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  • Ensinar alunos do ensino fundamental e do médio de que é possível produzir alimentos e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente, por meio do plantio de árvores frutíferas e nativas junto a plantações de hortaliças e leguminosas. Esse é um dos objetivos do projeto de agrofloresta desenvolvido, há dois anos, pelo professor de biologia Leonardo Hatano, em uma escola agrourbana da cidade de Riacho Fundo (DF).

    A escola fica localizada dentro de uma comunidade criada em um projeto de reforma agrária de 1986. Muitos dos alunos são filhos ou netos de produtores rurais. Hatano diz que o fato da escola estar em um lugar privilegiado, bem próximo a um setor de chácaras e a uma área de preservação ambiental, permite que os conceitos que os alunos aprendem em sala de aula sejam colocados em prática tanto dentro do terreno da instituição quanto nas propriedades rurais da comunidade.

    Além de uma pequena agrofloresta dentro da escola, professores e alunos também utilizam chácaras de familiares para implementar o projeto.  “Tentamos levar um pedacinho da mata, o conceito de biodiversidade e de equilíbrio com a natureza”, comenta o professor. De acordo com Hatano, trabalhar em projetos ao ar livre é melhor do que em sala de aula. “A atenção é melhor, a motivação é melhor, tanto para os alunos quanto para os professores.”

    Os resultados podem ser comprovados no depoimento dos estudantes deste centro educacional. A aluna Ana Flávia Teodoro de Araújo, 13 anos, diz que sempre conversa com os pais sobre o que está sendo plantado. “Ajudo a plantar, dou pitaco no que deve ser plantado. Falo com meu pai o que aprendi na aula sobre algumas plantas, como cuidar, como ajudar a crescer”, conta Ana Flávia.

    Desde que o projeto começou, já foram plantadas mudas de embaúbas, xixá (árvore típica do cerrado), mandioca, manga, bananeira, ipê, goiaba, amoras e moringa. Os alunos também fizeram uma horta com diferentes alimentos, cuidam de um tanque de peixes, fazem construções sustentáveis e monitoram a qualidade da água de nascentes de uma área de preservação ambiental localizada próxima ao centro educacional.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A experiência pedagógica da escola de Boa Vista visa a formar uma consciência crítica na comunidade escolar sobre problemas socioambientais a partir da busca por soluções concretas e coletivas (foto: arquivo da EM Francisco Bríglia)O projeto Minha Escola Sustentável garantiu à professora Shirlei dos Santos Catão um lugar entre os vencedores da sétima edição do Prêmio Professores do Brasil. Desenvolvido no período de agosto a dezembro de 2012, o projeto foi criado para formar uma consciência crítica na comunidade escolar sobre problemas socioambientais a partir da busca por soluções concretas e coletivas. Estiveram envolvidos cerca de 600 alunos da Escola Municipal Francisco de Souza Bríglia, em Boa Vista, Roraima, matriculados em turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.

    A professora revela que o projeto surgiu a partir de uma situação-problema — quais as consequências da falta de preservação ambiental? Um igarapé poluído, o Pricumã, próximo à escola, contribuiu para a escolha do tema. “Todos participaram do trabalho, mas o enfoque maior foi dado aos alunos do primeiro ao terceiro ano”, destaca Shirlei. A experiência foi premiada na categoria Temas Específicos, subcategoria Educação Integral e Integrada. O concurso é promovido pelo Ministério da Educação.

    Segundo a diretora da instituição, Adaíze de Rosas de Souza, o projeto colaborou para a conscientização de toda a comunidade sobre a necessidade de proteger os recursos naturais. “Foi um trabalho constante”, enfatiza. Adaíze explica que a experiência contou com a participação dos pais. Durante a Gincana do Meio Ambiente, por exemplo, a mãe de um aluno conseguiu coletar 10 mil latas de alumínio. “O dinheiro obtido com a venda do material arrecadado possibilitou a compra de artigos para o desenvolvimento do projeto”, salienta a diretora.

    Na gincana, promovida de 6 a 10 de agosto, houve atividades como cultivo de árvores para a arborização da escola, elaboração e recitação de poemas relacionados ao meio ambiente, confecção de brinquedos a partir de material reaproveitado e criação de cartões-postais, com sugestões de economia de água e de energia.

    “A natureza é perfeita. O homem só precisa preservá-la”, diz Shirlei. “A ausência de ações pode deixar para as futuras gerações uma herança de incertezas, transformando qualquer bom lugar para se viver num verdadeiro pesadelo.”

    A professora, que tem licenciatura em pedagogia e em química e mestrado em ciências da educação, enfatiza a necessidade de se conscientizar e sensibilizar a população para o problema. “Talvez ainda haja tempo para recuperarmos o que foi destruído.”

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Criada com a proposta de abordar o tema sustentabilidade e meio ambiente de maneira atrativa entre estudantes do ensino fundamental, a publicação Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável será lançada nesta terça-feira, 15, em São Paulo. No mesmo evento, previsto para ocorrer às 15h30 no Teatro João Caetano, o público conhecerá a série de oito vídeos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para Crianças.

    Os materiais foram produzidos por meio de parceria entre o Ministério da Educação, a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). A coleção vai integrar o projeto de educação e desenvolvimento sustentável do novo currículo da rede municipal de São Paulo.

    De acordo com o coordenador-geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica do MEC, Felipe Felisbino, o órgão tem recomendado que a rede pública de educação básica em todo o país use os vídeos em sala de aula. “A prefeitura de São Paulo apresenta à sociedade paulista nesse momento seu projeto de desenvolvimento sustentável. Em todas as orientações que o MEC dá aos professores e interlocutores, por meio do Portal do Professor, esses materiais serão lembrados e recomendados”, afirma.

    Em 2015, o Brasil formalizou a adoção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), decorrente de um processo iniciado na Conferência Rio+20, realizada em 2012 no Rio de Janeiro. O documento deverá orientar as políticas nacionais e atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos, sucedendo e atualizando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

    São 17 objetivos e 169 metas a serem cumpridos até 2030, que envolvem temáticas como segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, mudança do clima, infraestrutura, industrialização e governança. As publicações a serem lançadas em São Paulo servirão de material de apoio aos professores para explicar o assunto de maneira didática aos estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental e aumentar a consciência da comunidade escolar sobre desenvolvimento sustentável.

    Felisbino também destaca que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que define quais áreas de aprendizagens são essenciais aos alunos ao longo da educação básica, aborda o desenvolvimento sustentável e meio ambiente de maneira transversal. “A BNCC trata do tema de forma integradora em cada área do conhecimento por meio de temáticas de relevância social: sustentabilidade e meio ambiente, aspectos nutricionais, respeito ao envelhecimento, direitos humanos, sexualidade”, explica.

    Ainda durante o evento desta terça-feira, será lançada a versão em português do curso on-line introdutório sobre mudança climática, desenvolvido pelo governo federal, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e por outras 35 agências das Nações Unidas. As aulas são gratuitas e indicadas aos professores da educação básica.

    Os vídeos da coleção Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para Crianças estão disponíveis no portal da Unesco e no canal da organização no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Escola Municipal Guilherme Calheiros, em Flexeiras (AL), sempre incentivou ações ambientais. Mas, quando passou a contar com o apoio da comunidade, as medidas sustentáveis ganharam força. Os moradores do município fornecem óleo já utilizado, que antes era descartado de maneira inadequada, para que a escola possa fazer sabão.

    A professora Maria Helena Ferreira, que dá aula de ciências para o ensino fundamental e de biologia para o ensino médio, coordena o projeto. Para colocar a ideia em prática, ela e sua equipe foram em busca de orientações técnicas do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA).

    A instituição ensinou alunos e professores a manusear os materiais necessários para a produção do sabão. “Nós recebemos a capacitação de como fazer e como manusear, porque a gente está no processo de produção e usa soda cáustica, glicerina, essência”, detalha Maria Helena.

    Coordenados pela professora Maria Helena Ferreira, os alunos da Escola Municipal Guilherme Calheiros produzem o sabão com óleo usado, fornecido pelos moradores de Flexeiras, Alagoas (Foto: Maria Helena Ferreira / Arquivo pessoal)

    Segundo a professora, a iniciativa motivou outros moradores da cidade a produzirem seu próprio sabão, já que entenderam, por exemplo, os riscos de jogar o óleo utilizado no ralo da cozinha. “Essa é a intenção: que as pessoas deem um destino correto ao óleo de cozinha”, ressalta.

    Oito estudantes dos ensinos fundamental e médio estão envolvidos no projeto. Entre eles, Amanda Maíra Santos da Silva, 17 anos, que cursa o terceiro ano do ensino médio e considera a ação significativa. “A retirada desse óleo tanto salva a vida dos seres na água, das plantas, dos peixes, como [ajuda] nas nossas casas, evitando transtornos nas tubulações, nos canos, nos esgotos”, destaca. Amanda conta que, entre as suas funções, está a administração financeira do projeto, como o controle da quantidade de sabão produzido e vendido, bem como buscar o óleo doado.

    Além da reutilização do óleo de cozinha, a reciclagem também está presente na fôrma utilizada para fazer o sabão: são embalagens plásticas de margarina. Semanalmente, são produzidas em média 120 unidades, cada uma vendida a R$ 1 real. O dinheiro arrecadado com a venda é utilizado para a compra dos demais ingredientes necessários para a fabricação do sabão. Agora, o próximo passo é inovar na embalagem. Por isso, o grupo analisa a possibilidade de utilizar a folha de bananeira para embrulhar o produto.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A TV Escola mostra neste sábado, 3, as belezas de Madagascar, uma das maiores ilhas do mundo, no sudeste da África. O programa África: Madagascar vai ao ar às 23h, na série Viajando aos Extremos, apresentada pelo fotógrafo norte-americano Art Wolfe, mundialmente conhecido pela defesa do meio ambiente.


    Madagascar tem grande diversidade de fauna e flora e abriga espécies como os lêmures, primatas de hábitos noturnos. Devastadas em sua maior parte, as matas de Madagascar são consideradas importantes para o equilíbrio do ecossistema.


    Além de explorar lugares exóticos, a série leva o espectador a aprender um pouco sobre técnicas profissionais de fotografia. Viajando aos Extremos terá 13 episódios, de 30 minutos cada um. O episódio África: Madagascar terá reprise no domingo, 4, às 3h.


    A TV Escola pode ser sintonizada com antena parabólica digital ou analógica em todo o país e no Portal do Ministério da Educação. O sinal está disponível também nas operadoras de tevê por assinatura DirecTV (canal 237), Sky (canal 27) e Telefônica (canal 694).

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Projeto sobre meio ambiente iniciado em sala de aula estimulou os alunos a refletir sobre melhorias na comunidade em que vivem (foto: arquivo da ETI Professora Ana Lúcia Batista)Projeto desenvolvido por quatro professoras de educação infantil da Escola de Tempo Integral Professora Ana Lúcia de Oliveira Batista, em Campo Grande, acabou por envolver até as famílias dos estudantes. O projeto Minha Cidade – O Ambiente em que Vivo, sobre o processo histórico da capital de Mato Grosso do Sul, foi criado com o objetivo de estimular os alunos a refletir, participar e intervir na melhoria do bairro Paulo Coelho Machado, onde moram.

     

    “Pensamos em trabalhar o processo histórico, que faz parte do currículo, com mudança de comportamento e de pensamento do aluno, numa perspectiva de mudança do meio ambiente”, explica a professora Cristiane Portela Pereira. Ela é uma das criadoras do projeto, com Eva Adriana Gomes, Luciana Paulino e Silvana Júbrica. O trabalho coletivo foi um dos vencedores da sexta edição do prêmio Professores do Brasil.

     

    Segundo Cristiane, a ideia era incentivar os estudantes a conhecer melhor o bairro e a pensar sobre as mudanças necessárias para torná-lo melhor. “Fazer o aluno realmente ser cidadão”, ressalta. Desenvolvido de julho a outubro de 2012, com 100 alunos de quatro turmas de pré-escola, na faixa etária de quatro a seis anos, o projeto fez surgir diversas situações de aprendizagem. Assim, além das atividades realizadas na sala de aula, os estudantes também participaram de visitas pedagógicas, como ao Museu das Culturas Dom Bosco. Durante a realização da mostra cultural da escola, os alunos tiveram oportunidade de explicar o processo histórico de Campo Grande aos visitantes e de apresentar maquetes sobre o assunto.

     

    “O que me fez acreditar no sucesso do trabalho foram os comentários dos familiares em relação aos conhecimentos construídos durante o processo de estudos dos alunos”, destaca Cristiane.

     

    Livro — A realização do projeto levou Cristiane a escrever um livro, A Cidade que Nasceu, com linguagem dirigida a crianças, sobre o processo histórico de Campo Grande. As ilustrações da obra foram feitas pelos alunos. “Eles recebiam páginas do livro e criavam as ilustrações conforme o tema trabalhado”, explica a professora. “Ao fim do processo, montamos o livro, e cada aluno levou para casa o seu exemplar.” Agora, ele pretende publicar a obra.

     

    Todos os projetos de educação infantil da escola são elaborados em conjunto e discutidos em encontros semanais das professoras com a coordenadora pedagógica. “O que é combinado coletivamente é executado em sala de aula”, salienta Cristiane.

     

    Este ano, além de dar continuidade ao projeto Minha Cidade, as professoras vão desenvolver outros. O Pequeno Cientista (experiências), Projeto Matematicando (aprendendo com jogos) e Viajando ao Mundo da Literatura Infantil são alguns deles.

     

    Graduada em pedagogia, com pós-graduação em gestão escolar e em coordenação pedagógica, Cristiane está há oito anos no magistério.

     

     

    Fátima Schenini

     

    Saiba mais no Jornal do Professor, sobre o Prêmio Professores do Brasil e sobre a ETI Professora Ana Lúcia Batista

     


  • A TV Escola levará ao ar, no início de junho, a Primeira Semana de Preservação do Meio Ambiente. A programação prevê a exibição de vídeos que relatarão experiências em salas de aula. A Semana de Preservação tem como metas levantar a discussão do tema nas escolas e promover a reflexão sobre o que é possível fazer pelo planeta. Pretende, ainda, incentivar atividades relacionadas à melhoria do meio ambiente.


    A escolha dos vídeos será feita com base em critérios técnicos e de conteúdo. “A TV Escola aposta no incentivo à autoria do vídeo como forma de mobilização escolar e de estreitamento entre o canal e seu público”, destacou o produtor da série, Érico Monnerat.


    As instituições de ensino têm prazo até 8 de maio para enviar à TV Escola vídeos de no máximo dois minutos. Os créditos constarão de ficha à parte, não da apresentação. O material deve ser remetido para Primeira Semana do Meio Ambiente da TV Escola — Rua Relação, 18, 4º andar, Lapa. CEP 20231-110, Rio de Janeiro, RJ.


    A TV Escola pode ser assistida no portal do MEC, captada por antena parabólica digital ou analógica, em todo o país, e sintonizada nas operadoras de tevê por assinatura DirecTV (canal 237) e Sky (canal 27).

    Assessoria de Imprensa da Seed

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