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  • Para ampliar o acesso de jovens carentes a um ensino de qualidade, alunos e ex-alunos da Universidade de Brasília (UnB) se juntaram e criaram o Vestibular Cidadão, um cursinho oferecido, de graça, aos estudantes de baixa renda de Brasília. O projeto, iniciado em 2003, transforma a vida de alunos que sonham ingressar no ensino superior. Este é o tema do programa Educação no Ar, exibido pela TV MEC às 9h15 desta quinta-feira, 9.

    O coordenador do Vestibular Cidadão, Aurélio Venturelli, explica que a ideia de oferecer o cursinho de forma gratuita surgiu por iniciativa dos alunos e ex-alunos da UnB. “É uma questão de consciência social”, avalia. “Esse é um trabalho totalmente voluntário. Eles arrumaram um pequeno espaço para dar as aulas e hoje o projeto está aí, só crescendo. ”

    Os interessados em participar do Vestibular Cidadão passam por um processo seletivo no qual são avaliados os conteúdos, de uma maneira geral. A seguir, os candidatos são entrevistados. Nessa conversa, os coordenadores tentam conhecer um pouco do aluno e a realidade em que ele se insere. No dia do processo seletivo, paga-se uma quantia simbólica de R$ 10.

    O projeto atende alunos de baixa renda, principalmente de escolas públicas do Distrito Federal que cursam o terceiro ano do ensino médio. Estudantes de escolas particulares também podem participar, desde que sejam bolsistas integrais.

    Aurélio Venturelli coordena o Vestibular Cidadão, uma iniciativa de alunos e ex-alunos da UnB: “É uma questão de consciência social” (Frames: TV MEC)

    Assim como os candidatos, os professores também passam por uma avaliação. O objetivo é alinhar o quanto eles podem agregar na realidade dos alunos. “Muita gente consegue dar aula preparatória, mas entender a realidade dos meninos é um pouco diferente”, destaca Aurélio Venturelli. “Então, tentamos adequar isso, que reconheço ser muito complicado, para realizarmos um excelente trabalho. ”

    Resultados - O Vestibular Cidadão tem mais de 300 estudantes aprovados em diversas universidades do país. O projeto já colocou alunos em cursos como medicina, direito, engenharia civil, jornalismo e gastronomia. “Isso não tem preço, ainda mais para mim, como professor”, valoriza o coordenador do cursinho. “Quando o aluno é aprovado e te abraça, te agradece, é muito recompensador. É o sonho daquela pessoa, é a oportunidade dela, de repente, alçar voos mais altos. ”

    Para mais informações sobre o projeto, acesse a página eletrônica do Vestibular Cidadão.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A educação a distância tem contribuído para a democratização do acesso ao ensino superior público. A afirmação foi feita, nesta quarta-feira, 27, pelo secretário de educação a distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Na palestra de abertura dos trabalhos da comissão, Bielschowsky apresentou dados da evolução da modalidade de educação a distância nos últimos oito anos, que deu um salto de 1.682 para 760.599 alunos, de 2000 a 2008, e revelou o desempenho excepcional dos graduandos a distância, melhor avaliados em sete das 13 áreas analisadas pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).


    O secretário destacou que a estrutura do sistema de educação a distância colabora para a garantia de qualidade na graduação ofertada. Entre os referenciais apontados estão a avaliação, a equipe multidisciplinar, a infraestrutura de apoio, o material didático e os sistemas de educação.


    A formação profissional técnica de nível médio a distância também foi abordada pelo secretário, que revelou a meta de atender 200 mil alunos em mil escolas-polo até 2010 pela Escola Técnica Aberta do Brasil (e-tec Brasil). Atualmente, são ofertados 147 cursos, com 11.200 estudantes matriculados. O investimento para este ano no programa será de mais de R$ 160 milhões. “A cultura da educação a distância é nova. Estamos construindo uma cultura que possa se traduzir em ensino de qualidade”, disse.


    Bielschowsky destacou a importância da capacitação e formação continuada por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), com 650 polos e 110 mil alunos, e o ProInfo Integrado, que já atendeu a 62.229 escolas brasileiras com laboratórios de informática. O programa também oferece capacitação e conteúdos educacionais.“São novas perspectivas de acesso ao ensino público de qualidade”, afirmou.

    Rafania Almeida

  • Fazer os alunos mais bagunceiros se tornarem os mais aplicados. O sonho almejado por milhares de professores virou realidade na turma mais indisciplinada do Colégio Estadual Almirante Tamandaré, localizada em São Pedro da Aldeia (RJ).  Com o auxílio de recursos audiovisuais, a professora Mariléia Soares dos Santos conseguiu não somente atrair a atenção dos estudantes como também melhorar a auto-estima deles.

    Com mais de 24 anos de experiência como professora de História, Mariléia se deparou no ano passado com a turma mais bagunceira da escola: 42 estudantes do segundo ano do ensino médio. “Eles se orgulhavam de ser os piores alunos”, conta, ao ressaltar que grande parte deles era repetente ou estava retornando depois de fazer um supletivo. Até que em 2008, o projeto pedagógico da escola trouxe o tema “artes” para ser trabalhado em todas as disciplinas. Mariléia optou por abordar o assunto por meio do cinema.

    No primeiro bimestre, os estudantes fizeram pesquisas sobre as formas de expressão do cinema, sua história e seus formatos. A professora exibiu curtas-metragens e levou especialistas em cinema para falar sobre o assunto, mas, ainda assim, os alunos continuavam desinteressados. “A perspectiva deles só mudou quando, já cansada de tanta algazarra, eu propus que filmássemos um curta-metragem”, explica.

    Segundo ela, naquele dia, um grupo de alunos foi expulso de sala de aula e, em seguida, retornou devido à confusão criada do lado de fora. De volta à sala, os estudantes continuavam atrapalhando a aula, contando histórias de colegas que estavam se envolvendo com drogas e das bocas de fumo da região. Foi então que um deles disse: “essa história dava um filme”. A professora, de imediato, aproveitou a oportunidade para propor a filmagem de um curta-metragem para contar aquela história.

    “No dia seguinte, logo de manhã, os alunos que odiavam escrever entregaram um roteiro de quatro páginas”, celebra.

    De acordo com Mariléia, desse momento em diante a postura dos alunos mudou completamente. Eles mesmos conseguiram duas máquinas filmadoras emprestadas com amigos e também levaram três máquinas fotográficas digitais. Como a maioria dos estudantes trabalhava durante o dia e estudava a noite, as filmagens eram realizadas nos fins de semana e até mesmo depois da aula. “Às vezes dava onze horas da noite e a gente estava na rua filmando com os alunos”, ilustra.

    Entre filmagens e edição, que também foi feita pelos estudantes no Núcleo de Tecnologia Educacional da cidade, o projeto levou três meses para ficar pronto. “O mais interessante é que aqueles alunos que achavam graça do uso das drogas começaram a fazer um alerta sobre as conseqüências do seu uso. Isso mudou muito a vida deles”, acrescenta a professora.

    Além disso, a mudança de comportamento se refletiu nas demais disciplinas e pela primeira vez eles começaram a receber elogios na escola. “Eles foram aplaudidos de pé pelos colegas depois de apresentarem o curta-metragem. Os estudantes descobriram que são capazes de fazer algo grandioso”, revela.

    Benefícios –Doutora em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Laura Maria Coutinho ressalta os benefícios pedagógicos trazidos pelos produtos audiovisuais. Segundo ela, por meio dos vídeos, os estudantes aprendem a trabalhar em grupo, a desenvolver o sentido estético e a se expressar por meio de uma linguagem que incorpora sons e imagens.

    “Um audiovisual é muito mais do que uma câmera na mão e uma idéia na cabeça” destaca. “Implica muito trabalho e é preciso seguir todos os passos de realização: idéia, argumento, roteiro literário, roteiro técnico, captação de imagens e sons, decupagem, montagem, finalização, exibição”, observa ela.

    De acordo com a especialista, para aqueles professores que ainda não se aventuraram como a professora Mariléia, a dica é pesquisar e procurar se familiarizar com os aspectos de produção e realização de um filme. Para ela, é importante observar os trabalhos já realizados, estudando as imagens, o movimento da câmera e da luz. “Hoje, com um computador e processadores de imagens relativamente simples é perfeitamente possível realizar trabalhos muito bons”, conclui.

    Renata Chamarelli
  • - Sinopses estatísticas do Inep – Educação básica

    - Sinopses estatísticas do Inep – Educação superior

  • Municípios de todo o país que participam da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro têm até sexta-feira, 21, para formar a comissão julgadora municipal responsável pela avaliação dos textos a serem enviados à etapa estadual. Os trabalhos serão produzidos pelos alunos com o apoio dos professores.

    A olimpíada, promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), oferece formação a professores da rede pública para o ensino do idioma. O propósito é estimular a leitura e desenvolver a competência de escrita dos estudantes.

    Os critérios a serem seguidos pela comissão para avaliar os textos estão publicados na Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro.

    Os 500 semifinalistas participarão, com os professores, de encontros regionais em diferentes cidades brasileiras. Os 152 finalistas estarão presentes, também com os professores, diretores, pai ou responsável, no Encontro Nacional, em Brasília, no fim do ano, quando serão anunciados os 20 vencedores.

    Na etapa regional há também concurso para relato de prática destinado aos professores dos alunos semifinalistas. Uma comissão julgadora selecionará um relato por região.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundação Itaú Social

    Matéria republicada com correções

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