do Inep. A previsão é que comecem a ser usados a partir de março de 2018.

    É responsabilidade do Inep, por meio da Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes), conceber, planejar, coordenar, operacionalizar e avaliar as ações voltadas à avaliação da educação superior, nas modalidades presencial e a distância, com base no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e à consideração das Escolas de Governo (EGov). O processo de reconhecimento e de renovação de reconhecimento abrange faculdades, centros universitários e universidades – públicas ou privadas.

    Autorização – Para ofertar educação superior, as faculdades privadas devem solicitar ao Ministério da Educação o credenciamento no sistema federal de ensino. A partir da entrada no sistema, os cursos de graduação precisam dispor de autorização para iniciar suas atividades e receber o reconhecimento, o qual possibilitará emitir diplomas aos estudantes. Depois, as instituições são submetidas ao processo avaliativo para obter o recredenciamento.

    A autorização de curso e o credenciamento institucional ocorrem em diversas etapas. Uma delas é a visita in loco de avaliadores. Por meio de inspeções feitas por uma comissão avaliadora, é gerado um relatório com informações sobre o conceito de curso (CC) e o conceito institucional (CI). Para ambos os conceitos, os níveis vão de 1 a 5, sendo o 3 considerado satisfatório. Os conceitos obtidos nas visitas não garantem ou autorizam as instituições ou cursos; somente as secretarias competentes do MEC tomam decisões para a regulamentação.

    Acesse a Portaria Normativa nº 19, de 13 de dezembro de 2017, publicada na edição desta sexta-feira, 15, do Diário Oficial da União.

    Veja os instrumentos de avaliação no portal do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

  • Cerca de 100 docentes da educação superior com atuação em Brasília passam por uma capacitação presencial nesta terça e quarta-feira, 21 e 22, na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O objetivo é preparar novos membros para as avaliações dos cursos de graduação realizadas, sistematicamente, pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

    O Inep tem trabalhado para renovar e aumentar o Banco de Avaliadores do Sinaes (BASis), que hoje conta com 4.011 profissionais credenciados capacitados. Os planos são de colocar de 1.600 a 3 mil novos avaliadores no BASis até dezembro de 2017. Ao longo do ano também serão realizadas outras capacitações a distância. Só podem atuar como avaliadores aqueles que passarem pelas capacitações e comprovarem domínio dos instrumentos de avaliação dos cursos de graduação. 

    A avaliação ocorre a partir de visitas in loco aos cursos e instituições públicas e privadas, para verificação das condições de ensino. O Sinaes prevê que as avaliações ocorram periodicamente. Nestes dois dias estão sendo capacitados avaliadores das áreas de terapia ocupacional, fisioterapia, enfermagem, pedagogia, química, geografia e engenharias, entre outros.

    A capacitação foi aberta pela presidente do Inep, Maria Inês Fini (por videoconferência); pelo Secretário de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, Paulo Barone – que também falou sobre a realidade do ensino superior no Brasil; pelo diretor de avaliação da educação superior do Inep, Rui Barbosa de Brito Júnior; e pela coordenadora geral de avaliação de cursos de graduação e instituições de educação superior do Inep, Sueli Macedo Silveira. O chefe de gabinete da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), Rubensde Oliveira Martins, falou sobre os aspectos regulatórios da avaliação.

    O Inep conduz todo o sistema de avaliação de cursos superiores no país, produzindo indicadores, o conceito institucional (CI), o conceito de curso (CC), além de um sistema de informações que subsidia tanto o processo de regulamentação, exercido pelo MEC, como garante transparência dos dados sobre qualidade da educação superior a toda a sociedade.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou no Diário Oficial da União (DOU), desta quarta-feira, 10, a relação nominal dos avaliadores selecionados e capacitados no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).  

    Os avaliadores são responsáveis pelos atos autorizativos de reconhecimento e renovação de reconhecimento, homologados pela Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação (CTAA), na 133ª Reunião Ordinária de 2018, realizada em 5 de outubro. Estes passam a integrar o Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis).

    BASis – O BASis é um cadastro nacional e único de avaliadores selecionados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para realizar as avaliações in loco nas instituições de educação superior. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes.

    Os principais objetivos da avaliação envolvem melhorar o mérito e o valor das instituições, áreas, cursos e programas, nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão, gestão e formação; melhorar a qualidade da educação superior e orientar a expansão da oferta, além de promover a responsabilidade social das instituições, respeitando a identidade institucional e a autonomia de cada organização.

    Confira a relação nominal de avaliadores 

    Assessoria de Comunicação Social

  • (foto: Wanderley Pessoa/Arquivo MEC) Testes de Matemática fazem parte dos instrumentos utilizados para a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) preparou um atendimento específico para as escolas privadas de ensino médio interessadas em aderir ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O sistema, inédito na história do Saeb, permitirá às escolas aferir o desempenho dos seus estudantes, a carreira dos seus professores e a estrutura da escola em si, dentre outras variáveis.

    As escolas privadas do ensino médio interessadas na avaliação podem aderir ao Saeb 2017 até 14 de julho. Basta acessar, no portal do Inep, o Sistema do Saeb. O login pode ser feito com o mesmo CPF e senha cadastrados no Sistema Educacenso – que deve ser acessado por novos usuários ou usuários que esqueceram suas senhas. Após o processo, é preciso esperar pelo menos um dia para fazer novo acesso ao Sistema do Saeb.

    O Saeb, por meio da coleta de dados nos sistemas de ensino e escolas brasileiras, avalia a qualidade da educação nacional, oferecendo subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento das políticas educacionais. Os instrumentos do Saeb 2017 – a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc) /Prova Brasil e a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) – serão aplicados entre 23 de outubro e 3 de novembro. Fazem parte dos instrumentos testes de Língua Portuguesa e Matemática, além de questionários de estudante, professor, diretor e escola.

    Dúvidas – As escolas que tiverem qualquer dúvida no momento de fazer a adesão ao Saeb 2017 podem ligar para 0800 616161 ou enviar e-mail para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As mensagens de e-mail devem conter algumas informações para que as áreas técnicas do Inep façam um tratamento individualizado da demanda, como: data da tentativa da adesão, o código da escola, o CPF e e-mail do dirigente.

    A participação no Saeb é facultativa para as escolas privadas e obrigatória para as escolas públicas. Todas as instituições que participarem da aplicação censitária do Saeb e cumprirem os critérios determinados terão seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) calculado. O índice, que combina resultados do Censo Escolar e do Saeb, será divulgado em 2018.

    Requisitos – Para participar do Saeb 2017, todas as escolas deverão realizar o correto preenchimento dos dados declarados ao Censo Escolar 2017, coletados pelo Inep entre 31 de maio e 31 de julho de 2017. Também é preciso ter realizado o preenchimento do Censo da Educação Básica 2016.

    No caso das escolas privadas, é preciso realizar a assinatura do Termo de Adesão, em sistema on-line, e pagar uma taxa de acordo com os dados do Censo da Educação Básica 2016. A Guia de Recolhimento da União (GRU) é gerada ao término da adesão. Escolas privadas sorteadas para compor a amostra do Saeb são isentas do pagamento e já estão sendo comunicadas. Mais informações estão disponíveis na página do Saeb.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) está colaborando, pela primeira vez, na elaboração das provas do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). O foco da edição de 2018 da avaliação será a leitura. Por isso, uma nova matriz de referência (diretriz de conteúdo) e novos itens estão sendo preparados pela equipe da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), com apoio dos países participantes da avaliação.

    De acordo com o presidente do Inep, Chico Soares, a experiência na produção de questões para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a Prova Brasil, dentre outras avaliações da autarquia, capacita os servidores a contribuir significativamente para a elaboração das provas do Pisa de 2018. “Principalmente nessa área de leitura, avançamos muito nos últimos anos na qualidade dos itens que preparamos para nossas avaliações”, destaca.

    A atualização da matriz de referência para o Pisa de 2018 incorpora inovações na avaliação da capacidade dos participantes de ler, aprender e escrever, em acordo com os novos contextos de leitura vivenciados pelos cidadãos no mundo atual. Desde o primeiro semestre de 2015, o Inep participa de um processo dividido em três fases: elaboração de textos-base, elaboração e revisão de itens.

    Em abril, representantes do Inep participaram da oficina internacional de elaboração de itens, em Washington, Estados Unidos, coordenada pelo ETS (Educational Testing Service), uma das empresas contratadas pela OCDE para desenvolvimento do Pisa. Na sequência, em junho, a equipe da autarquia submeteu mais de 70 textos-base nas línguas inglesa e espanhola e, em agosto, elaborou um total de 36 itens, em inglês.

    Todos esses 125 itens foram revisados ao longo de novembro e, em 2016, após a definição daqueles que efetivamente vão compor o pré-teste do Pisa de 2018, será feita a tradução dos itens para o português.

    Pisa— O programa avalia estudantes de 15 anos de idade nas áreas de leitura, ciências e matemática. O Brasil participa, também, da avaliação de letramento financeiro, área opcional. As provas são 100% aplicadas em computador. As novas habilidades incluídas na avaliação de leitura no Pisa 2018 estão baseadas na capacidade de analisar, sintetizar, integrar e interpretar informações relevantes de múltiplos textos e fontes de informações. Os estudantes devem mostrar preparo no uso de diferentes tecnologias para eficiente busca, organização e seleção de informações pertinentes aos objetivos em situações pessoais, educacionais, profissionais e públicas.

    Saiba mais na página do programa no portal do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

     

Fim do conteúdo da página