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Página inicial > Todas as notícias > MEC libera R$ 51,6 milhões para hospitais universitários
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  • Instituto já recebeu investimentos do MEC de R$ 53,4 milhões para a construção das novas instalações (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    O Ministério da Educação tem investido recursos na ampliação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O ministro Mendonça Filho fez a vistoria do novo prédio da Divisão de Ciências Fundamentais, em São José dos Campos (SP), nesta sexta-feira, 7. A previsão é de que a obra, que está com 95% de execução, seja concluída em setembro. Até agora, o MEC destinou R$ 53,4 milhões para a construção das instalações, sendo R$ 14,4 milhões liberados no ano passado. O último repasse – de R$ 3 milhões – foi feito pela pasta em maio.

    Mendonça Filho destacou o compromisso da pasta com o instituto. “Temos que dar toda a atenção para que o plano de expansão do ITA se consolide e ocorra dentro daquilo que foi planejado. O MEC tem uma responsabilidade bastante ampla com relação à educação no Brasil”, afirmou.

    A nova estrutura tem salas de aula e de professores, laboratórios e salas de espaços múltiplos, em uma área de 16 mil m². Foi projetado com soluções sustentáveis e pensado de modo a manter o padrão das primeiras construções, elaboradas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, na década de 1940.

    O novo prédio vai atender a todos os alunos do ITA. As instalações são destinadas aos 480 estudantes dos dois primeiros anos do curso de graduação em engenharia, além de, aproximadamente, 200 alunos de pós-graduação. A construção, que teve início em 2015, faz parte do plano de expansão do ITA, que ainda prevê outras obras, como alojamentos de estudantes, biblioteca, auditório, vila residencial dos professores e funcionários e ampliação do refeitório.

    Instituto – O ITA é uma instituição universitária pública ligada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) do Comando da Aeronáutica (Comaer). Especializado nas áreas de ciência e tecnologia do setor aeroespacial, o instituto oferece cursos de graduação em engenharia, pós-graduação stricto sensu em nível de mestrado, mestrado profissional e doutorado, e pós-graduação lato sensu (especialização e extensão).

    Criado em 1950, por inspiração do Marechal Casimiro Montenegro Filho e a partir de cooperação internacional, o ITA é considerado um centro de referência no ensino de engenharia no Brasil. São cerca de 700 alunos de graduação em um dos seis cursos de engenharia oferecidos pela instituição: aeronáutica, mecânica-aeronáutica, civil-aeronáutica, de computação e aeroespacial.

    Os cursos são divididos em duas etapas. A primeira, igual para todas as modalidades, é a de ciências fundamentais. A segunda fase é a profissional, na qual os estudantes seguem para aulas específicas, conforme área escolhida. No último ano do curso, mais de 90% da turma está no mercado de trabalho. Os alunos de graduação recebem ensino e alimentação gratuitos ao longo dos cinco anos de curso, além de moradia a baixo custo dentro do próprio campus.

    Já na pós-graduação, são cerca de 1,6 mil estudantes em um dos cinco programas de mestrado e doutorado: engenharia aeronáutica e mecânica, ciências e tecnologias espaciais, engenharia eletrônica e de computação, física e engenharia de infraestrutura aeronáutica. Os programas se subdividem ainda em 22 áreas de concentração. O custo médio mensal por aluno é de aproximadamente R$ 1 mil.

    O mestrado profissional é realizado em parceria com empresas. O ITA também realiza cursos de pós-graduação lato sensu dependendo das demandas das Forças Armadas e do mercado. No total, o instituto possui 139 docentes, dos quais 90% têm doutorado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em encontro com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que o MEC fará esforços para auxiliar na conclusão das obras de ampliação e reestruturação do ITA (foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que a pasta manterá o apoio ao projeto de expansão do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), localizado em São José dos Campos (SP). A sinalização foi dada nesta terça-feira, 26, em Brasília, durante reunião com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, acompanhado do reitor do ITA, professor Anderson Ribeiro Correia.

    “Faremos todo o esforço, por parte do Ministério da Educação, para que essa cooperação possibilite a conclusão das obras de ampliação e de reestruturação do ITA, dentro do cronograma preestabelecido”, afirmou o ministro, ao destacar a importância da instituição para o ensino e a pesquisa do Brasil.

    A conclusão das obras da primeira fase, que contempla o prédio de ciências fundamentais, está prevista para novembro deste ano, mas é necessária a liberação de recursos financeiros. As próximas etapas são as construções da biblioteca, do auditório e dos novos alojamentos para os alunos. A expansão permitirá que o ITA dobre o número de vagas oferecidas. “É um projeto que vai muito além do Comando da Aeronáutica; é uma escola de excelência que traz muitas contribuições para a sociedade brasileira”, enfatizou o comandante.

    Outro ponto importante do projeto de expansão apresentado durante a reunião trata da contratação de 143 professores e de 880 técnicos. A lei para criação dos novos cargos foi aprovada em dezembro de 2012, mas os novos concursos ainda não foram autorizados. De acordo com o ministro da Educação, o MEC atuará de modo a colaborar para que a Aeronáutica tenha as condições de recursos humanos e de orçamento necessários para concluir esse processo.

    “Vamos desdobrar as demandas expostas aqui em duas etapas: ver como podemos ajudar além do que está orçado na agenda do MEC para este ano e, para 2017, quando tivermos a definição do que o ministério terá assegurado de orçamento pelo Planejamento [Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão], definiremos de que forma poderemos estreitar essa parceria entre o MEC, a Aeronáutica e o ITA”, concluiu o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • De acordo com Norma Reis, a Nasa tem o maior empreendimento educacional do planeta: “É uma vasta gama de ações, que serve de exemplo para inspirar políticas públicas” (foto: arquivo pessoal)“Uma experiência e tanto”. Assim, Norma Reis, técnica em educação e funcionária da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação descreve a experiência fora do Brasil, mais precisamente na National Aeronautics and Space Administration (Nasa). Depois de nove meses cursando mestrado em gerenciamento espacial no International Space University (ISU), em Estrasburgo, França, ela soube da aprovação para estágio em educação nos Estados Unidos, na maior agência espacial do mundo.

    Norma esteve no Goddard Space Flight Center (GSFC) [Centro de Voo Goddard], na cidade de Greenbelt, Maryland, próxima da capital, Washington, um dos maiores centros espaciais do planeta, gerenciador do telescópio Hubble, o primeiro a ser colocado fora da atmosfera terrestre, em 1990. Ali também foi montada a sonda solar Dynamics Observatory, projeto da European Space Agency (ESA) [Agência Espacial Europeia], que se aproximará do Sol mais do que qualquer objeto já criado pela humanidade.

    Nesse cenário de ficção científica, Norma desenvolveu pesquisas como Eclipses ao Longo dos Séculos, em que analisa o impacto desses fenômenos nas sociedades e como as civilizações reagiram a eles na história. A partir desse e de outros estudos, a pesquisadora desenvolve formas de aplicar o conhecimento espacial em educação, o que é o caso do sítio temático da Nasa no portal do Ministério da Educação, do qual é colaboradora, e do blogue Astronomia, Astronáutica e Ciências Espaciais na Escola, que coordena.

    O aprendizado no estágio foi aplicado na pesquisa de mestrado Práticas Atuais em Educação em Ciências Espaciais na Nasa e na Agência Espacial Brasileira, editada em livro, The Space Education Phenomenon at Nasa, Brazil and Beyond, que traz exemplos inovadores em educação. Com a edição ainda em inglês, a pesquisadora busca agora uma editora que traduza a obra para o português.

    Para Norma, a realização está em trazer essas práticas para a educação brasileira. Segundo ela, a Nasa tem o maior empreendimento educacional do mundo. “É uma vasta gama de ações, que serve de exemplo para inspirar políticas públicas” afirma. “Espero que o livro seja aproveitado em termos de inovações educacionais.”

    Ana Cláudia Salomão

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