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  • Presidente da Fundaj, Ivete Lacerda, ao lado do bisneto de Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco (Foto: Divulgação/Fundaj)

    Os diários e as notas de Joaquim Nabuco, cartas de Machado de Assis e a carta-manuscrito na qual o Barão do Rio Branco o convidou para ser embaixador do Brasil em Washington (EUA). Estes são alguns dos documentos doados pela família de Joaquim Nabuco à fundação que leva o nome desse importante intelectual recifense.

    Com a doação, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), órgão público vinculado ao Ministério da Educação, completará o acervo já existente no local sobre o diplomata, que também foi político, jurista, orador e jornalista, além de membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

    Após uma solenidade simbólica que homologou a entrega do material, ainda desconhecido pela comunidade acadêmica e pelo público, o restante do acervo que estava em posse da família de Nabuco – cerca de 5,5 mil documentos – se juntará aos mais de 15 mil itens que já estão na Fundaj, desde 1974. O evento ocorreu como parte das comemorações pelos 70 anos de existência da instituição fundada pelo sociólogo pernambucano Gilberto Freyre (1900-1987). As homenagens se estenderão até julho de 2019.

    “Essa foi uma doação para uma instituição pública que tem a vocação, a capacidade, o conhecimento e o capital humano para preservar esses documentos fisicamente, digitalizá-los, e posteriormente dar acesso ao público”, explicou Pedro Nabuco, cineasta e bisneto de Joaquim Nabuco, responsável por fazer a cessão simbólica à Fundaj.

    Todo o material doado, incluindo um exemplar da primeira edição do livro O Abolicionismo, obra na qual Joaquim Nabuco assumiu a defesa incondicional da abolição, deverá estar à disposição da fundação e da sociedade a partir de 2019. Antes, será totalmente catalogado e passará por processo licitatório que envolve, entre outros pontos, o transporte com seguro à sede da Fundaj, no Recife. Lá, receberá um tratamento específico de limpeza documental, uma nova catalogação, digitalização e, posteriormente, será objeto de exposição.

    A presidente da Fundaj, Ivete Lacerda, esclareceu que todo o processo de doação foi amplamente discutido com os herdeiros de Joaquim Nabuco e que a fundação debaterá um formato ideal para o conhecimento público do restante do acervo, incluindo a definição de um curador que será responsável pelas futuras exposições.

    “Essa doação completa o acervo já existente. Com isso, fechamos uma história de Joaquim Nabuco, bem como de todos os seus ascendentes e descendentes. Isso vai contribuir para a pesquisa científica de toda essa grande história que o Brasil viveu, de forma a mostrar isso para o mundo", afirmou.

    Com o complemento do material doado, que será incorporado ao Arquivo Privado Joaquim Nabuco, reconhecido como Memória do Mundo Unesco-Brasil 2008, essa parte da história de Joaquim Nabuco dará melhores condições aos pesquisadores para avaliar como se construiu sua figura. Além disso, reafirma a Fundaj enquanto instituição pública de pesquisa, preservação e acesso à memória brasileira.

    Referências – Na avaliação de Pedro Nabuco, doar uma parte desconhecida do acervo é “como jogar uma garrafa ao mar”, dando a oportunidade a estudiosos e pesquisadores entender melhor o pensamento do historiador. Ele relembrou um pouco das referências que teve ao longo da vida com histórias contadas por seu avô José, filho caçula de Joaquim Nabuco.

    "Meu avô José dizia aos seus netos que atrelassem sua vida a uma estrela e fizessem dessa estrela o seu ideal. Acho que ele pensava em Joaquim Nabuco quando nos falava isso. Nós temos convicção de que a documentação vai receber o melhor abrigo possível na Fundação e a nossa família fica muito feliz de tê-la como guardiã desse acervo”, pontuou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Além de guardar um grande acervo, a Fundaj digitaliza as obras (Foto: Arquivo Fundaj)

    Interpretações originais de Luiz Gonzaga, Manoel G. Barreto e Jackson do Pandeiro, gravações de histórias da época de Agamenon Magalhães e discursos de Miguel Arraes, ambos ex-governadores de Pernambuco. Essas são algumas das obras que compõem a maior coleção fonográfica do Nordeste – e uma das maiores do Brasil –, pertencente ao acervo sonoro da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife.

    As produções abrangem diferentes contextos históricos, tendências e estilos musicais. São aproximadamente 11 coleções de suportes de diversas épocas, divididos em discos de 78 rotações, gravados de 1902 até a década de 1960; LPs, que compõem uma coleção de discos de 33 rotações; compactos, de sete rotações; fitas cassetes, fitas rolos, partituras e arranjos. 

    O reconhecimento de arquivos sonoros como patrimônio cultural é relativamente recente. Em Pernambuco, o pioneiro foi o pesquisador Renato Phaelante, responsável pela fonoteca da Fundaj desde 1981. Na época, ele mantinha a coleção apenas com arquivos de gravações de seminários e congressos da casa. Com experiência em rádio e apurada sensibilidade para música, começou a organizar o acervo. O trabalho contribuiu para que, posteriormente, os áudios fossem reconhecidos como documentos. 

    Preservação –  “O que Renato fez foi ousado, pois o Instituto de Documentação tinha um olhar muito hermético sobre o que era considerado documento“, avalia a assistente de ciência e tecnologia da Fundaj, Elizabeth Carneiro. Ao longo dos anos, com o empenho do pesquisador, foram acumulados em torno de 33 mil documentos. O material chegava à Fundaj por meio de doações de coleções pessoais e de outras emissoras pernambucanas, como a Rádio Olinda e a Rádio JC. 

     “O acervo, não só pela coleção de música popular, que traz uma ampla esfera de conteúdos políticos, sociais e históricos, mas também por fonogramas que remetem a histórias importantes, é um aliado à preservação da história brasileira”, explica Elizabeth. Ela cita como exemplo o jingle Ele vem aí, composto por Manoel G. Barreto na década de 1960 e que remete a temas contemporâneos – a peça menciona a eleição de Jânio Quadros e aborda a corrupção. “Também temos as obras de Luiz Gonzaga e Rosil Cavalcanti, que revelam a dificuldade no cotidiano nordestino em termos da superação do povo”, conta a assistente. 

    Digitalização – Além das obras, outra memória presente nos arquivos é a da própria evolução dos registros em áudio. A ampla coleção de suportes, por mais valiosa que seja, enfrenta uma dificuldade: a tecnologia que lhes dá acesso está se tornando obsoleta. Criado em 2005, o Núcleo de Digitalização da Fundaj, a partir de 2013, trabalha no projeto de digitalização do acervo sonoro, contribuindo para a atualização tecnológica.

    “Toda digitalização tem um impacto de preservação, porque deixamos de manusear os originais”, analisa o coordenador do Centro de Documentação e Pesquisa da fundação, Lino Madureira. ”No caso do sonoro, boa parte do acervo tem essa característica muito forte da fragilidade.”  A digitalização é feita a partir de licitações e separada por época de acordo com os suportes.  Atualmente, estão sendo digitalizados 4,6 mil discos de vinil de 33 rotações. 

    Mesmo com a assistência da tecnologia, o acervo original continua sendo preservado. O processo de digitalização nunca se fecha por completo, pois a instituição constantemente recebe novos documentos.  “Algumas tiragens continuam sendo feitas da forma tradicional, mas isso vem sendo reduzido significativamente”, informa o coordenador. “Este projeto é uma ação contínua que fazemos em parceria com a equipe de TI [Tecnologia da Informação] da fundação, e procuramos sempre renovar. O acompanhamento disso é o nosso próximo desafio.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu a vice-reitora da Universidade Católica da América, Duilia de Mello, para falar sobre possíveis ações de cooperação do MEC junto à Biblioteca Oliveira Lima. 
    Duilia esteve acompanhada pela curadora interina da biblioteca, Nathalia Henrich, que tem dedicado a vida ao estudo do legado cultural e histórico do diplomata brasileiro Manoel de Oliveira Lima (1867-1928), responsável por construir um dos maiores acervos brasilianos (pertencentes ao Brasil) fora do país. 

    “É um patrimônio bibliográfico dos mais relevantes do mundo”, comentou Mendonça Filho. “Oliveira Lima foi um nome fenomenal do ponto de vista da diplomacia e da cultura, e a preservação daquilo que ele construiu em seu acervo bibliográfico é muito importante. Creio que essa parceria envolvendo o MEC e órgãos vinculados, como a Fundaj [Fundação Joaquim Nabuco] e universidades é algo em que vamos atuar para preservar.”

    Duilia de Mello destacou o volume do acervo: mais de 60 mil itens na coleção. A biblioteca, que esteve fechada por dois anos, foi reaberta em 31 de janeiro e funciona no subsolo da Universidade Católica Americana. “Nosso objetivo é transformá-la em um centro, o Centro Brasil, baseado no legado de Oliveira Lima”, informou a vice-reitora. ”Viemos contar um pouco ao ministro sobre essa ideia. Queremos fazer parcerias com universidades e pesquisadores brasileiros. É a primeira vez que duas brasileiras estão encarregadas desta biblioteca e por isso estamos aqui.”

    História política – A Biblioteca Oliveira Lima reconta a história da política do país, passando por sua transição da monarquia para a república aos esforços para a construção de uma identidade nacional. O acervo possui importantes obras de escritores, como Lima Barreto, Gilberto Freyre e Machado de Assis, contemporâneos de Oliveira Lima, que com eles trocava correspondências e mantinha boas relações. Nascido no Recife (PE), Oliveira Lima foi um dos mais importantes e influentes diplomatas brasileiros do fim do século 19, dividindo sua atuação com nomes como o barão do Rio Branco e Joaquim Nabuco.

    As obras foram doadas à Universidade Católica da América em 1916 pelo próprio diplomata, na condição de que ele pudesse organizar o acervo e mostrá-lo ao público. Oliveira Lima abriu a biblioteca em 1924, mesmo ano em que se tornou professor de direito internacional da instituição. O diplomata faleceria quatro anos depois, sendo enterrado em Washington. Nos anos seguintes, sua esposa, Flora, deu sequência ao trabalho de cuidado e alimentação do acervo, que atualmente tem passado por um processo de digitalização.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O acervo de livros da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag) está disponível para acesso gratuito por meio do portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As obras abordam conteúdo acadêmico sobre relações internacionais e história diplomática do Brasil e estão disponíveis nos principais formatos de publicação digital.

    Para acessar o conteúdo, o usuário deve acessar o portal eduCAPES, buscar a seção Livro Digital, na lista Tipos de Mídia, ou a faixa Acesse Também, no canto inferior da página. Entre as mais de 600 obras presentes na coleção, estão manuais de preparação para ingresso na carreira diplomática e estudos sobre tópicos especiais, como não-proliferação nuclear.

    Os livros estão em português, inglês ou espanhol. O acesso ao acervo é uma das ações do acordo de cooperação firmado em 2016 entre a Capes e a Funag.

    Portal – O eduCAPES é um portal de objetos educacionais abertos para uso de alunos e professores da educação básica, superior e pós-graduação que busquem aprimorar seus conhecimentos. Além de livros, estão disponíveis milhares de objetos de aprendizagem, artigos de pesquisa, teses, dissertações, videoaulas, áudios e imagens. Para integrar o acervo, o material precisa estar licenciado de maneira aberta, publicado com autorização expressa do autor ou ainda estar sob domínio público.

    Fundação –Vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, a Funag promove atividades culturais e pedagógicas na área de relações internacionais e da história diplomática do Brasil. O órgão divulga a política externa brasileira e contribui para a formação no Brasil de uma opinião pública sensível aos problemas da convivência internacional.

    Acesse o portal eduCAPES.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), desenvolvido desde 1997, tem o objetivo de promover o acesso à cultura e o incentivo à leitura nos alunos e professores por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência. O atendimento é feito de forma alternada: ou são contempladas as escolas de educação infantil, de ensino fundamental (anos iniciais) e de educação de jovens e adultos, ou são atendidas as escolas de ensino fundamental (anos finais) e de ensino médio. Hoje, o programa atende de forma universal e gratuita todas as escolas públicas de educação básica cadastradas no Censo Escolar.

    O programa divide-se em três ações: PNBE Literário, que avalia e distribui as obras literárias, cujos acervos literários são compostos por textos em prosa (novelas, contos, crônica, memórias, biografias e teatro), em verso (poemas, cantigas, parlendas, adivinhas), livros de imagens e livros de história em quadrinhos; o PNBE Periódicos, que avalia e distribui periódicos de conteúdo didático e metodológico para as escolas da educação infantil, ensino fundamental e médio e o PNBE do Professor, que tem por objetivo  apoiar  a prática pedagógica dos professores da educação básica e também da Educação de Jovens e Adultos por meio da avaliação e distribuição de obras de cunho teórico e metodológico. 

    A apropriação e o domínio do código escrito contribuem significativamente para o desenvolvimento de competências e habilidades importantes para que os educandos e educadores possam transitar com autonomia pela cultura letrada.  O investimento contínuo na avaliação e distribuição de obras de literatura tem por objetivo fornecer aos estudantes e seus professores material de leitura variado para promover tanto a leitura literária, como fonte de fruição e reelaboração da realidade, quanto a leitura como instrumento de ampliação de conhecimentos, em especial o aprimoramento das práticas educativas entre os professores.

    Como faço para receber o livro de literatura em minha escola?

    O procedimento para as escolas públicas receberem os acervos do PNBE é estarem cadastradas no censo escolar realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) não havendo necessidade de adesão. Somente estas estão aptas a receberem as obas do referido programa.

    A distribuição dos livros é feita diretamente das editoras às escolas ou, dependendo do tipo de acervo, das editoras a um centro de mixagem, para formação das coleções e posterior envio às escolas. A distribuição do PNBE é feita pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Essa etapa do PNBE conta com o acompanhamento de técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE e das Secretarias Estaduais de Educação. Em se tratando de escolas das zonas rurais, os acervos são entregues na sede das prefeituras ou das secretarias municipais de educação, que devem distribuí-los às escolas.

    Para dúvidas sobre o recebimento das obras sugerimos o contato com o próprio FNDE, no portal www.fnde.gov.br, link Biblioteca da Escola e link Livro Didático e com a Coordenação-Geral dos Programas do Livro (FNDE), no endereço: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, Coordenação-Geral dos Programas do Livro (CGPLI/Dirae), SHS - Quadra 5 - Bloco B - Edifício Anexo do FNDE - 1º andar - Brasília – DF, ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Há ainda o contato do Atendimento Institucional do FNDE pelo telefone 0800 616161 (ligação gratuita). Para falar com o FNDE, digite 2 e, em seguida, digite 5. Há ainda o endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Mas lembramos, o MEC não dispõe de acervos das obras do PNBE e nem de livros didáticos do PNLD para distribuição avulsa ao público e bem como não possuímos versão para download destas obras.

    Como faço para inscrever uma vender uma obra para o MEC distribuir para as escolas?

    Os materiais a serem adquiridos e distribuídos às escolas públicas de educação básica do país por meio do PNBE devem ser inscritos em editais do programa e submetidos à avaliação pedagógica e à seleção do acervo, realizada por esta Secretaria, em parceria com universidades públicas do país.

    As obras são inscritas pelos detentores de direitos autorais, conforme critérios estabelecidos em edital, e avaliadas por especialistas da área do conhecimento, que compõem os acervos que serão distribuídos naquele ciclo. Os interessados em participar da avaliação e seleção de obras no âmbito do PNLD ou do PNBE devem acompanhar a abertura dos editais específicos, disponibilizados no endereço eletrônico do FNDE: Programas.

    No âmbito do PNBE, não há parcerias específicas para a distribuição de livros, ainda que em datas comemorativos ou grandes eventos. Toda a distribuição de livros depende da abertura de edital específico, assegurando a ampla concorrência e a melhor qualidade do acervo para os fins pretendidos. 

  • Execução

    O PNBE é executado pelo FNDE em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. Uma vez definidos os critérios de avaliação e atendimento, além da disponibilidade dos recursos orçamentários previstos no Plano Plurianual (PPA), dá-se início à operacionalização do programa do referido exercício.

    As ações do PNBE são executadas de forma centralizada, com o apoio logístico das escolas públicas, prefeituras e secretarias estaduais e municipais de Educação.

    Inscrição

    O edital estabelecendo as regras para a inscrição e avaliação das coleções de literatura é publicado no Diário Oficial da União e disponibilizado na Internet. Ele determina as regras de aquisição e o prazo para a apresentação das obras pelas empresas detentoras de direitos autorais.

    Avaliação e seleção das obras


    A avaliação e a seleção das obras são realizadas por um colegiado, instituído anualmente, por portaria ministerial, com representantes do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed), da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler), de intelectuais e de técnicos e especialistas na área de leitura, literatura e educação do Ministério da Educação e de universidades.

    Aquisição

    Após a avaliação e seleção das coleções e acervos, o FNDE inicia o processo de negociação com as editoras. A aquisição é realizada por inexigibilidade de licitação, prevista na Lei nº 8.666/93, tendo em vista os direitos autorais das obras.

    Produção


    Concluída a negociação, o FNDE firma o contrato e informa os quantitativos e as localidades de entrega para as editoras, que dão início à produção dos livros, com supervisão integral dos técnicos do FNDE.

    Qualidade física

    O FNDE firmou parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) pela qual cabe a esse instituto a responsabilidade de coletar amostras e realizar o controle de qualidade dos livros, de acordo com normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), normas ISO e de manuais de procedimentos de ensaio pré-elaborados.

    Distribuição

    Dependendo do tipo de acervo e da clientela beneficiária, a distribuição dos livros é feita diretamente das editoras às escolas ou das editoras a um centro de mixagem, para formação das coleções e posterior envio às escolas. A distribuição do PNBE é feita por meio de contrato firmado com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Essa etapa do PNBE conta com o acompanhamento de técnicos do FNDE e das secretarias estaduais de Educação. Em se tratando de escolas das zonas rurais, os acervos são entregues na sede das prefeituras ou das secretarias municipais de Educação, que devem passá-los a essas escolas.

    Recebimento

    Dependendo das características do beneficiário do programa - se alunos ou escolas -, os livros chegam aos destinatários no primeiro ou no segundo semestre do ano letivo. Os acervos para as escolas geralmente são enviados até o início do segundo semestre, para serem utilizados ainda naquele ano, de forma coletiva, pelos alunos da escola.

    Pesquisa Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE): leitura e biblioteca nas escolas públicas brasileiras

    O Ministério da Educação, por meio da Secretaria da Educação Básica, realizou pesquisa de avaliação diagnóstica do Programa Nacional Biblioteca da Escola - PNBE nas escolas públicas brasileiras em parceria com uma equipe de pesquisadores ligados à Associação Latino-americana de Pesquisa e Ação Cultural (ALPAC), do Laboratório de Políticas Públicas (LPP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

    A pesquisa Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE): leitura e biblioteca nas escolas públicas brasileiras teve a finalidade de investigar a realidade das práticas pedagógicas em torno das obras distribuídas pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola.

    O resultado dessa pesquisa pretende contribuir para uma reflexão de gestores e professores no que respeita às práticas de leitura que se desenvolvem na escola, à formação do professor e à situação do espaço físico necessário para a implantação da biblioteca escolar, de forma a integrá-la à dinâmica da escola, como ambiente central aos processos de aprendizagem e de disseminação de informação. Para tanto, é necessário repensar as práticas de leitura desenvolvidas nas salas de aula, bem como o papel da biblioteca no projeto político-pedagógico das escolas, transformando-a em um espaço de convivência, de debate, de reflexão e de fomento à leitura.


    Relação dos Livros

    PNBE/2008

    PNBE/2006
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