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  • Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias concorrem com 201 projetos. (Wanderley Pessoa)A edição deste ano do Prêmio Vivaleitura vai distribuir R$ 90 mil aos ganhadores. Dos 1.803 trabalhos inscritos, 201 estão na categoria bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; 904, em escolas públicas e privadas; 698 em sociedade — compreende empresas, organizações não-governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais. O vencedor de cada categoria receberá R$ 30 mil, em dinheiro.

    De acordo com a coordenadora do prêmio, Telma Teixeira, da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), uma comissão de professores convidados analisará todos os projetos e selecionará cinco por categoria. Posteriormente, um grupo de especialistas avaliará os 15 projetos e escolherá os três vencedores, que serão conhecidos no momento da premiação.

    A entrega do quarto Prêmio Vivaleitura está prevista para 22 de outubro, em São Paulo, com a participação dos 15 finalistas. Eles participação de uma série de atividades culturais. Entre elas, visita ao Museu da Língua Portuguesa.

    Os objetivos do prêmio são ampliar e melhorar o acesso dos cidadãos à leitura, valorizar o livro como instrumento cultural e apoiar a criação e a produção de obras literárias. O prêmio é uma promoção conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura, sob a coordenação da OEI e com patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. O Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) apoiam a iniciativa.

    Trajetória— De 2006, quando foi criado, a 2008, o prêmio distribuiu R$ 270 mil entre nove projetos vencedores. No ano passado, foram premiadas experiências com leitura desenvolvidas nas cidades de São Paulo e de Londrina (PR) e em comunidades rurais da Amazônia Legal — área que compreende os seis estados da região Norte e parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

    Foram vencedores em 2008, o projeto Ônibus Biblioteca, desenvolvido pelo sistema municipal de bibliotecas da Secretaria de Cultura de São Paulo, na categoria bibliotecas; Palavras Andantes, iniciativa de formação de leitores desenvolvida em 80 escolas públicas da rede municipal de Londrina, no item escolas; e Expedição Vaga Lume, projeto de formação de mediadores de leitura e de gestores de bibliotecas comunitárias em áreas rurais da Amazônia Legal, na categoria sociedade.

    Mais informações sobre projetos estão disponíveis na página eletrônica do prêmio.

    Ionice Lorenzoni
  • Diretores de 5.244 escolas públicas do ensino fundamental, de 129 municípios, têm prazo de 20 dias para apresentar o plano de trabalho do Mais Educação a ser executado neste ano. As escolas que participam do Mais Educação recebem apoio técnico e financeiro do ministério para desenvolver atividades culturais e esportivas no contraturno das aulas. Em 2009, a transferência de recursos prevista é de R$ 70 milhões.


    Neste salão, estudantes do ensino fundamental da rede municipal de Santos (SP) aprendem as técnicas do caratê. (Foto: Júlio César Paes)As escolas já foram pré-selecionadas pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), mas precisam preencher o plano de trabalho. Segundo Leandro Fialho, coordenador-geral de ações educacionais complementares da Secad, o plano é que dará a dimensão do que a escola fará e quantos alunos vão participar.


    Um programa auto-explicativo desenvolvido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) oferece o roteiro a ser preenchido pela direção da escola. Ali estão relacionados, entre outros itens, cerca de 80 atividades extraclasses, das quais a escola vai escolher dez; traz um espaço para o cadastro de todos os alunos e para informar quantos serão atendidos no contraturno. Uma escola com mil alunos, por exemplo, deve prever o atendimento de, no mínimo, 100.


    Fialho explica que será com base nesse conjunto de informações da escola que o ministério vai calcular o número de monitores necessários para as oficinas (o monitor recebe um auxílio mensal de R$ 300) e o repasse de recursos anual por escola, que será em cota única. O dinheiro sai do cofre do governo federal diretamente para a caixa de cada escola.


    Uma das atividades do contraturno na rede municipal de Santos (SP) é o espaço da história. Um voluntário da comunidade tem encontro semanal com alunos. (Foto: Júlio César Paes)Abrangência – Em 2009, o Mais Educação atenderá estudantes de 129 municípios situados em todas as unidades da Federação. Esses alunos vivem num conjunto de cidades com mais de 100 mil habitantes e naquelas que se enquadram numa destas situações: cidades com mais de 50 mil habitantes situadas no entorno das áreas metropolitanas; municípios atendidos pelo Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça; e escolas que, em 2007, registraram Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de até 3,5 pontos. O Ideb mede a qualidade da educação pública e trabalha com uma escala que vai de zero a dez pontos.


    Para o coordenador-geral de ações educacionais complementares da Secad, a oferta de atividades de cultura, esportes, lazer, línguas estrangeiras, reforço escolar no contraturno é muitas vezes a única oportunidade que tem o estudante da periferia e de áreas de risco social de ter uma formação completa e cidadã. O programa complementa a educação formal, explica.


    O Mais Educação integra as ações do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) operacionalizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. A adesão, a execução das atividades e a prestação de contas dos recursos recebidos pela escola estão descritos na Resolução nº 4/2009, de 17 de março.


    Além de ampliar o número de municípios e de escolas do ensino fundamental que participam do Mais Educação (em 2008 foram 54 municípios e 1.409 escolas), o programa abre espaço em 2009 para o ingresso de escolas do ensino médio público de dez estados. Foram pré-selecionadas 150 escolas, mas sua participação ainda depende de adesão, diz Leandro Fialho.

    Ionice Lorenzoni

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