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  • A nova edição do programa vai levar 540 professores brasileiros a mais de 20 universidades norte-americanas (foto: Guilherme Feijó/Capes)Professores de língua inglesa da rede pública de ensino farão treinamento nos Estados Unidos por seis semanas. É o que prevê a nova edição do Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa, lançado na segunda-feira, 10, para levar àquele país 540 professores, de todas as unidades da Federação. As inscrições estarão abertas até 15 de outubro.

    Esta edição do programa vai levar os professores a mais de 20 universidades norte-americanas. Podem participar profissionais brasileiros concursados, com estágio probatório concluído, que ministrem aula de língua inglesa na rede pública da educação básica. Os selecionados receberão ajuda de custo de U$ 500, alojamento no câmpus universitário, alimentação, seguro-saúde e passagens aéreas.

    “O programa faz parte de um conjunto de ações para internacionalizar o ensino e a universidade brasileira”, afirma o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, Jorge Almeida Guimarães. “Precisamos realizar essa revolução na educação, tornando nossos estudantes fluentes em mais de uma língua, e essa mudança deve começar nas escolas.”

    O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, destacou a experiência positiva de edições anteriores. “Tenho certeza de que não estamos realizando algo apenas pelos professores e seus alunos, mas por toda uma geração e nosso futuro”, salienta.

    A parceria para a implementação das ações foi firmada por Guimarães e Shannon, pelo presidente do Conselho Diretor da Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Fulbright), John A. Matel, e pela diretora da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação do Distrito Federal, Olga Cristina Rocha de Freitas, representante do Conselho Nacional dos Secretários da Educação (Consed).

    Estímulo — O professor Tiago Spíndula Ferreira, 27 anos, participou da última edição do programa e, este ano, passou oito semanas na Universidade de Oregon, nos Estados Unidos. “Meu inglês voltou melhor, aprendi novas métodos para lecionar e estou muito mais estimulado a dar aulas”, diz o professor, que sempre estudou em escola pública. Ele viajou ao exterior pela primeira vez. Há cinco anos, Ferreira leciona inglês a alunos do ensino médio do Centro de Ensino 1 de Planaltina, sexta região administrativa do Distrito Federal.  

    O Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa é coordenado pela Capes, em parceria que envolve a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e a Comissão Fulbright, com o apoio do Consed. Fortalecer a fluência oral e escrita em inglês, compartilhar metodologias de ensino e avaliação que estimulem a participação do aluno em sala de aula, incentivar o uso de recursos on-line e outras ferramentas na formação continuada de professores e na preparação de planos de aula são alguns dos objetivos do programa.

    Mais informações sobre o encaminhamento das inscrições estão descritas no edital do programa.

    Assessoria de Imprensa da Capes


    Ouça o professor Tiago Spíndula

  • Boa notícia para estudantes e profissionais que desejam se especializar e enriquecer o conhecimento na área de educação. A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), vinculada ao Ministério da Educação, lançou um edital para a abertura do Curso de Especialização em e para os Direitos Humanos, Educação e Justiça Restaurativa. As inscrições estarão abertas até 8 de novembro. O início das atividades está previsto para março de 2019.  

    O curso, na modalidade Lato sensu, será ministrado pela Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP), por meio da Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor). A fundação informa que a especialização é gratuita e destinada, prioritariamente, a gestores e professores de escolas do ensino básico, profissionais de comunicação e mídias, sociedade civil organizada ou terceiro setor e pessoas interessadas com experiência comprovada na temática.

    Maria Ferreira, coordenadora de Estudos de Inovação da Difor, explicou que o novo curso de especialização tem a proposta de trabalhar os direitos humanos na educação utilizando a justiça restaurativa como instrumento de prevenção à violência, além de promover a cultura de paz entre os povos por meio do diálogo inclusivo e respeitoso no ambiente escolar, resultando num espaço seguro e saudável.

    “De um modo geral, este curso se enquadra para atender, neste contexto atual, quando se nota o número de episódios de violência em algumas escolas, a expectativa de inserção de práticas que diminuam os conflitos nos ambientes escolares”, declarou Maria Ferreira. “Procuramos desenvolver assuntos que busquem uma ação pedagógica para a resolução de conflitos, voltados para a mediação, formar profissionais que sejam facilitadores da cultura de paz, da resolução de conflitos com uma forma atualizada e humanizada para, num objetivo maior, alcançarmos e trabalharmos essa cultura de paz. Também são bem-vindos profissionais de áreas correlatas, inclusive da comunicação.”

    Ao todo, o curso de especialização terá 30 vagas, duração de até 15 meses, com 360 horas-aula de carga horária, e será ministrado três vezes por semana, no campus Derby da Fundaj, das 19h às 22h. Para participar do processo seletivo, feito através da página da fundação na internet, os interessados devem anexar toda a documentação exigida e apresentar um pré-projeto que vise trabalhar alguma das seguintes temáticas: direitos humanos, educação e justiça restaurativa na escola; direitos humanos, educação e mídias sociais; direitos humanos, educação e linguagens; justiça restaurativa na escola e prevenção à violência; justiça restaurativa na escola e políticas públicas; direitos humanos, movimentos sociais e políticas públicas.

    EIPP - A Escola de Inovação e Políticas Públicas da Fundaj nasceu com a proposta de desenvolver pessoas e ideias que gerem impacto social, superando desafios públicos e garantindo direitos. Tem entre os seus objetivos levar o conhecimento desenvolvido na academia para os variados públicos, entre servidores públicos, estudantes e membros da sociedade civil organizada, e, para isso, conta com um qualificado grupo de professores e pesquisadores, a maior parte composta por mestres e doutores formados nas universidades mais conceituadas do Brasil e do mundo.

    Confira o edital do curso 

    Faça a sua inscrição 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Nos últimos dois anos, 1.607 professores de inglês da educação básica de escolas públicas fizeram curso de aperfeiçoamento, em diferentes níveis, nos Estados Unidos, como bolsistas (ilustração: Mário Afonso/MEC)Em janeiro do ano passado, a professora de inglês Carina Carvalho, da Escola Municipal General Vicente de Paulo Dale Coutinho, na periferia de São Paulo, embarcou pela primeira vez para uma viagem ao exterior. Contemplada com bolsa de estudos, ela teve a oportunidade de passar 40 dias nos Estados Unidos.

    Além das aulas teóricas na Universidade de Notre Dame, na cidade de South Bend, no estado de Indiana, a professora pôde conviver com famílias nativas, participar de encontros de leitura e visitar museus interativos, além de dar aulas, em inglês, a alunos do quinto e do sétimo anos da escola pública Brown Intermediate School.

    De volta ao Brasil, a professora traduz em práticas pedagógicas, no dia a dia de aulas, o aprendizado com o curso de aperfeiçoamento no exterior. Com os alunos do primeiro e do segundo anos do ensino fundamental, ela trabalha com cantigas folclóricas, em inglês. Com as turmas da educação de jovens e adultos, faz uso das tecnologias. Os alunos são estimulados a produzir vídeos com diálogos em inglês e a compartilhá-los pela internet.

    “O aperfeiçoamento da linguagem escrita e oral e o conhecimento de novas tecnologias e metodologias foram de grande importância e se fazem úteis diariamente na minha prática docente”, afirma a professora, formada em letras. Há 13 anos, ela leciona na rede municipal de São Paulo. “É preciso avançar em cursos como esse, que tive o privilégio de realizar no exterior”, diz. “Muitos professores, como eu, nunca tiveram a oportunidade de sair do Brasil e muito menos conseguem arcar com custos de um curso em um país estrangeiro.”

    Projeto — Nos últimos dois anos, 1.607 professores de inglês da educação básica de escolas públicas fizeram curso de aperfeiçoamento, em diferentes níveis, nos Estados Unidos como bolsistas do Programa de Desenvolvimento Profissional de Língua Inglesa nos EUA (PDPI), uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e a Comissão Fulbright no Brasil. Do total de professores contemplados pelo programa, o maior quantitativo (34,6%) estava, na época do intercâmbio, no exercício de docência em escolas públicas do Nordeste, segundo dados da Fulbright Brasil. Hélio Filho era um deles. Professor do ensino fundamental em duas escolas públicas no interior da Bahia — Centro Educacional Luís Eduardo Magalhães, em Sobradinho, e Escola Municipal Professora Dinorah Albernaz Mello da Silva, em Juazeiro —, ele passou quase dois meses em curso de qualificação no Miami Dade College, na Flórida.

    A experiência com o intercâmbio o motivou a desenvolver projeto pedagógico multidisciplinar que envolve música, dança, literatura, culinária e geografia. A ideia é explorar a cultura dos Estados Unidos. As atividades terão início no segundo semestre, nas duas escolas.

    Formado em letras, com habilitação em inglês, Hélio afirma que são bem-vindas as políticas de intercâmbio para aprimorar a formação de professores no exterior nas habilidades exigidas pelo idioma — o falar e o ouvir, o ler e o compreender.

    Apesar de considerar que o ensino da língua inglesa tem deixado “muito a desejar” e defender a construção de laboratórios de línguas nas escolas públicas, Hélio garante que é gratificante lembrar, nos 15 anos atuando como professor de escola pública, que foi e continua sendo “espelho para muitos dos alunos”. Mesmo sonho da professora Carina: “Uma sala-ambiente específica para língua inglesa, com recursos didáticos e tecnológicos, como computadores, laboratório de línguas, vídeo, livros e materiais didáticos diversos, além de turmas reduzidas de alunos”.

    Rovênia Amorim

    Saiba mais no Jornal do Professor

    Leia também:
    Yes, é possível aprender inglês nas escolas públicas do Brasil

  • Gestores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica começaram nesta segunda-feira, 14, o programa Líderes para o Futuro, seminário promovido em várias etapas pela instituição australiana LH Martin Institute (LHMI), em parceria com o Ministério da Educação. O LHMI é vinculado à Escola de Pós-Graduação em Educação de Melbourne, e mundialmente reconhecida pelo treinamento de dirigentes do setor.

    A primeira etapa dos cursos prossegue até 25 de agosto, na modalidade presencial. A segunda etapa será a distância e terá a duração de três meses. A última, novamente presencial, é prevista para dezembro, quando acontecerá a avaliação final em Brasília. O objetivo do evento é ampliar a gestão estratégica com instituições empresariais e aprimorar a liderança para uma educação profissional, científica e tecnológica do século 21.

    “Nós temos procurado fazer parcerias com vários países”, explica a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento. “Trouxemos professores australianos para que eles possam fazer um trabalho com 200 gestores da nossa rede federal. Durante essas duas semanas, recebemos pessoas de todo o Brasil para se capacitar e trocar experiências com eles.”

    Na avaliação de John Maddock, representante do LHMI, com esses seminários será possível trocar ideias e experiências para que os dois países aprendam nessa área de gerência. “Brasil e Austrália vão se ajudar mutuamente. Poderemos trocar ideias e experiências para levarmos tanto para lá quanto aqui para o Brasil”, reconhece Maddock.

    O curso é ministrado por quatro professores australianos. Para Wilson Conciani, reitor do Instituto Federal de Brasília (IFB), essa parceria vai render bons resultados para o futuro. “O importante é capacitar a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica para um maior entendimento com a sociedade. Hoje, a rede presta um grande serviço, que é a formação de profissionais, desenvolvendo pesquisas e atendimento com soluções tecnológicas dedicadas. Podemos fazer isso melhor se conhecermos o modelo que países como Austrália desenvolvem.”

    Esta é a primeira etapa do curso. Esse trabalho começa agora, com quatro turmas - grupos de aproximadamente 50 gestores. Haverá fóruns de discussão, debates e elaboração de projetos. O segundo seminário será em 17 e 18 de agosto; o terceiro em 21 e 22 de agosto e o quarto e último, nos dias 24 e 25 de agosto.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Gestores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica terão até 3 de julho para se inscrever no programa Líderes para o Futuro, uma parceria entre o MEC e o LHMI, instituição australiana mundialmente reconhecida pelo treinamento de dirigentes no setor. A iniciativa é inédita e está em sua primeira edição, atendendo a uma demanda feita por esses especialistas à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

    A Setec vem trabalhando há quase dois anos na consolidação desse projeto, a partir de sondagens em toda a rede, que inclui os institutos federais de ensino superior, as unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) nos estados e o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.

    O coordenador-geral de Planejamento, Orçamento e Gestão do MEC, Paulo Leão, informa que foram enviadas cartas convites a todas as reitorias e direções dessas instituições. “Chegamos à conclusão de que seriam oferecidas pelo menos cinco vagas a cada uma delas, num total de 205 em todo o país”, adiantou.

    Etapas – Poderão participar reitores, pró-reitores, diretores gerais e diretores sistêmicos, com fluência em inglês. O curso será dividido em três etapas. A primeira, prevista para começar em 8 de agosto, em Brasília, será coordenada por facilitadores australianos e terá o formato de workshop de dois dias. A segunda fase é remota e terá duração de três meses. Já a última será realizada em dezembro, também em Brasília, quando haverá a avaliação final.

    “Para o Brasil, será um grande ganho, uma vez que teremos profissionais atualizados com as mais modernas práticas de gestão”, explicou Paulo Leão. “O mundo tem mudado muito rapidamente e muitas vezes não conseguimos acompanhar. Com essa capacitação, daremos um salto em termos de metodologias e estamos estudando, ainda, a extensão aos assessores internacionais”.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Após vencer barreiras no uso da informática para execução das tarefas do curso semipresencial de educação quilombola, níveis de aperfeiçoamento e capacitação, 243 professores de diversas unidades da Federação vão receber certificados no fim deste semestre. A formação foi ministrada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), entre outubro de 2012 e maio deste ano.

     

    Na avaliação da coordenadora do curso da UFG, Cristina de Cássia Pereira Moraes, apesar das dificuldades enfrentadas pelos educadores, especialmente aqueles das escolas quilombolas, para trabalhar na plataforma Moodle, de aprendizado eletrônico, o aproveitamento foi satisfatório. Dos 408 inscritos, 243 serão certificados, o que representa 59,55% dos ingressantes. Para alcançar esse índice, a coordenadora contou com o interesse dos cursistas e com o empenho da equipe da universidade. Da parte dos educadores, segundo Cristina, eles mostraram interesse em aprender, pois muitos não sabiam sequer ligar o computador. E da parte dos tutores da UFG, a dedicação ajudou a vencer os obstáculos. “Nossos tutores ensinaram informática e assim fomos adiante, com aproveitamento.”

     

    Outra decisão tomada para enfrentar uma realidade até então desconhecida pela universidade foi a de aumentar o número de encontros presenciais, com a instalação de polos nos municípios goianos de Alto Paraíso, Anápolis, Formosa e Uruaçu para os tutores atenderem os alunos.

     

    O curso teve a participação de educadores de escolas dos quilombos Mesquita, Almeida, Engenho 2, Riachão, Vão do Moleque, Vão das Almas, Ema, Diadema, Forte, Tomás Cardoso, Pombal, Minaçu e Uruaçu. Também participaram educadores do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pará, Paraná, Tocantins e Distrito Federal.

     

    Dos concluintes, 152 que tinham licenciatura fizeram o curso de aperfeiçoamento, de 180 horas. Outros 91, com formação de nível médio, optaram pela capacitação, também de 180 horas. O conteúdo tratou do ensino de história da África, educação, história e cultura quilombola.

     

    Da UFG, Os cursistas receberam livro, textos e cd-rom sobre educação etnorracial. Outra obra, sobre educação Quilombola, será entregue quando os formandos receberem o certificado. Cristina explica que esse material dará suporte às atividades dos educadores nas escolas.




    Rede — A UFG faz parte de uma rede de dez universidades federais que oferecem cursos de capacitação a professores das redes públicas sobre relações etnorraciais. Cabe à UFG a formação em educação quilombola (aperfeiçoamento e capacitação). A formação nas demais unidades da rede começou entre setembro e dezembro de 2012 e será concluída até o final de 2013.


    Ionice Lorenzoni

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