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  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura nesta terça-feira, 19, o campus de Araçuaí do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Norte de Minas Gerais. A nova escola, na qual foram investidos R$ 5 milhões, faz parte da expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica — em todo o país, foram entregues 102 escolas em 2009. Para este ano, estão previstas outras cem.

    Lula também assinará convênio para repasse, ao governo de Minas, de R$ 70 milhões em recursos federais, do programa Brasil Profissionalizado. O dinheiro será destinado à construção de escolas de educação profissional nos municípios de Manga, Bocaiúva, Brasília de Minas, Espinosa, Ibirité, Janaúba, Joaíma, Lagoa Santa, Monte Azul, Pompéu, Grão Mogol e Taiobeiras. As escolas estaduais terão o projeto arquitetônico padrão, fornecido pelo MEC. Ao custo de R$ 6 milhões, o projeto prevê uma biblioteca, seis laboratórios, 12 salas de aula e capacidade para atender 1,2 mil estudantes.

    Campus— A inauguração desta terça-feira, prevista para as 12h30, também marca a abertura do primeiro vestibular do campus de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais carentes do estado. O campus já conta com 20 professores e 15 técnicos administrativos, contratados por concurso público. A escola oferecerá, no primeiro semestre, 320 vagas, distribuídas entre os cursos técnicos de administração, agroecologia, informática e enfermagem, além do curso técnico em agente comunitário de saúde para jovens e adultos, previsto no Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). No segundo semestre, a escola oferecerá mais 220 vagas.

    Em 1º de fevereiro, em Brasília, serão inauguradas pelo presidente da República unidades dos municípios mineiros de Ituiutaba, Patrocínio, Uberlândia, Muriaé, Paracatu, Arinos, Almenara e Formiga. No mesmo dia, Lula entregará 78 escolas federais de educação profissional em todo país. Todas surgidas com a expansão da rede federal.

    Antes da expansão, iniciada em 2005, Minas Gerais contava com 22 escolas federais de educação profissional. Com a ampliação e a interiorização da rede, até o fim deste ano terão sido investidos mais de R$ 80 milhões na construção de 16 unidades no estado e na implantação dos campi avançados de Patrocínio e Uberlândia. Ao todo, são cinco institutos federais no estado, além do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), com nove unidades, e outras cinco escolas ligadas a universidades. Os campi dos cinco institutos totalizam 26 escolas. No total, a rede federal contará com 40 instituições em Minas Gerais.

    Brasil— De 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas técnicas em todo o país, com a oferta de 160 mil vagas. Em 2002, com o plano de expansão, 214 escolas começaram a ser construídas — 96 já estão em funcionamento e as demais devem ser concluídas até o fim deste ano. O número de vagas deve alcançar 500 mil — hoje, são 215 mil.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Republicada com correção de informação
  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebe nesta terça-feira, às 15h, em Brasília, estudantes brasileiros que participaram da Intel Internacional Science and Engineering Fair, maior feira internacional pré-universitária do mundo. Entre eles, Rafael Gazzin, 16 anos, aluno do curso técnico de mecânica do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais. Gazzin ficou com o terceiro lugar na categoria Electrical and Mechanical Engineering.


    A feira foi realizada no período de 10 a 15 de maio, em Nevada, Estados Unidos. Estiveram reunidos 500 estudantes de 50 países, aproximadamente. O trabalho premiado — Motor a Reação por Compressão Através de Ondas de Choque e Aceleração Autônoma — foi desenvolvido por Gazzin sob a orientação dos professores Maria Celeste Monteiro de Souza Costa e Caio Júlio Motta Lima.


    Uma das vantagens do motor é o fato de usar biocombustíveis, além de contar com engenharia de fabricação e manutenção de baixo custo. Desde que começou a pesquisa, em 2007, Gazzin recebeu 18 premiações pelo trabalho.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Com a expectativa de abrir 8,4 mil vagas em cursos técnicos profissionalizantes, sete unidades de ensino serão oficialmente entregues nesta quinta-feira, 20, às 11h, à população do Rio Grande do Norte pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Caicó, Apodi, Macau, João Câmara, Pau dos Ferros, Santa Cruz e Ipanguaçu são os municípios contemplados.

    Acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad, Lula estará em Ipanguaçu, onde o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte atende 679 alunos de cursos técnicos de níveis médio e superior. A cerimônia de inauguração das escolas será transmitida ao vivo para todo o Brasil pela TV NBR e pela TV MEC.

    Os campi de Apodi, Caicó, Macau, João Câmara, Pau dos Ferros e Santa Cruz começam a funcionar em setembro. Em cada um, o investimento é superior a R$ 5 milhões. Quando estiver em pleno funcionamento, cada escola atenderá 1,2 mil estudantes. Juntas, as sete unidades vão gerar 8,4 mil vagas. O estado tinha cinco instituições de educação profissional em 2002.  

    A implantação dos campi potiguares faz parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Com investimentos de R$ 1,1 bilhão, estarão em funcionamento 214 campi de institutos federais até o fim do próximo ano. Desses, 82 já foram entregues. Só este ano, foram inauguradas 13 escolas.

    Os campi— À exceção de Ipanguaçu, todos começam a funcionar em 8 de setembro e terão, como opção — menos o de Caicó —, a oferta de cursos de licenciatura:

    Ipanguaçu— Já atende 679 estudantes dos cursos técnicos de nível médio em agroecologia e de três modalidades diferentes de informática. A unidade também oferece o curso de licenciatura em química. Já foram contratados, por concurso público, 40 professores e 48 técnicos administrativos.

    Apodi— Receberá, inicialmente, 390 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em biocombustíveis e zootecnia. Também oferecerá licenciatura em química.

    Caicó— Receberá, inicialmente, 400 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em eletrotécnica e informática.

    Macau— Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em química e recursos pesqueiros. Os estudantes também poderão cursar licenciatura em ciências biológicas.

    João Câmara — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em cooperativismo e informática. Oferecerá, também, licenciatura em física.

    Pau dos Ferros — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em alimentos e informática. Os estudantes também poderão cursar licenciatura em química.

    Santa Cruz
    — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em informática, refrigeração e climatização. A outra opção é a licenciatura em física.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Marabá – Duzentas e cinquenta famílias de assentados rurais de Marabá (PA), a 600 quilômetros de Belém, aguardam com ansiedade a construção da sede do campus rural da escola técnica local. Criado em 2007, atendendo à reivindicação de assentados, para qualificar os trabalhadores do campo e seus filhos, o campus ficará bem próximo das famílias rurais, dentro da área de assentamentos onde moram. O processo de licitação da construção da sede foi aberto esta semana.


    Assentado Elias Lucena quer que os filhos estudem e aprendam técnicas para ajudar na lavoura (Foto: Maria Clara Machado)A partir de 2010, quando estiver pronta, a escola oferecerá cursos técnicos em agropecuária, agroindústria e agrofloresta e atenderá 1,2 mil alunos. Todos os cursos serão integrados ao ensino médio. A intenção é formar pessoas que possam contribuir para o desenvolvimento da produção familiar sustentável.


    “Muitos jovens abandonam as cidades porque não têm perspectivas. Queremos que empreguem em seus lotes os conhecimentos adquiridos”, diz o diretor geral do campus rural, Antônio Cardoso, em referência aos filhos das famílias de assentados rurais que moram em loteamentos oriundos do processo de reforma agrária.


    O pequeno agricultor Elias Lucena, de 35 anos, mora num dos lotes do assentamento, tem cinco filhos e espera que o mais velho, de 16 anos, possa cursar o ensino médio e ajudar na plantação. “Ele vai estudar pra ajudar a gente naquilo que temos dúvida e facilitar nossa vida. Quero plantar banana e açaí”, diz.


    Todos os cursos terão um viés ecológico, baseado no manejo sustentável do solo, no reflorestamento com espécies nativas da região amplamente desmatada e na produção de alimentos livres de agrotóxicos. “A região sul e sudeste do Pará concentra o maior número de assentados do estado, com cerca de 80 mil famílias e 500 assentamentos”, ressalta o diretor. “Na área da escola mesmo, já houve crime ambiental, trabalho escravo e até assassinatos”, lembra.


    Na visão de Cardoso, implantar a escola de acordo com as demandas das comunidades locais do campo – além de assentados, há ribeirinhos, extrativistas, agricultores, indígenas e quilombolas – representa mudar o contexto de uma área de 10 mil hectares, antes ocupada por apenas uma família. “Hoje, são 250”, comemora.


    Na própria região dos assentamentos, Cardoso conta que há grande área desmatada e os moradores não conhecem as técnicas do manejo sustentável. “Meus garotos vão estar aqui dentro, na escola. Quero que aprendam a nos orientar para plantar melhor, sem desmatar. A gente sabe que a partir do momento que desmata, gasta com veneno e ainda prejudica a saúde”, destaca Elias.


    Cursos- Mesmo sem sede, o campus rural iniciou nessa segunda-feira, 8, a formação de 35 educadores pelo programa Projovem Campo – Saberes da Terra. Eles terão aulas nas instalações da Universidade Estadual do Pará. Além dos educadores, também receberão formação, por meio do primeiro curso de licenciatura do campo da região, 60 professores da educação básica que lecionam sem graduação nas áreas rurais de 12 municípios distantes até 200 quilômetros de Marabá, dentro da região administrativa de Carajás. Os professores a serem formados em licenciatura do campo foram indicados pelos municípios. Os dois cursos foram possíveis graças à abertura de editais pelo Ministério da Educação com recursos para a contratação de professores.


    A contratação de professores efetivos e o início das aulas dos cursos fixos dependem da licitação da sede. “As obras devem começar em agosto”, prevê Cardoso.

    Instituto – A escola agrotécnica federal de Marabá foi criada em 2007, dentro da fase I de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica. Em 2008, tornou-se campus rural de Marabá, ligado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará.

    Maria Clara Machado

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • Mato Grosso é o primeiro estado a iniciar as aulas do programa Projovem Campo – Saberes da Terra, curso dirigido a jovens agricultores com idade de 18 a 29 anos, alfabetizados, mas que não completaram o ensino fundamental. No estado participam 1.100 alunos de 28 municípios. No país todo, o Projovem Campo terá este ano 35 mil vagas distribuídas entre 19 estados.

    O coordenador do programa na secretaria estadual de educação de Mato Grosso, Rui Leonardo Souza Silveira, explica que em 14 municípios as aulas começaram em 24 de abril e nos outros será em 22 de maio. No estado, a formação inicial e continuada dos professores que ministram o curso é realizada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, parceiro na ação.

    Como o currículo do Projovem Campo integra formação teórica, prática e profissional tendo como eixo a agricultura familiar e a sustentabilidade, a procura pelo curso excedeu as vagas oferecidas no estado. Segundo Rui Silveira, nos assentamentos da reforma agrária e nos Territórios da Cidadania “foi difícil explicar porque não tínhamos vagas para todos”. Eles, diz, não entendiam, por exemplo, porque um agricultor de 30 anos não é prioridade.

    Para contornar o problema gerado pela procura, a coordenação do Projovem Campo na secretaria estadual de educação de Mato Grosso aceitou criar cinco turmas paralelas em convênio com cinco prefeituras. De acordo com Rui Silveira, a secretaria oferece os professores e as prefeituras a infraestrutura, mas esses agricultores não receberão o auxílio de R$ 100,00, a cada dois meses que os demais têm direito e o certificado. “O importante para eles é ter a formação”, diz.

    O modelo de curso, na avaliação de Rui Silveira, é o principal atrativo para a população que vive nas áreas rurais do estado. A formação abre portas, torna viável e garante trabalho na agricultura familiar “numa região que não teve preocupação com os problemas ambientais e com práticas de sustentabilidade”, explica.

    Programa – O Projovem Campo – Saberes da Terra é um curso de dois anos, na modalidade educação de jovens e adultos para agricultores de 18 a 29 anos. É desenvolvido no sistema de alternância tempo-escola (aulas presenciais) e tempo-comunidade (pesquisa e prática agrícola), com duração de 2.400 horas. O currículo aborda cinco temas: sistemas de produção e processo de trabalho agrícola; desenvolvimento sustentável e solidário; economia solidária; cidadania, organização social e política pública; agricultura familiar, etnia, cultura e identidade. Além desses temas, os alunos vão estudar linguagens, ciências exatas, formação humana e profissional.

    O programa reúne os ministérios da Educação, do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho e Emprego, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Secretaria-Geral da Presidência da República. Tem como parceiros as secretarias de educação de 19 estados e 19 instituições de ensino superior, entre universidades federais, estaduais e institutos de educação, ciência e tecnologia.

    Ionice Lorenzoni
  • Ação faz parte do programa Novos Caminhos 


    Bianca Estrella, do Portal MEC 

    O Ministério da Educação (MEC) abriu processo de seleção para o credenciamento de cinco novos polos de inovação. A expansão servirá para contribuir na formação de alunos de educação profissional e tecnológica e é fruto da parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

    As instituições da Rede Federal vão poder apresentar propostas até 27 de março no site da Embrapii. O resultado do processo de seleção está previsto para 10 de julho.

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Culau, destacou que a implementação dos polos é uma das entregas previstas pelo programa Novos Caminhos, lançado em outubro de 2019. “Estamos começando o ano já materializando metas e desenvolvendo o eixo de empreendedorismo e inovação para estruturar e trazer referenciais bem-sucedidos”, disse.

    As entidades selecionadas serão credenciadas para se tornar polos de inovação e poderão solicitar até R$ 3 milhões, ao longo de três anos, para prospectar e executar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em parceria com empresas industriais. “O desafio é possibilitar a interação entre empresas e instituições de pesquisa, com um modelo ágil e flexível”, afirmou o presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.

    Polos de inovação – Os polos de inovação têm o objetivo de promover o aumento da competitividade e da produtividade da economia nacional, por meio do desenvolvimento da pesquisa aplicada e da qualificação de recursos humanos para ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

    Esses polos são voltados ao desenvolvimento de pesquisas avançadas que atendem demandas reais do setor produtivo, construindo uma ponte entre a academia e o mercado. São constituídos a partir de competências tecnológicas específicas dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) do Ministério da Educação (MEC).

    O desenvolvimento de produtos e serviços para a indústria já é uma realidade para cerca de 500 estudantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que participam de 131 projetos em parceria com 114 empresas em nove polos de inovação.

  • Diretrizes e prazos são um passo adiante na consolidação do programa Novos Caminhos


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Estão definidos prazos e regras para instituições privadas de ensino superior ofertarem os próprios cursos técnicos de nível médio. Elas devem respeitar padrões de qualidade, observar prazos e seguir os critérios e procedimentos adotados pelo Ministério da Educação (MEC). 

    A portaria com as regras, publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 27 de janeiro, é mais um passo na consolidação do Novos Caminhos, agenda estratégica desta gestão para a educação profissional e tecnológica. 

    De acordo com o secretário de Educação Tecnológica e Profissional do MEC, Ariosto Culau, o estabelecimento dos critérios e os prazos para oferta de cursos técnicos de nível médio em instituições privadas é uma ferramenta importante na regulação do setor. “É um fator de controle de qualidade da oferta e de segurança jurídica para as instituições, características englobadas no programa Novos Caminhos", disse.

    Os pedidos de autorização de cursos devem ser feitos por meio do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec), mantido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC. 

    O Sistec ficará aberto para o recebimento de propostas em duas épocas do ano. Para cursos a serem ofertados a partir do segundo semestre, o pedido deve ser formulado entre 1º de fevereiro e 1º de março do mesmo ano. Para o primeiro semestre, as datas são 1º a 31 de julho do ano anterior. Os pedidos feitos no Sistec até a publicação da portaria agora não precisam ser reapresentados. A norma estabelece que eles serão vinculados à data de 1º de fevereiro pelo Sistema. 

    A partir do registro no Sistec, o ministério tem um prazo de 120 dias para avaliação.  A pasta conta com um banco de avaliadores, com especialistas em diversas áreas de educação profissional e tecnológica. Caso as informações da instituição de ensino sejam consideradas insuficientes, há um prazo de diligência e complementação. 

    Como resultado do processo, o pedido pode ser deferido ou indeferido. Cabe recurso em caso de negativa. Concedida, a autorização tem validade por três anos. 

    Como já havia sido publicado em portaria de outubro de 2019, podem oferecer os cursos técnicos as instituições privadas de ensino superior que: 

    • tenham Índice Geral de Cursos (IGC) maior do que 3; 
    • apresentem excelência na oferta comprovada por indicadores pré-estabelecidos pelo normativo; 
    • já atuem previamente em cursos de graduação em área de conhecimento correlata ao curso técnico a ser ofertado, com um conceito do curso igual ou superior a 4.

    Novos Caminhos – Lançado em outubro de 2019, o Novos Caminhos estabelece uma série de medidas com o objetivo de aumentar em 80% — de 1,9 milhão para 3,4 milhões — o número de matrículas na educação profissional e tecnológica do país. O programa é dividido em eixos. O marco regulatório para a oferta de cursos técnicos pelas instituições de ensino superior faz parte do eixo Gestão e Resultados.

    A explicação completa do programa você encontra aqui

    Com informações da Setec

  • Representantes do Ministério da Educação e do governo alemão reuniram-se na tarde da quarta-feira, 27, para retomar as discussões sobre a cooperação entre Brasil e Alemanha na educação profissional. A reunião ocorreu na sede da embaixada daquele país, em Brasília, e teve a participação do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marcos Viegas, e do embaixador da Alemanha no Brasil, Dirk Brengelmann.

    Um dos assuntos tratados foi o da criação de grupo de trabalho para analisar a viabilidade de implantação em instituições brasileiras de um projeto-piloto de aprendizagem baseado no sistema alemão. A proposta inicial é que o grupo seja composto por representantes da rede pública de educação profissional, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), da Câmara de Comércio e Indústria da Alemanha no Brasil, do setor da indústria e de trabalhadores.

    “Todas as iniciativas que tenham como foco a elevação da qualidade das nossas escolas, sobretudo as que contemplam o currículo da formação profissional, nos interessam”, destacou Viegas. “Trata-se de uma agenda estratégica para o Brasil, que acreditamos ter potencial para gerar novas possibilidades para o sistema de ensino no país”.

    Para Dirk Brengelmann, é preciso entender as particularidades dos sistemas alemão e brasileiro e procurar áreas de interesse comum. O embaixador apontou que a principal diferença entre os dois sistemas é a formação com foco no aprendizado prático. “Na Alemanha, o estudante passa mais de dois terços da sua formação atuando na indústria e o restante do tempo na escola; ou seja, a prática é um componente muito forte no currículo”, ressaltou.

    Também participaram da reunião o diretor de integração das redes de educação profissional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Gustavo Estevão; o assessor especial da Setec, Franclin Nascimento; e o conselheiro para assuntos científicos e intercâmbio acadêmico da embaixada alemã, Thomas Schröder.

    Prática – O modelo dual de educação profissional da Alemanha tem como ponto central a busca da teoria aliada à prática no processo de ensino-aprendizagem. Naquele país, as instituições de ensino profissional atuam na transmissão do conhecimento teórico da profissão. Já a empresa é a responsável por proporcionar o conhecimento prático, por meio da inserção do estudante nas atividades cotidianas dos processos de produção.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

     

  • Cursos devem começar até junho e as matrículas não podem ser realizadas presencialmente


    O Ministério da Educação (MEC) vai dar continuidade à ampliação do número de vagas de educação profissional e tecnológica com foco na oferta de vagas na modalidade de Educação a Distância (EaD). A iniciativa é parte do programa Novos Caminhos, lançado pelo ministério em outubro do ano passado.

    A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC encaminhou comunicado para que as secretarias estaduais e outras instituições públicas apresentem propostas de cursos com esse enfoque. Clique aqui e confira a lista das instituições habilitadas.

    Os cursos devem começar até junho e as matrículas não podem ser realizadas presencialmente. As regras aplicadas devem ser as do programa Bolsa Formação, que define o valor máximo de R$ 4,50 por hora-aula. As instituições parceiras que já tiveram cursos aprovados na modalidade presencial podem converter as vagas para a modalidade a distância.

    As vagas que serão ofertadas fazem parte da iniciativa de repactuação de saldos promovida pelo MEC no Programa Novos Caminhos, por meio de portaria (nº 1.720/2019). A ação permitiu que recursos do Programa Bolsa Formação, que estavam parados nas contas dos Estados e do Distrito Federal, pudessem ser utilizados antes que tivessem que ser devolvidos para o Orçamento da União.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estrutura já atende 1,9 mil estudantes do ensino médio à pós-graduação

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    O campus Corumbá do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS) foi inaugurado oficialmente nesta quarta-feira, 20 de novembro. Com quatro blocos, a unidade conta com laboratórios, biblioteca, setores administrativos, quadra poliesportiva e estacionamento. Em funcionamento desde o ano passado, a instituição ainda não havia sido inaugurada.

    Durante a cerimônia, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Antunes, afirmou que a inauguração de mais um campus cumpre a missão de interiorização do ensino profissional e garante a presença do poder público federal na oferta de ensino profissional e técnico.

    “O governo federal tem feito um grande esforço para consolidar a rede federal de ensino. Queremos terminar obras, modernizar laboratórios, mobiliar salas de aula, fazer com que a rede possa ser operacional e cumpra seu papel de oferta de ensino nas mais diversas modalidades”, disse.

    O campus Corumbá, que possui 6,6 m² de área construída, conta com cursos técnicos integrados ao ensino médio, educação a distância, qualificação profissional, graduação e pós-graduação. São quase 2 mil estudantes.

    A unidade de ensino está situada na região conhecida como Maciço do Urucum, uma das maiores reservas de minério do país. A presença da instituição no local busca suprir a demanda de mão de obra para o setor.

    Para Ariosto Antunes, outro importante compromisso dos institutos federais é apoiar as atividades de inovação e pesquisa aplicada com o empreendedorismo para garantir a empregabilidade dos jovens. “Esse é um espaço que prepara para o desenvolvimento local e qualifica o capital humano necessário para esse avanço”.

    O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS) está em dez municípios mato-grossenses: Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas.

  • Entrega faz parte de um conjunto de obras inauguradas este ano pelo Ministério da Educação


    O novo complexo poliesportivo do campus Porto Velho Calama do Instituto Federal de Rondônia (Foto: Diego Dubard/MEC)


    Mais de 5 mil metros quadrados dedicados ao esporte. Essa é a área que o novo complexo esportivo irá ocupar no campus Porto Velho Calama do Instituto Federal de Rondônia (IFRO). O espaço conta com ginásio com quadras de esporte, academia, sala de ginástica e artes marciais, banheiros, vestiários e arquibancadas para 680 pessoas. Na área externa, são duas quadras de basquete, vôlei de areia e uma pista de salto em distância. A inauguração oficial ocorreu nesta segunda-feira, 2 de dezembro, e faz parte de um pacote de entregas do Ministério da Educação em institutos federais.

    O campus Porto Velho Calama possui 1,5 mil alunos em cursos técnicos, de graduação e pós-graduação. Cerca de 150 estudantes aliam educação e esporte.  A equipe representa o IFRO em eventos esportivos internos, regionais e nacionais nas modalidades de futsal, handebol, basquete, vôlei e dança.

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Antunes, participou da cerimônia de inauguração. “Aqui, fica o nosso compromisso de consolidar essa estrutura, de fazer com que isso não se preste só aos nossos alunos, que vão ter à disposição uma excelente estrutura, mas a toda comunidade de Porto Velho”, afirmou.

    O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Uberlando Tiburtino Leite, disse que acreditou no projeto porque “foi proposto e elaborado pelos professores da instituição”. “Foi um projeto planejado por quem vai usar”.

    Anne Caroline é uma das atletas do campus. A aluna do curso técnico em Química alia os estudos com os jogos de basquete. Para ela, a conclusão das obras do complexo esportivo representa mais segurança no dia a dia. “É bom ter um espaço para treinar, não precisa sair da escola, correr riscos ao se locomover até outra instituição de ensino. O esporte me ajuda na vida, mas também, nos estudos”, definiu.

    O IFRO possui cursos de educação profissional e tecnológica, atuando também na educação básica e superior, na pesquisa e no desenvolvimento de produtos e serviços. O IFRO possui dez campi: Arquimedes, Cacoal, Colorado do Oeste, Guajará-Mirim, Jaru, Ji-Paraná, São Miguel do Guaporé, Porto Velho Zona Norte, Porto Velho Calama e Vilhena.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFRO

    02/12/2019 - MEC inaugura complexo poliesportivo em Rondônia - Fotos: Diego Dubard/MEC

     

  • Entrega faz parte de um conjunto de obras para educação profissional e tecnológica entregues este ano pelo ministério

    O Instituto Federal do Pará (IFPA) conta agora com uma nova sede para sua reitoria. O prédio foi inaugurado em uma solenidade nesta quarta-feira, 11 de dezembro. Foram investidos R$ 4,9 milhões na construção da nova sede que possui três pavimentos, com elevadores e acessibilidade.

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Antunes, participou da inauguração e destacou que o MEC priorizou investimentos para que os institutos federais pudessem operacionalizar o ensino. “Temos o compromisso de consolidar a nossa rede federal. Para este ano, são R$ 200 milhões em investimentos para infraestrutura física, mobiliário e equipamentos”, afirmou.

    A nova reitoria está situada na mesma rua (Av. João Paulo II, no Bairro Castanheira), onde funcionou o antigo prédio do departamento. O edifício apresentou falhas estruturais e risco de desabamento, razão pela qual a maioria dos servidores foram deslocados para o campus Belém e outros foram alojados em espaços improvisados.

    O reitor da IFPA, professor Claúdio Alex, afirmou que todos os percalços com a infraestrutura, no entanto, não representaram um obstáculo para que o instituto pudesse crescer. “Hoje, nós ofertamos 257 cursos, temos 22 mil estudantes matriculados e 1.300 docentes. Faltava uma casa à altura da grandeza dessas inovações. Uma casa que nos desse melhores condições para continuar a oferecer educação de qualidade para a nossa sociedade”, disse.

    A entrega faz parte de uma série de obras que estão sendo concluídas neste ano. O objetivo é incentivar a educação profissional e tecnológica no Brasil, com infraestrutura adequada e melhoria do ensino e pesquisa.

    IFPA - O Instituto Federal do Pará é vinculado ao Ministério da Educação. Possui, atualmente, 18 campi no estado. A instituição é especializada na oferta de educação nas diferentes modalidades de ensino, básico, profissional e superior, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos às suas práticas pedagógicas.

  • Unidades de Paragominas e Ananindeua foram entregues nesta quinta-feira, 12 de dezembro

    O campus Ananindeua pronto. Espaço receberá mais de 400 alunos da educação profissional e tecnológica (Foto: Diego Dubard/MEC - 12.12.2019)

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    Os campi de Paragominas e Ananindeua do Instituto Federal do Pará (IFPA) foram inaugurados oficialmente pelo Ministério da Educação (MEC) nesta quinta-feira, 12 de dezembro. Com as unidades recém-inauguradas, o IFPA possui, atualmente, 18 campis no estado.

    Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Antunes, os novos campi contribuem para a formação de capital humano e o desenvolvimento local. “Estamos criando oportunidades e possibilitando transformações de vida porque é isso que a gente faz com a nossa rede federal, que cumpre o papel de interiorização do ensino de qualidade em todos os rincões do país”, disse.

    O campus Paragominas iniciou suas atividades em 2014, em uma sala emprestada. Por falta de espaço, não dispunha de biblioteca, auditório e nem refeitório. Agora, a sede definitiva do IFPA em Paragominas tem mais de 2 mil metros quadrados de área construída, com dois blocos, 11 salas de aulas, 8 laboratórios, setor administrativos, biblioteca, quadra poliesportiva, refeitório e cantina. A estrutura já atende 510 estudantes e contribui para a transformação da região por meio da educação profissional e tecnológica.

    O campus Paragominas - que fica cerca de 300 quilômetros de Belém - atende à região que abrange outros dez municípios paraenses. A unidade promove o despertar profissional, por meio de uma formação humana e da qualificação de mão de obra para os setores da indústria, comércio e serviços.

    As atividades do IFPA em Ananindeua se iniciaram em 2010, em prédio alugado. Com a inauguração de hoje, estão sendo entregues à comunidade acadêmica 14 salas de aula, laboratório de informática, cantina, biblioteca, salas de coordenação e estrutura completa para a área administrativa. Atualmente, o campus atende 420 alunos em cursos integrados e cinco turmas de cursos subsequentes: Meio Ambiente, Informática e Segurança do Trabalho.

    As entregas fazem parte de uma série de obras que estão sendo concluídas neste ano. O objetivo é incentivar a educação profissional e tecnológica no Brasil, com infraestrutura adequada e melhoria do ensino e pesquisa.

    IFPA - O Instituto Federal do Pará é vinculado ao Ministério da Educação. A instituição é especializada na oferta de educação nas diferentes modalidades de ensino, básico, profissional e superior, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos às suas práticas pedagógicas.

  • Para viabilizar a oferta, ministério investiu R$ 60 milhões por meio do programa Novos Caminhos

    Larissa Lima, do Portal MEC

    O Ministério da Educação (MEC) investiu R$ 60 milhões para incentivar a abertura de 122 mil vagas em cursos de qualificação profissional a distância na rede federal de educação profissional, científica e tecnológica. A rede é integrada por institutos federais, Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), escolas técnicas vinculadas às universidades federais e instituições das redes estaduais, distrital e municipais.

    A iniciativa, uma ação do programa Novos Caminhos, é viabilizada com recursos da pasta e infraestrutura das instituições de ensino parceiras. De acordo com o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do ministério, Ariosto Antunes Culau, o MEC entende como prioritária a geração de oportunidades de qualificação profissional nesse momento de restrição da mobilidade. “Na retomada econômica, é fundamental que estejamos preparados para os desafios do mercado”, afirmou.

    As vagas são liberadas aos poucos, conforme confirmação de acordos ente o MEC e as instituições participantes. Em abril, foram aprovadas 86.020 vagas, em diversos cursos, em parceira com 31 instituições de ensino. Os processos seletivos para o preenchimento das vagas vão ocorrer durante o mês de maio.

    Nesta etapa, o MEC já firmou parceria com 17 institutos federais, 4 escolas técnicas vinculadas a universidades federais, 9 estados e 1 município. Até junho, mês previsto para o fim da ação, a expectativa é que sejam criadas, ao todo, 122 mil vagas de qualificação profissional online em todo o Brasil.

    Os cursos oferecidos são gratuitos, podem ser feitos por interessados de qualquer parte do Brasil e abrangem diversas áreas, como ciências agrárias, desenvolvimento de jogos e aplicativos para mídias sociais, tecnologia da informação, administração, logística, meio ambiente, agroindústria, comércio exterior, fotografia, empreendedorismo. A carga horária e escolarização mínima exigida variam de acordo com a oferta.

    A seleção, a matrícula, a divulgação e a realização dos cursos são de responsabilidade das instituições parceiras. Cada uma abre processo com formato, critérios e cronograma próprios. As vagas são divulgadas nos sites das instituições e também na plataforma do Novos Caminhos. Na plataforma, o usuário pode fazer uma busca por instituição e ter informações sobre o curso, número de vagas e inscrição.

    Novos Caminhos – O programa Novos Caminhos abre novas oportunidades e novos cursos com foco nas demandas do mercado e nas profissões do futuro. O objetivo da iniciativa, lançada em outubro de 2019, é potencializar a educação profissional e tecnológica com incremento de 80% nas matrículas — subindo de 1,9 milhão para 3,4 milhões — até 2023. Essas novas vagas oferecidas somam-se às mais de 31 mil pactuadas com diversas instituições de ensino para oferta EaD. 

  • Programa é dividido em três eixos e tem como meta aumentar em 80% o número de matrículas no setor

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Ariosto Antunes, detalharam o programa em coletiva à imprensa nesta terça-feira, 8 de outubro (Foto: Luciano Freire/MEC)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Potencializar a educação profissional e tecnológica com incremento de 80% nas matrículas — subindo de 1,9 milhão para 3,4 milhões — até 2023. O programa Novos Caminhos, do Ministério da Educação (MEC), abre novas oportunidades e novos cursos com foco nas demandas do mercado e nas profissões do futuro. É mais renda, mais emprego e mais capacitação.

    O programa foi lançado nesta terça-feira, 8 de outubro, pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC (Setec), Ariosto Antunes. O evento, com coletiva à imprensa, aconteceu no auditório do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília.

    Para o ministro da Educação, o programa tem o objetivo de quebrar preconceitos no país contra as funções técnicas. “A Europa tem quase 50% dos jovens fazendo ensino técnico. O país mais rico da América do Sul, o Chile, tem 30% de ensino técnico. E quanto o Brasil tem? 8%”, comparou.

    Weintraub também destacou que a educação profissional é mais uma oportunidade para jovens entrarem no mercado de trabalho. “Um curso técnico bom permite ao jovem ter renda superior a alguém formado em curso superior, que não tem foco na realidade", afirmou.

    Segundo o secretário da Setec, o principal público-alvo dos Novos Caminhos são jovens que não trabalham nem estudam: isso representa 11,1 milhões das 48,5 milhões de pessoas de 15 a 29 anos do país, ou 23%. “A educação tem que estar voltada para o mercado de trabalho, não pode dar as costas e ignorar as demandas do setor produtivo”, disse.

    Para isso estão previstas uma série de ações divididas em três eixos: Gestão e Resultados, Articulação e Fortalecimento, e Inovação e Empreendedorismo. As iniciativas vão desde melhorias na regulação da oferta de cursos técnicos, formação de professores bem como a ampliação da oferta de cursos profissionais e técnicos.

    Os três eixos - O eixo Gestão e Resultados prevê o reconhecimento de diplomas de mais de 11 mil pessoas que se concluíram a formação técnica na rede privada de ensino superior desde 2016, mas não tinham a chancela do MEC por falta de ordenamento jurídico.

    Também haverá o marco regulatório para a oferta de cursos da rede privada de Ensino Superior com novas regras e segurança jurídica. Outra medida será a atualização do catálogo de cursos da educação profissional e tecnológica para facilitar a inclusão de novos cursos e adequação às novas tendências e demandas do mercado. Isso não acontece desde 2014.

    Com ênfase no itinerário formativo do Novo Ensino Médio, o eixo Articulação e Fortalecimento foca na oferta de cursos para a formação de professores e gestores educacionais, além de abrir novas vagas para a qualificação profissional de jovens e adultos.

    A meta é preparar 40 mil docentes da rede pública até 2022, com aulas sobre atualização tecnológica (indústria 4.0), técnicas pedagógicas voltadas para a educação profissional, empreendedorismo e orientação profissional e vocacional.

    Serão abertas ainda mais 21 mil vagas para formação de professores de ciências e de matemática. Outra iniciativa é articular junto às unidades da Federação a oferta de 2 mil vagas de mestrado profissional em redes estaduais até 2022.

    Mais de 100 mil vagas voltadas para a qualificação profissional de jovens e adultos devem ser ofertadas. Isso será possível com a repactuação de R$ 550 milhões do Bolsa Formação com recursos que estão parados nas contas dos estados e do Distrito Federal. Um trabalho conjunto vai viabilizar a reavaliação da oferta e da demanda pelas unidades da Federação, que poderão buscar parcerias com o Sistema S e a Rede Federal, por exemplo.

    O eixo Inovação e Empreendedorismo traz a implementação de um escritório, do MEC, para fomentar projetos que estimulem as atividades de pesquisa aplicada, inovação e iniciação tecnológica. Serão lançados editais concorrenciais para grupos de alunos, professores e pesquisadores com investimento de R$ 60 milhões até 2022.

    Esse escritório atuará na articulação de parcerias entre público e privado. Além disso, serão criados mais 5 polos de inovação nos institutos federais para disseminar a cultura do empreendedorismo e alavancar o desenvolvimento de pesquisas aplicadas que atendam as reais demandas do setor produtivo aproximando a educação do mercado de trabalho.

    Para mais informações acesse a página do Novos Caminhos no Portal MEC.


    08/10/2019 - Lançamento Programa Novos Caminhos

  • O programa Brasil Profissionalizado do Ministério da Educação dispõe este ano de R$ 320 milhões para investir na melhoria das redes estaduais de educação profissional em todo o país. Para receber os recursos, os estados e o Distrito Federal devem assinar convênios com o MEC. As verbas públicas são para reforma, ampliação, construção de escolas técnicas e aquisição de recursos pedagógicos.

    O valor deste ano é superior ao de 2010 que foi de R$ 263,4 milhões. Parte do orçamento do Brasil Profissionalizado de 2011 será utilizada para novos convênios com o Distrito Federal, Amazonas, Rio de Janeiro e Rondônia, unidades da Federação que ainda não aderiram ao programa.

    Os 23 estados que já assinaram convênios com o MEC podem apresentar novas propostas à medida que executarem os recursos repassados que somam R$ 1,5 bilhão. "A primeira meta é terminar as obras em andamento e consolidar as ações em curso", ressalta o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco.

    Das 176 escolas técnicas estaduais previstas para serem construídas com recursos do programa, 22 já foram entregues. Cada escola tem capacidade para atender, em média, 1,2 mil alunos.

    Quando todas as escolas estiverem em pleno funcionamento serão geradas mais de 210 mil vagas, além daquelas que serão criadas pelas 532 obras de reforma e ampliação programadas. O objetivo é alcançar meio milhão de matrículas.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Quem procura um mestrado profissionalizante busca um conhecimento mais voltado para o mercado de trabalho. Diferente dos mestrados tradicionais, a intenção é que os estudantes tenham aulas não só com bons mestres, mas também com profissionais reconhecidos pelo mercado. Recentemente, o Ministério da Educação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicaram a Portaria Normativa nº 7, com normas específicas para credenciamento e avaliação de cursos de mestrado profissional. Com a medida, abrem-se as portas para que muitas instituições apresentem propostas de mestrados profissionalizantes.


    A pergunta que surge, depois da regularização dos mestrados profissionais, é onde encontrar esse tipo de qualificação. A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica já dispõe de algumas opções. São 25 mestrados recomendados pela Capes nas instituições da rede, sendo que seis são mestrados profissionais. “Com expertise reconhecida em educação profissional, as instituições da Rede Federal são perfeitas para o desenvolvimento de mestrados desse tipo”, aposta Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC. 


    A intenção, depois da regularização dos mestrados profissionais, é aumentar a oferta desses cursos nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. “Já existe a proposta de um modelo de mestrado profissional para a Rede Federal, e intenção de potencializar a sua oferta nos institutos federais”, conta Aléssio Trindade, coordenador geral de supervisão da rede.


    Em 2008, o número de mestrados profissionais na rede aumentou 50% com relação ao total recomendado no ano anterior. Se forem considerados apenas os institutos federais, o crescimento em 2008 de mestrados acadêmicos e profissionais está no mesmo patamar. “Isso já é uma novidade, pois tradicionalmente as instituições públicas têm maior oferta de mestrados acadêmicos do que profissionais”, analisa o coordenador.


    Mais voltados para o mercado de trabalho, os institutos federais têm como vocação a formação de profissionais. Mesmo a oferta de cursos dos institutos é feita levando-se em conta o arranjo produtivo local de cada região. Assim, a assimilação dos profissionais fica mais fácil. “De fato, com a criação dos institutos federais e a publicação da Portaria Normativa nº 7, a oferta desta modalidade de mestrado na rede deve crescer bastante”, afirma Aléssio Trindade.

    Assessoria de imprensa da Setec

    Confira aqui a lista de mestrados profissionais oferecidos pela Rede Federal.

  • Cerca de R$ 550 milhões do Bolsa Formação estão parados nas contas dos estados

    Giulliano Fernandes, do Portal MEC

    Minas Gerais é a primeira unidade da Federação a propor uma maneira de utilizar recursos do Bolsa Formação sob os moldes do Novos Caminhos. A unidade da Federação será uma das beneficiárias da repactuação de R$ 550 milhões do Bolsa Formação parados nas contas estaduais, um dos principais pontos do programa para educação profissional e tecnológica.

    A proposta foi apresentada nesta quinta-feira, 17 de outubro, para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Ariosto Culau. Ele reuniu-se com a secretária de Educação de Minas Gerais, Julia Sant'Anna, na sede do MEC, em Brasília.

    "Foi feito um trabalho, uma oficina anterior em Minas Gerais, no qual foram identificados os principais setores que demandam a formação profissional e técnica. A ideia é que nós possamos analisar essa proposta que Minas Gerais está nos trazendo e possamos ter, dentro dos prazos que estão previstos para a repactuação, a análise mais rápida possível para que essa oferta possa ser materializada", afirmou Culau.

    Com esse dinheiro, o Ministério da Educação (MEC) prevê a criação de 100 mil vagas em todo o país para a qualificação profissional de jovens e adultos. No lançamento do programa, em 8 de outubro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, assinou portaria para liberar a repactuação dos recursos.

    Segundo a secretária mineira, a medida será importante para alavancar a educação profissional e tecnológica no estado. "Conseguimos organizar esses recursos financeiros dentro da lógica de criação dos cursos de acordo com as perspectivas econômicas dos setores produtivos locais, o que está totalmente em consonância com o programa Novos Caminhos ", disse.

    Novos Caminhos - Mais recente programa lançado pelo MEC, o Novos Caminhos visa ao aumento de 80% nas matrículas na educação profissional e tecnológica. O objetivo é aumentar, até 2023, do atual 1,9 milhão para 3,4 milhões — crescimento de 1,5 milhão.

    Para isso estão previstas uma série de ações divididas em três eixos: Gestão e Resultados, Articulação e Fortalecimento, e Inovação e Empreendedorismo. As iniciativas vão desde melhorias na regulação da oferta de cursos técnicos, formação de professores bem como a ampliação da oferta de cursos profissionais e técnicos.

  • Representantes dos servidores consideraram o encontro “um grande passo” (Foto: divulgação)Representantes da direção nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) foram recebidos na tarde desta terça-feira, 7, pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres. Ele representou o MEC numa série de encontros, em que expôs o posicionamento do ministério em relação às pautas apresentadas pelo sindicato.

    Feres destacou que o MEC tem se colocado aberto ao diálogo. “Eventualmente, alguns pontos de pauta estão fora da governança do Ministério, como a alteração de um decreto ou de uma lei, o que é natural. Porém, isso não nos impede de participar de forma construtiva da busca de soluções. Para isso, o MEC realizou diversas reuniões com o Sinasefe nos últimos meses e elas contribuíram para a construção das propostas ora apresentadas”, observa Feres.

    Para Luiz Pereira da Costa, servidor do Instituto Federal de Mato Grosso e membro da Diretoria Nacional do Sinasefe, a agenda com o MEC é um avanço.  “É um grande passo. Essa abertura nos proporciona avançarmos em discussões importantes e que estão relacionados com a capacidade técnica da pasta. Obviamente, existem outros pontos que fogem do controle do MEC e temos consciência. Mas podemos dialogar e construir de forma conjunta as saídas para reinvindicações dos servidores”, disse.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira a resposta do MEC ao Sinasefe

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