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  • Estão abertas as inscrições para a especialização em políticas educacionais e inovação, promovida pela Escola de Inovação e Políticas Públicas da Fundação Joaquim Nabuco (Eipp/Fundaj). Gratuito, o curso de pós-graduação possui metodologia inovadora e aplicada. O objetivo é que os alunos desenvolvam projetos de intervenção na área da educação, construindo coletivamente o aprendizado direcionado para desafios enfrentados na educação pública brasileira.

    Lançada durante a 1ª Conferência de Inovação e Políticas Públicas, que ocorreu em 29 de setembro, a especialização conta com professores formados nas melhores universidades do Brasil e do mundo, como Harvard e Oxford. As inscrições tiveram início em 11 de outubro e seguem até 10 de novembro.

    Para o diretor da Eipp/Fundaj, Felipe Oirá, a ideia veio junto com o surgimento da escola. “Como a gente constrói uma escola que serve às pessoas que estão trabalhando, na ponta, com política pública, surge a especialização a partir da demanda dos próprios gestores”, explicou. “Muitas vezes, quando falamos de política pública, no Brasil, principalmente, pensamos muito no planejamento, no desenho. Pensa-se pouco na implementação, como é que isso vai acontecer no dia-a-dia. E o que a gente faz nessa especialização é trazer esse paradigma de foco na implementação para o centro do curso. ”

    O curso terá a duração aproximada de um ano, com início previsto para março de 2018, contando com aulas à noite e aos finais de semana. As atividades serão realizadas na futura sede da Eipp, no campus da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife. Como parte da metodologia inovadora, as salas de aula seguem o modelo invertido utilizado nas principais universidades internacionais, a exemplo de Harvard, MIT, Yale e Stanford. Tudo planejado para que o aluno se torne o centro do processo, aprendendo na prática os diversos aspectos da implementação efetiva de políticas públicas.

    Processo – A inscrição para a especialização em políticas educacionais e inovação divide-se em três etapas. As duas primeiras, análise curricular e análise do pré-projeto, são de caráter eliminatório. Já a terceira etapa, uma entrevista presencial, tem caráter classificatório. Após a primeira etapa, serão selecionados até 150 candidatos para a fase de análise do pré-projeto, conforme os critérios de avaliação elencados no edital. Para a terceira etapa, serão selecionados até 60 candidatos que tiverem os pré-projetos aprovados conforme os critérios de avaliação.

    As entrevistas presenciais serão realizadas entre 22 e 24 de novembro, em horários estabelecidos e previamente divulgados no site da Eipp. Ao todo, são oferecidas 30 vagas para a pós-graduação em políticas educacionais e inovação. Para acessar o formulário de inscrição e verificar o edital, clique aqui. Já as informações detalhadas sobre o curso podem ser obtidas na página da Eipp/Fundaj. Demais dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou pelos telefones (81) 3073-6634 e (81) 3073-6635.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj 

     

  • Estudantes e professores de escolas públicas municipais da região metropolitana de Recife tiveram a oportunidade de respirar arte, cultura e história ao longo do segundo semestre letivo deste ano. Eles fizeram visitas a museus e fundações, em iniciativa que faz parte do projeto-piloto Curta o Circuito da Fundaj, parceria do Ministério da Educação, Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e prefeituras.

    Mais de 515 alunos e 35 professores pernambucanos foram contemplados, em 13 escolas de Araçoiaba, Jaboatão dos Guararapes, Recife, Paulista, São Lourenço da Mata, Olinda, Moreno e Cabo de Santo Agostinho. O grupo conheceu pontos mantidos pela Fundaj, como o Engenho Massangana, o Museu do Homem do Nordeste, a Galeria Vicente do Rego Monteiro e o cinema da fundação.

     

    O resultado das visitas pode ser visto nesta terça-feira, 27, quando a Fundaj abrirá as portas para que alunos e professores apresentem trabalhos produzidos a partir da experiência cultural.

     

    Em 2013, segundo a fundação, o programa será ampliado e passará a fazer parte do quadro de atividades permanentes. Também estão previstos debates nas escolas com educadores e professores.

     

    Inicialmente, a proposta é atuar com alunos e professores do sexto ano do ensino fundamental, oriundos de escolas com baixo índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e com estudantes atendidos pelo programa Bolsa-Família do governo federal.

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

     

     

  • O advogado e escritor pernambucano Antônio Campos é o novo presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A nomeação foi publicada na edição desta quarta-feira (29) do Diário Oficial da União (DOU).

    Ele sucede o também pernambucano Alfredo Bertini, que foi alçado à liderança da Fundaj em janeiro deste ano, ficando quase cinco meses na presidência.

    “A Fundaj voltará a ter o protagonismo do passado”, promete. O novo titular também acrescenta que quer fazer gestão e governança, abrindo o diálogo com os servidores e a sociedade. Segundo ele, a prioridade é que a Fundaj seja polo de fomento e apoio às políticas de aplicação de recursos em educação”.

    Biografia - Antônio é advogado, escritor, poeta e especialista em Direito Empresarial, Eleitoral, Público.

    É um dos criadores da Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto) e faz parte da Academia de Artes e Letras de Pernambuco e da Academia Pernambucana de Letras.

    O novo presidente da Fundaj foi ainda conselheiro Federal da OAB, detentor de títulos e distinções, autor de livros, artigos jurídicos e literários publicados em periódicos, revistas e jornais.

    Fundaj - Sediada no Recife, a Fundaj é vinculada ao Ministério da Educação. Foi fundada em 1949 e tem o objetivo de desenvolver projetos que explorem a interdependência entre educação e cultura, integrando suas múltiplas competências e articulando-se em redes de conhecimento.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Desde 24 de setembro, a Biblioteca Blanche Knopf, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), órgão público vinculado ao Ministério da Educação, recebeu a visita de quatro técnicas da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV). As biblioteconomistas cabo-verdianas Telma Brito, Maria Eduarda Santos, Maria Jacqueline Silva e Sheila Antunes vão implantar no seu país os procedimentos técnicos e operacionais adotados pela instituição brasileira.

    Durante a visitação, as especialistas passearam pelos diferentes andares, conhecendo seu espaço e organização. No processo houve a troca de informações acerca do acervo da Fundação, do atendimento ao usuário, o gerenciamento de base de dados, a memória e armazenamento editorial, higienização e conservação. As profissionais da BNCV também conheceram um pouco sobre cursos de extensão e processamento técnico de periódicos, monografias, obras raras, folhetos de cordel, entre outros materiais.

    “Estamos aprendendo muitas coisas que vamos colocar em prática em nossa biblioteca. Uma das coisas que estamos mais ambiciosas em aprender aqui é a conservação e os condicionamentos de higienização dos documentos, já que é uma área que precisa de melhorias em Cabo Verde”, explica Sheila Antunes, uma das técnicas que até o dia 5 de outubro realizam o intercâmbio de informações na Fundação Joaquim Nabuco.

    Para Nadja Tenório, coordenadora da biblioteca da Fundaj, a parceria trará benefícios tanto para a BNCV quanto para a Fundação. “É bastante interessante essa troca de conhecimentos, e para a instituição é gratificante saber que podemos contribuir muito para a Biblioteca Nacional de Cabo Verde. Nos sentimos muito felizes em poder colaborar para o crescimento de outra biblioteca em outro país”, destacou.

    Além de visitar a Biblioteca Blanche Knopf, as técnicas em biblioteconomia visitarão nos próximos dias outros setores da Fundação, como por exemplo o Centro de Estudos da História Brasileira, o Laboratório de Pesquisa, Conservação e Restauração de Documentos e Obras de Arte, o Museu do Homem do Nordeste e a Cinemateca Pernambucana. “Essa troca também promove essa via de internacionalização da educação, da cultura e da leitura promovidas pela Fundaj. É um projeto que certamente levará retorno à população de Cabo Verde", destacou a presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Ivete Lacerda.

    A visita é fruto de uma parceria firmada entre a Biblioteca Nacional de Cabo Verde e a Fundaj, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), que escolheu a Fundação para ministrar um curso de capacitação para as profissionais cabo-verdianas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com o lançamento do Projeto Alumiar, o cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) torna-se o primeiro do Brasil a exibir regularmente na sua programação sessões de filmes para pessoas com deficiências sensoriais, com audiodescrição, para pessoas cegas e de baixa visão, libras e Lse para pessoas surdas e ensurdecidas. A estreia aconteceu nesta sexta-feira, 17, no Recife, c om a presença do ministro da Educação, Mendonça Filho. “Essa é uma ação importante de integração social por parte da Fundaj e mais uma iniciativa do MEC na direção de políticas públicas que promovem acessibilidade e valorizam as pessoas com deficiência”, disse o ministro na cerimônia de inauguração do projeto, resultado de parceria entre o Ministério da Educação, a TV Escola e a Fundaj.

    O Auto da Compadecida, longa-metragem de Guel Arraes baseado na obra do escritor Ariano Suassuna, marcou o início oficial do projeto. Pela primeira vez, o filme foi apresentado ao público nas três modalidades de acessibilidade comunicacional: audiodescrição, Língua Brasileira de Sinais (Libras) e legendas para surdos e ensurdecidos, tornando as histórias dos personagens Chicó e João Grilo acessíveis a todos.

    Durante o evento, o ministro destacou a relevância do trabalho desenvolvido na Fundaj para manutenção de uma produção viva e preservação da história audiovisual do estado de Pernambuco. Ele afirmou, ainda, que a existência de uma agenda de exibições sistemáticas de filmes acessíveis a pessoas com deficiência sensorial contribui para isso. “Este é um marco importante: um cinema acessível ser ofertado por uma casa que sintetiza a história e a tradição do cinema pernambucano. Creio que essa iniciativa terá capacidade de ser replicada para além desta sala”, ressaltou.

    A diretora de Cinema da Fundaj, Ana Farache, explica que o projeto atende um pedido recorrente de pessoas com deficiência ouvidas pela Fundaj. “Não estamos preocupados em apenas apresentar os filmes, mas em formar um público. Vamos oferecer transporte, fazer contato com associações e escolas, conversar com as pessoas após as sessões. Este é um projeto que pensa em discutir a acessibilidade no cinema”, afirmou Ana.

    As sessões serão quinzenais e, de acordo com a diretora, o trabalho se estenderá para além da adaptação e exibição dos filmes. O Alumiar se propõe a ser uma ponte entre este público e estudantes, profissionais e pesquisadores da área da acessibilidade, produtores de audiovisual, alunos de artes visuais e o público em geral. Ainda estão previstos seminários e cursos sobre acessibilidade no cinema com especialistas brasileiros e internacionais. “Queremos discutir e avaliar o modelo de acessibilidade aplicado aos filmes”, acrescentou Ana.

    Estudantes com surdez podem ver os filmes com recursos de audiodescrição, Língua Brasileira de Sinais (Libras) e legendas para surdos e ensurdecidos (Foto: André Nery/MEC)

    Projeto – Em um ano, o projeto Alumiar tornará 20 longas-metragens brasileiros acessíveis nas três modalidades. A seleção das obras a serem adaptadas é feita mediante curadoria que prioriza a qualidade cultural e artística. Depois de apresentados no cinema da Fundaj, os filmes ficarão disponíveis para exibição na TV Escola e na TV do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines).

    Para o presidente da Fundação Roquette Pinto, Fernando Veloso, o Alumiar é um dos projetos de maior abrangência em acessibilidade em comunicação no país. “Com a exibição dos longas na TV Escola e na TV Ines, será ampliado o número de pessoas beneficiadas com o projeto, pioneiro ao levar filmes brasileiros com as três acessibilidades comunicacionais no cinema, em um canal de televisão e em uma webtv”, apontou.

    Maquete – Para facilitar o reconhecimento do espaço do cinema da Fundaj pelas pessoas cegas e com baixa visão, foi construída uma maquete tátil que representa, em detalhes, o conjunto de ambientes mobiliados que compõem o cinema, como a tela de projeção e palco, sala de exibição, poltronas (um total de 166), cabine de projeção e áreas de circulação e entrada.

    A maquete foi confeccionada na escala de 1/25, com dimensões de 0,50m x 1,15m. Todos os elementos representados respeitam as características originais, como cores, texturas e formas. As legendas de orientação e descrição da maquete estão acompanhadas de caracteres em Braille.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Obra que compõe a coleção Wilson Carneiro da Cunha, parte de uma das exposições de comemoração dos 70 anos da Fundaj (Foto: Arquivo Fundaj)

    Recife, 20/07/2018 – A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), vinculada ao Ministério da Educação, vai iniciar o período de comemorações pelos seus 70 anos de existência. O Museu do Homem do Nordeste (Muhne), órgão ligado à própria fundação, também será homenageado pelos 40 anos de atuação.

    As solenidades começam neste sábado, 21, no bairro de Casa Forte, na zona norte do Recife, onde está sediada a Fundaj, e se estenderão por uma semana. Diversas atividades fazem parte da programação especial, como a exibição do filme Veneza Americana, com raros registros do Recife feitos na década de 1920; uma visita do bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco, que repassará à instituição o restante do acervo do abolicionista; além de mostras e exposições.

    “A Fundaj tem muito a contribuir para a sociedade. É necessário que a gente entregue um ano de comemoração para mostrar o que o Muhne e o cinema têm, o que a Editora Massangana, os funcionários e pesquisadores oferecem”, afirma a presidente da Fundaj, Ivete Lacerda.

    Cinema – No sábado, o Cinema do Museu, localizado no campus Gilberto Freyre, exibe o documentário Veneza Americana a partir das 16h. Assinado pelos produtores italianos Ugo Falangola e Jota Cambieri, o longa-metragem mostra as modernizações feitas durante o governo Sérgio Loreto (1922-1926). O filme terá audiodescrição e música ao vivo com Alex Mono, cantor, compositor e produtor cultural.

    No mesmo dia, o Museu do Homem do Nordeste inaugura, na Sala Mauro Mota, no mesmo campus, às 17h30, a exposição “Um real, um real, um real”. O título é baseado em expressão utilizada por trabalhadores informais. A proposta é exibir objetos antigos e atuais ligados à atividade ambulante e fotografias das décadas de 1960, 1970 e dos dias atuais, simbolizando a importância da economia informal para o Nordeste.

    Acervo – Outra atividade na programação será o lançamento das marcas Fundaj 70 anos e Museu do Homem do Nordeste 40 anos, que serão apresentadas na terça-feira, 24, em solenidade na Sala Gilberto Freyre, campus Casa Forte, a partir das 9h. A cerimônia terá a presença do bisneto do abolicionista Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco.

    Pedro repassará à Fundaj o restante do acervo do bisavô, composto de fotografias, cartões-postais, manuscritos originais, documentos e diários. Do material a ser doado, consta um diário escrito em 1888, ano da abolição da escravatura. “Sou muito amigo da fundação e do Recife. Vim algumas vezes e é sempre uma alegria retornar”, afirmou, ao ressaltar que doar o acervo é como “jogar uma garrafa ao mar”, dando a oportunidade dele ser estudado e preservado como deve.

    Com a aquisição dos documentos, a Fundaj completará o acervo, que está sob a sua posse desde 1974. Rita de Cássia Barbosa, historiadora do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), explica que o acervo reunido cria melhores condições para avaliar a construção da figura do abolicionista. “Vamos ter documentos da completa atuação não só da família Nabuco e sua ancestralidade política, como da memória pessoal de Joaquim Nabuco, tudo reunido no mesmo lugar”, disse.

    O Cehibra também planejou atividades para a comemoração de 70 anos da Fundaj, com datas a serem definidas, a começar das exposições Cidades Mutantes, sobre educação, cultura e cidade, realizadas virtual e materialmente. Além disso, há o projeto Fios da Memória, uma parceria entre o Cehibra e a Editora Massangana, de produção e edição de livros sobre os arquivos e coleções do acervo do centro.

    Reconhecimento - Ainda na terça-feira, 24, haverá a entrega de diploma de pesquisador emérito a Hélio Moura e Clóvis Cavalcanti, ambos da Fundaj, na Sala do Conselho Deliberativo, no campus Gilberto Freyre. O título é concedido a pesquisadores de formação completa com valiosa contribuição acadêmica e técnica em suas áreas de atuação. Além disso, será entregue outorga aos servidores mais antigos da casa ainda na ativa: Isaura de Albuquerque Cesar, da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), e Manoel Soares de Sousa, do departamento de Recursos Humanos. À tarde, ocorre a Mostra Exposição, na Sala de Leitura.

    No mesmo dia, às 15h, no campus Ulysses Pernambucano, no bairro do Derby, será aberta a mostra de publicações sobre a Fundaj e seu acervo ao longo dos 70 anos. “Procuramos publicações raras, que foram importantes para a instituição. Também vamos expor catálogos de exposições realizadas nas datas de aniversários da fundação até os dias atuais”, esclarece Betty Lacerda, coordenadora do Cehibra. 

    A Coordenação de Artes da Fundaj (Coart) vai exibir trabalhos pertencentes à coleção de videoarte da casa, formada por mais de 150 títulos nacionais e internacionais. Os vídeos serão exibidos em monitores colocados em alguns pontos no campus Ulysses Pernambucano. “Desde 2000, temos desenvolvido uma série de ações voltadas à promoção, reflexão e criação no âmbito da produção de vídeos e filmes de artistas. Esse compromisso teve início com a aquisição de um conjunto de mais de cem trabalhos dos pioneiros da videoarte em partes diversas do mundo”, detalha Moacir dos Anjos, pesquisador e curador da Fundaj.

    Atividades - A preocupação com o meio ambiente também será abordada na programação. Resultado de uma extensa pesquisa conduzida de 2013 a 2017 pela fundação e pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o Atlas das Caatingas será lançado no dia 31, durante o Seminário Embrapa Semiárido, em Petrolina, no Sertão do São Francisco.

    O livro contém vários mapas, imagens de satélite, fotografias e levantamentos florísticos das áreas de conservação pesquisadas na caatinga. A publicação bilíngue é inédita no Brasil.

    Já a Editora Massangana lança no segundo semestre da Gincana Literária jogos pedagógicos com a participação de alunos do ensino médio de escolas públicas de quatro municípios de diferentes regiões do estado de Pernambuco. No mês de agosto haverá lançamentos de livros como Os Afro-Brasileiros e Anais do 3º Congresso Afro-Brasileiro realizado pela Fundaj. “É um importante registro das discussões em 1982, com nacionais e estrangeiros no campo dos estudos sobre o negro no Brasil”, explica Tonico Magalhães, coordenador-geral da Editora Massangana.

    No mês de setembro, a Escola de Inovação e Políticas Públicas (Eipp) da Fundaj realiza o Seminário de Justiça Restaurativa, com três assuntos: educação, segurança pública e justiça restaurativa. Em outubro, será lançado o livro Ecos de Clarice, da escritora Márcia Basto. A obra é baseada nas andanças do jornalista Bruno Albertim por terras nordestinas, por meio do trabalho Nordeste, identidade comestível.

    Museu – As comemorações dos 40 anos do Museu do Homem do Nordeste são temáticas. Na exposição sobre as quatro décadas, haverá 40 peças e, até o final do ano, será publicado o livro Muhne 40 peças.

    O museu vai instituir a Medalha Muhne 40 Anos e, até 21 de julho de 2019, se prepara para executar um seminário internacional, concluir o Plano Museológico e realizar a exposição itinerante Nordestes Emergentes. “Vamos nacionalizar o Museu do Homem do Nordeste”, adianta Frederico Almeida, coordenador do Muhne.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas até 27 de outubro as inscrições para o Concurso de Videoarte, que chega à nona edição. Promovido pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), o concurso premiará, este ano, duas propostas, que receberão, cada uma, R$ 25 mil.

    Coordenado pela Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Meca) da Fundaj, o Concurso de Videoarte tem como objetivo estimular e reconhecer a importância da produção artística que usa o vídeo como suporte.

    Ligada ao Ministério da Educação, a Fundaj atua há 66 anos nas áreas de documentação, memória, difusão cultural, pesquisa social e formação lato e stricto sensu.

    Baseada na interdependência entre educação e cultura, a Fundaj desempenha atividades prioritariamente no Norte e no Nordeste do país. Por meio de diagnósticos, auxilia ainda na elaboração e no acompanhamento de políticas públicas nacionais e regionais.

    As inscrições para o Concurso de Videoarte, gratuitas, devem ser feitas na Coordenação de Artes Visuais da Fundaj ou, via Correios, por sedex, no endereço Fundação Joaquim Nabuco, Coordenação de Artes Visuais, Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte. Av. 17 de Agosto, 2.187, Casa Forte. CEP 52.061-540, Recife, PE.

    Mais informações no edital do concurso e na página da Fundaj na internet.

    Assessoria de Comunicação Social da Fundaj

  • Aberta ao público, a aula inaugural do curso Introdução à Justiça Restaurativa na Escola para uma Cultura de Paz acontece nesta sexta-feira, 1º de setembro, às 19h, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife. O curso é promovido pelo Ministério da Educação em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e busca apresentar alternativas baseadas na cultura do diálogo para resolver impasses dentro dos muros escolares, bem como debater de que maneira elas podem ser mais eficazes do que as tradicionais punições institucionais. O curso é voltado a professores, gestores e membros da patrulha escolar.

    Entre os convidados para a aula inaugural estão o coronel da Polícia Militar de Pernambuco Sérgio Rodrigues de Paula, a presidente da Comissão de Direitos Humanos Dom Helder Câmara da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Maria José de Matos, e a coordenadora do Movimento Social Mães da Saudade, de Peixinhos, em Olinda (PE). Eles vão relatar experiências bem-sucedidas de aplicação da cultura de paz em escolas.

    Em Pernambuco, 26% dos colégios estaduais estão em locais considerados de alta vulnerabilidade. No Recife, este percentual entre as escolas municipais é de 31,5%, enquanto que em Caruaru, segunda maior cidade do estado, chega a 44,4%. Os dados são da gerência de políticas educacionais em educação inclusiva, direitos humanos e cidadania da Secretaria Executiva Estadual de Desenvolvimento de Educação. Levam em conta a localização das escolas e a exposição dos estudantes a situações de risco como tráfico de drogas, agressões físicas, agressões psicológicas e abusos sexuais.

    Dentro desses percentuais estão catalogadas, ainda, as infrações graves cometidas por alunos dentro das instituições, tanto contra outros estudantes, quanto contra professores, coordenadores e demais funcionários das escolas. Depredação do patrimônio escolar é outro ponto analisado para composição do índice.

    Ao citar os números, a coordenadora de cooperação e de estudos de inovação da diretoria de formação da Fundaj e responsável pelo curso, Maria Ferreira, destaca a importância de debater o tema com a comunidade escolar. “Vamos falar do tratamento de conflitos e violências no ambiente escolar pelo ângulo da prevenção, do diálogo, da responsabilização, da restauração e da inclusão social. As escolas públicas têm apresentado alto índice de vulnerabilidade à violência e têm inquietado bastante a comunidade escolar”, comentou.

    O curso Justiça Restaurativa na Escola para uma Cultura de Paz vai acontecer em dois fins de semana seguidos, com aulas em tempo integral, nos dias 2, 3, 23 e 30 de setembro e de acordo com Maria Ferreira, apresentou uma grande procura. “Oferecemos 40 vagas e tivemos mais de 150 inscritos”. Todas as aulas são gratuitas e garantirão certificado. Dada a procura, a expectativa é de que novas turmas sejam abertas.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • Presidente da Fundaj, Ivete Lacerda, ao lado do bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco (Foto: Divulgação/Fundaj)

    Os diários e as notas de Joaquim Nabuco, cartas de Machado de Assis e a carta-manuscrito na qual o Barão do Rio Branco o convidou para ser embaixador do Brasil em Washington (EUA). Estes são alguns dos documentos doados pela família de Joaquim Nabuco à fundação que leva o nome desse importante intelectual recifense.

    Com a doação, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), órgão público vinculado ao Ministério da Educação, completará o acervo já existente no local sobre o diplomata, que também foi político, jurista, orador e jornalista, além de membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

    Após uma solenidade simbólica que homologou a entrega do material, ainda desconhecido pela comunidade acadêmica e pelo público, o restante do acervo que estava em posse da família de Nabuco – cerca de 5,5 mil documentos – se juntará aos mais de 15 mil itens que já estão na Fundaj, desde 1974. O evento ocorreu como parte das comemorações pelos 70 anos de existência da instituição fundada pelo sociólogo pernambucano Gilberto Freyre (1900-1987). As homenagens se estenderão até julho de 2019.

    “Essa foi uma doação para uma instituição pública que tem a vocação, a capacidade, o conhecimento e o capital humano para preservar esses documentos fisicamente, digitalizá-los, e posteriormente dar acesso ao público”, explicou Pedro Nabuco, cineasta e bisneto de Joaquim Nabuco, responsável por fazer a cessão simbólica à Fundaj.

    Todo o material doado, incluindo um exemplar da primeira edição do livro O Abolicionismo, obra na qual Joaquim Nabuco assumiu a defesa incondicional da abolição, deverá estar à disposição da fundação e da sociedade a partir de 2019. Antes, será totalmente catalogado e passará por processo licitatório que envolve, entre outros pontos, o transporte com seguro à sede da Fundaj, no Recife. Lá, receberá um tratamento específico de limpeza documental, uma nova catalogação, digitalização e, posteriormente, será objeto de exposição.

    A presidente da Fundaj, Ivete Lacerda, esclareceu que todo o processo de doação foi amplamente discutido com os herdeiros de Joaquim Nabuco e que a fundação debaterá um formato ideal para o conhecimento público do restante do acervo, incluindo a definição de um curador que será responsável pelas futuras exposições.

    “Essa doação completa o acervo já existente. Com isso, fechamos uma história de Joaquim Nabuco, bem como de todos os seus ascendentes e descendentes. Isso vai contribuir para a pesquisa científica de toda essa grande história que o Brasil viveu, de forma a mostrar isso para o mundo", afirmou.

    Com o complemento do material doado, que será incorporado ao Arquivo Privado Joaquim Nabuco, reconhecido como Memória do Mundo Unesco-Brasil 2008, essa parte da história de Joaquim Nabuco dará melhores condições aos pesquisadores para avaliar como se construiu sua figura. Além disso, reafirma a Fundaj enquanto instituição pública de pesquisa, preservação e acesso à memória brasileira.

    Referências – Na avaliação de Pedro Nabuco, doar uma parte desconhecida do acervo é “como jogar uma garrafa ao mar”, dando a oportunidade a estudiosos e pesquisadores entender melhor o pensamento do historiador. Ele relembrou um pouco das referências que teve ao longo da vida com histórias contadas por seu avô José, filho caçula de Joaquim Nabuco.

    "Meu avô José dizia aos seus netos que atrelassem sua vida a uma estrela e fizessem dessa estrela o seu ideal. Acho que ele pensava em Joaquim Nabuco quando nos falava isso. Nós temos convicção de que a documentação vai receber o melhor abrigo possível na Fundação e a nossa família fica muito feliz de tê-la como guardiã desse acervo”, pontuou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Feira Internacional do Livro Universitário acontece até o próximo domingo, 27, na Universidade Nacional Autônoma do México (Foto: Fundaj/Divulgação)

    A Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), órgão vinculado ao Ministério da Educação, participa até o próximo domingo, 27, da Feira Internacional do Livro Universitário, este ano realizada na Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), na Cidade do México. O evento reúne 40 editoras de 12 países em 66 estandes. Participam editores, acadêmicos, bibliotecários, pesquisadores, professores e o público em geral.

    O Brasil está representado no estande da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu), que conta com o apoio do MEC e do Ministério das Relações Exteriores. É lá que a Editora Massangana apresenta 12 títulos de nível universitário.

    A divulgação desse material, segundo o coordenador de Cooperação Internacional da Fundaj, Marcello Costa, pretende apresentar os títulos para a comunidade internacional e promover parceria com a embaixada do Brasil no México, com o intuito de inserir a literatura pernambucana no conteúdo das aulas de língua portuguesa para mexicanos.

    ”Nosso objetivo é trocar informações, difundir os nossos títulos em relação ao conhecimento sociocultural e divulgar a nossa língua como nós estamos fazendo em parceria com a embaixada brasileira”, detalhou Costa.

     Evento reúne 40 editoras de 12 países em 66 estandes e conta com a participação de editores, acadêmicos, bibliotecários, pesquisadores, professores e o público em geral  (Foto: Fundaj/Divulgação)

    Internacionalização – Dentro do processo de internacionalização, a editora já enviou livros para a Colômbia e os Estados Unidos. Também está em contato com outras universidades ao redor do mundo para envio do material a partir do próximo ano. Para isso, a Fundaj está analisando junto às instituições estrangeiras quais livros serão remetidos – todos devidamente traduzidos.

    No Brasil, a editora conta com o apoio do MEC para adequar as publicações para o ensino médio e técnico para serem distribuídas em todo o país, assim como acontece com universidades e bibliotecas públicas em todo território nacional.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Ana Farache e seu livro Vivencial: imagens de afeto em tempos de ousadia, primeiro lugar na categoria capa da premiação (Foto: Divulgação)

    Recife, 24/11/2017 – A Editora Massangana foi a grande vencedora do Prêmio da Associação Brasileira das Editoras Universitárias - ABEU 2017, na categoria capa, com o livro Vivencial: imagens do afeto em tempos de ousadia, da fotógrafa Ana Farache. Para a autora, a premiação foi motivo de alegria não só por destacar a Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e do Ministério de Educação entre as melhores do país, mas também por prestar uma justa homenagem ao Vivencial, um dos grupos teatrais brasileiros mais criativos e irreverentes dos anos 1970. Ana também é coordenadora de cinema da Fundaj.

    A Massangana disputou o prêmio de melhor capa com duas publicações da Editora da Universidade de São Paulo (USP): Visitação do real nos fatos clínicos psicanalíticos, de Carolina Aires Sucheuski, e O adolescente e a internet: laços e embaraços no mundo virtual, de Carla Fernanda Fontana. Os dois trabalhos ficaram, respectivamente, em segundo e terceiro lugar.

    “O reconhecimento pela ABEU da qualidade editorial do livro de Ana Farache é um estímulo tanto para a Editora Massangana quanto para outros autores da Casa”, destaca o coordenador da editora, o jornalista Antônio Magalhães. “Um livro de conteúdo de qualidade e graficamente bem editado vai sempre interessar aos leitores”. A publicação tem apoio do Funcultura, do Governo de Pernambuco.

     A capa traz uma fotografia, já antológica, do ator Pernalonga (Roberto de França, falecido em 2000), em imagem que faz parte de um ensaio produzido em 1979.  "Foi uma grande homenagem para Perna”, valoriza a autora, que divide o prêmio com o designer Jorge Borges, responsável pelo projeto gráfico da publicação. “É uma foto bastante reconhecida e que tem um olhar forte. Passa dignidade e mostra muita força."

    Referência - O acervo de Ana Farache sobre o Vivencial é um dos mais significativos do grupo e tem sido referência e suporte para diversas pesquisas do movimento cultural pernambucano da época. São dezenas de fotografias produzidas entre 1979 e 1983, em película preto-e-branco, com utilização exclusiva da luz natural.

     “Manusear negativos e cópias fotográficas banhadas de prata, selecionar o material e cuidar dos registros repletos de história da cultura pernambucana, a partir do recorte do olhar de Ana Farache, é um privilégio”, resume Renata Victor, coordenadora do curso de fotografia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e curadora de Vivencial: imagens do afeto em tempos de ousadia.

    A crítica de fotografia Simonetta Persichetti, da Faculdade Cásper Líbero (São Paulo), registra, em apresentação no livro: “Ao passarmos pelas imagens de Ana realizadas num período de obscurantismo político, mas de ousadia estética, numa tentativa de sobrevivência, percebemos a importância de seu relato, que, muito mais do que representação de encenações previamente estabelecidas, se transforma em um documento de uma época, quase um diário”. A obra tem ainda apresentações do escritor Jomard Muniz de Britto e depoimentos de ex-integrantes do grupo Vivencial.

    Memória visual – Ana viveu em Olinda (PE) de 1976 a 1990, período em que se dedicou a cobrir a cena cultural da cidade. Além de trabalhar em jornais e emissoras de televisão como fotógrafa, repórter e editora, ela atuou nos grupos de teatro da Unicap (Tucap) e Ponta de Rua. Amiga de vários integrantes do Vivencial, foi particularmente muito próxima de Pernalonga, uma das figuras mais emblemáticas e queridas do grupo.

    A memória visual construída pelo olhar da fotógrafa permite ao leitor um entendimento do fenômeno Vivencial de forma abrangente: não apenas rever pessoas e lugares, mas igualmente perceber características únicas que o grupo assumiu, reunindo figuras das mais variadas tribos, sob a influência da contracultura. São imagens que apresentam as reais condições de existência e de sobrevivência daqueles artistas e do seu tempo.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Fundação Joaquim Nabuco aproveita a realização, até sexta-feira, 20, do 4º Festival de Cinema de Triunfo, Pernambuco, para lançar o primeiro conjunto de obras do projeto Cine Educação. A proposta do projeto é educar pela arte, com a exibição de filmes e uso de material de apoio pedagógico para realização de atividades na escola. Os professores podem fazer a conexão entre uma obra cinematográfica e os assuntos tratados na grade escolar, em diversas disciplinas.

    O conjunto é composto por 26 livros de apoio pedagógico, editados pela diretoria de cultura da Fundaj. Eles são baseados em filmes como a A Hora da Estrela, de Suzana Amaral; A Marvada Carne, de André Klotzel; A Saga da Asa Branca, de Lula Gonzaga; Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, e Bicho de Sete Cabeças, de Lais Bodanzky, entre outros. A Fundação Joaquim Nabuco optou por dar visibilidade à produção nacional não só de longas-metragens, mas também de curtas e médias, que muitas vezes cabem no tempo da sala de aula.

    O projeto Cine-Educação é desenvolvido pela Fundação Joaquim Nabuco a partir da confecção de material paradidático, capacitação de professores de escolas da região Nordeste para uso do material como conteúdo pedagógico e acesso gratuito dos professores ao Cinema da Fundação para a democratização da experiência social de ir ao cinema.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Fundaj




  • Recife, 28/1/2019 –
    O economista, professor, pesquisador e produtor de entretenimento Alfredo Bertini é o novo presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Ele foi empossado nesta segunda-feira, 28, pelo ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, em cerimônia realizada no Cinema do Museu, no campus Casa Forte, em Recife.

    “É uma satisfação empossar na presidência da Fundação Joaquim Nabuco um grande intelectual e amigo. Não tenham dúvidas de que a gestão dele será de grande sucesso na condução dos destinos dessa casa de cultura”, destacou o ministro. Segundo ele, Alfredo Bertini é um líder cultural que sempre buscou propostas de alcance nacional e “certamente ajudará a irradiar a figura do Nordeste e a cultura pernambucana em âmbito nacional”, completou.

    Na ocasião, o ministro lembrou a figura de duas pessoas importantes na cultura brasileira: Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre. Em seu entender, ambos representam arquétipos para a reconstrução da memória cultural. “São muitos os motivos que temos para comemorar a existência da Fundaj, a começar pelo próprio pensamento de Joaquim Nabuco, que fundamentou a criação da entidade”, disse. Para o ministro, Joaquim Nabuco apresenta uma “visão corajosa das relações internacionais que nos permite encarar o mundo globalizado de hoje de cabeça erguida”.

    “A Fundação Joaquim Nabuco traz em seu alicerce todo um legado para a cultura pernambucana. Trata-se de um berço cultural do Brasil moderno”, finalizou Ricardo Vélez.

    O ministro Vélez Rodríguez assina o termo de posse de Alfredo Bertini no cargo de presidente da Fundaj (Foto: Diego Rocha/MEC) Ao salientar a importância da Fundaj como unidade de pesquisa, Alfredo Bertini destacou a relevância do momento em que assume a fundação. “Temos prioridades já estabelecidas pelo presidente Jair Bolsonaro e vamos pensar em uma ação da fundação, que possa, através de sua condição de instituto inicial de pesquisa, da formação da parte educacional, dos seus cursos de especialização e mestrado, manter essa sintonia com o que está estabelecido pelo governo federal, pela política de desenvolvimento regional e, particularmente, pela política estabelecida pelo ministro Vélez Rodríguez”, finalizou.

    Em 2017, Alfredo Bertini, que junto com sua mulher, Sandra Bertini, organiza o festival Cine PE, um dos mais importantes do país, reagiu a uma ação de cineastas que pediram para retirar da programação dois filmes. O grupo pedia a saída de “O jardim das aflições”, de Josias Teófilo, sobre o filósofo Olavo de Carvalho, e a ficção “Real – O plano por trás da história”, de Rodrigo Bittencourt, que trata dos bastidores da criação do Plano Real, em 1994. Os cineastas defendiam a retirada das produções porque elas compactuariam com o “discurso partidário da direita e o golpe” (termo usado por militantes de esquerda para tratar do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, no ano de 2016).

    Alfredo Bertini interveio pessoalmente e defendeu a permanência e o direito de exibição das duas produções, sobretudo a que tratava da obra de Olavo de Carvalho. O atual presidente da Fundaj foi boicotado antes e depois pelo grupo com a retirada de produções de sete cineastas e reorganizou a programação do festival, que foi adiado. O caso tomou dimensão nacional e, após a polêmica, o filme “Jardim das Aflições” foi exibido e consagrado como o grande vencedor do festival, levando os prêmios de Melhor Longa-Metragem, escolhido pelo júri do festival, e de Melhor Filme pelo júri popular, por meio de votação on-line.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Experiências bem-sucedidas na área da educação na região do semiárido brasileiro foram apresentadas durante o Encontro semiárido e educação: ontem, hoje e perspectivas, ocorrido nos dias 12 e 13, em Juazeiro (BA). O evento foi promovido pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e pela Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), com o objetivo de elaborar uma proposta de educação contextualizada para a região.

    Entre as experiências exitosas apresentadas durante o evento estão um projeto de cisterna nas escolas e outro de acesso a água própria para consumo humano e sua reutilização nas escolas do semiárido. Ao final do encontro, foi apresentada uma carta compromisso, com propostas de implementação de novas políticas públicas. O material foi redigido por educadores, pesquisadores e especialistas presentes no evento e remetido ao Ministério da Educação.

    “Conseguimos reunir uma quantidade expressiva de experiências exitosas e uma diversidade de instituições que estão lidando com esta temática e vivenciando as questões locais”, afirmou a pesquisadora da Fundaj e coordenadora do seminário, Janirza Cavalcanti. Segundo ela, as características climáticas da região, de baixa umidade e falta de chuvas, não devem ser vistas como um obstáculo, mas sim como um “rico universo” a ser explorado. “A ideia que se tem é que o semiárido é inviável, apenas ligado a questões climáticas. Mas o semiárido é um campo de possibilidades; a cultura é muito rica e há outras coisas. O clima é para se conviver, não para se combater”.

    De acordo com dados da Fundaj, o semiárido tem população de cerca de 2 milhões de pessoas, sendo 40% delas estudantes menores de 17 anos que não contam com material didático específico que retrate a realidade da região. Por isso, entre as sugestões apresentadas no encontro, estão a inclusão de literatura local no currículo das escolas, o uso de metodologias específicas e a formação e capacitação de professores.

    O encontro é resultado de cinco reuniões técnicas e 13 meses de trabalho, com a participação de educadores, pesquisadores, estudantes, organizações não governamentais e secretarias municipais e estaduais de educação.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Ofertar curso de pós-graduação que ajude a desenvolver um projeto aplicado na região é a proposta da Escola de Inovação e Políticas Públicas (Eipp), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), vinculada ao Ministério da Educação, ao lançar a especialização em políticas educacionais e inovação. Com o propósito de ser incubadora de projetos, a especialização vai apoiar, durante dez meses, iniciativas capazes de gerar impacto direto na educação dos municípios pernambucanos e estados vizinhos.

    A intenção, como afirma o coordenador-geral da Eipp, Vinícius Werneck, é que os estudantes sejam “protagonistas do aprendizado”, ao executar na prática o projeto. “A especialização em políticas educacionais e inovação foi planejada com o que há de mais moderno em termos de metodologia de ensino. Nosso objetivo é que os alunos realmente desenvolvam projetos que possam ser incorporados em prefeituras e secretarias de educação, promovendo avanços significativos na educação pública”, explica.

    A especialização, gratuita, terá oferta de 30 vagas e as inscrições devem ser realizadas na página eletrônica da Eipp até o dia 10 de novembro. As aulas iniciam em março de 2018, no campus Derby da Fundaj. Durante o curso, os alunos serão orientados por professores com experiência em universidades nacionais e internacionais, como as de Harvard (EUA), Oxford (Inglaterra) e Genebra (Suíça).

    Mestre em políticas públicas, o diretor da Eipp, Felipe Oriá, conduzirá a disciplina integradora, responsável por alinhar toda a grade curricular ao projeto de intervenção. “Ao se inscreverem no curso, os candidatos já propõem um pré-projeto com foco em um problema específico na educação pública. No decorrer da especialização, vamos viabilizar a implementação das ideias que forem selecionadas, fazendo, inclusive, a ponte entre os alunos e as secretarias interessadas”, diz.

    O curso será divido em quatro etapas: diagnóstico, desenho, intervenção e avaliação, e conclusão. Já no fim da segunda fase, os alunos apresentam seus projetos aos secretários e prefeitos. “O importante na especialização é essa parceria da escola com os municípios, para que o município seja de fato um parceiro e contribua para a viabilidade da implementação do projeto na sua cidade. A escola é a grande catalisadora dessas ações”, ressalta a coordenadora do curso, Romerita Farias.

    O formulário de inscrição e mais informações estão disponíveis na página eletrônica da Eipp.

    Dúvidas podem ser tiradas no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou nos telefones (81) 3073-6634 e (81) 3073-6635.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Espaço tem quiz, linha do tempo interativa e tecnologia utilizada no encerramento das olimpíadas Rio 2016 (Foto: Gil Vicente/Fundaj)
    Ao aliar tecnologia e educação, o estande da parceria entre a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e o Ministério da Educação na 11ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco tem atraído muitos estudantes. Em seis dias de evento, mais de 2 mil pessoas já passaram pelo espaço Quiz Interativo, que promove um jogo de perguntas e respostas.

    O local, situado no auditório aberto, virou ponto de encontro para testar os conhecimentos. Ana Katarina, 12 anos, bateu recordes: ela lidera a competição após vencer várias rodadas. "Estou com 12,6 mil pontos, já ganhei várias vezes e quero ganhar mais", comemora.

    As interações do estande vão além do Quiz Interativo. O espaço possui também um túnel repleto de tecnologia, que oferece aos visitantes jogos em telas touch screen, nas quais podem fazer testes e participar do jogo da memória sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Novo Ensino Médio. Quem passa pelo estande da Fundaj pode ainda saber mais sobre fatos marcantes referentes aos 80 anos da implantação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Isso por meio de uma linha do tempo interativa, que muda de ano ao ser deslizada por uma das paredes do túnel.

    Os visitantes também podem navegar por todos os livros já publicados pela Editora Massangana da Fundaj, conferir capas e sinopses das obras com um simples apertar de botões. Ao lado das publicações, os visitantes conhecem mais sobre os diversos produtos da Fundação, por meio de projeções animadas na parede que utilizam a tecnologia video mapping – usada na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. "Estamos alcançando um resultado excelente na tentativa de usar a interatividade como forma de propiciar educação e informação ao público", aponta Leonardo Eduardo, técnico audiovisual e de interatividade do estande.

    Para Marcello Costa, coordenador institucional da Fundaj, responsável pelo espaço na Bienal, o principal feito do estande até o momento é a aproximação do público jovem com as instituições. "Estamos seguindo o movimento do MEC, tirando a ideia de educação engessada, buscando algo mais interativo e moderno, fazendo ainda com que eles conheçam um pouco mais sobre os projetos do MEC e da Fundaj", destacou.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Um exemplar da primeira edição do livro Assucar, de Gilberto Freyre, é a grande estrela da exposição que pode ser vista na Fundaj (Foto: Divulgação/Fundaj)

    Recife, 15/3/2019 – Ao completar 70 anos, a Fundação Joaquim Nabuco, com sede em Recife, inicia, nesta sexta-feira, 15, uma série de comemorações. A instituição celebra 40 anos do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), 119 anos do criador Gilberto Freyre e 80 anos de seu livro Assucar. A primeira festividade será a Exposição Assucar, cuja abertura, às 10h, será na data de nascimento do autor, considerado um dos mais importantes sociólogos do século 20.

    A exposição, disponível para visitação gratuita na sala Mauro Mota da Fundaj Casa Forte, homenageia a obra e resgata a sociologia do açúcar, item que faz parte de nossa história. “Como teríamos sido sem o açúcar? Nunca vamos saber. Mas sabemos como foi com ele”, destaca a antropóloga do Muhne, Ciema Mello, responsável pela curadoria da exposição.

    Segundo Ciema, o homem do Nordeste foi formado pelo açúcar e, desde o cafezinho com bolo no fim da tarde, até um majestoso bolo de casamento, existe uma função social na iguaria. E para uma maior experiência dos prestigiadores do evento, haverá, logo após a abertura, uma mesa no quintal do casarão com comidas tradicionais, cujas receitas estão no livro. No cardápio, desde doces de Chica, filha de Lia de Itamaracá e assídua na Fundação Joaquim Nabuco, até tapioca feita na hora. Os doces serão de batata, banana em rodelas, de leite, de jaca e passa de caju. Terá também munguzá e o clássico queijo do reino. Já o chefe Tito Fernandes vai trazer o cachorro quente caipira, feito com linguicinha, molho de vinho tinto e mel de engenho.

    Ambientação - O açucarado universo do livro de Gilberto Freyre foi recriado na exposição para materializar a cultura açucareira do século passado. Pelo menos 150 peças do Museu do Homem do Nordeste foram reunidas, como pinças de açúcar, açucareiros, enfeites de papel crepom simulando suspiros, jogos de louça, prataria e toalhas de cetim. “A exposição se esforça para reproduzir o tom da obra, que é um tom de convivialidade do açúcar. É um ritual cotidiano brasileiro”, afirma Ciema.

    A grande estrela, o livro de Gilberto, ganha destaque no centro da mesa com um exemplar da primeira edição. Ciema explica que, há 80 anos, não existia uma antropologia da alimentação. Freyre foi precursor tanto na predição da especialidade quanto na divulgação de receitas. “Algumas delas, na época, eram mantidas em segredo, como o famoso Souza Leão. Ele divulgou três receitas que membros da família revelaram em primeira mão.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Recife (PE), 7/12/2018 – A primeira edição da Feira de Educação abre as portas da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), sede da Escola de Inovação em Políticas Públicas (Eipp), em Recife (PE), para debater questões presentes em diferentes níveis da escola pública. Atividades como palestras, cursos, exposições e apresentação de novos projetos para a educação se dividem na programação durante todo o dia entre 10 e 11 de dezembro. O evento é gratuito e aberto ao público.

    “A ideia da Feira de Educação é proporcionar um momento de imersão para se discutir os principais desafios e oportunidades da educação brasileira”, resume o diretor de formação da Eipp, Tiago Levi. “Teremos debates, palestras, mesas redondas, tudo focado em vários temas, vários aspectos da educação. É também uma oportunidade de apresentar como a Escola de Inovação de Políticas Públicas tem trabalhado a educação e a formação dos profissionais. Não podemos esquecer também que o evento dá espaço para que possamos ouvir gestores, as secretarias e os educadores. Uma boa oportunidade de dizer como a escola, a Fundação Joaquim Nabuco e o MEC podem ajudar a garantir uma educação com equidade e qualidade.”

    Na condição de escola que estuda a educação, a Eipp preparou uma roda de conversa para trocar projetos e demandas que surgem em sala. Os alunos da especialização em políticas educacionais e inovação vão apresentar as propostas que conceberam durante as aulas. “Cada aluno montou seu projeto após fazer avaliações focadas em como poderia ajudar os municípios”, explica Tiago Levi. “A ideia era estudar o problema e pensar em soluções. E esses projetos já foram implementados em vários lugares. Alguns tratam da evasão escolar, outros da educação inclusiva, enfim, são trabalhos colocados em prática que auxiliam as secretarias de educação a resolverem seus problemas.”

    Modelo – A troca de experiências e a apresentação de casos de sucesso que podem servir de exemplo são alguns dos objetivos da Feira de Educação. E o primeiro deles será o renomado secretário de Educação de Sobral (CE), Herbert Lima. “Será um evento de grande importância para interessados em educação, inovações e políticas públicas”, avalia Herbert, que, na abertura da feira, ministrará uma palestra sobre as mais recentes ações educacionais em seu município, como a implantação de laboratórios digitais.

    Com 48% das crianças até sete anos não alfabetizadas, Sobral enfrentava um problema na rede pública. Para mudar essa situação, a cidade cearense apostou em um plano de gestão diferenciado. Focou na erradicação do analfabetismo, na redução da evasão escolar e investiu na valorização do professor. A iniciativa teve sucesso e virou modelo para o projeto nacional de ensino. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Sobral já superou a meta federal prevista para 2021, de 6,1 pontos. Na cidade, 51,76% de pessoas são vulneráveis à pobreza, aferindo renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 255 mensais.

    As demais palestras da Feira de Educação trazem temas recorrentes, como a tendência do Ensino a Distância (EAD) e os desafios da inovação governamental. O pesquisador Pedro Cavalcante, especialista em administração pública do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é um dos convidados. Ele acredita que a educação é um setor que se modifica constantemente como a própria sociedade, razão pela qual gestores e educadores sempre precisam se adequar a esse dinamismo. “Eventos de aprendizagem como a Feira de Educação são fundamentais para fomentar o diálogo sobre boas práticas, formação de redes, e fazer contatos com conhecimentos multidisciplinares”, aponta.

    O credenciamento ocorre na segunda, 10, às 8h30, estando a abertura prevista para as 9h. A programação completa pode ser conferida no site da Fundação Joaquim Nabuco.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A semana será de programação extensa para celebrar os 70 anos da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A comemoração teve início no domingo, 21 de julho, data do aniversário — mesmo dia em que o Museu do Homem do Nordeste (Muhne) completou 40 anos.

    O início das festas ocorreu no jardim do Muhne, em Recife (PE). Houve o lançamento dos selos Joaquim Nabuco, patrono da Casa, e Gilberto Freyre, seu fundador, assim como o de exposições e mostra de cinema e entrega de medalhas.

    Entre os contemplados, estiveram a família de Joaquim Nabuco, representada na cerimônia pelo bisneto Pedro Nabuco, e a presidente da Fundação Gilberto Freyre, Sônia Freyre, filha do sociólogo e escritor.

    Assessor especial do ministro Abraham Weintraub, Vanderlei Gutierres representou o Ministério da Educação (MEC) no evento. Ele destacou a importância da Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre. “Essas comemorações são a melhor forma de celebrar aqueles dois grandes brasileiros, além de reforçar o compromisso e a responsabilidade da Fundaj com seus propósitos”, disse.

    O discurso foi reforçado pelo presidente da Fundaj, Antônio Campos. “Há um profundo significado em completar 70. Iremos não apenas lembrar a vida e o legado de Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre, mas também o que é a Fundaj e o que vamos fazer daqui para frente”, afirmou.

    Exposição – Também no domingo foi aberta a exposição “40 anos Educando”, na sala Waldemar Valente, no campus da Fundaj em Casa Forte. A mostra ficará aberta por seis meses.

    A homenageada é Silvia Brasileiro, que integrou a equipe do Educativo do Museu de 1987 a 2015. “Ela acreditava que era brincando que se aprendia. Normalmente, crianças não podem mexer em nada nem falar alto em museus. No Muhne, elas cantam, dançam, brincam e se divertem”, explicou a antropóloga do Muhne, Ciema Mello.

    A proposta da exposição é mostrar, por meio de brinquedos, bonecos, caminhões, carrinhos de lata, oficinas de máscaras e brinquedos, que a identidade é um pedaço escondido dentro de alguém.

    Cinema – De quinta-feira, 25 de julho, a domingo, 28, o Cinema da Fundação estreia a Mostra Inéditos do Cinema Português. Serão sete longas de diretores contemporâneos portugueses nunca vistos no estado, numa parceria com a Embaixada Portuguesa e o Instituto Camões. A mostra evoca o conceito “luso-tropicalismo”, elaborado por Gilberto Freyre, que destaca, entre outros aspectos, a língua portuguesa como um dos principais elos de identidade cultural dos países lusófonos. A entrada será gratuita.

    “Essa mostra é uma excelente oportunidade não só de conhecermos mais o cinema atual produzido em Portugal, como, também, de difundirmos as ideias de Gilberto Freyre neste ano de comemoração dos 70 anos de criação da Fundação Joaquim Nabuco”, disse a coordenadora do Cinema da Fundação, Ana Farache.

    Fundaj  Criada em 1949 para preservar a memória de Joaquim Nabuco, diplomata, historiador e um dos mais importantes abolicionistas, a Fundaj é uma fundação vinculada ao MEC.

    Sediada em Recife, a Fundação mantém diversos espaços culturais na cidade — um deles é o próprio Munhe. Foi inaugurada no centenário de Nabuco.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta sexta-feira, 29, no Recife, acordo de cooperação entre a Escola de Inovação e Políticas Públicas (Eipp), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), e a Cátedra Fulbright, órgão vinculado ao Departamento de Estado dos Estados Unidos, presente em mais de 155 países. A parceria – que terá duração de cinco anos, podendo ser renovada – permitirá que a escola receba anualmente professores universitários dos Estados Unidos, com excelência reconhecida, para que atuem no Recife como pesquisadores ao longo de quatro meses.

    "Como ministro da Educação e pernambucano, tenho orgulho de lançar hoje a [parceria da] Escola de Inovação e Políticas Públicas da Fundaj com a Cátedra Fulbright, que conta em sua história com pesquisadores vencedores de 57 prêmios Nobel, 82 Pulitzers, além de ter participação na formação de 33 presidentes ou primeiros-ministros", afirmou Mendonça Filho, ao ressaltar que a Fundaj ganha chancela importante e reconhecida em todo o mundo.

    Durante a solenidade, o ministro ressaltou a importância do diálogo entre academia e sociedade como forma de reverter as pesquisas teóricas em benefícios práticos para o cotidiano dos cidadãos. “Essa escola nasce como uma política pública a partir de um contexto que valoriza a vida real. Quando discutimos políticas públicas na área de educação temos que buscar caminhos que signifiquem redução de custos, maior participação da população, controle social e aspectos que podem ser caraterizados como contemporâneos no debate”, disse.

    "Com esta ação, a Fundaj criará um canal de diálogo, cooperação, intercâmbio cultural e científico com a Cátedra Fulbright", comentou o coordenador-geral da Eipp, Viníccius Weneck. Já na avaliação do presidente da Fundaj, Luiz Otavio Cavalcanti, esse é um ato histórico porque une a inovação proposta pela escola com a tradição da fundação.

    “Estamos certos de que a cátedra atrairá os especialistas de alto nível das melhores instituições dos Estados Unidos para apoiar com ensino e pesquisa e contribuir para o fortalecimento das instituições brasileiras”, completou o diretor do Departamento de Cultura, Educação e Imprensa da Embaixada dos Estados Unidos, Erik Holm-Olsen.

    “Essa escola nasce como uma política pública a partir de um contexto que valoriza a vida real”, destacou Mendonça Filho (Foto: Diego Dubard/MEC)

    Conferência – A Eipp iniciou oficialmente suas atividades nesta sexta, 29, durante a 1ª Conferência de Inovação e Políticas Públicas, com debates sobre inovação em políticas educacionais, construção de soluções e diminuição de desigualdades. "Nossa tentativa é aliar a excelência nacional e global dos diversos temas de políticas públicas com a experiência e sensibilidade local de todos aqueles que vêm trabalhando com o desafio", apontou Felipe Oriá, diretor da Eipp.

    Oriá explica que a escola atua com três diretrizes principais. A primeira é a de ser orientada pela demanda, com foco nos desafios que encarados no dia a dia da escola. A segunda, ser pautada pela inovação construída de baixo para cima. Por fim, se valer do rigor científico na construção de soluções para o país.

    Ao todo, no encontro, serão realizadas quatro palestras em dois espaços da Fundaj, ministradas por profissionais de destaque, como João Marcelo Borges, especialista em educação e chefe de Projetos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e Silvio Meira, fundador do Porto Digital. Além disso, haverá participação daqueles que atuam na ponta, a exemplo do professor Jayse Antônio Ferreira, de Itambé (PE), vencedor do 8º Prêmio Professores do Brasil com o projeto Eu Sou uma Obra de Arte: Etnias do Mundo.

    Desafio – No evento desta sexta também foram anunciados os 15 projetos finalistas do Desafio Município Inovador em Educação, projeto de apoio à inovação promovido pela Eipp, que concede prêmio de R$ 100 mil por meio de capacitações e consultorias ao projeto vencedor. "Essa é uma estratégia da Escola para se aproximar das secretarias de educação e compreender melhor quais são os desafios dessa área, além de apresentar a Eipp como uma parceira", destacou Flávia Defacio, consultora de Avaliação de Impacto da instituição.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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