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  • Jovens e adultos brasileiros residentes ou com trabalho temporário no Japão que pretendam obter certificado de conclusão do ensino fundamental e médio podem fazer, este ano, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), o antigo supletivo. As inscrições, pela internet, têm início na proxima segunda-feira, 21, e vão até 18 de março.

    As provas, em língua portuguesa, serão aplicadas nas cidades de Nagoya (província de Aichi), Hamamatsu (Shizuoka) e Oizumi (Gunma) e em seis unidades prisionais com brasileiros detidos. Os exames do ensino fundamental, para jovens com 15 anos completos até o dia da prova, serão aplicados em 14 de maio; os do ensino médio, para aqueles com 18 anos ou mais, em 15 de maio.

    A 12ª edição do Encceja no Japão é uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e das Relações Exteriores. Os testes são elaborados e aplicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A certificação dos aprovados cabe à Secretaria de Educação do Distrito Federal.

    Para se inscrever, o estudante precisa apresentar o número do passaporte. O edital, a ficha de inscrição e o conteúdo a ser cobrado nas provas serão publicados na página eletrônica do Inep.

    Para atender cerca de 280 mil cidadãos — terceira maior comunidade brasileira no exterior, atrás apenas de Estados Unidos e Paraguai —, os ministérios da Educação e das Relações Exteriores oferecem exames de certificação da educação básica no Japão desde 1999. Até 2009, a certificação era responsabilidade da Secretaria de Educação do Paraná. Em 2010, não houve provas.

    Ionice Lorenzoni

    Republicada com alteração de conteúdo
  • Neste ano, um grupo de 300 professores brasileiros que ensinam crianças brasileiras em escolas no Japão começa um curso de pedagogia a distância. A formação é de responsabilidade da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), filiada à Universidade Aberta do Brasil (UAB), e em parceria com a Universidade Tokai.


    O vestibular acontece no dia 17 de maio e as aulas começam em 11 de julho. Concorrem às 300 vagas abertas pela UFMT 506 candidatos, todos professores sem graduação ou com graduação em área diferente daquela em que trabalham.


    A coordenadora do Projeto de Formação de Professores pelo Acordo Brasil-Japão, Kátia Morosov Alonso, da UFMT, explica que 80% dos professores que hoje atuam em escolas brasileiras no Japão lecionam na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. É para eles que a universidade oferece a licenciatura em pedagogia.


    O curso, na modalidade a distância, tem duração de quatro anos, divididos em oito semestres e carga de 3.360 horas. A cada semestre o curso tem três momentos presenciais, sendo dois por videoconferência e um encontro de 24 horas com os professores da UFMT. Esses encontros acontecerão nos polos que a Universidade Tokai oferece nas cidades de Nagoya, Hamamatsu e Ota.


    Segundo Kátia Alonso, o curso é para professores brasileiros que trabalham com crianças brasileiras. Na inscrição, o candidato preencheu um formulário onde o requisito está explícito. O vestibular dirigido, explica a coordenadora, atende dois objetivos: suprir a carência de professores habilitados para atender a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental, conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), e criar condições para a regularização das escolas brasileiras em atividade no país.


    Dados do portal da Embaixada do Brasil em Tóquio indicam que funcionam no Japão 71 escolas brasileiras, das quais 52 foram homologadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e 19 estão em processo de homologação.


    A escolha da Universidade Federal de Mato Grosso para oferecer a licenciatura, segundo Kátia Alonso, se deve à experiência da instituição com formação na área. A UFMT trabalha com educação a distância, em serviço, desde 1994. O edital, os conteúdos que serão solicitados no vestibular e o desenvolvimento do curso podem ser consultados na página eletrônica da Embaixada do Brasil no Japão.

    Ionice Lorenzoni

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Envolver diretores, coordenadores pedagógicos, professores e alunos em um projeto de consumo consciente e sustentabilidade dentro da escola pública. Essa é a intenção do Desafio Escolas Sustentáveis. A iniciativa vai financiar cinco projetos, um em cada região do Brasil, totalizando investimentos de R$ 225 mil.

    O Desafio Escolas Sustentáveis é uma parceria entre a organização não-governamental Akatu, IGES e One Planet Network e as inscrições podem ser feitas até o dia 15 de outubro. Os selecionados serão divulgados em 30 de outubro. O Ministério do Meio Ambiente do Japão será o responsável por financiar os planos de ação.

    Para Danilo Leite Dalmon, diretor de Políticas e Regulação da Educação Básica substituto do Ministério de Educação, iniciativas como essa são muito importantes para a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

    “As escolas precisam revisar seus projetos pedagógicos e implementar os currículos de suas redes alinhados à BNCC. E eles devem contemplar os temas contemporâneos transversais, como, por exemplo, sustentabilidade, economia, educação fiscal e saúde na escola”, destaca o diretor.

    Todas as escolas públicas de ensinos infantil, fundamental e médio podem se inscrever. Cinco delas serão escolhidas de acordo com os seguintes critérios:

    • governança da escola;
    • mudança curricular e estrutural;
    • participação dos alunos e da comunidade;
    • potencial de redução de emissões de gases de efeito estufa;
    • promoção do consumo consciente.

    Cada escola selecionada receberá o financiamento de R$ 30 mil para os seus planos de ação. Além disso, uma delas será eleita a vencedora, recebendo um adicional de R$ 75 mil (totalizando R$ 105 mil).

    As escolas que decidirem participar devem enviar o plano de sustentabilidade para o Portal do Desafio. O limite é de um projeto por escola, embora seja necessário submeter duas versões: uma com custo de R$ 30 mil e outra com custo de R$ 105 mil, ambas planejadas para execução em no máximo de seis meses, de fevereiro a agosto de 2020.

    Intercâmbio – A iniciativa não ocorre apenas no Brasil. O Desafio também será apresentado em outros oito países: Namíbia, África do Sul, Uganda, Camboja, Quirguistão, Filipinas, Vietnã e Suriname.

    Os vencedores em cada nação terão a oportunidade de participar de encontros internacionais fora do país de origem, com o objetivo de promover a troca de experiências. “O Instituto Akatu tem orgulho de ser o parceiro escolhido para essa iniciativa global”, destacou Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu.

    Ele destaca que o instituto tem uma rede de aprendizagem que visa incentivar a troca de conhecimentos e práticas sobre consumo consciente entre professores e alunos. “São diversas ações para ajudar as escolas a preparar seus planos. Estamos ansiosos por colaborar com ideias que fomentem um ambiente escolar estimulante para debater e incorporar práticas e hábitos de um estilo de vida mais sustentável em todo o Brasil”, afirma.

  • Estudantes brasileiros atendidos pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) embarcarão para o Japão, em janeiro de 2011, para participar de um programa de intercâmbio cultural promovido pelo governo daquele país. O programa, Ship for World Youth (navegando pela juventude mundial, em tradução livre), contará com a participação de cerca de 300 jovens do Brasil, do Japão e de outros 11 países convidados. O ministro da Educação, Fernando Haddad, estará com os 11 selecionados na manhã desta terça-feira, 7.

    Esta é a 23ª edição do programa, criado em 1988, e a sexta com a participação do Brasil. Nas edições anteriores (1990, 1994, 2001, 2005 e 2007), a seleção dos jovens brasileiros foi feita por universidades federais. Este ano, por decisão do ministro, os selecionados são universitários vinculados ao ProUni. A seleção foi feita pelo MEC entre estudantes de ciências sociais com as melhores notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2008 e que declararam falar inglês fluentemente — habilidade exigida pelo programa.

    De acordo com o governo japonês, o objetivo do programa é aprofundar a cooperação internacional e a amizade entre os jovens participantes — idade entre 19 e 29 anos — para o desenvolvimento da capacidade de liderança. Os participantes são orientados a respeitar a diversidade das várias culturas e a ter em mente o ideal de liderar pessoas em busca de uma sociedade melhor e mais justa.

    O programa, de 51 dias, começa em 11 de janeiro. Os jovens participarão de atividades diversas em um cruzeiro marítimo, com visitas a Honiara, nas Ilhas Salomão; Suva, nas Ilhas Fiji; Brisbaine, na Austrália; Port Vila, em Vanuatu, e atividades em terra em Nagasaki, Naha, Tóquio e Yokohama, Japão.

    Antes da viagem, os estudantes brasileiros participam, a partir desta segunda-feira, 6, até sábado, 11, em Brasília, de treinamento sobre o programa e de seminários sobre a cultura japonesa, além de providenciar os vistos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os estudantes selecionados e os países participantes do 23º Ship for World Youth




  • Com o objetivo de orientar os estudantes que desejam se mudar para o Japão ou aqueles que querem retornar ao Brasil para dar continuidade aos estudos de educação básica, o Ministério da Educação lançou a cartilha Orientações gerais sobre o ensino para brasileiros no Japão. O documento aborda temas como reconhecimento de estudos, títulos e documentos escolares; modos de provimento e tipos de escolas; o papel do Conselho Nacional de Educação (CNE); diretrizes e bases curriculares nacionais; formação docente e educação de jovens e adultos. 

    Iniciativa do MEC, com apoio do Ministério das Relações Exteriores, a cartilha foi elaborada com a finalidade de orientar a comunidade brasileira no Japão sobre as diferentes opções de acesso ao ensino básico no país asiático. Por meio de perguntas e respostas específicas sobre situações concretas vivenciadas no dia a dia pela comunidade brasileira no Japão, o documento busca dar transparência às normas jurídicas aplicáveis à oferta de educação básica no Japão, além de esclarecer e ajudar os brasileiros a tomar decisões sobre o seu futuro naquele país.

    Atualmente, o Brasil abriga a maior comunidade de descendentes diretos de japoneses no exterior: 1,9 milhão de pessoas. O número de brasileiros descendentes de japoneses a viver no Japão também é enorme. Estima-se que 190 mil brasileiros residam no país. Desses, cerca de 27 mil pessoas são crianças e adolescentes em idade escolar. A ida de brasileiros para o Japão impacta diretamente no processo educativo de crianças e jovens em idade escolar e a necessidade de informações claras e de fácil acesso sobre esse tema sempre foi uma demanda da comunidade, especialmente sobre as normas legais aplicáveis à oferta de educação básica no Japão.

    Cliqueaqui para baixar a cartilha.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia do Ministério da Educação, divulga nesta quarta-feira, 7, o resultado final do Programa Capes/JSPS. A iniciativa, fruto de acordo de cooperação entre a Capes e a Sociedade Japonesa de Promoção da Ciência (JSPS), selecionou dois projetos conjuntos de pesquisa, com vistas ao intercâmbio científico entre instituições de ensino superior do Brasil e do Japão para formação de recursos humanos de alto nível nos dois países.

    O edital nº 22/2017 selecionou o projeto Creating the international joint research basis for the identification of molecular targets for the development of a new tick control method, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com a Hokkaido University, na área de medicina veterinária. Também foi escolhido um projeto da Universidade de São Paulo (USP) com a University of Tokyo, na área de engenharias, com o título Development of a new solution of floating offshore wind turbine for Brazilian waters - Jappaku FOWT.

    Cada projeto terá um custo máximo de R$ 355.718,00 (durante sua vigência máxima de até 2 anos, considerando tanto os recursos pagos ao coordenador (recursos de manutenção do projeto e missões de trabalho) quanto os pagos diretamente aos bolsistas das missões de estudo (mensalidade e demais auxílios). A Capes será responsável pelo repasse de recursos, incluindo bolsas de estudos e pesquisa, auxílios e verba de custeio, somente para a equipe brasileira do projeto.

    O início das atividades dos projetos está previsto para abril de 2018.

    Conheça o Programa Capes/JSPS

    Confira o resultado final do Programa

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes  

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