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  • Além de guardar um grande acervo, a Fundaj digitaliza as obras (Foto: Arquivo Fundaj)

    Interpretações originais de Luiz Gonzaga, Manoel G. Barreto e Jackson do Pandeiro, gravações de histórias da época de Agamenon Magalhães e discursos de Miguel Arraes, ambos ex-governadores de Pernambuco. Essas são algumas das obras que compõem a maior coleção fonográfica do Nordeste – e uma das maiores do Brasil –, pertencente ao acervo sonoro da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife.

    As produções abrangem diferentes contextos históricos, tendências e estilos musicais. São aproximadamente 11 coleções de suportes de diversas épocas, divididos em discos de 78 rotações, gravados de 1902 até a década de 1960; LPs, que compõem uma coleção de discos de 33 rotações; compactos, de sete rotações; fitas cassetes, fitas rolos, partituras e arranjos. 

    O reconhecimento de arquivos sonoros como patrimônio cultural é relativamente recente. Em Pernambuco, o pioneiro foi o pesquisador Renato Phaelante, responsável pela fonoteca da Fundaj desde 1981. Na época, ele mantinha a coleção apenas com arquivos de gravações de seminários e congressos da casa. Com experiência em rádio e apurada sensibilidade para música, começou a organizar o acervo. O trabalho contribuiu para que, posteriormente, os áudios fossem reconhecidos como documentos. 

    Preservação –  “O que Renato fez foi ousado, pois o Instituto de Documentação tinha um olhar muito hermético sobre o que era considerado documento“, avalia a assistente de ciência e tecnologia da Fundaj, Elizabeth Carneiro. Ao longo dos anos, com o empenho do pesquisador, foram acumulados em torno de 33 mil documentos. O material chegava à Fundaj por meio de doações de coleções pessoais e de outras emissoras pernambucanas, como a Rádio Olinda e a Rádio JC. 

     “O acervo, não só pela coleção de música popular, que traz uma ampla esfera de conteúdos políticos, sociais e históricos, mas também por fonogramas que remetem a histórias importantes, é um aliado à preservação da história brasileira”, explica Elizabeth. Ela cita como exemplo o jingle Ele vem aí, composto por Manoel G. Barreto na década de 1960 e que remete a temas contemporâneos – a peça menciona a eleição de Jânio Quadros e aborda a corrupção. “Também temos as obras de Luiz Gonzaga e Rosil Cavalcanti, que revelam a dificuldade no cotidiano nordestino em termos da superação do povo”, conta a assistente. 

    Digitalização – Além das obras, outra memória presente nos arquivos é a da própria evolução dos registros em áudio. A ampla coleção de suportes, por mais valiosa que seja, enfrenta uma dificuldade: a tecnologia que lhes dá acesso está se tornando obsoleta. Criado em 2005, o Núcleo de Digitalização da Fundaj, a partir de 2013, trabalha no projeto de digitalização do acervo sonoro, contribuindo para a atualização tecnológica.

    “Toda digitalização tem um impacto de preservação, porque deixamos de manusear os originais”, analisa o coordenador do Centro de Documentação e Pesquisa da fundação, Lino Madureira. ”No caso do sonoro, boa parte do acervo tem essa característica muito forte da fragilidade.”  A digitalização é feita a partir de licitações e separada por época de acordo com os suportes.  Atualmente, estão sendo digitalizados 4,6 mil discos de vinil de 33 rotações. 

    Mesmo com a assistência da tecnologia, o acervo original continua sendo preservado. O processo de digitalização nunca se fecha por completo, pois a instituição constantemente recebe novos documentos.  “Algumas tiragens continuam sendo feitas da forma tradicional, mas isso vem sendo reduzido significativamente”, informa o coordenador. “Este projeto é uma ação contínua que fazemos em parceria com a equipe de TI [Tecnologia da Informação] da fundação, e procuramos sempre renovar. O acompanhamento disso é o nosso próximo desafio.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj

  • Recife, 21/11/2017 – Divulgar as atividades realizadas dentro da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e proporcionar aos estudantes do ensino médio da rede pública mais oportunidades de desenvolver as questões sociais são os principais objetivos da Semana de Ciência e Tecnologia promovida pela Fundaj. Realizado desde 2004, o encontro se realiza na sede da Fundaj, no Recife (PE), desta terça, 21, até 1º de dezembro.

    Os 1.540 alunos da rede pública de Pernambuco contemplados com a Semana de C&T terão a oportunidade de visitar o Museu do Homem do Nordeste e conhecer as exposições Nordeste Mix e As Bandeiras da Revolução, além de participarem de palestras e oficinas. “Queremos desenvolver o lado pessoal e de cidadão desses estudantes, por isso o tema central deste ano será a desigualdade social”, informa César Pereira, coordenador geral de Estudos Sociais e Culturais da Fundaj e um dos organizadores do evento.

    Foram selecionadas sete escolas para participar da Semana, sendo quatro do Recife, uma de Camaragibe, uma de Ipojuca e outra do Cabo de Santo Agostinho. Os estudantes das duas últimas escolas terão a oportunidade de conhecer o Engenho Massangana, local onde Joaquim Nabuco viveu durante a infância e construiu a base dos seus ideais abolicionistas. Algumas ações no engenho, como a Caravana da Ciência, a Caravana dos Notáveis Cientistas de Pernambuco e o Planetário terão o apoio do Espaço Ciência, adianta o coordenador do evento.

    Além das oficinas para os estudantes, alguns minicursos serão direcionados para professores de história e matemática, por exemplo. Estudantes de graduação também terão a chance de assistir a palestras durante o evento.

    Caravana da Sociologia – Durante a Semana de C&T, os estudantes da Escola Estadual Major Lélio, de Camaragibe, que realizaram uma pesquisa científica sobre desigualdade social por conta da Caravana da Sociologia, projeto desenvolvido pela Fundaj, terão a oportunidade de apresentar os resultados do trabalho no palco do cinema do Museu.

    Os alunos aplicaram um questionário sobre o tema nas escolas públicas e particulares de Aldeia. Ao fim da parte prática, vão analisar as respostas das 26 questões e desenvolver um gráfico com os dados que foram apurados para mostrar quais as grandes diferenças entre escolas que ficam tão próximas, mas que vivem em realidades completamente diferentes.

    As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

    Confira aqui a programação completa da Semana de Ciência e Tecnologia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj

     


  • Uma rede de solidariedade tem se formado para ajudar as vítimas das fortes chuvas que assolam Pernambuco desde o mês passado e a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) também está engajada. Por meio da campanha Fundaj Solidária, iniciada esta semana, a instituição abriu as portas para arrecadar donativos que serão levados aos mais de 50 mil desabrigados devido às cheias no interior do estado.

    “É importante esse espírito de solidariedade em relação aos atingidos pelas enchentes em Pernambuco e reflete não apenas o sentido humanitário, mas espelha, também, um traço do caráter pernambucano”, disse o presidente da fundação, Luiz Otávio Cavalcanti.

    São aceitos como doações alimentos não-perecíveis, água potável, lonas plásticas, materiais de higiene pessoal e de limpeza, roupas, sapatos, lençóis, agasalhos, cobertores, travesseiros e colchões. Os interessados em participar devem fazer as entregas na sede da Fundaj, localizada na Avenida 17 de Agosto, nº 2187, bairro de Casa Forte, no Recife. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h. Todos as doações serão levadas às comunidades atingidas, nos veículos da fundação, junto a um termo de recebimento a ser assinado pelos beneficiados. 

    Em Pernambuco, 24 municípios da Zona da Mata e do Agreste declararam estado de emergência. São eles: Caruaru, Ipojuca, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Primavera, Quipapá, Sirinhaém, Tamandaré, Xexéu, Belém de Maria, Gameleira, Palmares, Amaraji, Maraial, Ribeirão, Cortês, Barra de Guabiraba, São Benedito do Sul, Rio Formoso, Catende, Água Preta, Jaqueira e Barreiros. Outras cinco cidades – São José da Coroa Grande, Cupira, Escada, Bonito e Gravatá – também foram atingidas pelas chuvas e estão em situação delicada.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) divulgou dois editais para credenciamento de instrutores. Eles deverão ministrar 37 cursos de curta duração e 24 disciplinas de pós-graduação lato sensu na Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP).

    Diversas áreas do conhecimento serão contempladas, para atender às demandas da Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor) da instituição. As inscrições serão realizadas exclusivamente via internet, de 9 a 31 de maio de 2019.

    De acordo com o diretor de Formação Profissional e Inovação da fundação, Robson Santos da Silva, foram abertos dois grandes eixos de trabalho: desenvolvimento regional e educação.

    “Trata-se de uma perspectiva em total consonância com a missão da Fundaj”, disse. “Com essa iniciativa queremos trazer profissionais que possam colaborar com ações que têm como base a inovação e o atendimento das necessidades efetivas da população.”

    A habilitação pode ser realizada por profissionais cuja formação e experiência estejam relacionadas nos editais.

    Acesse o edital para os 37 cursos de curta duração

    Acesse o edital para as 24 disciplinas lato sensu

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ambos vinculados ao Ministério da Educação, atuarão juntos pela educação nas regiões Norte e Nordeste. A ação foi definida em Brasília, nesta quinta-feira, 28, durante reunião do presidente da Fundaj, Alfredo Bertini, e o presidente do FNDE, Carlos Alberto Decotelli, além de seus dirigentes, Ricardo Vieira, Alfredo Fortini e Fábio Gomes Filho.

    Até o final deste mês, uma comissão do FNDE, comandada pelo seu presidente, estará na Fundaj para formatar a parceria. O trabalho tem o aval do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, que articulou o encontro entre as duas instituições. “A Fundaj será o braço operativo do FNDE no Norte e no Nordeste. Daremos orientação, por meio de pesquisas, sobre a aplicação dos recursos. E, também, treinamento e capacitação aos gestores municipais sobre a aplicação dos valores”, destacou Alfredo Bertini.

    As pesquisas para abalizar a destinação dos recursos serão realizadas pela Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes) e os cursos para os gestores municipais serão oferecidos por meio da Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP), ambas da Fundaj.

    A iniciativa andará conjuntamente com o plano de desenvolvimento para as regiões já em andamento entre a Fundaj e a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que será assinado até maio. Um terceiro parceiro deste plano deverá ser o Banco do Nordeste, que será contactado pelas partes já envolvidas.

    FNDE - Com orçamento previsto para 2019 de cerca de R$ 55 bilhões, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação é responsável pela maioria das ações e programas da educação básica do país, além de atuar também na educação profissional, tecnológica e no ensino superior. Suas competências vão desde projetos de melhoria da infraestrutura das escolas à execução de políticas públicas.

    Entre os principais programas estão: Alimentação Escolar (Pnae), Proinfância, Caminho da Escola, Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD), Programa Banda Larga nas Escolas e Plano de Ações Articuladas (PAR). Além dos programas, o Fundo também é responsável por repassar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e Salário Educação a estados e municípios.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Escola de Inovação e Políticas Públicas (Eipp) da Fundação Joaquim Nabuco, instituição vinculada ao Ministério da Educação, vai oferecer 14 cursos de férias durante o mês de dezembro, em Recife. Gratuitos, presenciais e de curta duração, os cursos têm o propósito de unir teoria e prática em temas ligados, direta ou indiretamente, a políticas públicas.

    Os temas da Escola de Verão incluem a arte de se comunicar bem, estratégias eleitorais, garantia de direitos humanos, financiamento da educação, liderança, psicologia política e influência social. A variedade é um diferencial da iniciativa, como explica o diretor da Eipp, Felipe Oriá. "Quando colocamos o aluno como protagonista, percebemos que os participantes querem estudar pela experiência, não pelo certificado, pelo título", frisa.

    Mesmo sendo uma instituição voltada para servidores públicos, os cursos são abertos para toda a população. Trazer a perspectiva desse profissional para a comunidade, além de oferecer aos alunos uma visão mais ampla e de mercado, é um dos objetivos dos cursos, segundo o diretor. "Queremos criar um ambiente rico e multidisciplinar, com um repertório de ferramentas para aproximar as discussões do dia a dia de quem trabalha com políticas públicas", complementa Oriá.

    Os interessados têm até este domingo, 26, para se inscrever na página eletrônica da instituição. As aulas, de 2 a 16 de dezembro, serão ministradas por professores de renome, com experiência nacional e internacional. A expectativa, reforça Felipe Oriá, é que a Escola de Verão, promovida pela primeira vez este ano, seja incorporada ao calendário da Eipp.

    Acesse a página eletrônica da Eipp.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Biblioteca Central Blanche Knopf, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), é parceira do curso de Mediação de Leitura, promovido pela Ekó Educação e Cultura, organização pernambucana de assessoria pedagógica. O objetivo é oferecer mais ferramentas para que os alunos se sintam estimulados a ler. “A biblioteca viu a necessidade de promover um curso assim, porque a leitura hoje em dia traz cada vez mais uma questão histórico-social de inclusão", afirma a coordenadora da biblioteca da Fundaj, Nadja Tenório Pernambucano.

    O curso vai ao encontro da humanização das relações entre professor, obra e estudante. “A leitura é uma forma de enxergar além do que a sociedade coloca para a gente. Tem um ativismo muito forte em como ela dá possibilidades de nos posicionarmos de forma diferente”, aponta a assessora da Ekó Erica Verçoza, que ministra o curso juntamente com a doutora em biblioteconomia Cida Fernandez.

    Cida considera a mediação uma peça fundamental do educador para uma abordagem mais didática. “Entendemos a literatura como essencial para o desenvolvimento humano. Ela cumpre funções essenciais, como a necessidade de fabulação. Se a gente não sonhar, enlouquece”, diz.

    Na primeira edição, as aulas foram focadas na capacitação para mediar leitura, mas tanto as professoras quanto os alunos sentiram a necessidade de ir mais adiante. Agora, em sua segunda edição, o curso é dividido em iniciante e avançado e, além de habilitar o mediador, ensina a organizar uma biblioteca escolar, focando na divisão do acervo por cores como forma de classificar os títulos. “Isso estimula a criança a transitar pelo acervo; ela pega livros que teoricamente não são exclusivos de sua faixa etária, então ela é desafiada”, explica Cida.

    Para os professores, as aulas já estão mostrando resultado. A aposentada Maria José de Arimatéia afirma ter passado a entender a leitura como um direito, não só como um prazer. “Eu melhorei muito profissionalmente. Antes, eu apenas lia a história; agora, faço intervenções, converso, canto e promovo debates”.

    Para Mitafá – eu lírico criado por Fátima Gaspar durante uma contação de história – o curso cria uma responsabilidade maior para com os estudantes na hora de transmitir o conteúdo do livro. “Ele ampliou demais a minha visão como mediadora, como leitora, e como alguém que perpetua o direito humano. Fiz o primeiro e quando surgiu a oportunidade de fazer o avançado não pensei duas vezes".

    O curso é ministrado uma vez por ano, de quinze em quinze dias, entre os meses de julho e dezembro, com duração total de 120 horas e direito a certificação. Tanto o iniciante quanto o avançado se dividem em quatro módulos. As vagas são limitadas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj

  • Este ano, a Fundação Joaquim Nabuco, vinculada ao Ministério da Educação, está na produção do tradicional Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas e Música de Pernambuco. Na 24ª edição do festival, em parceria com a Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), realizadora do evento, a Fundação tem participação importante no planejamento, alocação de espaços, programação, patrocínio de cachês e concessão dos certificados das oficinas que serão ofertadas à comunidade.

    O diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Meca) da Fundaj, Astrogildo dos Santos, explica que o festival tem um viés social muito interessante. Lembra a participação da sociedade civil: “Antes do encerramento das aulas em 2017, já que o festival se realiza durante as férias de janeiro, mobilizamos e acertamos a participação de crianças em idade escolar e grupos da terceira idade, incluindo aqueles com problemas de mobilidade.”

     Para o diretor da Fundaj, a parceria no festival é importante “para aproximar a Fundação do público e aumentar seu engajamento como forma de disseminar conhecimento, cultura e arte, sempre com o objetivo de melhorar a relação com a sociedade”.

    “A interdependência entre educação e cultura é inquestionável, e os valores educacionais e culturais que ancoram as atividades de projetos como este são inúmeros”, explica. Ele cita como exemplos as atrações do festival, que contarão com apresentação de espetáculos, leituras dramáticas, curso, oficinas, lançamentos de livro, seminário, intercâmbio cultural, etc.

    A Fundação foi responsável pelo pontapé inicial da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos com o seminário Mercado Cultural, A hora é Essa!, em dezembro de 2017. Na abertura, foi promovida uma roda de diálogos com reflexões sobre pontos fundamentais no cenário da produção cultural, com participação de secretários de Cultura de diversos estados.

    Homenagem – A 24ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos tem como homenageados os atores Vanda e Renato Phaelante, com 40 anos de carreira. Durante 30 anos, Renato ocupou o cargo de coordenador da Fonoteca, da Diretoria de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco.

     Astrogildo descreve a homenagem como uma “feliz coincidência e justíssima homenagem ao casal, que representa o que há de melhor no segmento das artes cênicas do nosso estado”.

    Acesse outras informações sobre o Janeiro de Grandes Espetáculos

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • O Ministério da Educação liberou na última quinta-feira, 25, R$ 229,74 milhões em recursos financeiros às instituições federais de educação vinculadas à pasta. A verba será aplicada na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros.

    A maior parte dos valores, R$ 169,19 milhões, será repassada às universidades federais, incluindo recursos para hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 59,54 milhões. O restante, R$ 1,01 milhão, foi destinado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Desde o início do ano, o MEC repassou R$ 2,75 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Instituto Nacional de Surdos, do Instituto Benjamin Constant e da Fundação Joaquim Nabuco.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação liberou mais de R$ 277 milhões às instituições federais de ensino nesta terça-feira, 16. Do total de recursos, as universidades federais receberam R$ 185 milhões, valor que inclui repasses para hospitais universitários.

    Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica recebeu R$ 90 milhões. Outros R$ 2 milhões foram encaminhados ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Somente neste mês, o MEC repassou R$ 731 milhões às instituições federais. No total, a nova gestão já liberou mais de R$ 2,8 bilhões para a rede federal de ensino em todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Instituições federais vinculadas ao Ministério da Educação receberam R$ 345,71 milhões nesta quinta-feira, 3. O MEC destinou a verba para manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil. A maior parte dos recursos, R$ 254,79 milhões, é voltada às universidades federais, incluindo hospitais universitários.

    No caso da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, o repasse foi de R$ 88,65 milhões. “Estes recursos vão garantir que a rede federal mantenha seu bom funcionamento e a regularidade das aulas e demais atividades desenvolvidas. O dinheiro também servirá ao pagamento de bolsas de assistência estudantil”, disse a subsecretária de Planejamento e Orçamento do MEC, Iara Ferreira Pinheiro.

    O restante da verba, que equivale a R$ 2,27 milhões, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) – ambos com sede no Rio de Janeiro – e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), sediada em Pernambuco.

    Desde o início do ano, o MEC já repassou R$ 4,4 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • O Ministério da Educação liberou na sexta-feira, 12, R$ 276,8 milhões às instituições federais vinculadas à pasta. Os recursos serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil e outros.

    A maior parte dos valores, R$ 197,18 milhões, será repassada às universidades federais, incluindo repasses para hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 77,16 milhões. O restante, R$ 2,46 milhões, foi enviado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Desde o início do ano, o MEC repassou R$ 2,549 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação cedeu o Casarão Solar Francisco Ribeiro Pinto, no Recife, ao Ministério da Cultura, em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 13, na capital pernambucana. “Precisamos integrar cada vez mais as atividades tanto de educação quanto de cultura”, afirmou o ministro Mendonça Filho durante a solenidade, que também teve a presença do ministro da Cultura, Roberto Freire.

    Mendonça Filho destacou que a cessão desse espaço gera economia para os cofres públicos e integra as ações de educação e de cultura na região. “O Ministério da Cultura procurava um lugar para instalar sua representação em Pernambuco, o que, provavelmente, teria custo para isso, enquanto nós temos um prédio que foi restaurado com recursos do Ministério da Educação. Nós cedemos o espaço e, ao mesmo tempo, queremos promover uma agenda de integração e estimular ações das duas pastas”, afirmou.

    “Queremos promover uma agenda de integração e estimular ações das duas pastas”, afirmou Mendonça Filho, em cerimônia que teve a presença do ministro da Cultura, Roberto Freire (à esquerda), e do presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Luiz Otávio Cavalcanti (ao centro). (foto: Rafael Carvalho/MEC)O prédio histórico do século XIX pertence ao conjunto arquitetônico da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), autarquia federal ligada ao Ministério da Educação, e abrigará a representação regional Nordeste do Ministério da Cultura por dois anos. O casarão tem área útil de 552m² e está localizado no bairro de Casa Forte, no Recife. Além da sede da Fundaj, o espaço recebe o Museu do Homem do Nordeste, idealizado pelo sociólogo Gilberto Freyre.

    Posse – Durante a cerimônia, também foi oficializada a posse de Ana Farache no cargo de coordenadora de Cinema da Fundaj. Farache é jornalista, fotógrafa e doutora em comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É a idealizadora do festival de cinema Brasil Stop-Motion.

    “Ana tem uma ligação histórica com a área da cultura e das artes”, lembrou o ministro. “E tem pela frente uma missão nobre e importante à altura da tradição de nossa cultura no cinema da Fundação, tão bem liderado até pouco tempo por Kleber Mendonça, a quem quero saudar e agradecer.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em parceria firmada com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao MEC, e a Editora Massangana, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife (PE), promoverá uma série de debates, palestras e oficinas sobre literatura e cultura durante a XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que ocorre entre 6 e 15 de outubro, no Pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda.

    "A intenção é trazer o debate sobre a literatura para o grande público, por isso foi tão importante fechar essa parceria com o Ministério da Educação”, afirmou Marcello Costa, responsável pela Editora Massangana.  

    As atividades, realizadas em um auditório no local do evento, serão conduzidas pela equipe de diversos braços da Fundaj, como a Escola de Inovação e Políticas Públicas, o Museu do Homem do Nordeste, a Villa Digital e o Cinema do Museu. Além do auditório, a parceria entre Fundaj, MEC e Massangana contará com um estande conjunto durante a bienal. 

    Programação – De acordo com Silvia Rovalino, coordenadora de produção do evento, outra novidade neste ano é o Espaço Geek, que tentará trazer um novo público para a Bienal do Livro. Haverá também um espaço para autores independentes divulgarem sua produção. Os trabalhos serão mostrados por meio de leitura geral, do universo das histórias em quadrinhos ou das artes do universo pop. 

    Com o tema Literatura, democracia e liberdade, a XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco vai homenagear os escritores Fernando Monteiro, que venceu o I Prêmio Pernambuco de Literatura com o romance O livro de Corintha, e Lima Barreto (in memoriam), autor dos clássicos Triste fim de Policarpo Quaresma e Clara dos Anjos. A agenda completa da bienal será divulgada em breve.  

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj 

  • Recife, 26/3/2018 - O ministro da Educação, Mendonça Filho, entregou, nesta segunda-feira, 26, as obras de reforma do Complexo Cultural da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), sediado no Edifício Ulysses Pernambucano, no bairro do Derby, em Recife. O Ministério da Educação investiu R$ 8 milhões no equipamento e a reabertura aconteceu após um longo período de reformas, iniciado em fevereiro de 2015.

    Mendonça Filho ressaltou a importância da obra para a sociedade e destacou a necessidade de modernização do complexo. “A Fundação Joaquim Nabuco é uma instituição séria, respeitada na história de Pernambuco, mas durante um período esteve, de certo modo, esquecida, abandonada e necessitava de algumas iniciativas que pudessem levar adiante projetos importantes dentro dessa própria casa”, disse o ministro.

    “Quando assumimos o MEC, nós observamos que era inaceitável que este prédio estivesse fechado à sociedade pernambucana. Ele precisava ser recuperado, ampliado e modernizado, como um espaço de cultura, de acesso à educação e formação de bons gestores públicos”, disse.

    O ministro afirmou que era seu dever concluir a obra de reforma. “Era meu dever, minha obrigação, como cidadão recifense e pernambucano, que ama esse estado, fazer esse esforço para que pudéssemos concluir esta belíssima obra. Foram mais de R$ 8 milhões investidos, um prédio absolutamente modernizado, que hoje está à disposição da sociedade”, pontuou.

    O Edifício Ulysses Pernambucano é um dos três campi da Fundaj e retoma as atividades mantendo suas características originais com melhorias para receber o público e tecnologias de ponta.

    Além disso, passa a contar com novos equipamentos educacionais e culturais, como a Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP) e a sala de leitura que foram repaginados e modernizados. Os locais se juntam ao tradicional Cinema da Fundação, ao Centro Audiovisual Norte e Nordeste (Canne), à Galeria Vicente do Rego Monteiro, à Massangana Produções Audiovisuais e Educacionais (MMP) e à Biblioteca Nilo Pereira.

    A Fundaj do Derby também é sede da Unidade Central da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Meca) e da Coordenação Administrativa e Financeira (Coex). Todos esses setores retornam às suas sedes oficiais após realocação iniciada em janeiro de 2014, para os campi Casa Forte e Apipucos.

    Durante a inauguração do cinema da Fundaj, o ministro lembrou que era inaceitável que o espaço estivesse fechado (Foto: André Nery/MEC)

    Cinema – Um dos locais mais esperados pelo público recifense é o Cinema da Fundação/Derby, que volta às atividades depois de uma ampla reforma, a segunda de sua história. O cine retoma suas características arquitetônicas originais, como as janelas que dão para o Rio Capibaribe e o jardim interno. A reabertura ocorreu em grande estilo, com a exibição em cópia restaurada em 4k de um dos clássicos do Cinema Novo, Vidas Secas (1963), baseado na obra literária de Graciliano Ramos e dirigido por Nelson Pereira dos Santos.Ao todo, a sala conta agora com 160 lugares, com assentos especiais para obesos e espaços para cadeirantes e pessoas de mobilidade reduzida, obedecendo a conceitos ergométricos de bem-estar.

    A data de retorno da sala da Fundaj também é especial: o espaço volta para o público três dias depois em que se completam 20 anos da exibição inaugural do Cinema da Fundação, ocorrida em 23 de março de 1998, com a apresentação do longa-metragem inglês Bent, de Sean Mathias. Nestes 20 anos de história, o Cinema da Fundação/Derby ajudou na formação de uma geração inteira de cinéfilos e novos cineastas, que tornaram Pernambuco um dos estados mais importantes na renovação do atual cinema brasileiro.

    Inovação – Na cerimônia de entrega das obras de recuperação do complexo cultural, Mendonça Filho visitou a nova sede da EIPP, localizada nesse mesmo prédio. Para celebrar o lançamento e seguir o objetivo de desenvolver pessoas e ideias, aproximando academia, gestores e sociedade, a EIPP programou uma semana de atividades especiais.

    Homenagem – Durante a solenidade de reabertura do Complexo Cultural da Fundação Joaquim Nabuco, o jornalista e realizador pernambucano, Geneton Moraes Neto, morto em 2016, foi homenageado com uma mostra de sua obra, digitalizada recentemente em 4k, pela Cinemateca Pernambucana.

    Geneton foi dos principais diretores ligados ao movimento Super-8 do Recife, nos anos 1970, e seu trabalho foi apresentado pelo crítico e professor da Universidade de São Paulo (USP), Rubens Machado Júnior, curador da mostra Marginália 70: o experimentalismo no Super-8 brasileiro (Itaú Cultural, 2001-2003).

    26/03/2018 - Reinauguração da Fundação Joaquim Nabuco, Campus Derby. (Foto: André Nery/MEC)

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para criar um espaço de inclusão social e de cultura, o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, em Pernambuco, lançou o projeto Alumiar que será o primeiro cinema do Brasil a exibir filmes com audiodescrição, para pessoas cegas e de baixa visão, libras e legendas para pessoas surdas e ensurdecidas. A partir de outubro o Cinema da Fundação exibirá, sistematicamente, filmes nacionais destinados a esse público. O projeto Alumiar começou a se tornar realidade nesta segunda-feira, 4, quando o ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou termo de cooperação entre a TV Escola e a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), ambas vinculadas ao MEC.

    “É dever do Estado e obrigação de órgãos públicos como a Fundaj e a TV Escola proporcionar acesso à cultura e educação a todos e esta é a missão que nos propomos a alcançar em uma ação vigorosa e relevante que mostra que quando se deseja algo importante no campo da educação, se alcança”, disse Mendonça Filho durante o evento. Ele reforçou, ainda, a importância de investimentos que permitam o acesso aos bens culturais.  “Uma população sem acesso à cultura é uma população sem alma. Que o Brasil possa avançar nessa agenda de inclusão social que é aplaudida por todos os que têm consciência social neste país.”

    Quinzenalmente o Cinema da Fundação exibirá filmes com três modalidades de acessibilidade comunicacional: audiodescrição para pessoas cegas ou com baixa visão; língua brasileira de sinais (Libras) para pessoas surdas, e legendas para surdos e ensurdecidos.

    Em um ano, o projeto tornará 20 longas-metragens brasileiros acessíveis, selecionados mediante uma curadoria que prioriza a qualidade cultural e artística da obra. Após a seleção, uma equipe especializada promoverá a acessibilidade das obras. “É motivo de alegria para nós, que acompanhamos a tradição do cinema pernambucano, em uma ação absolutamente importante e que coloca Pernambuco mais uma vez em uma posição de vanguarda”, reforçou.

    A coordenadora de cinema da Fundaj, Ana Farache, explica que o trabalho será construído a partir do diálogo. “Teremos um trabalho de formiguinha. Vamos atrás desse público junto a associações e escolas, vamos fornecer transporte, ter uma conversa sobre o filme e discutir se a acessibilidade que estamos usando é a que atinge mais pessoas. A intenção é que funcione como um laboratório, onde possamos aprimorar o trabalho”, falou.

    Para o presidente da Fundação Roquette Pinto, jornalista Fernando Veloso, Alumiar é um dos projetos de maior abrangência em acessibilidade comunicacional no país e a TV Escola é uma entusiasta do projeto. “A TV Escola tem hoje, no Brasil, a mais avançada e moderna tecnologia para tratar de acessibilidade na TV e no cinema. Conhecemos o projeto e achamos muito bom, mas não teríamos como avançar com a Fundaj pelo tamanho deste projeto. Foi aí que entrou a extrema sensibilidade do ministro Mendonça Filho que nos apoiou e garantiu que o projeto se materializasse. Estaremos juntos contando com o êxito deste projeto e que ele represente um marco no Brasil no quesito de acessibilidade na comunicação”, disse.

    Para o ministro Mendonça Filho, o termo de cooperação permite que o Estado cumpra seu dever de proporcionar acesso à cultura a todos (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    O ato de lançamento do projeto contou ainda com a participação do presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil, Antonio Muniz, e de Bernardo Klimsa, membro da Associação de Surdos de Pernambuco, entre outros representantes de entidades de pessoas com deficiência. “Este projeto é um marco histórico que hoje a gente celebra para provar que a inclusão e a acessibilidade trazem a igualdade. Como cidadãos temos direito a informação e ao conhecimento, inclusive dentro do cinema”, defendeu Klimsa.

    O projeto Alumiar destina-se, também, a estudantes, profissionais e pesquisadores da área da acessibilidade, produtores de audiovisual, estudantes de artes visuais e o público em geral. Além de colaborar para a formação de um novo público a partir da inserção de pessoas com deficiências sensoriais no universo do cinema, a ação inclusiva da Fundaj vai criar um canal de diálogo entre o público e os profissionais da acessibilidade. O projeto visa, ainda, a realização de seminários e cursos sobre acessibilidade no cinema com especialistas brasileiros e internacionais.

    Acessibilidade – Desde o ano passado, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) determinou que as salas de cinema brasileiras se tornem acessíveis às pessoas com deficiência. Além da adaptação física, como rampas de acesso às salas, espaços reservados para as cadeiras de rodas, poltronas mais largas para pessoas de sobrepeso e banheiros adaptados, é necessária implementação das tecnologias assistivas da acessibilidade comunicacional. O período para implantação da acessibilidade é até novembro deste ano.

    Censo – O Brasil contabiliza, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência – visual, auditiva, motora ou mental/intelectual – o que significa 24% da população. A deficiência visual atinge 18,6% dos brasileiros, seguida da deficiência motora, ocorrendo em 7% da população. O percentual de brasileiros com deficiência auditiva é de 5,1% e o de deficiência mental ou intelectual, 1,4%. A maioria dessas pessoas não tem acesso à arte, nem frequenta as salas de cinema. Apesar do evidente crescimento da produção cinematográfica no Brasil, há uma escassez de obras audiovisuais com acessibilidade sensorial.

    Legislação – A Instrução Normativa 128/2016 instituiu que as salas de exibição comercial deverão dispor de tecnologia assistiva voltada à fruição dos recursos de legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e língua brasileira de sinais (Libras), sem interferir na fruição dos demais espectadores. Cabe ao exibidor dispor dessa tecnologia, sempre que solicitado pelo espectador. O quantitativo mínimo de equipamentos e suportes individuais voltados à promoção da acessibilidade visual e auditiva varia em função do tamanho do complexo e os prazos são gradativos. Em 14 meses, a contar da publicação da instrução, 50% do parque exibidor terá que contar com os recursos implantados de legendagem descritiva, audiodescrição e Libras. Em dois anos todo o parque exibidor deverá possuir os recursos.

    Assessoria de Comunicação Social  




  • O Ministério da Educação autorizou, na última segunda-feira, 4, a liberação de R$ 734.182.370,00 para as instituições federais de ensino vinculadas à pasta. Os recursos serão utilizados para manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outras destinações.

    “Esses recursos asseguram o compromisso mantido pelo MEC com as instituições federais, garantindo o pagamento de custeio e investimento dos institutos federais e universidades, além de auxiliar no equilíbrio do orçamento de cada uma dessas instituições”, disse o ministro da Educação, Rossieli Soares.

    A maior parte dos valores autorizados, R$ 536.588.885,82, foi destinada às universidades federais, incluindo os hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica obteve autorização para um montante de R$ 195.496.074,86. O restante, R$ 2.097.409,37, foi autorizado em favor do Instituto Benjamin Constant (IBC) e da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Este ano, o MEC autorizou o repasse de R$ 3.212.548.063,00 para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação liberou na última segunda-feira, 15, R$ 190,45 milhões em recursos financeiros às instituições federais de ensino vinculadas à pasta. Os valores serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros.

    “Essa liberação reafirma nosso compromisso para o bom funcionamento das instituições federais vinculadas à pasta, e, ao mesmo tempo, garantindo os recursos necessários para manter os compromissos relativos ao custeio e investimento dessas instituições”, destacou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    A maior parte dos recursos, R$ 137,47 milhões, será repassada às universidades federais, incluindo hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 52,24 milhões. O restante, R$ 729 mil, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Essa é a primeira grande liberação de recursos financeiros efetuada em 2018. Em 2017, o MEC repassou R$ 7,91 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC Benjamin Constant e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Na manhã deste sábado, 22, o ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou a liberação de R$ 264 mil para as obras de restauro e reparação da unidade do Derby da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife. O custo total da obra, iniciada em 2015, é de, aproximadamente, R$ 5 milhões. Desse valor, R$ 2,5 milhões já foram liberados.

    Após a reforma, a unidade vai voltar a operar os equipamentos culturais, como o Cineteatro José Carlos Cavalcanti Borges, o auditório, a Galeria Vicente do Rego Monteiro e a Biblioteca Nilo Pereira. Também serão restauradas as salas Aloísio Magalhães, João Cardoso Ayres e Edmundo Morais (Escola do Governo), e o jardim interno, que passará a funcionar como um espaço de convivência e integração.

    Obras começaram em 2015 e o custo total da reforma será de, aproximadamente, R$ 5 milhões (Foto Rafael Carvalho/MEC)

    Durante a solenidade, Mendonça Filho falou da satisfação em acompanhar a expansão da Fundaj do ponto de vista de espaço físico e melhora das condições dos ambientes de trabalho. “Eu assumi o Ministério da Educação em uma condição onde só na rede de educação vinculada à pasta havia 700 obras paralisadas em todo o país”, disse.

    “As obras de expansão e melhoras nesse prédio da Fundaj estavam andando num ritmo muito lento e, ao chegar, deixei claro a minha disposição em avançar em tudo o que tivesse de ações em execução dentro da fundação”, complementou Mendonça Filho. “Nós estamos trabalhando e vamos continuar sempre lutando para transformar a realidade da educação do nosso país, que é algo vital para que possamos construir um país decente.”

    Ministro Mendonça Filho visita as obras do Edifício Ulysses Pernambucano, na unidade do Derby da Fundaj (Foto Rafael Carvalho/MEC)

    O presidente da Fundaj, Luiz Otavio Cavalcanti, agradeceu o apoio de Mendonça Filho ao que ele considera “uma das melhores manifestações dos fazeres culturais de Pernambuco”. “Nós esperamos que até o final deste ano tenhamos a oportunidade de entregar ao povo pernambucano uma das melhores chances de dar continuidade à construção de sua cultura”, disse. “Continuamos a fazer o trabalho que vem sendo feito, desde o início, em favor da cultura, da memória e da educação de Pernambuco.”

    Orçamento – O orçamento da Fundaj cresceu dez por cento durante a gestão do ministro Mendonça Filho, passando de R$ 25,8 milhões em 2016 para R$ 28,9 milhões em 2017. O ministro comemora. “Pernambuco é um dos estados mais expressivos do ponto de vista educacional e cultural. Boa parte do berço da formação da nacionalidade brasileira está aqui no nosso território. Por isso, a questão de recursos é um assunto que eu faço questão de cuidar diretamente como ministro”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec) com apoio do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) realizou, de 18 a 22 de março, em Brasília, o primeiro módulo presencial da Capacitação em Gestão da Inovação II. O curso vai até outubro.

    O objetivo é qualificar profissionais para fortalecer a cultura de inovação e o relacionamento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica com o setor produtivo. Ao final da capacitação, cada instituição desenvolverá um Planejamento Estratégico de Gestão da Inovação (PEGI) baseado no desenvolvimento da capacidade de pesquisa aplicada e criação de um ambiente favorável à inovação para o benefício social, ambiental e econômico.

    O curso é ministrado pelo pesquisador Paulo de Souza, da Organização Nacional de Pesquisa Científica da Austrália (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation – CSIRO), agência federal australiana de pesquisa científica de excelência, que em quase um século de existência desenvolveu inovações que impactam na qualidade de vida das pessoas, como a tecnologia Wi-Fi Hotspots e as cédulas de plástico com dispositivos opticamente variáveis (OVDs), que as protegem de falsificação.

    Representantes de 15 institutos federais, selecionados em 2018, participam da capacitação que ocorre em módulos presenciais em Brasília, a distância e em uma etapa pós-capacitação, para implantação do PEGI, com duração de quatro meses. Para ingressar na capacitação, representantes das instituições participaram de uma Chamada Pública, através da qual encaminharam propostas de planejamento estratégico de gestão de inovação. Cada instituição da rede federal pôde enviar uma única proposta com uma equipe de no máximo cinco servidores.

    A capacitação em Gestão da Inovação II terá mais duas etapas presenciais em Brasília e duas etapas por meio de Ensino a Distância (EaD).

    Assessoria de Comunicação Social

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