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  • O Ministério da Educação liberou, na última terça-feira, 10, R$ 958,4 milhões para pagamento da parcela do salário-educação referente ao mês de junho deste ano. Os valores foram repassados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, que efetuará o repasse aos estados, municípios e Distrito Federal até o próximo dia 20. Os recursos serão aplicados no financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica.

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, destaca que essa é uma das principais fontes de financiamento para a manutenção e o desenvolvimento do ensino dos estados e seus municípios. “Com esses recursos, as redes de ensino estaduais e municipais têm melhores condições para a oferta de projetos e ações na educação básica”, afirma.

    O salário-educação é uma contribuição social recolhida de todas as empresas e entidades vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social, a partir de uma alíquota de 2,5% sobre a folha de pagamento. Após a arrecadação, feita pela Receita Federal, cabe ao FNDE repartir os recursos, até o dia 20 do mês seguinte ao da disponibilização dos valores, entre todos os entes federados.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os repasses do salário-educação para municípios, estados e o Distrito Federal devem atingir R$ 9,79 bilhões este ano, um crescimento de 10,5% frente aos recursos transferidos no ano passado (R$ 8,86 bilhões). A estimativa foi publicada nesta segunda-feira, 18, no Diário Oficialda União, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Destinado ao financiamento de programas voltados para a educação básica pública, o salário-educação é recolhido de todas as empresas e entidades vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social. A alíquota é de 2,5% sobre a folha de pagamento.

    Após a arrecadação, cabe ao FNDE repartir os recursos da seguinte forma: 90% em cotas estadual e municipal (2/3) e cota federal (1/3), e 10% para serem utilizados pela autarquia em programas, projetos e ações voltados à educação básica.

    Distribuída com base no número de alunos do ensino básico, a cota estadual-municipal é depositada mensalmente nas contas correntes das secretarias de educação. Já a cota federal é destinada ao FNDE, para reforçar o financiamento da educação básica, com o intuito de reduzir os desníveis socioeducacionais entre municípios e estados.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE


    Leia a portaria 80/2013 do FNDE
  • Momento do Hino Nacional na cerimônia de lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Foto: Luís Fortes/MEC - 5/9/2019.

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    A data limite para se adequar já em 2020 ao modelo cívico-militar proposto pelo governo federal é 27 de setembro. Serão, ao todo, 54 escolas — duas de cada unidade da Federação (UF) — sob a forma de gestão híbrida entre civis e militares no primeiro ano de programa.

    Têm preferência as instituições de ensino com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e em situação de vulnerabilidade social. A comparação é feita com outras escolas do mesmo estado.

    O subsecretário de Fomento às Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação (MEC), Aroldo Cursino, atenta para o fato de a adesão ser voluntária. “O processo começa nos estados. São eles que definem quais escolas farão parte do programa”, diz.

    Até 27 de setembro, portanto, as escolas devem manifestar interesse junto à secretaria estadual (ou municipal) de Educação. Duas serão selecionadas. Caberá ao governador — em caso de município, prefeito — enviar ofício ao ministro da Educação com os nomes das instituições de seu estado (ou do Distrito Federal) que vão aderir ao programa. A partir da vontade de cada UF, é que o MEC estabelecerá o modelo nos colégios. 

    Os colégios devem ter de 500 a 1.000 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e/ou do ensino médio. Antes disso, a comunidade escolar deverá aceitar a mudança. Uma das condições fixadas pelo MEC é que estados e municípios apliquem uma consulta pública para esse fim, afinal a adesão ao programa é voluntária. Essa ação por ser, por exemplo, uma audiência pública ou uma votação. Leia o passo a passo preparado pelo MEC.

    Tripé educacional – A escola cívico-militar é um modelo desenvolvido para melhorar a educação básica do país. Para isso, será construído um ambiente de parcerias e de maior vínculo entre gestores, professores, militares, estudantes e até mesmo pais e responsáveis.

    O modelo de excelência vai abranger as áreas:

    • didático-pedagógica: com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino-aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos docentes;
    • educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais bem como incentivar a formação integral como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar;
    • administrativa: para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola para aprimorar a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar.

    Os militares atuarão como monitores, acompanharão a vida dos alunos, farão contato com as famílias, verão o nível de vulnerabilidade de cada estudante.

    Forças Armadas, polícias e bombeiros – O MEC tem um orçamento de R$ 54 milhões para o programa em 2020, R$ 1 milhão por escola. O dinheiro será investido no pagamento de pessoal em umas instituições e na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar, reformas, entre outras pequenas intervenções.

    As escolas em que haverá pagamento de pessoal serão aquelas em que haverá parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa, que contratará militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar nas escolas. A duração mínima do serviço é de dois anos, prorrogável por até dez, podendo ser cancelado a qualquer tempo. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.

    Os estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros militares para apoiar a administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassará a verba ao governo, que, em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades, com materiais escolares e pequenas reformas.

  • Estados, Distrito Federal e municípios já podem dispor de R$ 755,2 milhões, total referente à nona parcela da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A transferência dos recursos é de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Estados e municípios têm parcela complementar de R$ 755 milhões Este ano, a complementação da União contempla nove estados — Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí — que não alcançam com a própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno estabelecido para 2012, de R$ 2.096,68.

    Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb deve ter pelo menos 60% dos recursos usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício. O restante destina-se a despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino — pagamento de auxiliares administrativos e merendeiras; formação continuada de professores; aquisição de equipamentos e construção de escolas.

    Assessoria de Imprensa do FNDE

  • Estados e municípios têm prazo até dezembro para criar plano (Foto: João Bittar)O governo federal, os 26 estados, o Distrito Federal e os 5.563 municípios têm prazo até 31 de dezembro deste ano para elaborar planos de carreira para os professores e os profissionais da educação básica de suas redes. A exigência, prevista na lei do piso nacional dos professores em 2008, agora tem diretrizes fixadas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologadas pelo ministro Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 28.


    Os planos de carreira, explica o presidente da Câmara de Educação Básica, César Callegari, interessam diretamente a 1,8 milhão de professores e centenas de profissionais que trabalham nas escolas públicas, entre eles, diretores, coordenadores e os que fazem planejamento, inspeção e supervisão escolar. A resolução da Câmara de Educação Básica coloca em prática o que determina o artigo 6º da Lei nº 11.738/2008, que estabeleceu o piso nacional dos professores.


    O plano de carreira do magistério deve contemplar itens como a formação inicial e continuada, o processo de escolha de diretores das escolas, o número máximo de alunos por sala de aula, o sistema de avaliação, a progressão funcional.


    De acordo com César Callegari, o plano de carreira vai muito além do compromisso dos sistemas da União, estados e municípios com a remuneração dos profissionais do magistério. O plano organiza a vida funcional da categoria, promove a qualidade da educação e atrai para a carreira bons profissionais.


    Os planos são importantes, segundo Callegari, porque efetivam a valorização da profissão de professor no país. “Um bom plano de carreira vai atrair para o magistério os melhores entre os melhores”, diz. Para por em prática o que prevêem as diretrizes da resolução, governadores e prefeitos precisam elaborar projetos de lei e enviá-los para as assembléias legislativas (estados) e câmaras de vereadores (municípios).


    Pais, professores, diretores, a comunidade devem participar das discussões das leis, diz o presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, para assegurar a construção “de planos atraentes e de longo prazo” para que a educação avance na qualidade em todas as etapas. A resolução será publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 29.

    Ionice Lorenzoni


  • Termina nesta quinta-feira, 22, o prazo para estados e municípios participarem do Programa Mais Alfabetização, do Ministério da Educação. A adesão deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). As escolas terão está sexta-feira, 23 de fevereiro, para fazer sua inscrição.

    A expectativa é atender a 4,2 milhões de alunos em aproximadamente 200 mil turmas espalhadas pelo Brasil. O programa foi criado pelo MEC com o objetivo de apoiar escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e do segundo anos do ensino fundamental. Para isso, serão investidos R$ 200 milhões, destinados ao pagamento de um assistente pedagógico que vai auxiliar os professores em sala de aula.

    O repasse será feito por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), assegurando aos auxiliares o recebimento de R$ 150 por mês para cada turma em que atuarem, podendo acumular até oito turmas. Não há vínculo empregatício. Os candidatos a assistente devem, obrigatoriamente, passar por um processo de seleção elaborado pelos municípios.

    O Mais Alfabetização faz parte da Política Nacional de Alfabetização, lançada pelo MEC em 2017 para combater os baixos índices registrados pela Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA). O conjunto de iniciativas terá investimento total de R$ 523 milhões.

    Clique aqui para acessar o Simec.

    Assessoria de Comunicação Social

  • MEC oferece mais de 50 mil vagas em cursos de licenciatura para professores da educação básica. (Júlio César Paes)As secretarias de educação do Piauí e do Rio Grande do Norte estão divulgando em cada município de seus estados a abertura de vagas gratuitas em cursos de licenciaturas para professores da educação básica. A mobilização nos estados tem a meta de ocupar as vagas até a próxima sexta-feira, 31, que é o último dia das inscrições. Para garantir a matrícula, o professor tem que se inscrever na Plataforma Freire.

    O Piauí tem lugar disponível para 2.500 professores e o Rio Grande do Norte possui 313 vagas, mas até o começo da tarde desta terça-feira, 28, o Piauí tinha 335 inscritos e o Rio Grande do Norte 66. O esforço de divulgação das vagas nos municípios foi precedido de comunicados, informes e avisos veiculados em rádios e televisões.

    O ingresso de professores em cursos de licenciatura faz parte do Plano Nacional de Formação de Professores, lançado em 28 de maio. Para a execução do plano, o Ministério da Educação fez parceria com as secretarias estaduais de educação e com 90 instituições públicas e comunitárias de ensino superior. A parceria funciona assim: o professor escolhe o curso e se inscreve; a secretaria de educação valida o ingresso; e a universidade faz a matrícula. Se tiver mais inscrições que vagas, a universidade faz uma seleção, que pode ser por sorteio.

    O plano prevê ingressos em cinco semestres: segundo semestre de 2009, primeiro e segundo de 2010, primeiro e segundo de 2011. No conjunto, são 330 mil vagas exclusivas para professores no exercício do magistério em escolas públicas.

    Mobilização nos estados - Para que os professores do Rio Grande do Norte tomem conhecimento da oferta de vagas, diz a coordenadora de desenvolvimento escolar, Lúcia de Souza, a secretaria do estado montou equipes que estão visitando as 16 regionais de ensino. O trabalho começou há uma semana, mas Lúcia avalia que não será possível preencher as vagas até dia 31. Ela sugere que o prazo seja prorrogado.

    No Piauí, a estratégia de mobilização envolve dois técnicos de informática treinados para auxiliar os professores no preenchimento da ficha de inscrição. A assistência é pelo telefone 2107-3311. A secretaria promoveu um encontro com as 21 gerências regionais na semana passada para ampliar a divulgação do plano de formação de professores, das vagas e do prazo de inscrição.

    A secretária de educação de Goiás, Milca Severino Pereira, diz que o preenchimento das vagas no estado foi prejudicado porque julho é o mês de férias coletivas nas escolas públicas. Goiás tem 2.100 vagas e até esta terça-feira tem 675 inscritos. Embora defenda a prorrogação do prazo de inscrições, a secretária diz que o estado fará todo o esforço para ocupar as vagas. “Temos professores interessados e reconhecemos a importância de usar essa oportunidade de formação”.

    Entre as estratégias de mobilização, a secretaria de educação de Goiás colocou no portal da secretaria uma chamada para a Plataforma Freire e fez divulgação na imprensa, rádio e televisões locais. Na volta às aulas, que será na próxima segunda-feira, 3 de agosto, a secretaria fará um comunicado direto para as escolas estaduais e para as 38 regionais de ensino, que são o canal de comunicação entre a secretaria do estado com os municípios goianos.

    Milca Severino Pereira explica como funciona esse sistema de informação: a regional do município de Posse, por exemplo, é responsável por 11 municípios da microrregião. Ao receber o pedido da secretaria, o representante vai nas 11 secretarias municipais levar as informações e prestar esclarecimentos que, depois, serão transmitidos às escolas.

    Vagas para 2009 – O Plano Nacional de Formação de Professores oferece neste semestre 57.784 vagas em cursos de licenciaturas, em 17 estados. Até às 14 horas desta terça-feira, a Plataforma Freire registrou 34.285 inscrições, o que corresponde a 60% da ocupação das vagas.

    Na Plataforma Freire, o professor encontra uma série de informações: pode, por exemplo, consultar o número de vagas por estado e no seu município, ver quais licenciaturas estão disponíveis, se o curso é presencial ou a distância, se inscrever e fazer até três opções de cursos. Pode, ainda, programar o ingresso em curso de formação em 2010 ou 2011. Para ingresso em 2009, as inscrições devem ser feitas até a próxima sexta-feira, dia 31.

    Ionice Lorenzoni
  • Estão abertas as inscrições para o Banco de Avaliadores dos Programas Nacionais do Livro e da Leitura e de conteúdos de Recursos Educacionais Digitais, da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. Podem participar docentes das redes públicas e privadas de ensino superior e da educação básica. Entre os inscritos serão selecionados os avaliadores pedagógicos de obras didáticas, no âmbito do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD 2020).

    A abertura foi feita via chamada pública, e o prazo para apresentação de candidaturas será encerrado em 30 de setembro. Após a fase inicial de coleta de dados, serão selecionados, entre os inscritos, professores com formação e experiência nas seguintes etapas de ensino, componentes curriculares e especialidades: língua portuguesa, arte, educação física, língua estrangeira moderna inglês, matemática, ciências, história, geografia e projetos integradores.

    O banco poderá ser utilizado para a identificação de professores que possam, eventualmente, ser convidados para apoiar a elaboração de editais, participar de comissões, atuar como coordenadores pedagógicos e adjuntos ou avaliadores na fase recursal. Além disso, há a chance de participação em outras parcerias e convites relacionados ao PNLD 2020.

    A seleção atende ao estabelecido pelo Decreto nº 9.099. Para formalização ou atualização da candidatura, o professor deverá preencher o cadastro eletrônico, disponível na página do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec), na opção livro didático, e fornecer dados pessoais e demais informações solicitadas, como formação, atividade de docência atual e experiência profissional. O sistema permite a inserção de mais de um curso de graduação, mestrado ou doutorado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Uma Escola sem Muros é o tema da terceira edição do festival Imagens EMdiálogo, destinada a divulgar a produção de estudantes do ensino médio público (foto: emdialogo.uff.br)Estão abertas até 10 de outubro as inscrições para o festival Imagens EMdiálogo, que reúne produções audiovisuais de estudantes do ensino médio de escolas públicas de países do Mercosul e associados. O festival integra o portal EMdiálogo, criado em 2009 pelo Observatório Jovem da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pelo Observatório da Juventude da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Hoje, faz parte de uma rede de dez universidades federais brasileiras.

    Transformar a realização audiovisual nas escolas em canal de comunicação para o diálogo sobre o direito à escola pública de qualidade é uma das propostas do festival. O evento é realizado on-line para permitir a divulgação da produção dos estudantes do ensino médio público, sobretudo do interior do Brasil. Cerca de 60% das inscrições provêm de cidades situadas fora das regiões metropolitanas.

    Na terceira edição do Imagens EMdiálogo, a página do festival na internet reúne 132 vídeos de diversos gêneros, oriundos de mais de 50 municípios de mais de dez unidades da Federação. O conjunto de vídeos constitui acervo que articula pensamentos, experiências e arranjos criativos no campo do cinema e educação.

    Para fazer a inscrição, o realizador deve estar matriculado em escola pública de ensino médio e ter produzido vídeo com duração de até cinco minutos sobre o tema Uma Escola sem Muros. Os filmes podem ser de ficção, de animação, documentário e experimental.

    Mais informações na página do festival na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Matéria republicada com correção de informações

  • Pedro Nehme fez estágio de nove meses na Nasa, e agora pretende contribuir para o programa espacial brasileiro (Foto: Isabelle Araújo/MEC) O estudante de engenharia elétrica Pedro Nehme, da Universidade de Brasília (UnB), está prestes a viajar para o espaço. Lá, vai conduzir um experimento criado por estudantes de escolas públicas, que será selecionado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) por meio de uma chamada pública.

    O quinto Anúncio de Oportunidade do Programa Microgravidade abre prazo para cadastro de propostas nesta terça-feira, 24, e vai até 27 de abril. Estudantes de educação básica brasileira são desafiados a desenvolver um dispositivo eletrônico compacto, capaz de avaliar os aspectos fisiológicos relacionados à exposição do corpo humano ao ambiente de microgravidade e hipergravidade. O edital prevê a parceria com instituições de ensino superior. A divulgação do resultado será em 2 de maio.

    Ex-bolsista do Ciência sem Fronteiras (CsF) e ex-estagiário da agência espacial norte-americana Nasa, o brasiliense de 23 anos ganhou uma promoção mundial assim que voltou do intercâmbio; o prêmio é um voo suborbital, que está previsto para ocorrer no final do ano.

    Pedro Nehme será o segundo brasileiro a ir para o espaço, sendo o primeiro civil. Em 2006, o militar da Força Aérea Brasileira (FAB) Marcos Pontes embarcou em um voo orbital para a Estação Espacial Internacional. No caso de Pedro, o veículo espacial não entrará em órbita e a viagem terá duração total de uma hora. Serão entre cinco e seis minutos em microgravidade. “Estou ansioso para essa missão”, afirma.

    Pelo Ciência sem Fronteiras, Pedro estudou na Catholic University of America em Washington (EUA) no ano de 2012. Três meses depois de sua chegada ao país norte-americano, foi selecionado junto com outros seis bolsistas do CsF para o estágio na Nasa, no Goddard Space Flight Center, onde permaneceu por nove meses. Lá, trabalhou na divisão de astrofísica, com balões de grande altitude – capazes de levar instrumentos de pesquisa para a estratosfera.

    Foi exatamente esse conhecimento que ajudou Pedro a ganhar o concurso da empresa aérea que vai levá-lo ao espaço. A tarefa consistia em acertar o local onde um balão lançado do Deserto de Nevada (EUA) cairia. Os participantes teriam que marcar a altitude em que o objeto estouraria, além da latitude e longitude. O estudante acertou a altitude exata e seu palpite foi o que mais se aproximou da localidade certa no mapa.

    Logo que voltou do CsF, Pedro foi selecionado para estagiar na AEB. Agora, é bolsista na agência. “Todo mundo que participa do Ciência sem Fronteiras tem algo a contribuir quando volta”, ressalta. Para o futuro, o estudante – que se forma no final deste ano – vislumbra seguir no ramo aeroespacial.  “Gostaria muito de contribuir para o programa espacial brasileiro.”

    O veículo espacial que levará Pedro está sendo finalizado e entrará em testes. Enquanto isso, o rapaz participa de treinamentos promovidos pela AEB. No início de março, esteve nos Estados Unidos para treino em uma centrífuga. Em abril, irá à Rússia para testes de gravidade zero. Até a viagem para o espaço, será acompanhado pelo centro de medicina aeroespacial da FAB no Rio de Janeiro, onde fará, também, simulações de falta de oxigênio, ejeção e desorientação espacial.

    Letícia Tancredi

    Acesse a chamada pública do Programa Microgravidade

  • A participação no Parlamento Juvenil abre novos horizontes aos estudantes (Foto: Divulgação) “Eu participei desse projeto e ele mudou a minha vida”, comenta o estudante Gustavo Medrado, de Uberlândia (MG), ao defender a participação de outros jovens no Parlamento Juvenil do Mercosul (PMJ). Ele credita a sua escolha profissional ao aprendizado sobre a vida política, social e cultural adquirida como parlamentar. “Política era uma coisa do outro mundo, não me interessava, agora tenho uma visão muito mais ampla sobre direitos e deveres dos cidadãos”, admite.

    As candidaturas para a terceira edição do Parlamento, relativa ao período de 2014-2016, estão abertas. Podem se candidatar alunos do ensino médio da rede pública matriculados no primeiro ou segundo ano, na faixa etária de 14 a 17 anos. O prazo para que as secretarias estaduais de educação apresentem os três candidatos selecionados por unidade federativa à Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação se encerra em 15 de maio. O MEC arcará com as despesas de passagem e hospedagem para a etapa nacional, prevista para ocorrer em Vitória, no início do mês de junho.

    Gustavo é estudante de comunicação social, e descreve o jornalismo como a profissão de seus sonhos. “Devo a escolha desse curso inteiramente ao Parlamento Juvenil, que me mostrou o quanto é importante expressar nossas opiniões e defender nossas ideias”, afirma.

    Selecionado aos 15 anos, na Escola Estadual Parque São Jorge, situada na periferia de Uberlândia, Gustavo, agora aos 17, não para de atuar politicamente. Incentivou e ajudou a criar o Parlamento Jovem de Uberlândia. “Pretendo seguir na carreira jornalística, mas não nego que tenho vontade de, no futuro, disputar um cargo eletivo”, admite.

    Periferia – “Venho de uma escola pública de periferia, onde sofremos muito com o descaso”, conta ele. “O espírito de impotência pairava sobre nós, não tínhamos autoestima o suficiente para participar de uma competição, pois não nos julgávamos capazes de obter tal mérito”, relata Gustavo. O incentivo da professora foi decisivo para encorajá-lo a se candidatar.

    “Tudo mudou quando minha professora de língua portuguesa, Maribeth Paes, começou a nos motivar e nos encorajar, dizendo que éramos tão capazes quanto qualquer outro. Ela era determinada, queria proporcionar melhores oportunidades a seus alunos e nos incentivou a participar do processo seletivo”, recorda o estudante, agradecido.

    Em Minas Gerais, Gustavo concorreu à representação do estado em concurso de redação cujo tema era O ensino médio que queremos. Os 10 selecionados para a segunda etapa estadual produziram um vídeo de 2 minutos explicando a razão de suas candidaturas ao parlamento. Uma comissão selecionou três jovens para a etapa nacional, que aconteceu em 2012 em Brasília. Entusiasta do parlamento, Gustavo já conversou a respeito com a Secretaria de Educação do estado, e está divulgando a oportunidade para jovens de sua cidade e arredores.

    Gustavo mora com a mãe, irmão, tia e prima. O pai mora em Goiânia.  São todos orgulhosos do primeiro membro da família a conquistar tamanha representatividade. “Eles me apoiaram em todos os momentos e me incentivam a lutar cada vez mais pelos direitos da juventude”, comenta.

    Amigos – No Parlamento, a família de Gustavo cresceu. “A palavra amigo é pequena para se dirigir aos companheiros nacionais e internacionais que tive durante esses dois anos”, observa. “Eles foram muito mais do que isso, foram irmãos que estavam presentes nos melhores e nos piores momentos, participavam da minha vida. O nosso mandato pode chegar ao fim, mas creio que amizades como essas eu levarei para o resto da vida. Planos para nos encontrarmos é o que não falta”, garante.

    A experiência do parlamento levou o estudante Gustavo Medrado a definir sua profissão (Foto: Divulgação)“Precisamos fortalecer o verdadeiro Mercosul, precisamos mostrar aos jovens os aspectos culturais, sociais e educacionais que esse bloco tem a oferecer”, frisa Gustavo. “Espero que o parlamento possibilite a entrada de novos parceiros da América do Sul. Vejo a integração como uma ferramenta indispensável para o sucesso do bloco, mas não podemos esquecer os aspectos culturais, sociais e educacionais”, preconiza o futuro jornalista.

    O MEC recomendou às secretarias estaduais que orientem as escolas a promover encontros de no mínimo quatro horas, com o número máximo de estudantes, para apresentação de candidaturas e debates. Cada estado elegerá três representantes e o ministério solicitou a observância à garantia de representação por gênero, estudantes negros, indígenas e moradores de comunidades populares, ou da área rural ou pessoas com deficiência.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes que participaram do Parlamento Juvenil de 2012 avaliam positivamente a experiência (Foto: Divulgação)A paranaense Brenda Letícia de Souza Silva tinha 15 anos quando soube que poderia se candidatar ao Parlamento Juvenil do Mercosul 2012-14, por meio do grêmio estudantil de sua escola. Ela cursava o segundo ano do ensino médio no Colégio Estadual Porto Seguro, de Paranaguá (PR). “Comecei a pesquisar e me interessei, foi a melhor coisa que me aconteceu”, diz ela, “hoje me preocupo mais com o próximo, desenvolvi senso crítico e corro atrás do direito coletivo quando as coisas não funcionam”, ressalta.

    As inscrições para o Parlamento Mercosul 2014-2016 já estão abertas. Os estudantes devem se informar com os professores da escola. Podem se inscrever alunos entre 14 e 17 anos, matriculados no primeiro ou segundo ano do ensino médio da rede pública estadual. As secretarias de educação têm prazo até 15 de maio para enviar os três nomes de candidatos à representação do estado no Parlamento.

    A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação promoverá a etapa nacional em Vitória, entre os dias 4 e 7 de junho. Nessa etapa, cujas passagens e diárias são custeadas pelo MEC, os estudantes elegerão, entre si, um representante de cada unidade federativa e do Distrito Federal para representar o Brasil.

    O Parlamento Juvenil foi criado para estimular a formação política e cidadã de interesse comum da juventude dos países do bloco – Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além dos países associados Bolívia e Chile. A partir do questionamento “o ensino médio que queremos”, eles debatem temas como inclusão educativa, gênero, jovens e trabalho, participação cidadã dos jovens e direitos humanos.

    Recém-aprovada no curso de turismo na Universidade Federal do Paraná, Brenda se sente muito mais preparada, graças ao Parlamento. Ela considera importante a participação dos jovens nas decisões de políticas públicas e já se engajou no Conselho Municipal da Juventude e outros projetos sociais de sua cidade.

    “O Parlamento trouxe para dentro do Estado uma esperança, deu voz aos alunos, trouxe novamente o pensamento critico. Meus amigos do colégio começaram a se interessar e me perguntavam as coisas, queremos ajudar, queremos mudar,” enfatiza.

    Até na vida pessoal a nova universitária disse que tudo mudou para melhor. Seus pais são separados desde o seu nascimento, ela não encontrava o pai com muita frequência. Como era menor de idade e precisava de autorização dele para viajar para o Parlamento, acabaram se aproximando. “Meu pai me disse pela primeira vez que tinha muito orgulho da pessoa que eu estava me tornando”, exalta. Hoje se considera melhor como filha, como pessoa e como estudante. “Melhorei muito nos estudos”, afirma.

    Brenda seguirá estudando turismo e projetando rumos para uma vida parlamentar. “Me apaixonei por política, quero seguir nessa carreira, lutando por uma educação de qualidade” afirma. “O protagonismo entrou de um jeito que não quer mais sair”, graceja a estudante, ao observar que vê o Mercosul muito mais do que um bloco econômico. “Trata-se de um resgate social, de soma de esforços para uma América Latina melhor”, avalia.

    Brenda aposta no futuro de integração das universidades dos países que compõem o bloco, mas observa que o espanhol ainda não ganhou a devida importância como língua estrangeira nas escolas brasileiras. “Senti dificuldades com os colegas que não falavam português, mas sempre dei um jeito de me comunicar”, conta. Hoje ela faz parte de uma rede de parlamentares paranaenses. Conta, ainda, que fez muito amigos, aprendeu um pouco de espanhol e que está em contato com os colegas todos os dias.

    O MEC recomendou às secretarias estaduais que orientem as escolas a promover encontros de no mínimo quatro horas, com o número máximo de estudantes, para apresentação de candidaturas e debates. Cada estado elegerá três representantes e o ministério solicitou a observância à garantia de representação por gênero, estudantes negros, indígenas e moradores de comunidades populares, ou da área rural ou pessoas com deficiência.

    Assessoria de Comunicação Social


  • A estudante Vitória Cunha, do Instituto Federal de Brasília (IFB), vai representar o Distrito Federal no Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Ela foi escolhida por seu projeto sobre interação nas escolas, que propõe fomentar a socialização, incluindo comunidades próximas ao meio acadêmico, por meio da comunicação.

    Vitória tem 16 anos e está no segundo ano do curso técnico em cozinha, paralelo ao ensino médio regular. Ela e outros 26 brasileiros foram selecionados em novembro passado, para um mandato de dois anos. Eles se reunirão a representes da Argentina, Venezuela, Uruguai e Paraguai.

    Segundo Vitória, sua motivação para elaborar o projeto surgiu ao constatar a dificuldade dos colegas para se relacionar na sala de aula. “Existiam pequenos grupos, que favoreciam a existência de conflitos, a falta de companheirismo, especialmente com os mais tímidos e os que apresentavam alguma dificuldade de aprendizado”, contou ela. 

    O documento prevê inúmeras atividades até o final de 2018, para reverter ou evitar esse quadro que a estudante considera comum nas escolas. Entre suas propostas, estão interação em rede social, envolvendo a discussão de atividades benéficas ao grupo; dinâmicas entre alunos e professores; debates educacionais; palestras sobre bullying; jogos de amizade; e passeios fora da escola, “para que todos enxerguem a realidade do mundo.”

    Protagonismo – O Parlamento Juvenil do Mercosul funciona nos moldes do Parlamento do Mercosul, órgão unicameral, independente e autônomo. É uma iniciativa do Ministério da Educação, por intermédio de sua Assessoria Internacional. O objetivo é estimular o protagonismo juvenil, abrindo espaço para discussões acerca de temas vinculados à educação, como: inclusão, participação cidadã, direitos humanos, diversidade de raça, etnia e gênero, integração regional e trabalho.Aluna do Instituto Federal de Brasília, Vitória será a representante da capital federal no Parlamento Juvenil do Mercosul (Frame: TV MEC)

    Os jovens parlamentares devem elaborar propostas que abordam as necessidades e anseios comuns no âmbito do Cone Sul, expandindo seus horizontes. A edição atual do Parlamento Juvenil tem como tema O ensino médio que queremos. Para Vitória, trata-se de um assunto de extrema importância, tanto que o Congresso Nacional aprovou este ano a reforma, em seguida sancionada pelo presidente Michel Temer.

    “Quero algo inovador, em que eu entre já podendo contar com um curso técnico e saia preparada para seguir uma carreira”, disse, lembrando que para essas mudanças é necessário não apenas ações governamentais, mas também a atuação dos jovens. “O meu projeto trata bastante da união entre os estudantes.”

    A proposta de Vitória foi selecionada pela secretaria de educação do Distrito Federal, da mesma forma que aconteceu com os demais representantes, selecionados por secretarias estaduais ou instituições da rede federal de ensino profissional, científica e tecnológica. Todas as propostas estarão na agenda de debates no primeiro encontro do Parlamento, que deve acontecer no segundo semestre deste ano.

    “Fazendo parte da delegação brasileira, espero pode contribuir com sugestões para a igualdade de oportunidades na educação”, observou Vitória. “Devo adquirir muita experiência e espero poder transmitir o que aprender aos meus colegas de escola. Isso vai ajudar no meu currículo, no rumo que pretendo seguir como profissão, em psicologia ou em nutrição.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Conhecimentos adquiridos na horta levaram os estudantes a melhorar a alimentação (Foto: Arquivo da Escola Guilherme Hildebrand)Santa Cruz do Sul– No município gaúcho de Santa Cruz do Sul, a cerca de 150 quilômetros de Porto Alegre, os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Guilherme Alfredo Oscar Hildebrand aprendem a participar de todas as atividades de uma horta. As ações incluem itens como a construção dos canteiros, técnicas e época de plantio, técnicas de conservação do solo e maneiras de preparar as hortaliças colhidas.

    De acordo com o professor Eduardo Soares, responsável pelas atividades na horta, nesse local os alunos têm a oportunidade de entrar em contato com algo diferente, além de confrontar informações de diferentes áreas do conhecimento, obtidas na sala de aula. “Tivemos alunos que não sabiam os nomes das plantas e nunca tinham visto uma hortaliça numa horta. Só conheciam aquelas que viam nos supermercados”, revela.

    Sempre que possível, o professor faz uma relação entre as atividades práticas e os conhecimentos dados em aula. Sua intenção é fazer com que os alunos aprendam, de maneira prática, sobre as diversas fases de desenvolvimento das plantas, como a germinação e a floração, o uso dos nutrientes necessários, a qualidade do solo e a reciclagem de material orgânico. “Todas essas questões abordadas em sala de aula podem ser revistas no ambiente da horta escolar”, destaca Eduardo, que é técnico agrícola com licenciatura em ciências biológicas.

    Nas aulas de informática, os estudantes realizam pesquisas sobre uma determinada cultura. Buscam dados como épocas e técnicas de plantio, tratos culturais, fotos das plantas, variedades disponíveis e modos de preparo e, por fim, apresentam as informações obtidas aos demais colegas de turma.

    O professor tem a preocupação de plantar todas as culturas da época, a fim de obter uma grande variedade de plantas. Também procura diversificar as atividades desenvolvidas pelos alunos. Assim, enquanto alguns alunos ficam encarregados de molhar as plantas, outros limpam os canteiros e assim por diante. “No momento do plantio, todos participam, pois é uma atividade que todos gostam de fazer”, salienta.

    Juntamente com a horta, há uma composteira. Com isso, os alunos aprendem a transformar os materiais orgânicos provenientes da própria horta e da cozinha da escola em adubo orgânico para as plantas. “Também temos uma grande variedade de ervas medicinais, para que os alunos tenham uma aproximação com essas plantas e conheçam os benefícios que a natureza oferece para a saúde”, ressalta Eduardo.

    O projeto da horta é complementado por uma oficina de conservas, onde os estudantes aprendem todo o processo para a fabricação desses produtos. ”É uma forma de agregar valor aos produtos colhidos e uma maneira de conservar os alimentos, repassadas aos alunos”, diz o professor.

    Segundo Eduardo, uma grande parte dos alunos que possuem espaço disponível em casa começou a cultivar, pelo menos, um pequeno canteiro com suas hortaliças preferidas. Eles usam os conhecimentos adquiridos na horta da escola e trazem as dúvidas surgidas. “Houve melhoras no consumo de verduras por esses alunos”, avalia o professor. Ele atribui isso ao fato deles serem incentivados e acompanharem o desenvolvimento das plantas pelas quais são responsáveis.

    O projeto da horta é oferecido a estudantes do terceiro ao oitavo ano do ensino fundamental, participantes do programa Mais Educação. As atividades ocorrem no turno contrário ao das aulas. Da produção obtida, parte é destinada à merenda escolar, parte é vendida a professores, funcionários e comunidade. O restante é doado aos alunos.

    Fátima Schenini


    Conheça o programa Mais Educação
  • O Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF) promove, de 9 a 15 de março, em todo o país, a 2ª Semana Nacional de Educação Financeira (Enef), com a finalidade de desenvolver o assunto em sala de aula. A proposta do Conef é incentivar a participação das escolas, consideradas o espaço ideal para promover a educação financeira, aplicada como tema transversal e em diálogo com as diversas disciplinas do sistema de educação do ensino médio e fundamental.

    A intenção é promover um ambiente em que estudantes adquiram não somente conhecimentos curriculares, mas também que lhes proporcionem capacidade de administrar sua vida em sociedade; que possam aprender a fazer escolhas e sonhar, além de descobrir formas de realização.

    Um diferencial nesta edição é que datas de realização da 2ª Semana Enef coincidem com a Global Money Week, evento mundial de educação financeira voltado para crianças e adolescentes que, em 2014, alcançou mais de 3 milhões de crianças e jovens em 118 países.

    Semana – Diversas ações educacionais serão realizadas nesta segunda edição da Semana Enef, que inclui iniciativas de toda a sociedade. Aqueles interessados em organizar alguma atividade na semana deverão observar as orientações divulgadas na página da semana.

    A 1ª Semana Enef, realizada em maio de 2014, contou com uma programação intensa, tanto de iniciativas inscritas (mais de 170 ações, entre palestras, cursos, workshops, gincanas, concursos culturais) como de participantes – mais de 13 mil interessados em aprender sobre finanças pessoais e investimentos. O evento aconteceu em 20 cidades brasileiras, e também contou com participantes on-line.

    Política – A Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) é uma política pública lançada em 2010, com a finalidade de promover a educação financeira e previdenciária da população, além de contribuir para o fortalecimento da cidadania, a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional e a tomada de decisões conscientes por parte dos consumidores.

    O Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) é formado pelos seguintes órgãos e entidades públicas: Ministério da Fazenda; Ministério da Educação; Ministério da Previdência Social; Ministério da Justiça; Banco Central do Brasil (BCB); Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Superintendência de Previdência Complementar (Previc); Superintendência de Seguros Privados (Susep); Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima); BM&F Bovespa S.A – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg); Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página da 2ª Semana Nacional de Educação Financeira

  • Adultos ou jovens com mais de 15 anos que não concluíram o ensino fundamental (oitava série) podem fazer uma prova e, se atingirem a pontuação mínima exigida, receber certificação de ensino fundamental. Essa oportunidade é oferecida pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que tem inscrições abertas até o próximo domingo, 10 de outubro. Os interessados devem se inscrever pela internet.

    O exame, que será aplicado no dia 12 de dezembro, é composto por quatro provas. A primeira engloba língua portuguesa, inglês, artes, educação física e redação; outra, matemática; a terceira, história e geografia, e a quarta, de ciências naturais. O candidato pode fazer apenas uma prova (no caso, por exemplo, de depender apenas de uma matéria para ter sua certificação).

    As pessoas que se inscreveram para o Encceja em 2009 deverão renovar seu cadastro para participar do exame. Caso esse procedimento não seja cumprido, a inscrição feita em 2009 será automaticamente cancelada.

    A prova é elaborada, aplicada e corrigida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Já os certificados serão emitidos pelas secretarias estaduais e municipais de educação que firmaram parceria com o Inep. Das 27 secretarias estaduais de educação, 21 firmaram parceria. As que não aderiram são as dos estados de Alagoas, Espírito Santo, Paraíba, Paraná, Rondônia e Roraima.

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Página do Encceja na internet, para inscrições    

  • Termina nesta quinta-feira, 21 a aplicação das provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Desde 11 de novembro, cerca de 7,6 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio de todas as unidades da Federação participam das avaliações.

     

    Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o Saeb é composto por três aferições externas em larga escala. A Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), também conhecida como Prova Brasil, são realizadas a cada dois anos. Já a Avaliação Nacional de Alfabetização (Ana), aplicada pela primeira vez, será realizada anualmente. Os resultados oferecem subsídios para formulação, reformulação e monitoramento das políticas públicas de educação básica.

     

    Nas três provas são avaliados conhecimentos nas áreas de português e matemática. Este ano, também ocorre a aplicação, em caráter experimental, a uma amostra de 84,7 mil estudantes, de provas de ciências para validar as matrizes da área no Saeb. Do total de alunos que participam, 56,7 mil estão em turmas do nono ano do ensino fundamental e fazem o exame como parte da Prova Brasil. Outros 28 mil estão no terceiro ano do ensino médio e fazem a prova como parte da Aneb.

     

    Na Aneb e na Prova Brasil, estudantes, professores, diretores e aplicadores respondem a questionários contextuais, que servem como instrumento de coleta de informações sobre aspectos da vida escolar, do nível socioeconômico e cultural, formação profissional, práticas pedagógicas e formas de gestão, dentre outros. Na Ana, os questionários contextuais são respondidos apenas por professores e gestores.


    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Teve início nesta quarta-feira, 9, a nona edição da maior competição de educação profissional das Américas, a Olimpíada do Conhecimento (OC). Realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com apoio do Ministério da Educação, o evento será realizado até 14 de novembro, nas dependências do ginásio Nilson Nelson, em Brasília.

    Um total de 1.200 alunos de até 24 anos dos cursos técnicos das unidades do Senai e da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica vai competir em provas coletivas e individuais, baseadas em sete projetos integradores que representam as áreas tecnológicas da OC: casa popular inteligente, soluções sustentáveis em tecnologia da informação, festa saudável, carro conceito compartilhável, roupa multifuncional e produtividade leiteira.

    Durante o evento, o Ministério da Educação vai apresentar projetos de pesquisa aplicada em dois estandes. No Espaço do Embaixador, situado no pavilhão da Produtividade Leiteira, estarão expostos protótipos de reprodução para rebanhos leiteiros e um veículo aéreo não tripulado da agropecuária (Vant). Os projetos são pesquisas desenvolvidas nos institutos federais do Sul de Minas Gerais (IFSuldeminas) e Goiano (IFGoiano), respectivamente.

    Um total de 1.200 alunos de cursos técnicos participam da Olimpíada do Conhecimento (Foto: Isabelle Araújo/MEC)A Rede Federal participará com oito equipes, que vão simular atividades reais do mercado de trabalho em quatro categorias. O foco é a aplicação das competências profissionais de cada área profissional na busca por soluções inteligentes.

    O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) representará a Rede no grupo Carro conceito compartilhável. Já o Instituto Federal de Rondônia (IFRO) competirá no grupo Soluções sustentáveis em tecnologias da informação. No grupo Roupa funcional, a Rede estará representada pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

    A área Produtividade leiteira será exclusiva de competidores da Rede Federal. Participarão os institutos Triângulo Mineiro (IFTM), Sul de Minas (IFSuldeminas), Espírito Santo (Ifes) e Brasília (IFB). O diretor geral do Senai, Rafael Lucchesi, destaca a importância da formação técnica.

    “O Brasil tem hoje 12 milhões de desempregados, sendo 25% de jovens. Isso ocorre porque conseguir o primeiro emprego é algo difícil”, afirma. “A formação técnica é seguramente o caminho mais rápido para o jovem conseguir o seu primeiro emprego e o melhor atalho para o desempregado que quer voltar ao mundo do trabalho. A requalificação técnica certamente tornará essa reinserção produtiva.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Jefferson Raimundo Magalhães, Bruno Miranda de Sá e Augusto César Santos Peixoto são medalhistas da Obmep e hoje ajudam outros alunos da escola pública onde estudaram (foto: arquivo da Escola Estadual Messias Pedreiro)Eles levam questões para resolver em casa, reúnem-se na escola em grupos de estudo sob a orientação de professores e ex-medalhistas. A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) é levada a sério por estudantes que fazem planos para a vida profissional. No próximo sábado, 15, farão a prova da segunda e última fase da competição 824 mil estudantes de todo o Brasil.

    Na Escola Estadual Messias Pedreiro, em Uberlândia (MG), a competição já se tornou rotina anual no calendário escolar. A escola teve alunos medalhistas em todas as competições, desde a primeira edição, realizada em 2005. São 264 alunos premiados. “Todas as quintas-feiras, após o turno da manhã, há estudo em grupo para resolver problemas de geometria, de análise combinatória e probabilidade”, explica a professora Maria Botelho Alves Pena, que há 17 anos dá aulas de matemática na escola Messias Pedreiro.

    Responsável pela Obmep na escola, a professora foi premiada em todas as edições da competição. É ela quem orienta os alunos no grupo de estudo para a olimpíada e outros desafios, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Este ano, 90 alunos da escola farão a prova da segunda fase. “Eu sempre incentivei os alunos a participar e posso afirmar que vivenciei e presenciei inúmeras situações que comprovam que a Obmep contribuiu para um nova fase na vida dos alunos, na minha prática docente e na escola”, diz a professora.

    Ela conta que os alunos não se limitam a realizar as atividades propostas em sala de aula. Além de formar grupos para estudar, eles discutem os problemas nas conversas pelas redes sociais, trocam e sugerem livros e revistas para leitura e estudo, navegam pela internet à procura de conhecimento e inspiram irmãos e outros jovens a seguir o mesmo caminho. A competição não só ajudou a levar estudantes a universidades, como tem melhorado o rendimento de quem não ia bem. “Hoje temos exemplos de alunos reprovados que foram premiados na Obmep”, conta Maria Botelho.

    Incentivo – João Paulo Vieira Bonifácio, ex-aluno da escola e medalhista de ouro da Obmep em 2006, é um dos incentivadores. Aluno de engenharia elétrica na Universidade Federal de Uberlândia, ele participa de um programa de duplo diploma com a Universidade de Estrasburgo, na França, onde também faz mestrado em robótica. Atualmente está morando na Alemanha e estagia na divisão de pesquisa e desenvolvimento de uma multinacional.

    Quando estava no Brasil, fazia questão de retornar à antiga escola e visitar as salas de aulas para incentivar os alunos nos estudos. Este ano, mesmo longe, João Paulo fez questão de enviar, por e-mail, um comunicado para ser lido para os alunos que competirão na Obmep 2012. “Ser premiado em uma competição como essa é realmente uma experiência inesquecível e inestimável, não só do ponto de vista acadêmico, mas pessoal. Essa conquista me mostrou que é importante acreditar em sonhos; que nada é impossível para aqueles que têm energia para lutar por aquilo que desejam”, escreveu na mensagem enviada à professora Botelho em fevereiro.

    Ex-alunos da mesma escola, Bruno Miranda de Sá, Jefferson Raimundo Magalhães e Augusto César Santos Peixoto são medalhistas de 2009 e 2010 e, atualmente, estudam engenharia mecânica na Universidade Federal de Uberlândia. No mês passado, os três retornaram à escola para ajudar a preparar os alunos para a Obmep deste ano e contar um pouca da história pessoal de cada um.

    De família humilde – o pai é jardineiro e a mãe doméstica – Bruno, por exemplo, não tinha acesso à internet em casa e xerocava as provas anteriores da olimpíada para resolver os problemas. “É sempre bom ensinar os meninos que ficam ansiosos com a prova. Falei sobre probabilidade, resolvi alguns exercícios e passei a minha experiência”, contou o jovem de 19 anos.

    Assim como em Uberlândia, estudantes de todo o Brasil se preparam para as provas. Anderson Estevam Lopes, 13 anos, vai tentar repetir a conquista. Ele foi bronze em 2010 e ouro na última competição. O estudante do oitavo ano da Escola Estadual Professor Tibúrcio, em Itabirito, cidade de 40 mil habitantes a 55 km de Belo Horizonte, diz que estuda todos os dias. “A minha professora incentiva, a gente vai para a casa dela estudar após as aulas”, conta o aluno.

    Os estudantes das escolas públicas de Minas Gerais lideram o quadro das medalhas na última edição da olimpíada. Eles conquistaram 816 das 3.200 medalhas de ouro, prata e bronze distribuídas para os melhores classificados na competição. No próximo sábado, 96 mil dos 824 mil estudantes que passarão para a segunda fase da Obmep 2012 são de municípios mineiros. As provas serão realizadas às 14h30 (horário de Brasília). Os locais podem ser consultados na página da Obmep.

    Rovênia Amorim
  • Jovens de todo o Brasil, da Venezuela, Colômbia, Argentina e Uruguai estão reunidos desde a última segunda-feira, 3, em Brasília, para debater o tema da segunda edição do Parlamento Juvenil do Mercosul: O ensino médio que queremos. Os 95 estudantes participam de reuniões, plenárias e oficinas, como parte dos eventos paralelos da 14ª Cúpula Social do Mercosul.

    Ao final desta semana, na solenidade de encerramento, os jovens parlamentares, depois de discutir questões relativas a educação, integração latino-americana, participação cidadã, democracia, diversidade, direitos humanos, entre outros temas, deverão entregar um documento com suas propostas aos representantes do Parlamento do Mercosul.

    Segundo o representante do Ceará no Parlamento Juvenil, Ibeny Moreira, 16 anos, o documento ajudará a pautar as discussões do setor educacional do Mercosul. “O que nós queremos é que o documento sirva como base para os países do Mercosul. Sentamos e debatemos as problemáticas. Muitas vezes, os países têm o mesmo problema. Para os países se tornarem ricos, precisam investir em educação”, salientou o estudante do segundo ano do ensino médio.

    Nadia Tomé, de 17 anos, uma das representantes do Uruguai, destacou a importância da troca de experiências entre os jovens de diferentes nacionalidades. Segundo ela, antigamente não existiam instâncias que davam voz aos estudantes. “Agora podemos ser escutados. Os jovens são protagonistas da educação e nossa opinião é muito importante, já que vivemos a educação”, afirmou.

    Do Parlamento Juvenil da Colômbia, Durley Katherine Barros, 17 anos, era uma das mais entusiasmadas. Já pensando na carreira de advogada, a estudante defendeu os direitos humanos, a educação igual para todos e de qualidade. Segundo ela, estes foram temas bastante abordados nos encontros do Parlamento Juvenil.

    Os eventos da Cúpula Social do Mercosul acontecem até o final desta semana.

    Unila– Alguns estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) participaram de uma mesa na parte da manhã desta quarta-feira, 5, no Museu Nacional, em Brasília. Os universitários conversaram com os membros do Parlamento Juvenil sobre educação e destacaram o papel da Unila na consolidação da integração latino-americana.

    A Unila, localizada em Foz de Iguaçu, começou a ser estruturada em 2007 e teve a primeira aula em 2010. Na época, eram cerca de 200 alunos oriundos do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, subdivididos em seis cursos de graduação. A proposta da instituição é fortalecer os laços entre países da América Latina. Lá, os estudantes aprendem português e espanhol, além de aulas de cultura e história latino-americana. O corpo discente da universidade é composto por 50% de alunos brasileiros e o restante de alunos vindos de outros países da América do Sul. Deste universo, 90% são oriundos de escolas públicas.

    Cúpula– Desde 2006, as cúpulas sociais são realizadas semestralmente no âmbito das presidências pro tempore do Mercosul. É o principal espaço de diálogo e interação entre governos e sociedade civil dos países membros do bloco. Os resultados dos debates realizados nas cúpulas sociais são apresentados nas cúpulas de chefes de estado do Mercosul para apreciação dos presidentes do bloco.

    Assessoria de Comunicação Social
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