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  • Na Paraíba, secretários de educação, gestores e técnicos de 110 municípios com baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs) vão participar este ano de um projeto piloto de capacitação em cinco áreas de gestão e em desenvolvimento gerencial. O objetivo do projeto é desenvolver a capacidade técnica dos gestores municipais e promover a qualidade da educação básica.

    O piloto tomou por base o formato da capacitação desenvolvida pelo Ministério da Educação, em parceria com 11 universidades públicas federais e estaduais e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em 232 municípios da região do Semi-Árido, desde 2005. Os 110 municípios escolhidos para receber a formação integram os 1.242 municípios prioritários nas ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007.

    No projeto da Paraíba, a capacitação vai envolver cerca de 1.100 profissionais, sendo os 110 secretários municipais de educação, mais os gestores e técnicos que trabalham com eles. A formação teórica e o acompanhamento das equipes em cada município serão feitos por 12 professores e especialistas das universidades federais da Paraíba (UFPB) e de Campina Grande (UFCG), com a participação da Undime, que também é parceira do projeto.

    De acordo com Lêda Gomes, coordenadora geral de sistemas da Secretaria de Educação Básica, o curso de formação presencial terá 60 horas de duração divididas em duas etapas de 30 horas. Essa formação vai reunir as equipes de todos os municípios em João Pessoa. Terá ainda 96 horas de treinamento e acompanhamento das atividades em cada município, divididas em seis visitas de 12 horas cada. Para Lêda Gomes, o treinamento nos locais de trabalho serve para cada equipe tirar dúvidas e se apropriar dos novos conhecimentos e dos instrumentos de gestão. A dinâmica do projeto prevê treinamentos locais após cada etapa presencial.

    A primeira capacitação presencial está prevista para o mês de junho para tratar dos temas: gestão e organização das secretarias; gestão orçamentária e financeira, e gestão da informação. A outra etapa será no segundo semestre e vai tratar da gestão pedagógica (que envolve Provinha Brasil e Escola Ativa), gestão democrática (vai tratar do Conselho Municipal de Educação e conselhos escolares), desenvolvimento gerencial e instrumento de gestão (levantamento da situação das escolas, micro-planejamento e planejamento estratégico da secretaria).

    Entre os 110 municípios da Paraíba selecionados para o piloto estão Sapé, com Ideb 1,8; Mamanguapé, 2,0, e Nova Palmeira, 2,1.

    Ionice Lorenzoni

  • Compromisso Todos pela Educação

    A adesão ao Compromisso Todos pela Educação é o primeiro passo para que estados e municípios recebam recursos e assistência técnica de 40 tipos de ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. A adesão é voluntária.

    Os 26 estados e o Distrito Federal aderiram. E dos 5.563 municípios brasileiros, 5.445 já aderiram. No Paraná, dos 399 municípios do estado, 389 aderiram até agora.

    O MEC também deu atendimento prioritário a 1.242 municípios que não têm condições técnicas para fazer o diagnóstico da sua realidade. Esses municípios são considerados prioritários para receber apoio técnico e/ou financeiro do MEC e apresentam Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb) menor que a média nacional (3,8).

    Para os municípios prioritários, o ministério contratou consultores que ajudaram a fazer o diagnóstico e montar os Planos de Ações Articuladas (PAR). É no PAR que o estado e o município vão dizer onde estão suas carências. Por exemplo, se um município tem população indígena, mas não tem escola específica para atender esses estudantes, ele pode apresentar um projeto para obter recursos pelo PAR. Na segunda-feira, dia 19 de maio, 2.078 municípios assinarão convênios de cooperação técnica com o MEC.

    Plano de Ações Articuladas (PAR) no Paraná:

    • O estado do Paraná já elaborou o PAR
    • 117 municípios paranaenses já elaboraram o PAR
    • Municípios prioritários: 23 (todos com PAR elaborado)

    Fundo da Educação Básica (Fundeb)

    O Fundo da Educação Básica é constituído por contribuições dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e do governo federal. Os recursos públicos são aplicados para melhorar a qualidade da educação da criança que está na creche ao jovem do ensino médio e o adulto que está se alfabetizando agora.

    Em 2008, são 40,2 milhões de alunos atendidos pelo Fundeb. A verba serve também para pagar o salário dos professores e para melhorar sua formação.

    Em 2008, as verbas do Fundeb somam R$ 60 bilhões. Os recursos são distribuídos de acordo com o número de matrículas registradas no censo escolar. Os nove estados que não conseguem aplicar o valor-padrão por aluno recebem uma complementação mensal do governo federal. Não é o caso do Paraná.


    Receita total do Fundeb em 2007: R$ 46.922.755.304,64

    • Estados: R$ 21.824.573.002,51
    • Municípios: R$ 25.098.182.302,13
    • Paraná: R$ 2.476.010.216,14

    Previsão para 2008

    • Receita de contribuição dos estados, DF e municípios: R$ 58,8 bilhões
    • Complementação da União: R$ 3,2 bilhões
    • Número de beneficiários dependerá do Censo Escolar
    • Alunos já beneficiados: 40,2 milhões

    Universidade Aberta do Brasil (UAB)

    A Universidade Aberta do Brasil é um sistema criado pelo governo federal para levar a educação superior pública de qualidade ao interior do país, onde a população mais precisa.

    A UAB é composta por uma rede de 49 universidades federais que oferecem cursos a distância, com auxílio de tutores, em 290 pólos do 1º edital, de 2007.

    Hoje estudam nos pólos da UAB cerca de 30 mil universitários. Os cursos são gratuitos e os alunos formados recebem certificados e diplomas das universidades federais parceiras da UAB.

    Em 2008, a Universidade Aberta vai crescer mais. Serão abertos 270 novos pólos e 90 mil novas vagas. E as universidades parceiras sobem de 49 para 57. A Universidade Aberta do Brasil está presente em todos os estados.

    O Paraná já tem 11 pólos

    1º edital: 11 pólos ― 2.040 vagas:

    • Astorga
    • Cidade Gaúcha
    • Cruzeiro do Oeste
    • Ibaiti
    • Nova Tebas
    • Foz do Iguaçu
    • Nova Londrina
    • Paranaguá
    • Paranavaí
    • Pato Branco
    • Siqueira Campos

    Caminho da Escola

    O Caminho da Escola é um programa do MEC destinado a financiar a compra de ônibus novos e seguros para o transporte dos estudantes que moram nas áreas rurais. Os ônibus são padronizados na cor amarela e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

    Para baratear o preço dos ônibus, o governo federal reduziu a zero a cobrança de quatro impostos — PIS, Cofins, ICMS e IPI. A compra é feita por pregão eletrônico. Os municípios podem adquirir os veículos com recursos próprios ou por meio de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos recursos chegam a R$627,4 milhões. Outra forma de adquirir os veículos é por meio de recursos previstos no orçamento federal.

    Em dezembro de 2007, no pregão eletrônico, os preços dos ônibus ficaram abaixo dos valores mínimos orçados com base em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) — variaram entre R$ 114 mil e R$ 173 mil, conforme a capacidade do veículo, para 23, 31 ou 44 alunos. O pregão eletrônico para os barcos destinados ao transporte fluvial de estudantes deve ocorrer este ano, após caracterização feita com o apoio do Inmetro.

    Municípios contemplados até 19/05:

    Metas:

    • Com recursos do BNDES: aquisição de 15 mil veículos até 2011, com a previsão de três mil veículos por ano.
    • Com recursos da União: aquisição de quatro mil veículos até 2011, com a previsão de mil veículos por ano.

    Expansão da rede federal profissional e tecnológica

    Até o final de 2002, havia apenas 140 escolas técnicas no país. Com o plano de expansão, criado em 2005, o MEC projeta a construção de 214 novas escolas distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal. O objetivo é abrir vagas e oportunidades a milhares de jovens que moram no interior e que não seguirão os estudos na educação superior.

    A expansão ocorre em duas fases: a primeira com 64 novas escolas, das quais 50 já estão em funcionamento e 14 com as obras em andamento. A segunda etapa compreende 150 novas escolas. Tudo vai ficar pronto até 2010. Com as 214 novas escolas funcionando, o Brasil abre cerca de 500 mil vagas em cursos de educação profissional e tecnológica.

    No Paraná, havia oito escolas técnicas. Com a expansão, serão mais dez escolas e mais 12 mil vagas.


    Escolas Técnicas (Fases I e II da expansão)

    10 novas escolas:

    • Paranaguá
    • Foz do Iguaçu
    • Jacarezinho
    • Umuarama
    • Paranavaí
    • Telêmaco Borba
    • Apucarana
    • Londrina
    • Francisco Beltrão
    • Toledo

    Expansão da educação superior pública

    Com o programa de expansão das universidades federais, o Ministério da Educação olha para os jovens e os adultos que vivem fora dos grandes centros urbanos. O objetivo é levar a universidade pública e gratuita até esses estudantes. A expansão compreende a criação de dez novas universidades e de 88 campi no interior. O prazo para fazer isso é até 2010. Quando as dez universidades e os 88 campi estiverem prontos, serão abertas 35 mil vagas por ano.

    Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

    • Campus de Curitiba ― Cefet transformado em universidade (ainda não há pactuação de cursos).


    Universidade Federal do Paraná (UFPR)

    • Campus do Litoral ― ao final da implantação: duas mil vagas
    • Projeto de lei da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) – Foz do Iguaçu/PR. Sem previsão de vagas.
    • Grupo de trabalho definindo a instalação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) ― norte de RS/oeste de SC/sudoeste de PR. Sem previsão de vagas.

    Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni)

    As 53 universidades federais já estabelecidas no país também estão recebendo recursos do governo federal para abrir mais vagas. O objetivo principal é ampliar o número de cursos e de vagas no turno da noite e abrir cursos de licenciatura para formação de professores que atuarão na educação básica.

    Todas as universidades aderiram ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e enviaram planos de trabalho informando ao MEC onde aplicarão os recursos. O investimento no programa será de R$ 2,2 bilhões até 2012.

    Com esse investimento, as vagas nos cursos presenciais passarão das 124.196 oferecidas em 2002 para 229.270 em 2012. O aumento será de 84,6%.

    Nos cursos noturnos, a ampliação do número de vagas também será significativo: passa das 32.871 vagas, em 2007, para 79.040, em 2012.

    Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

    • Metas de crescimento até 2012:
    • Contratações: 679 professores e 200 servidores técnico-administrativos
    • Novos cursos de graduação: 32
    • Vagas oferecidas: 4.884
    • Número de matrículas: de 6.868 para 24.734
    • Investimento: R$ 91 milhões

    Universidade Federal do Paraná (UFPR)

    • Metas de crescimento até 2012:
    • Cursos de graduação: de 64 para 86
    • Número de matrículas: de 20,8 mil para 27,8 mil
    • Investimento: R$ 75,8 milhões

    Programa Universidade Para Todos (ProUni)

    Tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que aderirem ao programa.

    A contrapartida às instituições de ensino é a isenção de tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins). A Receita Federal do Brasil estimou o valor da renúncia tributária decorrente do ProUni em R$ 126,0 milhões, para 2007. As estimativas da renúncia fiscal para 2008 ainda não foram divulgadas pela RFB.

    Números do ProUni:

    • 163.854 bolsas integrais e parciais em 2007
    • 106.048 bolsas integrais e parciais no primeiro semestre de 2008
    • 855.734 alunos inscritos no processo seletivo do primeiro semestre de  2008
    • Até dezembro/2007: 310 mil estudantes atendidos desde o início do programa
    • Até abril/2008 (já contemplando o processo seletivo do primeiro semestre de 2008): 380 mil bolsistas atendidos desde o início do programa
    • Até dezembro/2008: considerando o processo seletivo do segundo semestre, estima-se que entre 420 e 430 mil bolsistas já terão sido atendidos pelo ProUni

    Número de bolsas no Paraná:

    • 2005 – 9.483
    • 2006 – 15.481
    • 2007 – 20.575
    • 2008 – 13.386 (apenas 1º semestre)
    • Total = 58.925

    Proinfância

    O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) repassa recursos aos municípios para construção, reestruturação e aquisição de equipamentos e mobiliário de creches e pré-escolas públicas. Além de recursos financeiros, o MEC envia o projeto arquitetônico da creche ao município e apóia a construção do plano político-pedagógico.

    A intenção é permitir que a criança seja atendida com qualidade e tenha todos os espaços necessários para aprender. Os prefeitos dos 496 municípios que já aderiram ao Proinfância receberão autorização de pagamento para a construção de creches e pré-escolas públicas na segunda-feira, dia 19. Outros 331 assinarão convênios para participar do programa. O município recebe em torno de R$ 700 mil para a construção de cada unidade.

  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus de Toledo. Arquivo Comunicação e Imprensa UTFPRA Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) passa este mês por um processo de expansão. No dia 5, começou a funcionar o campus de Toledo. Na segunda-feira, dia 12, foi a vez do campus de Apucarana. Até o fim do mês, entrará em funcionamento o de Londrina. Além disso, para o segundo semestre, está prevista a implantação do campus de Francisco Beltrão.

    A instituição foi transformada em universidade a partir do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Paraná. Com 15.330 alunos, 1.354 professores e 556 funcionários administrativos, oferece 49 cursos superiores de tecnologia, engenharia, bacharelado, licenciatura e especialização, cinco de mestrado e um de doutorado. Atende também demandas por qualificação profissional de nível médio, com cursos técnicos em diversas áreas. No vestibular de 2007, abriu dez cursos na área de engenharia, quatro de bacharelado e um de licenciatura. Criou ainda seis cursos técnicos de nível médio, chegando a 19.

    Há campi da UTFPR em Curitiba, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Medianeira, Pato Branco, Dois Vizinhos e Ponta Grossa. Com a consolidação dos novos campi, a instituição estará presente em 11 cidades paranaenses. 

    Arquivo Comunicação e Imprensa UTFPRApucarana — As atividades do campus de Apucarana começam com o curso técnico em industrialização do vestuário, para 80 alunos. Em agosto, serão abertos cursos superiores de tecnologia. A unidade conta com quatro salas de aula, anfiteatro, biblioteca, salas de informática, laboratórios de modelagem e plotagem, bordado computadorizado, risco e corte, costura industrial, serigrafia, mecânica de máquinas e lavanderia industrial.

    Londrina — O campus tem sede provisória na Fundação de Ensino Técnico de Londrina (Funtel). O curso inicial, de tecnologia em alimentos, conta com 80 alunos.

    Toledo — O curso técnico em gastronomia tem 70 alunos. No segundo semestre, será aberto o de tecnologia em processos químicos, com 40 vagas, no período noturno.

    Mais informações na página eletrônica da universidade.

    Súsan Faria, com informações da Assessoria de Imprensa da UTFPR

  • Os prefeitos dos 399 municípios do Paraná foram convidados para conhecer o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que será apresentado pelo ministro Fernando Haddad, nesta segunda-feira, 17, em Curitiba. O estado é o terceiro da região Sul a receber a Caravana da Educação e o 24º do país, além do Distrito Federal. O evento será no Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico), a partir das 14h30.

    O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do estado – 5,0 nas primeiras séries do ensino fundamental – é o maior do país. A média nacional é de 3,8. A meta do PDE é que o desempenho do Brasil no Ideb alcance a nota 6,0 em 2022, ano do bicentenário da Independência brasileira. Para que isso ocorra, os estados precisam se comprometer com metas de qualidade, avaliadas a cada dois anos. O primeiro passo é a adesão ao Compromisso Todos pela Educação, que será apresentado aos prefeitos e ao governador, Roberto Requião, pela secretária de educação básica, Maria do Pilar.

    Todos os 399 municípios paranaenses tiveram a qualidade do ensino avaliada pelo MEC. Deles, 80 apresentaram Ideb abaixo da média nacional, entre 1,2 e 3,7 pontos, e 23 ficaram classificados como de atendimento prioritário. Segundo as expectativas, em 2022, o Paraná deve atingir nota 6,9 no Ideb. Ao aderir ao plano de metas, o estado e as prefeituras se comprometem a seguir as 28 diretrizes previstas no compromisso. Elas estabelecem medidas como a alfabetização de todas as crianças até a idade máxima de oito anos e o acompanhamento de cada aluno.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) realizará em Faxinal, Paraná, de 4 a 6 de julho, o terceiro encontro do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (Pnfce). O objetivo é incentivar a criação, o fortalecimento e a capacitação dos conselhos escolares e, com isso, tornar a gestão escolar mais democrática e eficiente. O evento vai reunir 500 conselheiros e dirigentes das secretarias estadual e municipais de educação e dos sindicatos de professores e de profissionais da educação do estado.

    Criado em 2004, o programa visa a ampliar a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola pública; estimular a integração entre os conselhos; apoiá-los na construção coletiva de um projeto educacional para a comunidade; promover a cultura do monitoramento e da avaliação para garantir a qualidade da educação.

    O coordenador-geral de articulação e fortalecimento institucional dos sistemas de ensino da SEB, Arlindo Cavalcanti Queiroz, destaca que a meta é qualificar a participação social dos conselheiros para que eles possam avaliar o projeto pedagógico da escola e os resultados do Censo Escolar, além de propor intervenções na vida da instituição.

    Atribuições — Para exercer plenamente suas funções, os conselhos devem contemplar todos os segmentos da escola: diretor, professores, funcionários, alunos, pais e, quando houver, um líder comunitário. Exceto o diretor e o líder, todos os outros membros devem ser eleitos. Para ajudar as escolas de educação fundamental e média com mais de 250 alunos a criar seus conselhos, a SEB enviou a 44 mil instituições, em 2004, um kit didático-pedagógico que ensina, passo a passo, como implantar o conselho e fazê-lo funcionar.

    A SEB programou dez encontros para divulgar o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Os próximos serão realizados na Paraíba, Bahia, Rondônia, Pará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Piauí e Alagoas realizaram os encontros em maio e junho, respectivamente.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e o governo do Paraná promovem, de 27 a 29 de agosto próximo, a 17ª edição do Fórum Estadual de Educação e Diversidade Étnico-Racial. O objetivo do encontro, que será realizado no Teatro da Reitoria da Universidade Federal do Paraná, é discutir as políticas públicas de promoção da igualdade racial e de gênero com professores e gestores dos sistemas de ensino.

    Durante três dias, cerca de 500 pessoas participarão de palestras, mesas-redondas e painéis com dirigentes do Ministério da Educação e autoridades paranaenses. Dentre os principais temas estão a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que instituiu a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileiras.

    A conferência de abertura, sob o tema Pressupostos Civilizatórios Africanos para a Compreensão das Relações Étnico-Raciais na Educação Brasileira, será proferida por Charles Moore, professor da Universidade do Caribe (UWI), com sede em Kingston, Jamaica.

    Um dos resultados previstos do seminário é o Fórum Estadual Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial, composto por organizações governamentais e não-governamentais. Esse fórum visa ao fortalecimento da articulação entre os parceiros locais e à elaboração de uma agenda local de estratégias de combate ao racismo, ao sexismo e a outras desigualdades constatadas no sistema educacional.

    Estímulo — Segundo Iraneide Marinho, técnica em políticas educacionais da Secad, a realização dos fóruns estaduais é um estímulo muito forte. “A temática é muito bem recebida por parte dos professores e dirigentes locais. A solicitação mais freqüente é relacionada à produção de material didático e à capacitação continuada dos professores”, afirmou.

    Segundo Iraneide, 14 estados já têm fóruns constituídos, gerando políticas públicas estaduais de enfrentamento dos temas relacionados à inclusão étnico-racial e ao cumprimento das leis. “Nosso objetivo é a constituição de uma rede nacional para articular as ações desenvolvidas nos fóruns estaduais”, disse Iraneide.

    Os próximos fóruns serão realizados no Rio de Janeiro (1º e 2 de agosto), Salvador (9 a 11 de agosto) e Manaus (15 a 17 de agosto).

    Mais informações pelo telefone (61) 2104-6306.

    Repórter: José Leitão

  • O Ministério da Educação destinou recursos para a criação de um Núcleo de Educação a Distância (Nead) e oito pólos regionais de educação a distância na Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná. Essa estrutura congregará centros de estudos nos municípios do interior, credenciados mediante convênio com a instituição.

    Os recursos destinados à universidade serão empregados na estruturação do núcleo - construção, aquisição de móveis e equipamentos, incluindo a montagem dos estúdios de geração, retransmissão e recepção de videoconferência. A universidade oferecerá os cursos normal superior e de licenciatura para os anos iniciais do ensino fundamental, num total de 2.100 vagas, distribuídas nos diversos pólos regionais de educação a distância.

    As cidades de Cianorte, Cidade Gaúcha, Diamante do Norte, Goioerê, Paranavaí, Sarandi e Umuarama terão os cursos ministrados por meio de tutores, orientadores acadêmicos e coordenadores. A gestão e o desenvolvimento serão realizados pela plataforma e-ProInfo, ambiente colaborativo de aprendizagem desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), que utiliza a internet e permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) transferiu R$ 156,8 milhões a estados, Distrito Federal e municípios. Os recursos, referentes à quarta das dez parcelas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), estarão disponíveis a partir desta segunda-feira, dia 5. Serão beneficiados 37 milhões de estudantes do ensino fundamental regular, do pré-escolar, das creches, das áreas indígenas e das áreas remanescentes de quilombos.

    Para os alunos da pré-escola e do ensino fundamental, o valor é de R$ 0,22 per capita diário, o mesmo dos alunos das creches públicas e filantrópicas. Até o mês passado, era de R$ 0,18 por aluno. O total repassado para a alimentação escolar dessas crianças foi de R$ 151.954.614,80. Para creches, de R$ 3.137.401,60.

    Para estudantes matriculados nas escolas de comunidades indígenas e das áreas remanescentes de quilombos, o valor, aumentado de R$ 0,34 para R$ 0,42 no início deste ano, teve novo acréscimo. Passou para R$ 0,44. O FNDE transferiu R$ 1.307.158,80 para os alunos das escolas indígenas e R$ 415.786,80 para os estudantes das instituições em áreas quilombolas.

    Deixam de receber os recursos 161 municípios que não renovaram o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) e 129 que não prestaram contas do que receberam no ano passado. A relação dos municípios está na página eletrônica do FNDE.

    Lucy Cardoso

  • A parcela de abril referente à cota estadual e municipal do salário-educação está disponível nas contas bancárias das secretarias municipais, estaduais de educação, além do Distrito Federal. O valor transferido desta vez foi R$ 333.896.949,05. O depósito foi efetuado nesta quarta-feira, 18.

    O recurso transferido mensalmente às secretarias obedece aos coeficientes de distribuição da cota estadual e municipal.  O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) publicou no Diário Oficial da União a Portaria nº 42/2007, que vai vigorar neste exercício.

    Na portaria, disponível na página eletrônica do FNDE, é possível acessar o Anexo I, que contém o valor total a ser repassado em 2007 e os coeficientes de distribuição da cota estadual e municipal do salário-educação. Essa estimativa poderá variar, pois vai depender do que for efetivamente arrecadado em cada estado. A cota estadual e municipal corresponde a dois terços da arrecadação total.

    Coeficientes — Os índices de distribuição para cada município, estado e DF foram obtidos a partir da divisão do número de alunos do ensino básico público urbano e rural das redes municipal e estadual pelo total de matrículas registrado no estado, apurado pelo censo escolar 2006 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Foram considerados a modalidade de ensino (regular, especial e supletivo) e o nível de ensino (creche, fundamental 8 anos, fundamental 9 anos, médio e pré-escolar).

    De acordo com o censo escolar, existem no Brasil 47.419.037 alunos matriculados em escolas públicas. Desses, 922.454 em creches; 23.209.591 no ensino fundamental de 8 anos; 10.133.129 no ensino fundamental de 9 anos; 8.989.876 no ensino médio e 4.163.987 no pré-escolar. O FNDE estima transferir R$ 4,57 bilhões da cota estadual e municipal.

    Lucy Cardoso

  • A parcela de abril referente à cota estadual e municipal do salário-educação está disponível nas contas bancárias das secretarias municipais e estaduais de Educação, além do Distrito Federal. O valor transferido foi R$ 333.896.949,05 e o depósito foi efetuado na última quarta, 18.

    O repasse obedece aos coeficientes de distribuição da cota estadual e municipal divulgados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) no Diário Oficial da União, por meio da Portaria nº 42/2007, que vai vigorar neste exercício.

    Na portaria, é possível acessar o Anexo I, que contém o valor total a ser repassado em 2007 e os coeficientes de distribuição da cota estadual e municipal do salário-educação. No entanto, essa estimativa poderá variar para cima ou para baixo, pois vai depender do que for efetivamente arrecadado em cada estado. A cota estadual e municipal corresponde a 2/3 da arrecadação total.

    Coeficientes – Os índices de distribuição para cada município, estado e para o Distrito Federal foram obtidos a partir da divisão do número de alunos do ensino básico público urbano e rural das redes municipal e estadual pelo total de matrículas registrado no estado apurado pelo censo escolar 2006 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Foram considerados a modalidade de ensino (regular, especial e supletivo) e o nível de ensino (creche, fundamental de oito anos, fundamental de nove anos, médio e pré-escolar).

    De acordo com o censo escolar, existem no Brasil 47.419.037 alunos matriculados em escolas públicas. Desses, 922.454 em creches; 23.209.591 no ensino fundamental de oito anos; 10.133.129 no ensino fundamental de nove anos; 8.989.876 no ensino médio e 4.163.987 no pré-escolar. O FNDE estima transferir R$ 4.576.176.000,00 da cota estadual e municipal.
     
    Repórter: Lucy Cardoso

  • A parcela de julho da complementação da União para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) está disponível a partir desta segunda-feira, 31. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) depositou R$ 41.742.765,00 nas contas dos estados do Maranhão e do Pará, cujas arrecadações não foram suficientes para atingir o valor mínimo por aluno/ano fixado por decreto presidencial.

    O Maranhão terá direito a R$ 26.637.435,00 e o Pará vai receber R$ 15.105.330,00. Do total, 80% correspondem à fonte do Tesouro Nacional e 20% são provenientes do FNDE.

    De acordo com o Decreto nº 5.690, de 3 de fevereiro de 2006, o valor per capita destinado aos alunos das séries iniciais matriculados em escolas urbanas é de R$ 682,60. Para as séries iniciais das escolas rurais, o valor é de R$ 696,25. Para as séries finais, os valores per capita são de R$ 716,73 (escolas urbanas) e R$ 730,38 (escolas rurais). Já o valor dos alunos portadores de necessidades especiais de escolas urbanas ou rurais é de R$ 730,38.

    Repórter: Lucy Cardoso

  • A segunda parcela da complementação da União do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) já está disponível. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) depositou na terça-feira, 4, R$ 20.722.305,00 que serão destinados aos estados do Maranhão e do Pará, cujas arrecadações não foram suficientes para atingir o valor mínimo por aluno/ano fixado por decreto da Presidência da República.

    O Maranhão terá direito a R$ 13.426.215,00 e o Pará, R$ 7.296.090,00. Desses valores, 80% correspondem à fonte do Tesouro Nacional e 20% são provenientes do FNDE.

    De acordo com o Decreto nº 5.690, de 3 de fevereiro de 2006, o valor per capita destinado aos alunos das séries iniciais matriculados em escolas urbanas é de R$ 682,60. Para as séries iniciais das escolas rurais, é de R$ 696,25. Para as séries finais, os valores são os seguintes: R$ 716,73 (escolas urbanas) e R$ 730,38 (escolas rurais). Os alunos portadores de necessidades especiais, de escolas urbanas ou rurais, têm direito a R$ 730,38.

    Lucy Cardoso

  • As secretarias estaduais e municipais de Educação já podem receber os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) depositou, na quinta-feira, 30 de maio, R$ 133 milhões para o pagamento da quarta das dez parcelas do programa. Também transferiu R$ 25,4 milhões, referentes à terceira parcela, de maio, do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate).

    Quanto à merenda escolar, foram destinados R$ 126,6 milhões aos alunos do pré-escolar e do ensino fundamental e R$ 4,02 milhões para as creches dos municípios e da rede estadual. Os recursos para educação indígena de escolas estaduais e municipais chegaram a R$ 1,11 milhão e, para os matriculados em instituições das áreas remanescentes de quilombos, a R$ 1,18 milhão.

    Lucy Cardoso

  • Foto: Rodrigo FarhatJovens e adultos residentes em todas as unidades da Federação terão, a partir deste ano, a chance de cursar o ensino médio integrado à educação técnica e profissional na rede do Sistema S, composto de nove modalidades de serviços, como aprendizagem industrial, comercial, cooperativismo e rural. Para abrir os espaços gratuitos de educação, dois ministérios e o Sistema S celebram nesta quinta-feira, 16, seis acordos de cooperação técnica.

    A parceria será firmada pelos ministros da Educação, Fernando Haddad, e do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, com representantes do Sebrae, Senac e Sesc, Senai e Sesi, Sest/Senat, Senar e Sescoop. O evento será realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, às 18h.

    O objetivo é melhorar a escolaridade e oferecer a jovens e adultos alternativas gratuitas de qualificação social e profissional por meio do Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), criado em junho de 2005. Os beneficiários diretos da parceria governo federal e Sistema S são os jovens e adultos de baixa renda, que não voltariam para o ensino regular, sem condições de pagar curso profissional e acesso à educação superior.

    O Proeja é executado atualmente pelos centros federais de educação tecnológica (Cefets), escolas agrotécnicas federais (EAFs), escolas técnicas federais e escolas técnicas agrícolas vinculadas às universidades federais e agora será ampliado para as escolas da rede do Sistema S, que o MEC considera qualificado para oferecer o ensino profissional na modalidade de EJA.

    Tarefas - A parceria governamental com o Sistema S prevê divisão de tarefas. Será responsabilidade do Ministério da Educação encaminhar ao Conselho Nacional de Educação (CNE) os planos e projetos político-pedagógicos dos cursos a serem oferecidos; acompanhar, avaliar e divulgar os resultados. O Ministério do Trabalho vai contribuir para a integração, no currículo dos cursos, do trabalho como princípio educativo; para a adequação das modalidades ocupacionais; elaboração de material didático específico da qualificação social e profissional; e para a articulação das ações com as políticas públicas de trabalho, emprego, renda e economia solidária.

    Caberá ao Sistema S oferecer cursos gratuitos de educação profissional e técnica de nível médio, integrados ao ensino médio na modalidade de EJA; certificar os alunos; sistematizar as experiências. O acordo de cooperação não envolve repasse de recursos e sua validade é por tempo indeterminado.

    Sistema S - O sistema é composto por oito entidades ligadas a diferentes serviços: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat).

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • Ocorreu nesta quarta-feira, 5, na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), a primeira reunião entre técnicos dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia (MCT) para elaboração do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores.

    “O objetivo do MEC foi apresentar o catálogo aos representantes do MCT, para que eles preparem, a partir de uma análise detalhada do documento, um projeto de fomento ao catálogo”, disse a coordenadora-geral de Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Andréa de Faria Barros, responsável pela área de produção do catálogo. Ela também ressaltou a importância de contar com um ministério parceiro neste projeto. “Precisamos elaborar em conjunto políticas concretas para a otimização dos resultados que a publicação pretende alcançar, onde os maiores beneficiados serão os nossos alunos e as respectivas instituições de ensino.”

    O diretor da Associação Brasileira das Empresas de Software e Serviços para Exportação do MCT, Ricardo Saur, elogiou o documento. “Uma responsabilidade do catálogo, talvez a mais importante, é que ele funcionará como guia para os alunos. Normalmente, temos aqueles jovens de 17 e 18 anos, que saem do ensino médio sem nenhuma perspectiva e orientação para o futuro”, exemplificou. Segundo ele, com um bom planejamento e estudo detalhado, será possível levar determinados cursos onde estão localizadas grandes empresas, para que os alunos concluam seus estudos. “Muitas empresas sentem necessidade de profissionais especializados, prontos para o mercado.”

    “Os técnicos do MCT colheram importantes informações para a elaboração do projeto de fomento ao catálogo. A partir daí, serão agendadas novas reuniões para a discussão das idéias apresentadas por eles”, finalizou Andréa Barros.

    A secretária adjunta de Políticas de Informática, Marylin Nogueira, e o coordenador de Políticas de Informática, Antenor Corrêa, representantes do MCT, também participaram do encontro.

    Catálogo – Foi encerrado no último dia 12 de junho o prazo para recebimento de sugestões ao catálogo. A Setec contabilizou um total de 206 propostas de inclusão de novos cursos e 53 pedidos de alteração dos nomes dos cursos apresentados na versão preliminar do documento, lançada em maio. A partir de 12 de junho, a Setec tem 60 dias para finalizar o processo de avaliação das propostas recebidas durante o período de consulta pública. Quando finalizada a avaliação, será lançada a versão impressa do catálogo.

    Além disso, a Setec prevê revisões anuais, período em que as instituições poderão incluir novos cursos ou sugerir a alteração daqueles que já constarem do documento. Os meses de agosto e setembro foram estabelecidos por uma portaria como o período oficial para as revisões.

    Os interessados em consultar a versão preliminar do documento, podem encontrá-lo na página eletrônica da Setec.

    Sophia Gebrim

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) encerra, no dia 30 de junho, o prazo para candidaturas ao Programa de Centros Associados de Pós-graduação Brasil/Argentina (CAPG/BA).

    O programa é realizado em conjunto com a Secretaria de Políticas Universitárias, do Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina, com o objetivo de estimular a parceria acadêmica entre os dois países e o reforço recíproco das atividades acadêmicas e da formação pós-graduada, com ênfase no intercâmbio de docentes e alunos da pós-graduação. Cada parceria tem duração de dois anos, podendo ser prorrogada por até mais dois anos.

    O CAPG/BA financia o intercâmbio de docentes (missões de trabalho) e estudantes (missões de estudos), na forma de bolsas de pós-graduação de no máximo um semestre (mestrado-sanduíche e doutorado-sanduíche). Outra modalidade de financiamento prevista é o apoio ao professor associado, o docente argentino ou brasileiro que participa de programas de parcerias de pós-graduação, ministrando disciplinas, coorientando teses e desenvolvendo projetos de pesquisa.

    Mais informações no Portal da Capes

    Repórter: Fátima Schenini

  • Foto: Tereza SobreiraA empresa dos Correios dará a logística para a captação e digitação dos dados que alimentarão o sistema nacional de acompanhamento da freqüência escolar do Ministério da Educação, que faz parte do Projeto Presença. A parceria foi acordada nesta sexta-feira, 2, em reunião entre o secretário executivo do MEC, Jairo Jorge, e o presidente dos Correios, Jânio Cezar Luiz Pohren.

    Depois de ouvir a explanação do secretário executivo sobre o Projeto Presença, cujo objetivo é oferecer mecanismos para uma gestão mais eficiente, além de possuir uma integração com os programas sociais do governo federal, como o Bolsa-Família, o presidente dos Correios prontamente confirmou a realização da parceria com o MEC na parte de logística do programa.

    “Este é um grande projeto do governo e nós dos Correios podemos usar a nossa capilaridade, pois estamos presentes em todos os municípios brasileiros, e com a nossa infra-estrutura temos condições de apoiar o projeto do Ministério da Educação”, afirmou Pohren.

    O papel da empresa será a captação e a digitação dos dados com as informações de alunos e professores das escolas que possuem pouca estrutura para transmitir ao sistema do MEC. Conforme o secretário Jairo Jorge, são cerca de sete milhões de alunos que estudam em escolas públicas que não possuem computadores ou não têm acesso à internet, o que dificulta a transmissão dos dados ao MEC.

    Jairo Jorge salientou a importância do apoio da empresa devido ao alcance que os Correios possuem, além da experiência de outros convênios com o ministério, como a distribuição dos livros didáticos para as escolas de todo o país. “Os Correios já possuem os coordenadores operacionais que são familiarizados com os projetos que trabalham com a estrutura das escolas e, portanto, já as conhecem, o que facilitará bastante.”

    Na próxima segunda-feira, 5, iniciam as reuniões técnicas para realizar a formatação da logística que será utilizada.

    Repórter: Sandro Santos

  • João Pessoa — O campo de futebol, o laboratório dental e a biblioteca comunitária da Escola Estadual Tenente Lucena, no bairro dos Ipês, em João Pessoa, revelam a parceria bem-sucedida entre funcionários da escola e a comunidade. A escola atende 958 alunos, matriculados no ensino fundamental e médio. Eles são moradores de comunidades de baixa renda próximas da escola.

    O campo, “do tamanho do Maracanã”, segundo o diretor da escola, Emanuel Caldas, abriga seis campeonatos de futebol amador da região. Para o laboratório dental, pais e funcionários ajudam a comprar os remédios. A biblioteca foi erguida em mutirão, nos fins de semana, com apoio da comunidade. Caldas explica que a parceria dá certo por ser uma via de mão dupla — assegura o interesse dos moradores pela escola e eles desfrutam dos benefícios proporcionados pelo trabalho conjunto.

    O campo de futebol (66m x 110m) fica nos fundos da escola. Mesmo sem grama e sem arquibancadas, serve a 4.375 atletas, entre pais, alunos, professores e outros interessados pelo esporte. Eles formam times amadores e disputam, entre si, competições anuais. Não há inscrição. O prêmio se resume a um troféu de plástico, que simboliza, em proporção reduzida, o orgulho de quem compete.

    O importante é a diversão e a interação entre escola e comunidade. Para iluminar as partidas, foi preciso comprar refletores. O dinheiro foi angariado por pais, mães e jogadores, que promoveram rifas para conseguir a quantia necessária. O time que prefere jogar à noite ajuda a pagar a conta de luz —  contribui com R$ 40,00, depositados diretamente na conta da Secretaria de Educação. “Afinal, cada lâmpada do refletor custa R$ 180”, esclarece Caldas.

    O laboratório dental também reflete a relação entre escola e comunidade. Na pequena sala, com uma única janela e pouca infra-estrutura, o laboratório funciona desde 1985, com o auxílio da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que empresta cinco estagiários e dois dentistas à escola. Eles atendem alunos e pessoas da comunidade três vezes por semana. Os remédios e anestésicos são, em parte, comprados pela escola ou doados pelos moradores. Os tratamentos são de prevenção e limpeza. “Deixam a boca das crianças um brinco”, avalia o diretor.
    Biblioteca — A biblioteca comunitária, também aberta ao público, funciona aos sábados. A ampla sala, com prateleiras de ferro cheias de livros enviados pelo Ministério da Educação e por doadores, foi construída por pais, mães, funcionários da escola e voluntários, há sete anos. A obra levou 90 dias para ficar pronta. “Eu também coloquei a mão na massa”, revela o diretor. Ele conta que a sala precisou ser construída porque, em 2000, a escola recebeu 16 computadores e três impressoras do MEC, mas não tinha lugar para acomodá-los. “Improvisamos um laboratório de informática na antiga sala de leitura e construímos a biblioteca comunitária”, conta.

    As parcerias levam pais e mães para dentro da escola e interferem na vida do aluno, com repercussão positiva no aprendizado. Por isso, a escola, fundada em 1985, está na quarta posição entre as melhores da Paraíba. O diretor está certo de que a interação com a comunidade é fundamental para manter a qualidade do ensino. “Sem a comunidade, a gente não vive”, resume.
    Novas parcerias — A escola está formando nova parceria com a UFPB para implantar a horta escolar. A universidade vai emprestar um engenheiro agrônomo e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão rural (Emater) vai doar as sementes para plantio. O projeto deve ajudar nas aulas de ciências e, ainda, fornecer ingredientes para a merenda escolar. Os alunos plantarão tomate, cebola, coentro, raízes para chá, acerola e maracujá.

    A direção pretende também conseguir ajuda para gramar o campo de futebol e construir um ginásio de esportes.

    Maria Clara Machado

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A cidade de Ouro Preto foi selecionada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)/Monumenta/BID para desenvolver um projeto de instalação de um núcleo de ofícios que vai requalificar profissionais da construção civil da região, na área de conservação e restauração de imóveis. A proposta foi apresentada pela Fundação de Artes de Ouro Preto (Faop) em parceria com o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Ouro Preto e a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

    As cidades do Rio de Janeiro e de Olinda também foram contempladas pela proposta de assistência técnica e financeira a projetos de apoio à implantação, modernização e ampliação do patrimônio histórico e arquitetônico do Monumenta/BID.

    Cerca de oito cursos – carpinteiro, pedreiro, ferreiro, pintor, canteiro, estucador, encarregado de obra, educação patrimonial – serão oferecidos para operários interessados em trabalhar nas obras de conservação e restauração dos prédios setecentistas da cidade. Os cursos, coordenados pelo professor Ney Ribeiro Nolasco, do Cefet-Ouro Preto, terão duração de um ano e serão ministrados no espaço anexo à Casa Bernardo Guimarães, localizada na Rua Alvarenga, em Ouro Preto.

    As aulas práticas ocuparão os laboratórios e as oficinas do Cefet e da Universidade Federal.

    A presidente da Faop, Ana Pacheco, diz que as instituições estão aguardando orientações do Monumenta/BID para proceder às ementas, licitações e contratos preliminares para, na seqüência, abrir as inscrições e dar início às aulas.( Assessoria de Comunicação do Cefet-Ouro Preto)

  • Foto: Júlio César PaesO Ministério da Educação, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), começa a preparar 80 professores e servidores técnicos da rede de educação tecnológica, técnica e agrotécnica federal para o exercício da função de gestor. A primeira turma selecionada pela UnB, com 25 gestores, inicia o mestrado acadêmico em políticas públicas e gestão da educação profissional e tecnológica, no princípio de 2007.

    O curso, com duração de dois anos, será totalmente a distância. Uma vez por semana, professores da UnB dão aula pelo computador e o cursista, na sua sala de trabalho, assiste à exposição, anota as tarefas e mantém um diálogo com seu mestre para tirar dúvidas.

    O objetivo dessa iniciativa do Ministério da Educação é qualificar quadros permanentes da rede federal para as tarefas de gestão. Na parceria, cabe à UnB lançar editais em 2007 e 2008 para duas novas turmas e assim completar as 80 vagas. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), que é responsável pela rede federal, repassou, este ano, à Universidade de Brasília, R$ 568 mil para a oferta das três turmas de mestrado.

    Qualificação — A política de qualificação de recursos humanos da rede de educação tecnológica, técnica e agrotécnica federal deu um salto em 2006 com o início de cinco ações que, em seu conjunto, visam formar, em nível de pós-graduação, 370 professores e servidores. Três dessas iniciativas ocorrem por um acordo de cooperação entre a Setec e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), uma parceria entre a Setec e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e outra da Setec com a UnB.

    Pela parceria Setec/Capes, 63 instituições da rede foram selecionadas este ano para qualificar seus quadros em programas de mestrado e doutorado. A instituição que teve seu plano de qualificação aprovado pelos parceiros indicou os servidores para os cursos.

    São 101 bolsas de mestrado (R$ 940,00 por mês) e 89 de doutorado (R$ 1.394,00). Os servidores públicos participam de cursos em instituições de ensino superior com programas de pós-graduação bem avaliados pela Capes, isto é, com notas acima de três. Outro critério para a concessão da bolsa é que o curso seja oferecido a, pelo menos, 400 quilômetros da escola onde o cursista trabalha. O objetivo é dar oportunidade aos servidores de unidades de ensino afastadas dos grandes centros.

    A segunda ação do acordo de cooperação é com dez redes – cada rede formada por uma universidade com doutorado em educação e por uma ou mais instituições de ensino tecnológico, técnico ou agrotécnico – com quem a Setec e a Capes realizam o Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica em Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos. Cada projeto vai formar um doutor e dois mestres.

    O objetivo é estimular a realização de projetos conjuntos de pesquisa com recursos humanos e infra-estrutura das instituições de ensino superior, para fomentar a pesquisa em áreas como a construção de currículos para o ensino integrado, que é uma das demandas do setor de educação de jovens e adultos.

    Outra parceria é da Setec/Capes com a Universidade Tecnológica do Paraná (UTPR). Nesse caso, UTPR oferece cursos de mestrado para qualificação de 40 professores e técnicos administrativos da rede federal profissional e tecnológica. As aulas começaram no segundo semestre deste ano e vão até 2008. O curso é totalmente presencial e o cursista recebe bolsa da Capes.

    Com a UFRRJ, a Setec abriu um mestrado acadêmico em educação agrícola, semipresencial, para 60 professores de escolas agrotécnicas, centros federais de educação tecnológica que oferecem educação agrícola e para as escolas agrícolas vinculadas às instituições federais de ensino superior. A primeira turma, com 35 vagas abertas em 2006, reúne professores de instituições da rede federal das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

    Os 15 professores que são das regiões Norte e Centro-Oeste e do Maranhão têm aula no Cefet-Urutaí, em Goiás; e 20 professores da região Nordeste e da zona metropolitana de Recife (PE) têm aula no pólo de Vitória de Santo Antão, em Recife. As aulas são uma vez por mês no pólo e o restante das atividades são a distância. A segunda turma, com 25 vagas, que encerrou as inscrições no dia 12 de dezembro, é para a rede das regiões Sul e Sudeste. Esta turma começa as aulas em 2007.

    Ionice Lorenzoni

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