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  • O processo de distribuição de bolsas de pós-graduação sofreu algumas distorções ao longo dos anos e ganhará novos moldes nos próximos meses. Representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao MEC, e do Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação (Foprop) se reuniram, na segunda-feira, 25, para traçar as diretrizes que nortearão a concessão de bolsas de estudo no país.

    Zena Martins, diretora de Programas e Bolsas no País (DPB), afirma que o trabalho será um aperfeiçoamento de um modelo de redistribuição de bolsas apresentado em 2018. “Não será um novo modelo. Esse modelo, criado em parceria entre a Capes e o Foprop, foi testado e percebeu-se a necessidade de alguns ajustes. Agora estamos tentando fazer o refinamento dele”, destaca a diretora da Capes.

    Segundo Zena, o processo, agora, será mais alinhado ao resultado das avaliações periódicas realizadas pela fundação. “A premissa básica é considerar a distribuição de bolsas com base no processo de avaliação coordenado pela Capes”, explica.

    Zena ressalta que diversos fatores serão analisados para equilibrar a distribuição. “A expectativa é que, ainda no primeiro semestre de 2019, consigamos um modelo que de fato atenda ao sistema como um todo. Vamos levar em consideração que não se pode tratar todos os diferentes como sendo iguais. Além da regionalidade e das notas de cada programa de pós-graduação, estão sendo observadas também as áreas de conhecimento em que estão inseridos os programas.”

    Na avaliação de Márcio de Castro, presidente do Foprop, a reunião foi produtiva. “Já tivemos a sinalização de vários parâmetros que precisam ser ajustados, há um entendimento conjunto da necessidade desse aperfeiçoamento e essa primeira reunião é um passo importante, quando já fixamos algumas variáveis a serem otimizadas”, ressaltou.

    Representantes da Capes e do Foprop terão agora um calendário de reuniões para definir um novo modelo de distribuição de bolsas da pós-graduação no País, que será aplicado a partir de 2020.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) iniciou em 2018 ações para o aprimoramento dos instrumentos da avaliação, entre as quais a alteração na ficha de avaliação de programas de pós-graduação stricto sensu. As mudanças tiveram como motivação principal melhorar a qualidade da formação de doutores e mestres.

    O novo documento foi aprovado pelo Conselho Técnico Científico da Educação Superior em dezembro de 2018 e será usado no seminário de meio termo, que acontecerá em agosto deste ano e, também, na avaliação quadrienal de 2021.

    A alteração reduziu o número de quesitos e itens da ficha de avaliação, destacando aqueles que verdadeiramente discriminam a qualidade dos programas. Com isso, se dará mais ênfase à formação e avaliação de resultados do que aos processos. Além disso, a autoavaliação e o planejamento estratégico da pós-graduação realizado pela instituição passarão a ser considerados no processo de julgamento.

    Foi reduzido de cinco para três o número de quesitos: programa, formação e impacto na sociedade. No quesito programa, pretende-se avaliar o funcionamento, estrutura e planejamento do programa de pós-graduação em relação ao seu perfil e seus objetivos. Quanto ao quesito formação, a análise abrangerá aspectos como qualidade das teses, dissertações, produção intelectual de alunos e professores e as atividades de pesquisa, bem como a avaliação do egresso. Já em relação ao impacto na sociedade, a avaliação vai verificar o caráter inovador da produção intelectual, os efeitos econômicos e sociais do programa, internacionalização e visibilidade.

    Em cada item dos três quesitos, as áreas devem propor as definições e indicadores que sejam adequados às especificidades da área em cada modalidade, acadêmica ou profissional. Foi sugerido aos avaliadores que itens que demandem a introdução de novos indicadores, como por exemplo a autoavaliação, tenham peso menor nessa avaliação.

    Comissões – Com a alteração, o processo de avaliação fica menos engessado e passa a ter uma participação maior das comissões de área. “As áreas de avaliação vão ter mais protagonismo na definição dos aspectos e indicadores, bem como na definição dos pesos dos itens”, argumenta Adriano Lisboa Monteiro, coordenador da área de química e do grupo de trabalho que elaborou a proposta da nova ficha de avaliação.

    De acordo com ele, buscou-se incorporar o máximo possível das recomendações apontadas pelo relatório da Comissão Especial de Acompanhamento do Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG 2011-2020) sobre a avaliação.

    A nova ficha será aplicada em agosto, no seminário de meio termo dos programas de pós-graduação. “Enxergamos essa mudança como um processo de transição para um modelo de avaliação que seja multidimensional”, explica o professor. A avaliação multidimensional levará em conta cinco dimensões: ensino e aprendizagem, internacionalização, produção científica, inovação e transferência de conhecimento, e impacto e relevância econômica e social.

    Aperfeiçoamento – Para Sônia Báo, diretora de avaliação da Capes, essa mudança vem ao encontro do aperfeiçoamento necessário sinalizado pela comunidade acadêmica no final do último quadriênio avaliativo. “Neste sentido, a nova ficha de avaliação valoriza mais a missão da pós-graduação, que é formar recursos humanos, e permitirá avaliar o conhecimento que é produzido nesse processo de formação de mestres e doutores, e o seu resultado final”, ressalta.

    Sônia Báo destaca ainda que esse modelo se estrutura de forma a verificar o que a pós-graduação proporciona para a sociedade em termos de impacto, relevância, importância da formação e conhecimento produzido, que possa ser apropriado pelos diferentes setores desta sociedade. “Essa mudança, por meio de uma avaliação mais transparente e efetiva, vai deixar os resultados mais claros”, explica a diretora.

    Qualis – A autoavaliação de cada programa será um dos pontos analisados na nova ficha de avaliação, demandando das instituições uma reflexão sobre os aspectos abordados em cada curso. Robert Evan Verhine, coordenador da área de educação e do Grupo de Trabalho de Autoavaliação, ressalta que esta contribuirá para uma melhor avaliação do programa. “Queremos complementar a avaliação externa dos programas, que é feita pela Capes. Com uma avaliação interna, feita pelo próprio programa, é possível focar não apenas nos produtos, mas na forma de se chegar até eles, especialmente os processos de formação. Buscamos valorizar a formação e seu processo.”

    Ainda com relação à autoavaliação, a nova ficha de avaliação também passa a identificar de forma mais clara e precisa a necessidade de que as instituições tenham um planejamento da sua pós-graduação. “Por isso, o ideal é que a autoavaliação seja feita pela comunidade acadêmica, mas que também se busque um olhar externo que possa ajudar a verificar os problemas e buscar estratégias para melhorias no processo de formação”, afirma a diretora Sônia Báo.

    Outra mudança aprovada pelo Conselho é a implementação de novos critérios para o qualis artístico, cultural e classificação de eventos, que substitui o anterior qualis artístico. A mudança possibilita o uso desse indicador por áreas além de artes, como arquitetura, urbanismo e design, comunicação e informação, antropologia e arqueologia, ciência da computação. Vera Beatriz Siqueira, coordenadora da área de artes e do grupo de trabalho explica que o qualis artístico, cultural e classificação de eventos é mais inclusivo. “É possível usar o mesmo tipo de qualificação e indicadores para essas outras áreas, mantendo-se a importância de valorizar a produção artística, que é central nos programas da área de artes, um tipo de produção acadêmica e intelectual que precisa ser qualificada como as demais produções intelectuais.”

    O processo de avaliação é feito pela Capes com a participação da comunidade acadêmica e científica, por meio de consultores. Além de certificar a qualidade da pós-graduação, que é referência para concessão de bolsas e recursos para o fomento à pesquisa, a avaliação identifica assimetrias regionais e áreas estratégicas do conhecimento no Sistema Nacional de Pós-Graduação para orientar ações de indução na criação e expansão de programas de mestrado e doutorado no país.

    Conheça as alterações na ficha de avaliação de programas de pós-graduação stricto sensu  

    Conheça o Conselho Técnico Científico da Educação Superior 

    Confira a proposta da nova ficha de avaliação 

    Conheça o Grupo de Trabalho de Autoavaliação 

    Confira os novos critérios para o qualis artístico, cultural e classificação de eventos 


    Assessoria de Comunicação Social

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou nesta segunda-feira, 8, o novo desenho da Plataforma Sucupira, ferramenta que coleta informações e funciona como base de referência do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). A melhoria foi concebida para facilitar o acesso a cada um dos processos de responsabilidade da Diretoria de Avaliação da Capes, como a recomendação de cursos; o módulo de envio de dados Coleta Capes; e o sistema Qualis, de avaliação de periódicos.

    Além disso, está no ar o hotsite da avaliação quadrienal do Sistema Nacional de Pós-Graduação, um ambiente para divulgação de informações referentes ao processo avaliativo de 2017, que começa em 3 de julho. O espaço também serve de canal de contato com os consultores envolvidos no processo.

    A avaliação é orientada pela Capes e realizada com a participação da comunidade acadêmico-científica, por meio de consultores voltados especificamente para esse trabalho. O objetivo é assegurar a qualidade dos cursos de mestrado e doutorado no país.

    Plataforma – O nome da Plataforma Sucupira é uma homenagem ao professor Newton Sucupira, autor do Parecer nº 977 de 1965. O documento conceituou, formatou e institucionalizou a pós-graduação brasileira nos moldes dos dias de hoje. Newton Lins Buarque Sucupira nasceu em Alagoas em 9 de maio de 1920 e faleceu no Rio de Janeiro em 26 de agosto de 2007. O acadêmico tinha formação em história e filosofia da educação e foi referência na educação brasileira.

    O Parecer Sucupira tem sete tópicos referentes à pós-graduação: origem, necessidade, conceito, definição e caracterização, exemplo dos Estados Unidos, Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1961, e Estatuto do Magistério.

    Acesse a Plataforma Sucupira e o hotsite da avaliação quadrienal.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Objetivo é executar a iniciativa para programas de pós-graduação a partir de 2021


    Em um trabalho para modernizar o Sistema de Avaliação dos Programas de Pós-Graduação (PPG), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pretende substituir o atual modelo de análise de Formação e Pesquisa. O novo será baseado em cinco aspectos:

    • formação;
    • pesquisa;
    • transferência de conhecimento e inovação,
    • internacionalização;
    • inserção regional e impacto na sociedade.

    O objetivo é executar o novo modelo no próximo ciclo de avaliação, que tem início em 2021. O presidente da Capes, Anderson Correia, ressaltou que a mudança deve mostrar um panorama dos pontos fortes de cada programa de pós-graduação. "Com a avaliação, vamos incentivar que a pesquisa tenha maior impacto na sociedade e na indústria”, disse.

    A expectativa é que o modelo aumente a colaboração com a indústria e dê maior retorno para a sociedade. "Hoje, o impacto social tem visibilidade menor pela falta de indicadores claros", afirmou a diretora de Avaliação da Capes, Sônia Báo.

    Notas – A escala de notas, que hoje vai de 1 a 7 – sendo 3 o conceito mínimo para um programa ter o funcionamento autorizado –, será alterada. O novo modelo deve adotar uma nota de 1 a 5 para cada dimensão, tendo exigências mínimas em cada fator.

    Sistema de pós-graduação – A pós-graduação no Brasil tem atualmente 4.591 programas. São mais de 87 mil bolsistas da Capes de mestrado, doutorado e pós-doutorado espalhados pelo país – no exterior, são mais de 5.500 em diversos países com colaboração acadêmica com a Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O programa Ciência sem Fronteiras começa a oferecer bolsas de estudo no exterior para cursos de mestrado profissional, com duração de dois anos e formação específica, voltada para o mercado de trabalho. A novidade foi anunciada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, nesta segunda-feira, 2, no programa semanal de rádio Café com a Presidenta.


    As primeiras bolsas serão oferecidas nas principais universidades dos Estados Unidos, como Harvard, Columbia, Illinois, Stanford, Carnegie Mellon, Yale e Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). As bolsas de mestrado profissional atendem as áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras, como engenharias; ciências exatas (matemática, química, física, biologia e ciências médicas); ciências da computação; ciências da área de energia e ciências da natureza. “Tenho certeza que essa nova modalidade de bolsas vai ajudar a dar um salto na formação profissional e tecnológica dos trabalhadores nas nossas empresas”, disse a presidenta.

    Dilma falou também sobre outras modalidades de bolsas do programa, ao destacar que em dois anos o governo federal já concedeu 60 mil bolsas. Dessas, 48 mil a estudantes da graduação. Segundo a presidenta, 14,6 mil estudantes já terminaram os estudos no exterior e voltaram ao Brasil para continuar o curso superior. “Os jovens do Ciência sem Fronteiras estão voltando com novas ideias, buscando melhorar o processo de ensino da sua própria universidade”, disse. “Eles têm acesso às últimas novidades em suas áreas de conhecimento e preparam-se para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.”

    Inscrições— O Ciência sem Fronteiras mantém seleção aberta para graduação-sanduíche em 20 países — Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos, China, Coréia do Sul, Japão, Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Reino Unido e Suécia. As inscrições terminam na sexta-feira, 6.

    Para participar do programa, o estudante precisa ter feito pelo menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e comprovar bom desempenho no curso de graduação no Brasil. O governo federal garante todos os custos da viagem, a mensalidade da universidade no exterior, alojamento, alimentação e também um curso para quem precisa melhorar o domínio sobre o idioma do país de destino.

    A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até o fim de 2014 — 75 mil oferecidas pelo governo federal e 26 mil, por empresas. Além da nova modalidade, a oferta de bolsas prevê graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.

    Ouça o programa Café com a Presidenta

    Assessoria de Comunicação Social

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, assinou, na manhã desta terça-feira, 13, no Palácio do Planalto, decreto que regulamenta o Programa Ciências sem Fronteiras e lançou os editais para concessão de 13 mil bolsas de estudos no exterior. O programa dará prioridade a estudos ligados às ciências básicas (matemática, física, química e biologia), engenharias e cursos tecnológicos. Serão concedidas mais de 100 mil bolsas de estudo no exterior até 2015. A cerimônia contou com a presença dos ministros da Educação, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, e da Casa Civil, Gleisi Hoffman.

    O Ciência sem Fronteiras é resultado da ação conjunta dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação para desenvolver a ciência e a tecnologia no Brasil por meio do intercâmbio de estudantes de graduação e de pós-graduação e da mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores. Serão oferecidas aproximadamente 75 mil bolsas pelo poder público e cerca de 26 mil em parceria com instituições particulares, nas modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação (doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado) nos próximos quatro anos.

    O ministro Fernando Haddad destacou que o programa pretende oferecer oportunidades a estudantes de todas as classes. O critério para a seleção será o do mérito acadêmico. “Um dos índices que vamos monitorar e acompanhar é se esse programa está atingindo todas as classes sociais”, disse. “Não queremos fazer como se fazia no Brasil do Império e da República Velha, quando apenas os jovens da elite brasileira eram mandados para a Europa e Estados Unidos.”

    Segundo Haddad, o país agora pretende dar oportunidade aos jovens da elite intelectual, sejam pobres ou ricos. “Os que mais merecerem esse benefício do governo é que vão, depois, voltar e ajudar no desenvolvimento do nosso país.”

    Para assegurar que todos tenham oportunidades no programa Ciência sem Fronteiras, serão ministrados cursos intensivos e regulares de língua estrangeira, além de um período de seis a oito meses de estudo do idioma antes do início do curso no país que receberá o estudante.

    Para Haddad, o impulso proporcionado pelo Ciência sem Fronteiras, tanto na graduação quanto na pós-graduação, permitirá a internacionalização da ciência brasileira. “Essa meta de superar 100 mil bolsistas nos próximos anos não tem paralelo na história do Brasil e vai permitir uma atualização da nossa ciência que não tivemos a oportunidade de ver até agora” salientou. “Nosso desenvolvimento depende dessa parceria e dessa interação com a economia globalizada, na era do conhecimento.”

    Os primeiros 1,5 mil beneficiados pelo programa embarcam em janeiro para iniciar os cursos nos Estados Unidos.

    Diego Rocha

    Confira os editais do programa Ciência Sem Fronteiras

    Ouça discurso do ministro Fernando Haddad na Rede de Comunicadores.
  • Os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu presenciais (nos quais se incluem os cursos designados como MBA – Master Business Administration) oferecidos por instituições de ensino superior ou por entidades especialmente credenciadas para atuarem nesse nível educacional independem de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento e devem atender ao disposto na Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007.

    Os cursos de pós-graduação lato sensu a distância podem ser ofertados por instituições de educação superior desde que possuam credenciamento para educação a distância.

    As instituições de pesquisa científica e tecnológica, pública ou privada, só poderão ofertar lato sensu presencial e a distância mediante solicitação de credenciamento específico, nos termos da Resolução nº 5, de 25 de setembro de 2008, a qual consolida as normas para o credenciamento especial de instituições não educacionais.

  • Os cursos de pós-graduação stricto sensu são sujeitos às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento previstas na legislação – Resolução CNE/CES nº 1/2001, alterada pela Resolução CNE/CES nº 24/2002.

  • Pensando na necessidade do país em formar recursos humanos de alto nível para as áreas das ciências do mar, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou edital nesta quinta-feira, 2, publicado no Diário Oficial da União.


    A iniciativa faz parte de uma das novas tarefas de incentivo à pesquisa científica por meio da concessão de bolsas no país, os programas de indução e inovação. Esses programas atendem à procura de setores da sociedade e do Estado, que solicitam à Capes a formação de pessoal qualificado em determinadas áreas.


    O fomento à oceanografia, engenharia de pesca e biologia/geologia marinhas, entre outras, surgiu do atendimento pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) às demandas advindas de vários setores da sociedade. A CIRM é coordenada por um comandante da Marinha e composta pela Casa Civil, 14 ministérios, duas secretarias e a própria Marinha do Brasil.


    Carência – O Brasil possui 7.491 quilômetros de fronteira marítima, que resultam em uma área econômica de 4.451.766 quilômetros quadrados. Mais da metade do território continental brasileiro. As possibilidades de estudos, riquezas e conhecimento desse espaço não são compatíveis com o estímulo à área de ciências do mar até o momento. O número de cursos de pós-graduação em oceanografia e demais ciências do mar – apenas 13 – reflete a carência de incentivo nessa área.


    Edital – O programa aborda 22 áreas temáticas, que vão desde a oceanografia biológica até o estudo dos impactos do aquecimento global sobre o comércio marítimo internacional. Serão apoiados projetos de até R$ 500 mil ao ano, por um período de quatro anos, perfazendo um total de R$ 2 milhões por projeto aprovado. Além de permitir a aquisição de equipamentos, várias modalidades de bolsas no país e no exterior serão permitidas para financiamento.


    Podem concorrer ao edital, instituições públicas e privadas brasileiras que possuam em seus programas de pós-graduação stricto sensu, recomendados pela Capes, área de concentração ou linhas de pesquisa dirigidas aos temas contemplados neste edital, ou instituições que apresentem projeto viável de implantação dessas linhas de pesquisa. Os projetos devem envolver, preferencialmente, parcerias entre equipes de diferentes instituições de ensino superior e possuir, prioritariamente, caráter multidisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar.


    O prazo para envio das propostas vai até o dia 17 de agosto de 2009. Dúvidas e solicitações de esclarecimentos devem ser encaminhadas ao correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo), ou pelos telefones (61) 2104-7231 e 2104-7237.


    Confira o edital Ciências do Mar nº 9/2009.

    Assessoria de Comunicação da Capes

  • Pesquisadores de pós-graduação na área de tecnologia assistiva, vinculados a instituições de educação superior, podem apresentar propostas de desenvolvimento, inovação e cooperação acadêmica para a formação de recursos humanos. As inscrições de projetos devem ser feitas até esta quinta-feira, 6.

    Os projetos visam à promoção da autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social de pessoas com deficiência, incapacidade ou mobilidade reduzida. Os que forem aprovados terão financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Cada proposta contará com recursos de R$ 666,6 mil — R$ 400 mil para capital e R$ 266,6 mil para custeio.

    A Capes vai patrocinar até 15 projetos, a serem desenvolvidos no prazo de cinco anos. Podem se candidatar pesquisadores de instituições públicas e particulares sem fins lucrativos que tenham programas de mestrado e doutorado recomendados pela própria Capes.

    No conjunto de temas prioritários que vão nortear a elaboração das propostas aparecem sugestões de estudos sobre auxílio de mobilidade para autonomia pessoal, adequação postural, órteses e próteses, adaptação e veículos, sistemas acessíveis de controle de ambientes — quarto, sala, escritório, casa e arredores e acessibilidade ao computador a diferentes perfis de usuários.

    Outra orientação da Capes diz respeito à exigência da montagem de grupos de pesquisa. Será obrigatória a criação de parcerias, em rede ou consórcio, entre equipes de diferentes instituições de educação superior. Com relação ao conteúdo dos projetos, é obrigatório o caráter multi e interdisciplinar, o uso interativo de novas tecnologias da informação e comunicação, além da cooperação entre pesquisadores e troca de conhecimento e de informações entre as instituições participantes.

    Mais informações no Edital nº 59/2014, publicado no Diário Oficial da União do dia 9 de outubro último, seção 3, página 31, e na página da Capes na internet.

    Ionice Lorenzoni

  • Um grupo de estudantes brasileiros que se encontravam em Portugal decidiu criar uma plataforma on-line para apoiar as atividades de desenvolvimento científico em escolas públicas brasileiras. A ideia surgiu do sentimento de que, apesar do aumento do número de mestres e doutores no Brasil, dificilmente esses pesquisadores têm estudos voltados para o ensino público.

    Segundo os estudantes, a inquietação surgiu do seguinte questionamento: “Já que as bolsas de estudos são pagas com os impostos arrecadados no Brasil, qual seria o papel deles e quais respostas poderiam dar à sociedade?” Essa dúvida os motivou a buscar uma solução, encontrada na forma do atual projeto. O nome da plataforma é +Science.

    Carolina Caretti é doutoranda em literatura pela Universidade Estadual Paulista, Eimard Nascimento faz doutorado em matemática pela Universidade de Aveiro e Cristiano Reis é doutorando em engenharia de biossistemas pela University of Minnesota. O outro idealizador da plataforma é Esequiel Mesquita, natural de Irauçuba (CE), que atualmente é bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no doutorado em engenharia civil na Universidade do Porto, em Portugal.
    Hoje, o projeto já possui 44 pesquisadores voluntários cadastrados, e duas escolas cearenses participando: a Escola de Ensino Médio de Irauçuba e a Escola Estadual de Educação Profissional José Ribeiro Damasceno, no Trairi. O grupo de idealizadores informa que todo o trabalho é voluntário e, inicialmente, o ganho aos participantes se dá na forma de experiência ao orientar os projetos, pois muitos dos participantes ainda não contam com vivência efetiva com o ensino.

    Segundo o grupo de pesquisadores, produzir ciência e cultura com recursos públicos os fez pensar que, “de alguma maneira, o retorno à sociedade deve existir, e se tal retorno for feito de maneira direta, toda a nossa trajetória terá valido muito mais a pena”, explicam.

    Interessados – Os professores interessados devem preencher o formulário online com os dados da escola, grupo de alunos envolvidos e principais interesses científicos, juntamente com uma breve proposta de projeto de pesquisa, com no máximo três páginas, contendo título, grupo de trabalho (alunos e outros professores), área de concentração, introdução, objetivos, metodologia, resultados esperados e bibliografia.

    Os estudantes de mestrado e doutorado interessados devem preencher o formulário PhD Action com seus dados acadêmicos e principais áreas de atuação. Para realizar a inscrição é necessário confirmar a disponibilidade de uma hora semanal para apoiar os grupos de pesquisas das escolas públicas brasileiras.

    Assessoria de Comunicação, com informações da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Funcap

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  • São mais de 30 instituições participantes de programas de pesquisas internacionais


    Como medida de precaução, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), recomendou, nesta terça-feira, 10 de março, que bolsistas que cumprem missões internacionais evitem o trabalho em lugares onde há transmissão sustentada — em que o paciente infecta outra pessoa sem ter viajado para fora do país — do coronavírus. A orientação segue as diretrizes do Ministério da Saúde.

    A comunicação foi feita por meio de ofício às 36 instituições de ensino superior brasileiras participantes do Programa Institucional de Internacionalização (Capes PrInt). Várias delas possuem acordos internacionais com países que estão na lista de alerta das autoridades de saúde do Brasil.

    A sugestão é que as viagens sejam reprogramadas dentro do período de vigência do projeto ou que o destino seja alterado. Caso não seja viável a alteração, o bolsista poderá solicitar a desistência do programa. Quem já está em missão em algum dos países e regiões de alerta pode solicitar o retorno antecipado.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Pós-graduação stricto sensu: mestrado e doutorado


    As pós-graduações stricto sensu compreendem programas de mestrado e doutorado abertos a candidatos diplomados em cursos superiores de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino e ao edital de seleção dos alunos (art. 44, III, Lei nº 9.394/1996.). Ao final do curso o aluno obterá diploma.
    Os cursos de pós-graduação stricto sensu são sujeitos às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento previstas na legislação - Resolução CNE/CES nº 1/2001, alterada pela Resolução CNE/CES nº 24/2002.

     

    Bolsas da Capes

  • Autores das melhores teses de doutorado aprovadas nos cursos de pós-graduação adimplentes e reconhecidos pelo sistema Nacional de Pós-Graduação podem concorrer ao Prêmio Capes de Tese 2017. Conforme edital publicado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a premiação reconhecerá as melhores teses defendidas em 2016. São duas modalidades: Prêmio Capes de Tese e pelo Grande Prêmio Capes de Tese.

    Criado em 2005, o Prêmio Capes de Tese contempla diversas áreas de conhecimento e é elaborado com base em critérios específicos: a originalidade do trabalho; sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação; o valor agregado pelo sistema educacional ao candidato. Duas teses em cada uma das áreas também poderão ser agraciadas com menção honrosa.

    A premiação consiste em diploma, medalha e bolsa de pós-doutorado nacional de até 12 meses para o autor da tese; auxílio para participação em congresso nacional, para o orientador, no valor de R$ 3 mil; distinção a ser outorgada ao orientador, coorientador e ao programa em que foi defendida a tese. Autor e um dos orientadores da tese premiada também ganharão passagem aérea e diária para acompanhar a cerimônia de premiação, agendada para 7 de dezembro deste ano, na sede da Capes.

    Parceria – Já o Grande Prêmio Capes, instituído por meio de parceria com a Fundação Conrado Wessel, é outorgado para a melhor tese selecionada entre as vencedoras do Prêmio Capes de Tese, agrupadas em três grupos de grandes áreas. A cada ano, um cientista ilustre, brasileiro ou que se tenha radicado no Brasil, cuja pesquisa se tenha enquadrado no conjunto em que a premiação é concedida, é homenageado em cada uma das grandes áreas. Em 2017, as homenagens são para Vital Brazil, na grande área Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Agrárias; Casimiro Montenegro Filho, em Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Multidisciplinar (Materiais e Biotecnologia); e Aurélio Buarque de Holanda, nas Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes e Ciências Sociais Aplicadas e Multidisciplinar (Ensino). Concorrem automaticamente ao Grande Prêmio as teses selecionadas para a atribuição do Prêmio relativo à sua área.

    O Grande Prêmio inclui certificado de premiação, troféu e bolsa de pós-doutorado internacional de até 12 meses para o autor da tese; auxílio para uma participação em congresso internacional, para o orientador, no valor de R$ 9 mil; certificado de premiação ao orientador, coorientador e ao programa em que foi defendida a tese; e passagem aérea e diária para o autor e um dos orientadores da tese premiada para que compareçam à cerimônia de premiação. Pela Fundação Conrado Wessel, são oferecidos três prêmios no valor de U$ 15 mil cada um para cada premiado nas três grandes áreas.

    Inscrições – A pré-seleção das teses a serem indicadas ao Prêmio Capes de Tese será feita nos programas de pós-graduação das Instituições de Ensino Superior (IES). As inscrições devem ser feitas até 30 de junho deste ano. Cada programa de doutorado deverá instituir uma comissão de avaliação para selecionar a tese a ser inscrita, de acordo com os critérios estabelecidos no edital nº 18/2017.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes. 

  • Inscrições devem ser realizadas por coordenadores dos programas de pós-graduação de teses defendidas no ano passado


    As inscrições para a 15ª edição do Prêmio Capes de Tese vão até 29 de maio. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), vai selecionar as melhores teses de doutorado defendidas no Brasil em 2019. A solicitação deve ser realizada no site da Coordenação, pelos coordenadores dos programas de pós-graduação (PPGs) de teses defendidas no ano passado.

    A premiação aceita teses registradas na Plataforma Sucupira da Capes. Os trabalhos serão escolhidos dentro de cada uma das áreas de avaliação reconhecidas pela Coordenação, que fazem parte dos três grandes colégios de conhecimento (Ciências da Vida, Humanidades e Exatas).

    A seleção será feita por comissões de avaliação que levarão em consideração a originalidade, o caráter inovador do trabalho e a relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do país. 

    Os autores das teses vencedoras receberão bolsa de estágio pós-doutoral em instituição nacional, por até 12 meses, além de certificados e medalhas. O orientador será premiado com participação em evento acadêmico-científico nacional, no valor de R$ 3 mil.

    A iniciativa também tem o grande prêmio de cada uma das três áreas do colégio do conhecimento. Nessa categoria, o autor ganhará uma bolsa para estágio pós-doutoral de 12 meses em uma instituição estrangeira e o prêmio do orientador será de R$ 9 mil para congresso internacional. Além disso, dois prêmios de R$ 20 mil serão oferecidos pelo Instituto Serrapilheira.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e a Universidade de Harvard abriram processo de seleção para professor visitante na instituição norte-americana. O prazo de inscrições vai até o dia 30 próximo.

    O processo de seleção faz parte do programa Cátedra Capes/Universidade de Harvard, criado para aprofundar a cooperação entre pesquisadores e educadores. A cooperação prevê a concessão de bolsa por ano acadêmico em Harvard, com início em agosto próximo. Para concorrer, o candidato deve ter título de doutor; estar vinculado a instituição de pesquisa ou de educação superior; ter reconhecida competência profissional, com produção intelectual consistente, e comprovar fluência em inglês. Pesquisadores de todas as áreas acadêmicas podem tentar a vaga.

    O candidato selecionado receberá bolsa, auxílio-deslocamento e acesso a instalações e serviços da universidade norte-americana.

    A inscrição deve ser feita na página do programa na internet.

    Tecnologia— Em outra parceria, a Capes e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) selecionam bolsistas para o desenvolvimento de pós-graduação, ciência e tecnologia no Rio Grande do Sul. Foram lançados editais para programas de bolsas de desenvolvimento tecnológico e industrial e de pesquisador visitante sênior. As inscrições vão até o dia 28 próximo.

    Na área de desenvolvimento tecnológico e industrial, o programa oferece bolsas para formação de recursos humanos em centros multiusuários — usados por pesquisadores de diversas áreas — ou em laboratórios de instituições de educação superior ou de pesquisa sediadas no estado.  Estão previstas até 60 bolsas para candidatos com titulação de doutor, mestre e especialização.

    O programa Pesquisador Visitante Sênior pretende fortalecer e consolidar programas reconhecidos pela Capes de instituições de educação superior ou centros de pesquisa públicos e particulares sem fins lucrativos, também com sede no estado. Podem concorrer professores doutores que atuem em programas de pós-graduação com menos de 12 anos de funcionamento. São oferecidas oito bolsas, com valor mensal de R$ 8 mil durante três anos, além de auxílio anual de R$ 60 mil para despesas de custeio e capital.

    Diego Rocha
  • Pesquisadores de 13 universidades federais respondem por 50% dos trabalhos reconhecidos na edição de 2014 do Prêmio Capes de Tese. Das 48 teses de doutorado que serão premiadas em 10 de dezembro, em Brasília, 24 são de professores dos quadros de instituições federais de quatro regiões do país.

    Doutores das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade de Brasília (UnB) aparecem com o maior número de trabalhos. A UFRJ tem quatro teses premiadas nas áreas de administração, ciências contábeis e turismo, de biotecnologia, de medicina II e de nutrição. O professor Paulo Rogério Melo Rodrigues, da UFRJ, por exemplo, recebe o prêmio na área de nutrição, com o trabalho Hábitos Alimentares, Estilo de Vida e Estado Nutricional de Adolescentes: um Estudo de Base Escolar em Cuiabá.

    Na UFRGS, os trabalhos representam as áreas de engenharias I, de planejamento urbano e regional–demográfico e de ensino. O pesquisador Paulo Roberto Menezes Lima Junior é o vencedor, na área de ensino, com a tese Evasão do Ensino Superior de Física Segundo a Tradição Disposicionalista em Sociologia da Educação.

    Na UnB, as teses premiadas abrangem as áreas de ciências ambientais, ciências biológicas e serviço social. Diego Pereira Lindoso leva o prêmio na área de ciências ambientais, com a tese Vulnerabilidade e Adaptação da Vida às Secas: Desafios à Sustentabilidade Rural Familiar nos Semiáridos Nordestinos.

    Bolsas — O Prêmio Capes de Tese abrange pesquisadores de instituições federais e estaduais e institutos de pesquisas. Instituído pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em 2005, premia os vencedores com bolsa de estágio pós-doutorado em instituição nacional por até três anos. Fora do Brasil, o ganhador garante bolsa em instituição de notória excelência na área do conhecimento do pesquisador, durante um ano, com passagem aérea para comparecer à cerimônia de premiação, em Brasília, certificado e medalha.

    Os autores também concorrem ao Grande Prêmio Capes de Tese, que distingue o melhor trabalho em cada um dos três grupos de grandes áreas — Grande Prêmio Oswaldo Gonçalves Cruz (ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias); Grande Prêmio Mário Schenberg (engenharias, ciências exatas e da terra e multidisciplinar); Grande Prêmio Sérgio Buarque de Holanda (ciências humanas, linguística, letras e artes, ciências sociais aplicadas e multidisciplinar — ensino).

    Os autores das teses vencedoras do grande prêmio, que serão conhecidos em 10 de dezembro, recebem bolsa de estágio em instituição nacional de até cinco anos de duração ou estágio fora do país, durante um ano, em instituição de excelência na área do premiado. Têm direito também a US$ 15 mil [cerca de R$ 36 mil], passagem aérea e certificado. O orientador da tese recebe R$ 6 mil para participar de congresso internacional.

    Além do destaque no Prêmio Capes de Tese, universidades federais também estão na relação das 85 teses que receberão menção honrosa. São 45 trabalhos de pesquisadores que atuam em 16 instituições

    A Portaria da Capes nº 134/2014, publicada no Diário Oficial da União do dia 2 último, contém a relação dos pesquisadores e das teses premiadas.

    Ionice Lorenzoni

  • Um grupo de trabalho interministerial será criado para elaborar mecanismos de ingresso, na pós-graduação, de estudantes negros, indígenas e quilombolas, além de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades (foto: Mariana Leal/MEC)Novos projetos de intercâmbio para graduação e pós-graduação destinados a relações etnorraciais, educação indígena e tecnologia assistida, integrantes do processo seletivo do programa Abdias do Nascimento, tiveram os resultados publicados na última segunda-feira, 16. São 32 projetos de graduação e doutorado e 24 de mestrado.

    Criado em 2013, o programa Abdias Nascimento é resultado de uma demanda histórica do país. Busca democratizar o acesso e a permanência na educação superior e na pós-graduação tanto em universidades brasileiras quanto do exterior. O público-alvo dos cursos é composto por negros, pardos, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades.

    Segundo o coordenador-geral de educação para relações etnorraciais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, Rodrigo de Jesus, foi uma surpresa positiva a publicação dos resultados dos editais justamente na Semana da Consciência Negra. “Entendemos que o acesso a esses projetos não se trata apenas de um processo de democratização numérico da presença de grupos sub-representados nas universidades, mas também da diversificação de saberes produzidos no âmbito da pós-graduação brasileira”, afirmou.

    Ainda de acordo com o coordenador do programa, os editais são inovadores no âmbito do governo federal. A expectativa é que essas experiências sejam incorporadas à dinâmica habitual das universidades. Está prevista a criação de grupo de trabalho interministerial, com representantes do MEC, da Associação Brasileira de Ciência e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), destinado a idealizar mecanismos de ingresso, na pós-graduação brasileira, de estudantes negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades.

    Os resultados dos projetos de seleção constantes dos editais da Secadi nº 1/2014 e nº 2/2014 foram publicados no Diário Oficial da União de segunda-feira, 16.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou nesta quinta-feira, 10, a relação dos 124 pesquisadores selecionados para o programa de estágio pós-doutoral no exterior. Os escolhidos atuam em atividades de docência e pesquisa no Brasil.

    A bolsa tem duração de seis a 18 meses. No conjunto, os selecionados estão distribuídos em quatro áreas do conhecimento: ciências exatas da terra e engenharias; ciências biológicas, da saúde e agrárias; ciências sociais, aplicadas, letras, lingüística e artes; e ciências humanas.

    A iniciativa da Capes tem o objetivo de contribuir para a inserção internacional de pesquisadores brasileiros, estabelecer intercâmbio científico e abrir linhas de pesquisas que contribuam para o desenvolvimento do país.

    O início das atividades está previsto para o período de maio a agosto deste ano. A Capes informa que enviará, por correio eletrônico, orientações aos pesquisadores sobre a complementação de documentos para que a bolsa seja liberada.

    Na Capes, a concessão de bolsa pós-doutoral no exterior é coordenada pela diretoria de relações internacionais. A inscrição para a próxima etapa do programa está prevista para maio. Informações na página eletrônica do programa. 

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Confira a relação dos bolsistas selecionados.

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