Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA) foi criado pela Resolução nº 18, de 24 de abril de 2007, para distribuição, a título de doação, de obras didáticas às entidades parceiras, com vistas à alfabetização e à escolarização de pessoas com idade de 15 anos ou mais. Entidades parceiras são os estados, Distrito Federal, municípios, que estabelecem parceria com o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), na execução das ações do Programa Brasil Alfabetizado.

    Os objetivos do programa são os de dar cumprimento ao Plano Nacional de Educação – que determina a erradicação do analfabetismo e o progressivo atendimento a jovens e adultos no primeiro segmento de educação de jovens e adultos até 2011 – e promover ações de inclusão social, ampliando as oportunidades educacionais para jovens e adultos com 15 anos ou mais que não tiveram acesso ou permanência na educação básica; estabelecer um programa nacional de fornecimento de livro didático adequado ao público da alfabetização de jovens e adultos como um recurso básico, no processo de ensino e aprendizagem.

    Para ter direito ao PNLA, as entidades parceiras devem obedecer ao cadastramento dos alfabetizandos, das turmas e, se houver, dos coordenadores de turmas do programa, informados por meio eletrônico na página https://portal.mec.gov.br/secad/.

    Em 2008, o orçamento do programa foi de R$ 11,8 milhões, apenas com a compra dos livros.

    Acesse aqui o Instrumento de Adesão do PNLA 2010

    Acesse aqui o termo de Adesão PNLA 2009

    Orientações PNLA

    Termo de Acordo PNLA

    Resolução 2009 PNLA

    Saiba como participar do PNLA
  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é o órgão encarregado da execução do Programa Nacional do Livro Didático para Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA), em mútua colaboração com a Secad/MEC e as entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado.

     


    Ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação compete:
    a) elaborar, em conjunto com a Secad/MEC, o edital de convocação do programa;
    b) viabilizar o cadastramento de titulares de direito autoral, a pré-inscrição, a inscrição e a triagem das obras didáticas;
    c) providenciar o catálogo/guia de obras e a escolha pela internet;
    d) processar os dados das escolhas das obras didáticas;
    e) contratar os titulares ou detentores de direitos autorais dos títulos escolhidos pelas escolas para produção e expedição de livros;
    f) acompanhar e monitorar a produção e a expedição dos livros, bem como a execução do PNLA junto às entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado;
    g) propor, implantar e implementar ações que possam contribuir para a melhoria da execução do programa.

     


    À Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade compete:
    a) elaborar, em conjunto com o FNDE, o edital de convocação do programa;
    b) promover a avaliação pedagógica dos livros didáticos inscritos para o programa;
    c) fornecer ao FNDE os dados cadastrais das entidades parceiras, necessários à operacionalização do programa, por meio eletrônico e em formato adequado;
    d) monitorar o processo de escolha das obras do programa.

     


    Às entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado compete:
    a) registrar e manter atualizados todos os dados necessários à operacionalização do PNLA no Sistema do Brasil Alfabetizado;
    b) dar condições para que todos os coordenadores de turma cadastrados no SBA, em consenso com os alfabetizadores, escolham os livros;
    c) monitorar o processo de escolha dos livros, garantindo o cumprimento do prazo definido para escolha; e
    d) distribuir os livros aos alfabetizandos e alfabetizadores.

     


    Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort)
    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) coloca à disposição das escolas e secretarias estaduais e municipais de educação um sistema desenvolvido para auxiliar as redes públicas da educação básica a remanejar os livros didáticos distribuídos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e pelo Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM).

     

    Acessando o Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort) no sítio eletrônico do FNDE, as escolas das redes públicas podem verificar a disponibilidade de livros nas unidades educacionais mais próximas e registrar possíveis sobras em sua instituição.

     

    Anualmente, o FNDE adquire, com base na prévia do censo escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), os livros didáticos que serão utilizados pelos alunos das escolas públicas no ano seguinte. Apesar da projeção estatística feita pelo Inep, pode haver diferença entre o alunado estimado e as matrículas efetivamente realizadas, ocasionando falta ou sobra localizada de obras.

     

    A solução para este problema está no Siscort, que informa o número de títulos enviados para cada escola, permitindo que a instituição, após informar o seu alunado real, saiba automaticamente se e onde há excesso ou escassez de livros, por disciplina e por série.
    Conservação de livros - Embora o Siscort seja um instrumento valioso para auxiliar as escolas e as secretarias de educação a encontrar obras para remanejamento, ele não resolve o problema de falta de livros por má conservação ou pela não devolução das obras pelos estudantes, no final do ano. Os livros do PNLD devem ser utilizados pelos alunos por três anos consecutivos. A falta de conservação e a não devolução das obras levam o FNDE a adquirir, a cada ano, mais 13% do total inicial de livros, para repor os que não foram devolvidos ou que estejam sem condição de uso.

     

    Além de adquirir e distribuir gratuitamente livros didáticos em quantidade suficiente para atender todos os alunos da rede pública do ensino fundamental, o PNLD ainda compra 3% de reserva técnica, para garantir o atendimento a escolas e alunos novos.
    Gerenciamento
    O gerenciamento logístico é um dos procedimentos mais importantes no processo de distribuição dos livros e acervos. O início do processo se dá com a avaliação física e de conteúdo das obras apresentadas pelos autores e editoras, passa pela elaboração e distribuição do Guia do Livro Didático e pela escolha dos professores, continua com a negociação com as editoras, até chegar ao acondicionamento dos livros em suportes de madeira (paletes) nos postos avançados dos correios instalados dentro das editoras. Isso permite transportar os livros para longas distâncias com segurança, embalados por uma camada plástica resistente.

     

    No PNLD, o FNDE e as secretarias estaduais de educação assinam um termo de compromisso para o acompanhamento e monitoramento da entrega dos livros. De acordo com esse termo, as secretarias estaduais podem intervir no processo para remanejar os livros de uma escola para outra, caso seja necessário.

     

    Distribuição - O prazo para entrega dos livros aos destinatários é de 30 dias a partir da data da postagem.

     

    Toda a entrega é feita pelos correios, na modalidade AR (Aviso de Recebimento). De acordo com a estratégia de distribuição, os correios entregam os livros didáticos diretamente às escolas públicas urbanas.

     

    Já os acervos destinados às escolas rurais são entregues nas secretarias municipais de educação ou nas prefeituras que, por sua vez, devem entregá-los aos estabelecimentos de ensino antes do início do ano letivo. Paralelo ao trabalho de distribuição, o FNDE/MEC envia uma carta, de cor azul, com orientações para o recebimento e conferência das encomendas.

     

    No caso de falta ou sobra de livros, as escolas podem recorrer ao Siscort ou às secretarias estaduais ou municipais de educação, para verificar a disponibilidade dos acervos nas escolas mais próximas.
    Mais informações em www.fnde.gov.br ou pelo telefone 0800-616161.

  • Terminam nesta sexta-feira, 18, as inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Nacional). Os estudantes residentes no Brasil interessados em obter a certificação do ensino fundamental ou ensino médio devem se candidatar por meio do portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). As provas ocorrem em 22 de outubro, em 564 municípios distribuídos em todas as unidades da Federação.

    Os alunos precisam ter, no mínimo, 15 anos completos na data de realização da prova, no caso de quem busca a certificação do ensino fundamental. Interessados na certificação de ensino médio devem ter, no mínimo, 18 anos completos. Para se inscrever, é preciso informar CPF, e-mail e celular válidos. Se o participante precisar de atendimento especializado ou específico, deve fazer a solicitação e, durante o período de inscrição, comprovar a necessidade.

    O candidato deve indicar as provas com as quais deseja obter certificação, no ensino fundamental ou médio. Quem já tiver declaração parcial de proficiência não precisa repetir a prova da área. Também deve ser informada em qual secretaria estadual de educação ou instituto federal de educação, ciência e tecnologia o participante deseja solicitar o certificado ou a declaração parcial de proficiência. Por fim, o estudante deve escolher a cidade onde realizará as provas.

    O Encceja Nacional oferece atendimento especializado e específico, além de uso do nome social para participante travesti ou transexual que quiser tratamento pela sua identidade de gênero. Os atendimentos especializados, específicos e os auxílios ou recursos de acessibilidade, devidamente listados no edital e na página do participante, devem ser solicitados durante a inscrição. Já o atendimento pelo nome social deverá ser requisitado após o período de inscrição, entre 21 e 25 de agosto.

    As provas seguem requisitos básicos, estabelecidos pela legislação em vigor, e são estruturadas a partir da matriz de competências e habilidades. São quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma proposta de redação. Os testes serão aplicados nos turnos matutino, entre as 8h e as 12h, e vespertino, entre as 14h30 e as 19h30. Em ambos os casos, será seguido o horário oficial de Brasília.

    Para o ensino fundamental, as provas objetivas avaliam as áreas de ciências naturais, história e geografia, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, matemática, educação física e redação. Já para o ensino médio, as áreas avaliadas são ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, linguagens e códigos e suas tecnologias e redação.

    Prisional - As unidades interessadas em aplicar a prova para adultos submetidos a penas privativas de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas que incluam privação de liberdade no Brasil (Encceja Nacional PPL) deverão ser indicadas pelos órgãos de administração prisional e socioeducativa e firmar termo de adesão, responsabilidade e compromissos com o Inep entre 22 de agosto e 1º de setembro.

    As inscrições dos participantes deverão ser feitas pelos responsáveis pedagógicos indicados em cada unidade prisional e socioeducativa, entre 28 de agosto e 8 de setembro. É necessário ter, no mínimo, 15 anos de idade para quem busca a certificação do ensino fundamental e 18 anos para a do ensino médio. As provas serão realizadas em 24 e 25 de outubro.

    Declaração - Para obter o certificado ou declaração de proficiência, o participante deve completar, no mínimo, 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento. Nos casos de língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física (ensino fundamental), e de linguagens e códigos e suas tecnologias (ensino médio), para certificação ou declaração de proficiência, é preciso obter, também, a proficiência em redação, sendo necessário ter nota igual ou superior a cinco pontos.

    O Inep manterá os resultados individuais em sua base de dados, que serão enviados para a secretaria estadual de educação ou instituto federal de educação, ciência e tecnologia escolhido pelo participante na inscrição. São eles os responsáveis por definir os procedimentos complementares para certificação de conclusão do ensino fundamental e de ensino médio e para emissão da declaração parcial de proficiência.

    Mais detalhes sobre o Encceja nacional podem ser obtidos no portal do Inep

    Assessoria de Comunicação Social

  • Aulas de astronomia em Rio Branco: estudantes passam a compreender melhor o planeta e sua relação com outros astrosA maior motivação do professor Aires Pergentino da Silva para trabalhar com a educação de jovens e adultos é constatar a força de vontade dos estudantes em querer aprender, em buscar o conhecimento e valorizar o professor. Formado em física, com pós-graduação em ensino de astronomia, ele atua há dez anos no magistério e há seis trabalha com jovens e adultos.

    “Já trabalhei com ensino fundamental, ensino médio regular e com pré-vestibular, mas minha paixão é a educação de jovens e adultos”, destaca Aires, que leciona física para alunos de ensino médio na Escola do Serviço Social do Comércio (Sesc) de Rio Branco, Acre. Para ele, o desafio de ensinar na educação de jovens e adultos é grande, mas compensador e estimulante. “Os alunos são, na maioria das vezes, profissionais, que entendem o valor do trabalho para a dignidade humana”, diz Aires, que também trabalha na Secretaria de Educação do estado como técnico curricular de física. “Por isso, eles sabem respeitar e valorizar o professor e qualquer outro profissional.”

    Aires trabalha com educação de jovens e adultos na modalidade a distância. A cada semestre são realizados oito encontros com os alunos para reforço do conteúdo das apostilas. “Cada módulo tem um conjunto de disciplinas”, explica o professor. “A apostila dessas disciplinas é direcionada para o estudo em casa. Uma vez por semana, os alunos têm aula de uma disciplina.”

    Projetos

    Este ano, Aires desenvolveu com alunos de 22 a 40 anos de idade os projetos Física Divertida: Brincando se Aprende e Astronomia para Todos. Com o Física Divertida, os estudantes construíram brinquedos com base em princípios científicos e os levaram a um orfanato. “No momento da distribuição, os alunos aproveitaram para ensinar física, com uma linguagem acessível”, revela o professor.

    O projeto Astronomia para Todos teve início com o estudo da Bandeira Nacional e de seus aspectos astronômicos até chegar na observação do céu com instrumentos apropriados. “O objetivo geral era compreender melhor nosso planeta e sua relação com outros astros do sistema solar e fora dele”, destacou o professor.

    Fátima Schenini


    Saiba mais no Jornal do Professor
  • Apaixonada pelo trabalho que desenvolve com jovens e adultos, a professora Mageana Souza Carvalho, de Rio Branco, Acre, tem como maior satisfação observar, a cada etapa cumprida, o brilho nos olhos daqueles que um dia chegaram a desistir de estudar. Integrante de uma família de professores — mãe, tias e avó —, ela atribui o sucesso de seu trabalho ao fato de se identificar com os alunos. “Sou sonhadora e gero sonhos, expectativas e vontade de estudar em meus alunos”, afirma. “Isso porque sei o valor da educação para o ser humano.”

    Mageana leciona desde os 17 anos e lutou com dificuldades para se formar em geografia. A vivência a fez optar por ensinar pessoas que sofrem pela falta de qualificação profissional e têm dificuldades para voltar a estudar em razão de problemas sociais e financeiros.

    No magistério há 16 anos, Mageana dedicou os últimos quatro ao trabalho com educação de jovens e adultos. “Minhas experiências, alunos e amigos, minha educação e meus sonhos realizados são minhas maiores competências e habilidades”, salienta a professora, que fez especialização em educação profissional integrada à educação de jovens e adultos.

    Em 2010, ela trabalhou na Escola Estadual de Ensino Fundamental Zuleide Pereira de Souza, de Rio Branco, com alunos de 20 a 68 anos de idade, na educação de jovens e adultos do ensino fundamental e médio. O êxito obtido por alguns deles em vestibulares leva Mageana a destacar o valor de vê-los ganhar autoestima e se sentirem importantes.

    Entre os projetos que já desenvolveu para conhecer a realidade do estudante e, a partir daí, ajudar na construção do conhecimento, a professora acriana destaca o Minha Cidade, Minha História, realizado com alunos do Colégio Serafim Salgado, também de Rio Branco. O projeto foi idealizado para estimular os estudantes a conhecer geografia por meio das mudanças ocorridas ao longo dos anos. Além da montagem de um mural fotográfico, foram realizados passeios a lugares históricos. Em entrevistas com pessoas da própria família, os alunos pediram a narração de fatos ocorridos em Rio Branco.

    Outro projeto lembrado foi A Minha Identidade. Com ele, a professora estimulou os alunos a refletir sobre quem são dentro da família, do bairro, da sociedade. Foram discutidos valores morais, expectativas para o futuro e as ideias de cada um enquanto agentes em transformação em um mundo competitivo.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Todos os estudantes matriculados na educação de jovens e adultos, das classes de alfabetização ao terceiro ano do ensino médio, receberão livros didáticos, distribuídos pelo FNDE (foto: Geyson Magno/MEC – 28/4/11)

    As secretarias municipais de Educação têm prazo até o dia 18 próximo para aderir ao Programa Nacional do Livro Didático para Jovens e Adultos (PNLD–EJA) referente ao período 2013-2014. A adesão é requisito para o município escolher, no próximo ano, as obras para as classes de alfabetização, anos iniciais e anos finais do ensino fundamental e ensino médio, modalidade jovens e adultos.

    A Diretoria de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos do Ministério da Educação orienta os gestores municipais a informar, no momento da adesão, o nome do dirigente que escolherá as obras, CPF, documento de identidade, telefone de contato e endereço eletrônico. A senha que dará acesso à relação das obras inscritas pelas editoras e aprovadas pelo Ministério da Educação será informada à secretaria de Educação municipal por mensagem eletrônica.

    Em 2014, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão responsável pelo PNLD, distribuirá livros a todos os estudantes matriculados na educação de jovens e adultos — das classes de alfabetização ao terceiro ano do ensino médio. Em janeiro próximo, as secretarias terão acesso ao Guia do Livro Didático, que orienta as escolas na escolha das obras, com indicações e resenhas das obras aprovados pelo MEC.

    Até terça-feira, 10, as secretarias das 27 unidades da Federação tinham aderido ao programa do livro para jovens e adultos, que recebeu o cadastramento de 20 editoras. O PNLD para esse público específico contempla também obras regionais das diversas áreas do conhecimento.

    A adesão das secretarias de Educação ao programa do livro para jovens e adultos deve ser feita na página do PNLD na internet.

    Ionice Lorenzoni

     

  • Jovens e adultos, desde as classes de alfabetização até o terceiro ano do ensino médio, receberão livros didáticos para o período 2013-2014 (foto: arquivo MEC – 19/3/09)O Ministério da Educação prorrogou para o dia 10 de janeiro próximo o prazo de adesão ao Programa Nacional do Livro Didático para Jovens e Adultos (PNLD-EJA) referente ao período de 2013-2014. A adesão, sob a responsabilidade dos gestores das secretarias municipais de Educação, é requisito para a escolha dos livros didáticos de todas as séries da educação de jovens e adultos, das classes de alfabetização ao ensino médio.

    Ao fazer a adesão, o gestor terá a senha específica, emitida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de acesso à escolha das obras. Os gestores municipais devem informar, no momento da adesão, o nome do responsável pela escolha das obras, CPF, documento de identidade, telefone de contato e endereço eletrônico. A senha que dará acesso à relação das obras inscritas pelas editoras e aprovadas pelo Ministério da Educação será informada à secretaria de Educação municipal por mensagem eletrônica.

    No próximo ano, o FNDE, responsável pelo PNLD, distribuirá livros a todos os estudantes matriculados na educação de jovens e adultos. Em janeiro próximo, as secretarias terão acesso ao Guia do Livro Didático, que orienta a escolha das obras e coleções, com indicações e resenhas dos livros aprovados pelo MEC. Os livros do programa dirigido a jovens e adultos foram cadastrados por 20 editoras. O PNLD-EJA de 2013-2014 contempla também obras regionais das diversas áreas do conhecimento.

    A adesão das secretarias de Educação ao programa do livro para jovens e adultos deve ser feita na página do PNLD na internet.

    Ionice Lorenzoni
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira, 15, o edital do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa (Encceja PPL) 2017.

    As unidades interessadas em aplicar o Encceja PPL no Brasil deverão ser indicadas pelos órgãos de administração prisional e socioeducativa e firmar termo de adesão, responsabilidade e compromissos com o Inep entre 22 de agosto e 1º de setembro. As inscrições dos participantes deverão ser feitas pelos responsáveis pedagógicos indicados em cada unidade prisional e socioeducativa, entre 28 de agosto e 8 de setembro. É necessário ter, no mínimo, 15 anos de idade para quem busca a certificação do ensino fundamental e 18 anos para a do ensino médio.

    As provas do Encceja PPL 2017 serão realizadas em 24 e 25 de outubro, nas unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelos órgãos competentes. O exame será dividido em quatro provas objetivas, com 30 questões de múltipla escolha por nível de ensino, e uma redação.

    As áreas avaliadas no ensino fundamental são: ciências naturais, história, geografia, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e matemática. Para o ensino médio, serão ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, linguagens e códigos e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias.

    O edital do Encceja PPL 2017 está disponível na edição desta terça-feira, 15, do Diário Oficial da União.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep



  • O edital do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2017 para brasileiros residentes no exterior foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 30. O Encceja Exterior avalia competências, habilidades e saberes adquiridos em processo escolar ou extraescolar de jovens e adultos que buscam a conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio. A participação é voluntária e gratuita, destinada a jovens e adultos residentes no exterior e pessoas privadas de liberdade que moram no Japão e na Guiana Francesa que não tiveram a oportunidade de concluir os estudos em idade apropriada.

    As inscrições serão realizadas das 10h (horário oficial de Brasília) do dia 3 de julho às 23h59 de 17 de julho. O Encceja Exterior 2017 será aplicado em 10 de setembro, nos seguintes países e cidades: Estados Unidos (Boston, Nova Iorque e Miami); Bélgica (Bruxelas); Guiana Francesa (Caiena); Portugal (Lisboa); Suíça (Genebra); Espanha (Madri); Reino Unido (Londres); França (Paris), Holanda (Amsterdã) e Japão (Nagóia, Hamamatsu e Ota). Em unidades prisionais, o exame será realizado em Tóquio (Japão) e Caiena (Guiana Francesa), entre 11 a 22 de setembro.

    Os resultados do Encceja Exterior 2017 podem ser utilizados para a certificação de conclusão de ensino fundamental ou do ensino médio ou para emissão da declaração de parcial de proficiência. A prova será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e com as respectivas representações diplomáticas do Brasil nos locais de aplicação. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília e o Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, que firmaram acordo de cooperação técnica com o Inep, são responsáveis pela certificação dos participantes.

    Inscrição – A inscrição deve ser feita com o número de CPF que será utilizado para emissão do certificado ou da declaração parcial de proficiência, e do documento de identidade. O participante que tiver realizado provas de edições anteriores do Encceja Exterior (2013, 2014, 2015, 2016) deverá informar o número do passaporte utilizado. Para a certificação do ensino fundamental, o participante deve ter 15 anos completos na data da realização da prova. Para a do ensino médio, a idade é de pelo menos 18 anos na data da prova.

    A inscrição gratuita é feita exclusivamente pela página eletrônica do exame, entre 3 e 17 de julho. Os responsáveis nos consulados-gerais em Tóquio e em Caiena farão a inscrição dos brasileiros submetidos a penas privativas de liberdade por meio de outro endereço eletrônico, no mesmo período.

    Atendimento – Participantes que necessitam de atendimento especializado ou específico devem informar, na inscrição, a condição que motiva a solicitação. É necessário ter documentos comprobatórios dessa condição, que podem ser cobrados pelo Inep a qualquer momento. O atendimento especializado é direito de participantes com baixa visão, dislexia e deficiência física. Auxílios ou recursos de acessibilidade necessários também só podem ser solicitados na inscrição. As opções são: prova com letra ampliada, prova com letra super ampliada, sala de fácil acesso e mobiliário acessível. O atendimento específico é destinado a gestantes, lactantes e idosos.

    Estrutura – O Encceja Exterior 2017 foi estruturado a partir de uma matriz de competências e habilidades disponível no portal do Inep. As provas obedecem a requisitos básicos estabelecidos pela legislação em vigor para o ensino fundamental e para o ensino médio. São quatro provas objetivas, por nível de ensino, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma proposta de redação.

    Horário – As provas serão aplicadas em 10 de setembro.  Os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 7h e fechados às 8h, no turno matutino, e abertos às 13h e fechados às 14h no turno vespertino, de acordo com o horário oficial local de cada cidade. Os horários de aplicação das provas serão:

    Ensino Fundamental

    Manhã – das 8h às 12h (horário local): ciências naturais, história e geografia.
    Tarde - das 14h às 19h (horário local): língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física, redação e matemática.

    Ensino Médio

    Manhã – das 8h às 12h (horário local): ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias.
    Tarde – das 14h às 19h (horário local): linguagens, códigos e suas tecnologias; redação; e matemática e suas tecnologias.

    Certificação – Para a certificação de conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio ou para emissão da declaração de parcial de proficiência dos participantes, serão consideradas a pontuação mínima indicada pelo Inep e a declaração parcial de proficiência (por área de conhecimento). A emissão desses documentos é de responsabilidade do Colégio Pedro II e do Instituto Federal de Brasília. O participante poderá ainda aproveitar os resultados obtidos em edições anteriores do Encceja (2013, 2014, 2015 e 2016) e também do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    O edital do Encceja Exterior 2017 está disponível na edição desta sexta-feira, 30, do Diário Oficial da União.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Preciso levar documento com foto? Pode entrar com lanche? Tenho que apresentar meu cartão de confirmação? Muitos estudantes têm dúvidas sobre o que é permitido ou proibido no dia do Exame Nacional para a Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que será realizado neste domingo, 19, envolvendo mais de 1,5 milhão de estudantes . A prova deste ano será feita por 301.583 candidatos do ensino fundamental e 1.272.279 do ensino médio. O exame abrange 564 municípios distribuídos em todos os estados.

    Seguem orientações aos candidatos quanto a algumas regras do Encceja.

    É obrigatória a apresentação de um documento original com foto, como carteira de identidade, passaporte e carteira nacional de habilitação. Vale lembrar que carteirinha de estudante não é aceita nesse caso.

    O cartão de confirmação não é um documento obrigatório para a realização das provas, mas é recomendável que o candidato o tenha em mãos. Apenas canetas esferográficas de tinta preta, fabricada em material transparente, são aceitas nos locais de prova.

    São proibidos objetos como lápis, caneta de material não transparente, lapiseira, borracha, livros, manuais impressos, anotações, dispositivos eletrônicos (calculadoras, telefones celulares, tablets), chaves, fones de ouvido, óculos escuros e artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares). Quem estiver com algum desses itens precisará depositá-lo em um porta-objeto diante do fiscal antes do ingresso no local da prova. O envelope será lacrado e identificado com o nome do candidato. Celulares e outros dispositivos eletrônicos também serão guardados e precisarão, obrigatoriamente, estar desligados.

    O candidato pode levar um lanche para a sala de exame, que será vistoriado pelo fiscal. É necessário que biscoitos e salgadinhos, por exemplo, estejam lacrados na embalagem original. Recomenda-se que sejam comidas leves.

    Outras dicas importantes para quem deseja ter um bom rendimento no Encceja são: ter uma boa noite de sono antes do exame, beber muita água e manter uma alimentação saudável. É fundamental prestar atenção na pontualidade; recomenda-se estar no local do exame uma hora antes do início da prova. Depois de terminar, o candidato deve ler suas respostas sem pressa, revisando todo o conteúdo antes de ir embora. 

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Experiências na perspectiva da educação ao longo da vida vêm sendo realizadas no Brasil com trabalhadores, na educação de jovens e adultos e nas universidades (foto: João Bittar/MEC – 29-5-10)A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação realiza a partir desta quarta-feira, 16, até sexta, 18, em Porto Seguro, Bahia, o seminário Construção de Política Brasileira de Educação ao Longo da Vida. O encontro abre debate sobre a criação de uma política pública que estabeleça o conceito de educação ao longo da vida (ELV) como um dos eixos da educação brasileira.

    De acordo com o titular da Secadi, Paulo Gabriel Nacif, a educação ao longo da vida está muito ligada ao conceito de educação continuada e deve ser vista como um direito do cidadão. “A ideia é fortalecer a educação continuada; a educação ao longo da vida tem um vínculo direto com o Plano Nacional de Educação, na medida em que o aumento da escolarização e a eliminação do analfabetismo são pontos fundamentais do PNE”, disse. “O direito à educação ao longo da vida é reconhecido no mundo todo.”

    Para Nacif, a ELV deve servir como base norteadora de políticas educacionais e estabelecer uma articulação efetiva, capaz integrar a educação formal, não formal e informal, para reconhecer e permitir a interação das aprendizagens obtidas pelas pessoas ao longo da vida. “É um conceito para toda a sociedade e está fortemente ligada às ideias de bairro educador, território educador e pátria educadora”, explicou.

    Nas últimas duas décadas o Brasil participa de uma série de encontros multilaterais que definem a necessidade de adoção do conceito de ELV como base para a elaboração dos sistemas nacionais de educação. Entre tais encontros, o Brasil sediou a Conferência Internacional de Educação de Adultos (Confintea), em 2009.

    Desafios — O seminário Construção de Política Brasileira de Educação ao Longo da Vida tem como propósito debater as principais concepções e práticas de ELV e discutir os desafios, perspectivas e subsídios para formulação de uma política nacional. Serão apresentadas e debatidas 25 práticas, que contemplam uma mostra da diversidade de espaços de aprendizagem presentes na realidade brasileira.

    Segundo Paulo Nacif, serão apresentadas experiências governamentais e não governamentais de educação formal e não formal, mantidas pelo setor público ou pela sociedade civil, que articulam intersetorialmente as diferentes dimensões da vida humana.

    “Existem experiências na perspectiva da educação ao longo da vida acontecendo no Brasil com trabalhadores, na educação de jovens e adultos, nas universidades”, afirmou. “O que buscamos é uma troca de experiências para que possamos definir diretrizes para essa política.”

    O seminário terá transmissão ao vivo na página do Ministério da Educação na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Avaliar as competências de jovens e adultos desenvolvidas ao longo do processo formativo e a relação destas com o mercado de trabalho. Esse é o objetivo do Programa para Avaliação Internacional de Competências de Adultos (Piaac), em debate no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em Brasília, no seminário Pisa e Piaac: Melhores Competências, Melhores Empregos. O evento vai até terça-feira, 29.

    O ministro da Educação, Henrique Paim, abriu o seminário na manhã desta segunda-feira, 28, Dia Internacional da Educação. Ele destacou a importância da avaliação educacional na elaboração de políticas públicas. “A avaliação é o começo”, disse Paim. “A gestão não obtém resultados se não tivermos uma medição que nos permita desenvolver políticas públicas efetivas, eficazes e eficientes.”

    A presença do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) também foi destacada pelo ministro, que lembrou a importância do resultado dessa participação para o sistema de avaliação brasileiro. “Podemos dizer hoje que temos um sistema de avaliação robusto e consistente”, afirmou. “Sem dúvida, é um sistema bastante respeitado, e isso se deve à parceria que temos com a OCDE [Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico].”

    O presidente do Inep, Chico Soares, destacou o papel da avaliação como instrumento capaz de verificar se o direito à aprendizagem é concretizado.  “Depois de uma trajetória regular, gostaríamos que as crianças saíssem da escola aprendendo” disse. “Então, vamos conferir, a partir de testes de aprendizagem, se esse direito de aprender foi verificado.”

    O encontro conta com a presença de representantes dos ministérios da Educação de dez países da América Latina e também da Espanha.

    Voltado para assistir aos governos na avaliação, monitoramento e análise das competências, o Piaac permite aos gestores identificar o desenvolvimento de aspectos fundamentais do capital humano nos respectivos países e tomar decisões em termos de políticas públicas.

    Danilo Almeida

Fim do conteúdo da página