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  • Gestores e professores de Santa Catarina receberão formação para educação em tempo integral. Na última quarta-feira, 31, o ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou termo de cooperação entre o MEC, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a secretaria de educação de Santa Catarina e o Instituto Ayrton Senna, como parte do projeto de expansão das escolas de ensino médio em tempo integral. O valor estimado para a ação é de R$ 3,8 milhões, dos quais R$ 1.177.380 são advindos da Capes.

    “É um convênio muito importante porque cria um projeto piloto de formação de professores que possibilita a implementação da educação de tempo integral”, afirmou o secretário de Educação de Santa Catarina e presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Eduardo Deschamps. Ele explica que o cronograma de trabalho já começa a valer desde a assinatura do memorando. Segundo o secretário, a intenção é que o projeto tenha início no segundo semestre deste ano. A vigência do acordo é de 1º de julho de 2017 a 31 de agosto de 2018.

    As atividades visam apoiar a implementação gradual do Programa de Educação Integral pela Secretaria de Educação de Santa Catarina nas escolas parceiras ao longo de três anos. Logo no primeiro ano, serão beneficiados 1.485 alunos em 40 turmas e, aproximadamente, 210 professores, além de 30 coordenadores pedagógicos e diretores. Nas gerências regionais, a gestão do programa compete a nove profissionais, que serão formados com 20 gestores e 12 formadores destacados na secretaria para gerir o programa.

    Serão oferecidos 12 módulos de educação a distância para a formação de gestores escolares, regionais e professores. Também serão realizadas reuniões de mentoria individuais ou em dupla. Inicialmente, o programa abrangerá 15 das 731 escolas que compõem a rede estadual. Ao todo, serão atendidas nove de 36 gerências regionais de educação, que respondem, juntas, por 522 escolas, localizadas em 14 municípios catarinenses.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A lista divulgada pelo Ministério da Educação das escolas que tiveram a adesão deferida no Programa de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral aponta que as 27 unidades federativas tiveram aprovadas 530 unidades de ensino. Elas vão apresentar 268 mil novas matrículas em tempo integral para o primeiro edital do programa, que será implementado de 2017 a 2020.

    O programa, uma das iniciativas da reforma do ensino médio, estabelecida por meio da Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016, vai repassar a primeira parcela de recursos, de R$ 230 milhões, a todas as unidades federativas já no início deste ano. O repasse do MEC, por unidade da Federação, foi divulgado em 23 de dezembro último.

    Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, a antecipação do empenho para o repasse de R$ 230 milhões facilitará o início da implementação do programa para que as secretarias de Educação possam contar com esse orçamento já neste início de 2017. “Inicialmente, esse primeiro repasse seria de R$ 150 milhões, mas demos prioridade e esse programa por entendermos a complexidade desse processo inicial de implantação”, disse.

    O cálculo do valor repassado pelo MEC, conforme a Medida Provisória nº 746/2016, é de R$ 2 mil por aluno, anualmente. “O objetivo dessa política pública é estabelecer uma iniciativa indutora de educação integral ao jovem, com apoio aos estados para que convertam unidades regulares em escolas em tempo integral”, explicou o ministro.

    O valor de R$ 2 mil por aluno ao ano, segundo Mendonça Filho, equivale a aproximadamente 52% do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Levou-se em consideração que, em 2015, o repasse médio foi de R$ 3.857. “Análises foram feitas e chegou-se a um custo de operação das escolas integrais na casa de 65% superior ao das escolas regulares”, disse. “Portanto, o valor de R$ 2 mil que o MEC está repassando aos estados é um incentivo bem relevante para a implantação das escolas. Nesse sentido, reitero, é importante a contrapartida dos estados.”

    Admissão — Para participar do programa, as secretarias estaduais de Educação enviaram ao MEC o termo de adesão e o formulário do plano de implementação com as informações sobre o plano de gestão escolar; planejamento pedagógico; proposta de plano de diagnóstico e nivelamento e o plano de participação da comunidade nas escolas, conforme exigências estabelecidas pela Portaria nº 1.145, de 10 de outubro de 2016. “Cada secretaria de Educação submeteu a inscrição e apresentou proposta pedagógica, incluídos o estudo e o mapeamento das escolas candidatas”, explicou o ministro.

    A admissão dos alunos ocorreu por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. Escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos tiveram prioridade na seleção. Ao todo, as secretarias de Educação inscreveram 296 mil estudantes de 596 escolas. Destas, 66 unidades de ensino tiveram as inscrições indeferidas com base nos critérios estabelecidos pelo programa.

    Pioneirismo — De acordo com o ministro Mendonça Filho, o programa é uma iniciativa pioneira em termos de políticas públicas, via governo federal. “As escolas em tempo integral existentes hoje, nos estados, foram implementadas por iniciativa própria”, afirmou. “Essa política de fomento à educação em tempo integral terá apoio efetivo para a expansão nas redes estaduais de todo o país, com uma proposta baseada não apenas em mais tempos de aula, mas em uma visão integrada do estudante.”

    A partir deste ano, até 2020, 530 escolas selecionadas em todo o país vão apresentar 268 mil novas matrículas para o ensino médio em tempo integral (foto: Isabelle Araújo/MEC)De acordo com Mendonça Filho, com a Medida Provisória nº 746/2016, o ensino médio passou a ter a devida importância entre as pautas prioritárias do país. “É uma triste constatação: quem concluiu o ensino médio em 2015 aprendeu menos português e matemática do que em 1995.”

    No resultado do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2015, o desempenho foi de 267 pontos em língua portuguesa. Uma redução de 7,9% em relação a 1995, quando a nota foi de 290 pontos. Ainda em 2015, os alunos obtiveram proficiência média em matemática de 267 pontos. Em 1995, a pontuação foi de 282. Ou seja, houve queda de 5,2% no desempenho de matemática nesse período.

    O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) mostrou que o Brasil está estacionado há dez anos entre os países com pior desempenho. Em matemática, o país apresentou a primeira queda desde 2003, início da série histórica da avaliação, e constatou que sete em cada dez alunos brasileiros, com idade entre 15 e 16 anos, estão abaixo do nível básico de conhecimento.

    Exemplo — Segundo Mendonça Filho, a política de fomento à educação em tempo integral é eficaz e tem mostrado resultados altamente positivos no ensino médio em estados como Amazonas, Goiás, Rio de Janeiro e, mais notadamente, em Pernambuco.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:

  • Até 2018, 500 mil novos estudantes do ensino médio serão beneficiados pelo regime de tempo integral, política que o MEC fomentará com investimentos de R$ 1,5 bilhão (foto: ACS/MEC)Termina no dia 25 próximo o prazo para as secretarias estaduais de educação de todo o Brasil aderirem ao Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral para o Ensino Médio. Até lá, os secretários devem enviar ao Ministério da Educação o plano de gestão escolar, o planejamento pedagógico, a proposta de plano de diagnóstico e nivelamento e o plano de participação da comunidade nas escolas.

    Iniciativa pioneira do MEC em termos de políticas públicas, o programa foi lançado em setembro pelo governo federal, com a edição da Medida Provisória nº 746/2016 e da Portaria do MEC nº 1.145, de 10 de outubro deste ano.

    Cada secretaria deve submeter a inscrição e apresentar ao MEC, para análise, proposta pedagógica que inclua o estudo e o mapeamento das escolas a serem contempladas. A migração de todas as turmas de cada escola para a nova proposta de escola integral pode ocorrer de uma única vez ou de maneira gradual. “Os estados selecionados devem realizar um diagnóstico inicial acadêmico dos alunos e prever um plano de nivelamento para os que apresentarem defasagem”, afirma o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Rossieli Soares da Silva.

    Recursos — Até 2018, 500 mil novos estudantes do ensino médio serão beneficiados pelo regime de tempo integral, política que o MEC fomentará com investimentos de R$ 1,5 bilhão, ao longo desses dois anos. “Uma escola em tempo integral, até por sua carga horária diferenciada, tem custo de operação superior a uma escola regular”, explica Rossieli. “Dessa maneira, para induzir esse tipo de escola e entendendo o momento fiscal dos estados, decidimos subsidiar a operação de um volume de escolas, por estado.”

    O secretário destaca que o apoio do MEC à expansão das escolas de tempo integral se dará por uma proposta baseada não apenas em mais tempo de aula, “mas sim, em uma visão integrada do estudante”.

    Segundo o secretário, a intenção do MEC é estabelecer uma forma atrativa de fazer escola. Caberá às unidades federativas arcar, desde o início, com toda a operação e seus custos. “Pela experiência de outros estados, três a quatro anos é o tempo que uma escola integral leva para atingir a plenitude de resultados acadêmicos”, diz Rossieli Silva. “E também, é um tempo razoável para que os estados consigam se planejar para absorver esses custos sem maiores sobressaltos.”

    A admissão dos alunos deve ocorrer por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. Já as escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos devem ter prioridade no momento da seleção.

    Eventuais dúvidas das secretarias sobre a adesão podem ser encaminhadas ao MEC por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:

  • O profissional da educação é personagem de uma série de reportagens do Portal do MEC. Nesta quinta e última matéria, o assunto são as escolas em tempo integral, que criam uma nova relação entre estudante e professor

  • Termina nesta segunda-feira, 11, o prazo para a indicação das escolas que devem ser beneficiadas pelo Programa de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. A escolha deverá ser feita pelas secretarias estaduais de educação. Cabe a elas enviar à Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC a lista de escolas selecionadas para início a partir de 2018 com o ensino médio em tempo integral.

    O objetivo do programa é dar apoio às redes estaduais para ampliação da oferta de ensino integral a partir do repasse anual de R$ 2 mil por aluno. O valor corresponde a cerca de 50% a 70% do custo adicional gerado por este modelo de educação e pode ser destinado a cobrir despesas de manutenção e desenvolvimento das escolas participantes.

    O programa será implementado de forma gradual. Foi concebido para facilitar o alcance das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê o atendimento de 50% das escolas públicas e de 25% dos estudantes em tempo integral até 2024.

    De acordo com a SEB, nesta seleção, referente às turmas que terão início em 2018, serão escolhidas no máximo 572 escolas aptas e indicadas pelas secretarias estaduais. Elas atenderão 256 mil alunos em todas as unidades da Federação.

    Para o biênio 2018/2020, o MEC investirá inicialmente R$ 1,5 bilhão na criação de 500 mil novas vagas. Levando em consideração a primeira e a segunda adesão das secretarias, o MEC estima que, em 2020, sejam alcançadas 520 mil matrículas em 1.088 escolas em todo o país.  

    Assessoria de Comunicação Social 

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