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  • O país exige, cada vez mais, profissionais qualificados, demanda a ser atendida com a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e TecnológicaA expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica ganhou forte impulso em 2009 com a conclusão das obras de 102 unidades de ensino em todas as regiões do país. Pelo plano de expansão da rede, estabelecido pelo Ministério da Educação, outras cem unidades estarão prontas para funcionar em 2010 — com a finalização do plano, o país passará de 140 escolas de educação profissional em 2002 para 380.

    Os investimentos na expansão e na reestruturação da rede foram de R$ 453 milhões em 2009. O plano de expansão previa, inicialmente, a construção de 214 escolas, mas o número de novas unidades deve ser superior a 240 até o fim de 2010. A previsão se baseia na integração ao plano de expansão de pelo menos 26 escolas na condição de campi avançados dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A maioria dessas unidades resulta da federalização do extinto Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), que repassou recursos a entidades comunitárias para a construção de unidades de ensino.

    De acordo com o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, as transformações no setor são profundas. “Atingimos e ultrapassamos as metas previstas para este ano. Ainda assim, faltam técnicos no mercado de trabalho brasileiro”, destaca o secretário. “Portanto, nada de cruzar os braços, ainda há muito por fazer.” Para Eliezer, à medida que o país cresce, aumenta a demanda por profissionais qualificados.

    Crescimento — Os números são significativos quando se trata de expansão da rede. O estado de São Paulo, por exemplo, contava, até 2002, com três escolas federais de educação profissional. Em 2008 e 2009, 13 novas unidades foram concluídas. Outras oito serão entregues em 2010.

    Rondônia, que até 2008 tinha apenas uma unidade, chegará a 2010 com seis (aumento de 500%).

    O Ceará, de cinco existentes em 2002, recebeu nove em 2008 e 2009 e ainda terá outras três em 2010 — expansão de 240%.

    Minas Gerais, que tinha a maior rede de escolas até 2002, com 22 unidades, passará a contar com 40 (87%).

    Acre, Amapá e Mato Grosso do Sul estão recebendo as primeiras escolas federais de educação profissional. O Distrito Federal, que também não contava com nenhuma unidade, comemora o primeiro ano da escola técnica de Planaltina.

    Das 240 novas escolas do plano de expansão, 96 estão em funcionamento. Outras 51 estarão funcionando no próximo semestre letivo. Com base nas previsões, as demais obras estarão concluídas até o fim de 2010.

    Assessoria de Imprensa da Setec



  • Rio de Janeiro — Durante a 39ª reunião de ministros da educação do Mercosul, nesta sexta-feira, 26, no Rio de Janeiro, foi apresentado um balanço do plano estratégico do setor educacional do bloco que vigorou nos últimos cinco anos. A avaliação demonstrou que o setor conseguiu avançar diante do que foi proposto em 2005.

    Entre os projetos mais importantes implantados no período está o do Fundo de Financiamento do Setor Educacional do Mercosul (FEM) — é o primeiro fundo setorial de financiamento de todo o bloco. Até então, as ações eram financiadas por iniciativas pontuais de ministros dos países participantes e organismos internacionais. “O fundo permite que os projetos tenham continuidade, independentemente da mudança de governos e de ministros”, explicou Leonardo Barchini, titular da assessoria internacional do Ministério da Educação.

    Além disso, foi assinado o primeiro acordo com a União Européia para a criação de um programa de mobilidade do Mercosul e outro de formação de professores. Fóruns sociais também marcaram as ações do setor no período, com a participação de organizações não governamentais, sindicatos e associações estudantis.

    No que diz respeito à educação básica, o destaque foi a realização do primeiro encontro do Parlamento Juvenil, que reuniu estudantes do ensino médio de seis países sul-americanos para debater propostas de melhoria da educação. Os participantes elaboraram documento, O Ensino Médio que Queremos, entregue aos integrantes do Parlamento do Mercosul (Parlasul).

    Reconhecimento— Na reunião de 2008, os ministros firmaram acordo de criação e implementação de um sistema de acreditação (aceitação) de cursos de graduação, com o reconhecimento regional da qualidade acadêmica dos respectivos diplomas no Mercosul e em nações associadas. O projeto-piloto teve a adesão de seis países. Foram avaliados 68 cursos, nas área de agronomia, medicina e engenharia.

    Também foram estruturadas ações nas áreas de educação em direitos humanos, ambiental, para a primeira infância, de jovens e adultos, profissional e tecnológica, a distância e de educação e diversidade. Elas devem estar consolidadas e estruturadas até 2015, segundo Barchini.

    Letícia Tancredi
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ao divulgar os números de orçamento e fomento relativos a 2016, comprova que mantém o compromisso com o fortalecimento da pós-graduação brasileira e com a formação de professores da educação básica. Em 2016, a Capes recompôs o orçamento destinado a programas e bolsas, ao aumentar os recursos em R$ 401 milhões, 16% a mais em relação a 2015.

    Esses recursos possibilitaram a continuidade de ações de apoio aos programas de pós-graduação e concessões adicionais de bolsas e recursos de fomento (custeio e capital), o que totalizou investimento de R$ 2,9 bilhões. Foram destinados R$ 30 milhões, em recursos de capital, ao Programa de Excelência Acadêmica (Proex) e ao Pró-Equipamentos. Outros R$ 23,1 milhões tiveram como alvo as ações do Portal de Periódicos.

    Foram concedidos também R$ 80,5 milhões adicionais de custeio à recomposição do orçamento do Proex, do Programa de Apoio à Pós-Graduação (Proap), dos programas de indução e inovação, doutorados interinstitucionais e acordos com as fundações de amparo à pesquisa. Além dessas ações, por meio do Programa de Apoio a Eventos no País (Paep), foram apoiados 1.501 eventos científicos no Brasil, com investimento de R$ 35 milhões.

    Para reduzir assimetrias regionais, houve a concessão adicional de 554 bolsas a instituições da região Norte. A média de cobertura de bolsas naquela região foi elevada de 27% para a média nacional de 31%.

    Com a recomposição orçamentária, além das ações mencionadas, foi possível manter o investimento nos principais programas de fomento à pós-graduação, com a concessão de 100.385 bolsas no país —50.273 de mestrado, 43.045 de doutorado e 7.067 de pós-doutorado.

    Professor — No segundo semestre de 2016, edital do Sistema Universidade Aberta do Brasil permitiu a oferta e liberação de aproximadamente 140 mil vagas, das quais 39 mil foram iniciadas no mesmo semestre. As demais vagas devem ser abertas ao longo deste ano.

    Com referência ao Programa de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Rede Pública da Educação Básica (Proeb), voltado para a qualificação de docentes da educação básica das redes públicas, foram concedidas 2.436 bolsas ao longo de 2016. Para este ano, espera-se chegar a 3,5 mil, com a inclusão de três novos programas, nas áreas de educação física, química e biologia.

    O Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor) atingiu a marca de 34.549 professores em serviço formados. Em 2017, seguirão em formação 36.871 profissionais de ensino da educação básica.

    No Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), o número de bolsas ativas alcançou o total de 72.057. Foram 58.055 para alunos de licenciatura, 9.019 para professores da educação básica e 4.983 para professores dos cursos de licenciatura. Tiveram apoio 1.010 bolsistas no Observatório da Educação (Obeduc) e 1.068 na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

    O investimento total nesses programas, em 2016, foi de R$ 661.754.041,62. Em 2017, a Capes dará continuidade ao financiamento das turmas do Parfor e dos projetos vigentes do Pibid e promoverá o alinhamento de ações com a política de formação definida pelo Ministério da Educação.

    No que diz respeito a propostas de novos cursos de pós-graduação, em 2016 foram analisadas 637 propostas e, até agora, 149 foram aprovadas. Elas, portanto, serão acrescentadas ao Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). Outras 155 propostas serão avaliadas este ano, em função de diligências em curso ou pedidos de reconsideração. Também em 2017, será realizada a avaliação quadrienal de 4,2 mil programas em funcionamento.

    Cooperação — Ainda em 2016, a Capes apoiou aproximadamente 19,3 mil estudantes com a concessão e a manutenção de bolsas de estudos para brasileiros no exterior e para estrangeiros no Brasil em diversas modalidades, além do apoio a 958 projetos de pesquisa e missões de trabalho. Essas ações ocorreram em cerca de 100 programas geridos pela Diretoria de Relações Internacionais. Para 2017, está previsto o apoio a aproximadamente 13,2 mil bolsistas e mais de 1,5 mil projetos.

    Os processos de seleção para os programas de estágio sênior no exterior, pós-doutorado no exterior e doutorado pleno no exterior de 2016 ainda estão em fase de finalização. Até agora, 4.238 candidatos concorrem a até 600 bolsas.

    Para o Programa de Estágio Sênior no Exterior, a Capes recebeu 914 propostas para cerca de 200 bolsas previstas no Edital nº 16/2016. Para o Programa de Pós-Doutorado no Exterior foram apresentadas 1.450 candidaturas a 200 bolsas previstas no Edital nº 15/2016. O Programa de Doutorado Pleno no Exterior, que previu a concessão de até 200 bolsas pelo Edital nº 18/2016, recebeu 1.874 candidaturas. No âmbito do doutorado-sanduíche, mais de 4 mil alunos devem ser beneficiados com estágios de quatro a 12 meses no exterior.

    Em 2017, a colaboração com parceiros no exterior deve ser fortalecida e a internacionalização da pesquisa e da pós-graduação brasileiras, mais valorizada.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:
    Portal de Periódicos da Capes


  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na tarde desta segunda-feira, 26, durante entrevista coletiva, os números consolidados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017. No total, foram registrados 7.603.291 inscritos, dos quais 6.731.186 (88,5%) estão confirmados.

    De acordo com o Inep, foram feitas 694 solicitações de uso do nome social, o maior número em proporção desde 2015, quando o recurso começou a ser oferecido. Destas, 303 foram deferidas.

    Do total de inscrições confirmadas, 1.486.449 (22,1%) foram de concluintes do ensino médio que tiveram direito automático à gratuidade na taxa. Também foi concedida isenção a 2.322.026 (34,5%) candidatos que tiveram a carência deferida por lei e a 923.112 (13,7%) por decreto. Outros 2 milhões de participantes pagaram a Guia de Recolhimento da União (GRU).

    Também na coletiva foram divulgadas as datas do Exame Nacional de Certificação de Competências (Encceja) de 2017 e as mudanças e prazos do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Com as melhorias do Enem anunciadas após consulta pública, no início deste ano, a função da certificação do ensino médio voltou para o Encceja e a responsabilidade pelo boletim da escola passa a ser do Saeb.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Os participantes do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para residentes no Brasil (Encceja Nacional) terão acesso aos gabaritos e aos cadernos de questões até o dia 1º de dezembro. As provas foram aplicadas no último domingo, 19, nos períodos matutino e vespertino, e transcorreram com tranquilidade. Apenas 21 pessoas foram eliminadas, por descumprimento das regras do edital. Foram registradas somente sete ocorrências e nenhuma delas inviabilizou a aplicação das provas.

    Excepcionalmente, foram aplicadas as provas do Encceja Exterior para brasileiros residentes em Miami, Estados Unidos, que não puderam fazer o exame em 10 de setembro, data em que foi aplicado em outras cidades dos Estados Unidos e em outros nove países. A prova precisou ser adiada para garantir a logística e a segurança dos participantes, por causa de acontecimentos climáticos ocorridos naquela data na Flórida, com a passagem do Furacão Irma.

    Nos dias 19 e 20 de dezembro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará o Encceja para adultos submetidos a penas privativas de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas que incluam privação de liberdade no Brasil (Encceja Nacional PPL), concluindo as quatro aplicações deste ano. Estão inscritas no Encceja Nacional PPL 74.105 pessoas. Dessas, 44.148 buscam a certificação do ensino fundamental e 29.957 querem a certificação do ensino médio. As provas serão aplicadas em 1.329 unidades prisionais.

    Para obter o certificado ou declaração de proficiência, o participante do Encceja deve conseguir, no mínimo, 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento, o que corresponde a 50% do total. No caso de língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física no ensino fundamental, e de linguagens e códigos e suas tecnologias no ensino médio, para obter a certificação ou declaração de proficiência é preciso obter, também, a proficiência em redação, sendo necessário ter nota igual ou superior a cinco pontos, também equivalente a 50%. Todos os que conseguirem a certificação terão isenção da taxa de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, novidade anunciada recentemente.

    Mudanças – Desde 2009, o Encceja não certificava o ensino médio no Brasil, função que havia sido transferida para o Enem. No início deste ano, o Inep anunciou melhorias em algumas de suas avaliações. Entre as adequações, estava o retorno da função de certificação para o Encceja, exame mais adequado a avaliar as competências dos participantes que não concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio na idade esperada. A média de participantes que conseguiam a certificação pelo Enem era de 7%, o que exigia a mudança.

    Para fazer o Encceja é preciso ter, no mínimo, 15 anos completos na data de realização do exame para quem busca a certificação do ensino fundamental ou ter, no mínimo, 18 anos completos para a do ensino médio. Durante a inscrição, o participante precisava indicar para qual etapa desejava obter certificação. Isso porque algumas pessoas já têm declaração parcial de proficiência e não precisam repetir a prova da área.

    Abstenção – Dos 1.575.561 inscritos, 481.887 (40,3%) compareceram à aplicação no período matutino, e 534.447 (43,1%) fizeram as provas do período vespertino. A abstenção é similar à de outras edições do Encceja, em 2014, 2013 e 2010, quando o exame certificou apenas o ensino fundamental.

    O Inep acredita que a alta taxa de abstenção esteja relacionada ao fato de o Encceja ser, tradicionalmente, um exame gratuito. “Pretendemos avaliar, junto ao Ministério da Educação, ao Conselho Nacional de Secretários de Educação [Consed] e à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação [Undime], alternativas para aumentar a presença dos inscritos, garantindo essa política pública de conclusão de etapas escolares para aqueles que não concluíram a escolaridade na idade certa”, afirma Maria Inês Fini, presidente do Inep.

    Acesse o balanço do Encceja Nacional 2017.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

  • Nesta terça-feira, 28, em que se comemora o Dia Internacional da Educação, membros da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal conheceram o balanço das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em vigor há dois anos. Durante audiência pública da comissão, o ministro Fernando Haddad apresentou aos parlamentares as metas alcançadas até agora e o andamento dos programas.


    Haddad apresenta balanço das ações do PDE na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. (Foto: Wanderley Pessoa)“Todas as metas anunciadas em 2007, no lançamento do PDE, foram cumpridas, em todas as etapas da educação”, destacou Haddad. Segundo o ministro, a participação do Senado e da Câmara foi fundamental para o avanço, já que praticamente todas as proposições encaminhadas pelo MEC ao Congresso foram aprovadas. Algumas ainda tramitam, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 96/03, que prevê o fim da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) para a educação.


    “Essa é uma das propostas mais importantes para o coroamento da construção do PDE”, ressaltou Haddad. No momento, a PEC do fim da DRU para a educação tramita na Câmara, que acrescentou ao texto original a obrigatoriedade do ensino dos quatro aos 17 anos de idade, ou seja, da educação infantil ao ensino médio. Por causa da mudança no texto, a matéria terá de ser novamente aprovada no Senado. A revinculação dos recursos, quando aprovada, passa a contar a partir deste ano, retroativa a janeiro.


    Haddad ressaltou que o cumprimento das mais de 40 ações do PDE não é mérito apenas do MEC, já que a maioria das metas comprometia prefeitos e governadores. “Quem cumpriu as metas foram os entes federados. Todos os representantes dos governos estaduais e municipais aderiram ao plano; o apoio foi suprapartidário”, lembrou o ministro.

    Letícia Tancredi

  • O acesso à educação superior tem sido ampliado graças ao ProUni, que já concedeu mais de 1,7 milhão de bolsas (Foto: Fabiana Carvalho/Arquivo MEC) O Programa Universidade para Todos (ProUni) ultrapassou a marca de 1,3 milhão de candidatos às 203.602 bolsas oferecidas em universidades particulares. Às 19h desta quinta-feira, 21, o sistema registrou 1.304.995 de inscritos e 2.523.787 inscrições, uma vez que cada candidato pode indicar até duas opções de curso.

    Essa marca é resultado do esforço do Ministério da Educação para ampliar o acesso ao ensino superior. O ProUni é uma parceria público-privada exitosa, tendo em vista que já concedeu mais de 1,7 milhão de bolsas desde a sua criação.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a ampliação da rede privada de educação superior, levando ao aumento do número de bolsas do ProUni. "Quando a gente olha de 2013 pra cá, em praticamente todas as áreas houve uma ampliação importante da oferta de bolsas ao longo desse período, o que reflete a expansão da rede particular, que está ampliando sua oferta e junto com ela as bolsas do ProUni para esses cursos", explicou. 

    Iniciadas na terça-feira, 19, as inscrições poderão ser feitas até as 23h59 da próxima sexta-feira, 22. Este ano, são 30.931 cursos à disposição dos candidatos que fizeram o último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alcançaram o mínimo de 450 pontos na média e não zeraram a redação, entre outros critérios, como não ter diploma de outro curso superior e atender a requisitos de renda.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Às 10h desta terça-feira, 8, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, registrou 1.389.270 inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    O sistema de inscrição foi aberto às 10h (horário de Brasília) de segunda-feira, 7, e ficará disponível até as 23h59 de 18 de maio. O pagamento da Guia de Recolhimento da União (GRU), no valor de R$ 82, pode ser feito até 23 de maio. Ao todo, 3.361.468 pessoas já estão beneficiadas com a gratuidade, por se enquadrarem em um dos quatro perfis que davam direito à isenção, mas mesmo assim precisam se inscrever.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Foto: Fabiana CarvalhoO ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou nesta segunda-feira, 8, um balanço da realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ocorrida no sábado, 6, e no domingo, 7, em 1,6 mil cidades.

    Segundo Haddad, o MEC está recolhendo os tipos de problemas que ocorreram na aplicação da primeira prova, no sábado. Até o momento, foi constatada falha técnica de impressão em 21 mil exemplares da prova de cor amarela, sendo que a maioria das provas foi substituída pelos fiscais durante a aplicação. Segundo o ministro, a gráfica RR Donnelley, responsável pela impressão do material, assumiu a responsabilidade pelo erro.

    Na avaliação de Haddad, as informações sobre prejuízo de estudantes chegaram ao ministério pelo telefone gratuito 0800 616161 e pelo Fale Conosco. O problema constatado, até o momento, está restrito a uma sala de aula de uma escola em Sergipe e a um número pequeno de casos isolados em outras localidades. “Nosso compromisso é apurar caso por caso e não vamos prejudicar nenhum estudante”, disse. Os alunos prejudicados farão outra prova em data a ser marcada.

    Sobre a decisão da juíza Carla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal do Ceará, que determinou nesta segunda-feira a suspensão das provas do Enem, o ministro afirmou que prestará todas as informações sobre o método de confecção dos exames em uso desde 2009. O exame, explicou, usa a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite aplicar outra prova com o mesmo grau de complexidade e dificuldade do exame feito no sábado, 6. Se, depois das explicações, houver negativa da juíza de rever a sua decisão, o ministério vai recorrer da decisão.

    Prazos mantidos - Sobre o erro no cabeçalho da folha de respostas da prova aplicada no sábado, Haddad reafirmou que abre na quarta-feira, 10, no espaço de acompanhamento do Enem no sítio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), um formulário para relato dos alunos que se consideraram prejudicados, por terem preenchido o gabarito de forma invertida.

    Reafirmou, ainda, que os prazos previstos para a sequência do exame estão mantidos: nesta terça-feira, às 18h, serão divulgados os gabaritos das provas de sábado e domingo; e a correção das provas e a data prevista para a divulgação dos resultados também estão mantidos.

    Ionice Lorenzoni

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    Abstenção no primeiro dia fica em 27%


    Assista aqui coletiva do ministro Fernando Haddad


  • Ao lado do presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, Mercadante comemorou: “Houve monitoramento nos dois dias [de provas] e conseguimos responder a todas as situações em tempo real” (foto: João Neto/MEC)Encerrados os dois dias de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fez um balanço positivo neste domingo, 4. Ao lado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, e do secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes, o ministro comemorou o fato de a realização do exame ter transcorrido sem incidentes graves.

    “Houve monitoramento nos dois dias e conseguimos responder a todas as situações em tempo real”, destacou. “Aprendemos com as experiências anteriores e certamente, no ano que vem, aprenderemos com esta.”

    De acordo com dados preliminares do MEC e do Inep, 4,17 milhões de candidatos fizeram as provas este ano. Os dados consolidados serão divulgados nos próximos dias, quando o consórcio responsável finalizar o envio das informações. Esta edição do Enem teve recorde de inscritos (5.791.290).

    Mercadante afirmou que a operação logística do exame é bastante complexa, mas classificou a estrutura operacional desenvolvida este ano como muito profissional e agradeceu a toda a equipe envolvida. Mais de 566.617 pessoas trabalharam na realização do exame em 15.076 locais de prova de 1.615 municípios. A organização do Enem de 2012 ainda contou com o apoio do Ministério de Minas e Energia, que fez um monitoramento em todas as regiões para prevenir eventuais quedas de energia elétrica.


    O ministro destacou que pela primeira vez os candidatos terão acesso ao espelho de correção da redação para fins pedagógicos. “Nenhum exame do mundo autoriza isso”, disse.

    Os gabaritos serão divulgados até quarta-feira, 7, nas páginas do Ministério da Educação e do Inep na internet.

    Paula Filizola

    Confira o áudio da coletiva do ministro Aloizio Mercadante sobre o Enem de 2012


  • Em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta terça-feira, 12, o ministro da Educação, Fernando Haddad, falou sobre os avanços da área em 2009 e os projetos para 2010. Abordou, entre outros temas, os desdobramentos dos exames nacionais do Ensino Médio (Enem) e de Avaliação de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2009. Outros assuntos da entrevista foram os hospitais universitários e o fim da desvinculação das receitas da União (DRU) para a educação.

    Leia a íntegra da entrevista.

  • Caxias do Sul (RS) — O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou nesta segunda-feira, 13, aos empresários da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, um balanço das principais ações educacionais desenvolvidas no estado. No município, Haddad visitou obras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.

    De acordo com o ministro, o Programa Caminho da Escola, do governo federal, entregou, de 2008 a 2010, 594 ônibus escolares a 231 municípios gaúchos. O programa financia a aquisição, pelas prefeituras, de veículos para o transporte escolar de estudantes da área rural.

    No período de 2007 a 2010, o Ministério da Educação assinou convênios com 202 municípios do estado para a construção de 214 creches por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). As obras estão em andamento. De 2005 a 2010, segundo Haddad, 50 mil jovens gaúchos receberam bolsas integrais do Programa Universidade para Todos (ProUni) para estudar em instituições particulares de ensino superior.

    Expansão — Aos empresários presentes ao encontro, o ministro fez um relato sobre a expansão da educação superior e profissional no estado. O Rio Grande do Sul recebeu três universidades federais — a do Pampa (Unipampa), com campi em dez municípios, a da Fronteira Sul (UFFS), que atende também estudantes de Santa Catarina e do Paraná, e a de Ciências da Saúde de Porto Alegre, após a transformação da Faculdade de Medicina de Porto Alegre em instituição federal.

    Hoje, segundo Haddad, as três novas universidades e as quatro já existentes no estado — de Santa Maria (UFSM), de Pelotas (UFPel), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Rio Grande (Furg) — oferecem 20,5 mil vagas de ingresso por ano. No estado, também se verificou a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Em 2002, havia 12 unidades; hoje, são 27, com oferta de 21 mil matrículas.

    Também em Caxias do Sul, o ministro visitou as obras de infraestrutura do instituto federal do Rio Grande do Sul e a empresa Marcopolo, que produz ônibus para o Caminho da Escola. Criado em 2007 para renovar a frota escolar, o programa atendeu, até fevereiro deste ano, 2.697 municípios. No período foram adquiridos 5.721 veículos. Haddad esteve ainda no campus de Bento Gonçalves do instituto. No mesmo município, no bairro Ouro Verde, ele visitou obras do Proinfância.

    Rodrigo Dindo
  • Gabaritos de questões objetivas serão divulgados na quarta-feira, 27 de novembro

    O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) foi marcado por um expressivo comparecimento dos inscritos. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação do exame, 390.365 participantes realizaram as provas, o que corresponde a 89,6% dos estudantes habilitados. Os gabaritos de questões objetivas serão divulgados na próxima quarta-feira, 27 de novembro.

    Os maiores percentuais de comparecimento estão entre os estudantes de medicina (97,8%) e odontologia (96,1%). Fonoaudiologia (94,8%), engenharia de alimentos (94,2%) e medicina veterinária (94,2%) também foram áreas que registraram taxa acima da média nacional.

    O teste foi aplicado no domingo, 24 de novembro, em 1.217 locais espalhados por 1.063 municípios de todo o país. Nesta edição, aproximadamente 9 mil cursos de 29 graduações ofertadas por 1.953 instituições de educação superior serão avaliados. O Questionário do Estudante foi respondido por 93,7% dos participantes.

    As provas chegaram dentro do horário previsto, em todos os locais de exame, por meio de 729 rotas de entrega. Ao todo, foram 3.522 malotes transportados em 789 contêineres. Durante o exame, 179 participantes foram eliminados por descumprimento de regras.

    Os alunos com inscrição homologada que não compareceram ao exame precisam solicitar dispensa da prova ao coordenador de curso de sua instituição, no período de 2 de janeiro a 5 de fevereiro. Para ficar regular junto ao Enade, o aluno precisa fazer a prova ou justificar a ausência. O concluinte que ficar irregular não cola grau, de acordo com as regras do edital.

    O exame é destinado a estudantes concluintes de cursos de graduação. Ingressantes também são inscritos, mas não fazem a prova.

    Calendário – Os gabaritos das questões objetivas (múltipla escolha) serão divulgados na quarta-feira, 27 de novembro, no portal do Inep. Os cadernos de provas de cada graduação também ficarão disponíveis na mesma data. A divulgação das questões discursivas das provas de formação geral e componente específico deve ser feita a partir de março de 2020.

    Cursos – Na edição de 2019, o exame avalia os cursos de ciências agrárias, ciências da saúde e áreas afins; engenharias e arquitetura e urbanismo; e os cursos superiores de tecnologia nas áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e de segurança.

    Composição da prova – A prova do Enade é composta por itens de formação geral, comuns aos cursos de todas as áreas, e de componente específico. Em formação geral, são dez questões, sendo duas discursivas e oito de múltipla escolha (situações-problema e estudos de caso). O componente específico tem 30 questões, sendo 3 discursivas e 27 de múltipla escolha.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Salvador, 30/7/2010 — Na presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, e da comunidade acadêmica, o reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Neomar Monteiro Filho, fez nesta sexta-feira, 30, um balanço dos oito anos (2002 a 2010) à frente da instituição. Em agosto, ele passa o cargo a Dora Leal Rosa, eleita pela comunidade universitária e já nomeada pelo presidente da República. O crescimento do número de matrículas nos cursos de graduação, de 17.941 em 2002 para 28.477 em 2010, é considerado pelo reitor um dos destaques de sua gestão.

    Monteiro Filho apresentou uma série de dados sobre a evolução das atividades acadêmicas e inovações implantadas. A criação de cursos de graduação no turno da noite é citada como uma das iniciativas de mais impacto na vida da universidade. O reitor lembra que ao assumir o cargo a UFBA tinha um curso noturno com 40 vagas. Em 2010, são 33 cursos, com 2.610 vagas.

    O número de vagas de ingresso em cursos de graduação também apresentou elevação no período. Segundo Monteiro Filho, o índice chega a 119,3% — de 3.851 em 2002 para 8.446 em 2010. As matrículas em cursos de graduação cresceram 58% nos oito anos. Em 2002, a UFBA tinha 17.941 estudantes matriculados; em 2010, alcançou 28.477.

    Outro dado destacado pelo reitor diz respeito ao aumento de 468% no ingresso de estudantes das redes públicas, resultado obtido com a criação da política de cotas. É também apontado como relevante o crescimento da relação do número de alunos por professor, que passou de 11,3 (2002) para 16,4 este ano. A meta do Ministério da Educação é atingir 18 alunos por professor em 2012.

    Instituição pioneira na criação de cursos de bacharelado interdisciplinares, a UFBA também aí apresenta evolução positiva. No último vestibular, dos 54.409 inscritos, 13,7 mil concorreram a vagas nesses cursos.

    Obras — Na tarde desta sexta-feira, 30, o ministro Haddad participa da entrega de duas obras da UFBA — a biblioteca Universitária de Saúde Álvaro Rubim Pinho, no campus Canela, e a segunda, o Núcleo de Laboratórios de Energia e Ambiente da Petrobrás, no campus de Ondina.

    Rodrigo Dindo

  • Encerrado o período de inscrições, às 23h59 de segunda-feira, 2, o Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação registrou 456.973 candidatos e 874.273 inscrições — cada estudante teve o direito de fazer até duas opções de cursos. Eles concorrem a 90.311 bolsas de estudos de graduação em 1.316 instituições particulares de educação superior de todo o país. O número de cursos chega a 322.

    As unidades da Federação com maior número de inscritos foram São Paulo (132.220), Minas Gerais (117.175), Bahia (72.233), Rio de Janeiro (64.776) e Rio Grande do Sul (62.585).

    O resultado da primeira chamada será divulgado na quinta-feira, 5. O candidato tem até o dia 13 para comparecer à instituição de ensino em que vai estudar para apresentar a documentação e providenciar a matrícula. A segunda chamada está prevista para o dia 20, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 26.

    Ao fim das duas chamadas, os candidatos não pré-selecionados ou aqueles que foram pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem pedir inclusão na lista de espera, que será usada pelas instituições participantes do programa para a ocupação das bolsas eventualmente ainda não ocupadas. O período para manifestação de interesse na lista irá de 2 a 4 de agosto próximo. Ao fim desse prazo, a partir de 7 de agosto, serão feitas as convocações dos integrantes.

    Puderam se candidatar às 52.487 bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933). As 37.824 bolsas parciais (50% da mensalidade) foram destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866) por pessoa.

    Criado em 2004, o ProUni já ofereceu mais de 1 milhão de bolsas de estudos em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o número de inscrições por UF

    Confira o cronograma do ProUni na internet
  • Os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia são os que apresentam o maior número de inscritos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Juntos, representam 37% do total de estudantes que já estão participando: mais de 530 mil.

    Confira o total de inscritos por unidade da Federação:

    •             Rio de Janeiro: 74.730

    •             Minas Gerais: 68.133

    •             Bahia: 52.048

    •             São Paulo: 48.626

    •             Maranhão: 35.276

    •             Ceará: 34.435

    •             Paraíba: 27.657

    •             Rio Grande do Sul: 21.481

    •             Pernambuco: 20.032

    •             Piauí: 18.420

    •             Paraná: 16.740

    •             Espírito Santo: 15.780

    •             Pará: 13.555

    •             Rio Grande do Norte: 12.893

    •             Alagoas: 12.028

    •             Goiás: 10.168

    •             Distrito Federal: 9.440

    •             Santa Catarina: 7.888

    •             Tocantins: 6.490

    •             Acre: 4.965

    •             Mato Grosso do Sul: 3.873

    •             Amapá: 2.040

    •             Rondônia: 1.908

    •             Roraima: 1.052

    O balanço contabiliza os números do sistema até as 15 horas desta quinta-feira, 6 de junho. O início das inscrições foi no dia 4. Os estados com mais candidatos também são os que oferecem mais vagas: Rio de Janeiro (12.937), Minas Gerais (8.479), Bahia (6.745) e Paraíba (5.990).

    A edição do segundo semestre de 2019 tem a maior oferta de cursos, vagas e de instituições participantes da última década. São 59.028, 1.731 e 76 em todo o país, respectivamente.

    Aumento  – No terceiro dia de inscrições, o número de participantes já é mais de 30% maior do que os 404.856 participantes no mesmo período na edição de 2018.  Como o sistema permite que os estudantes escolham mais de uma opção de curso, já foram realizadas 1.004.773 inscrições. No segundo semestre de 2018, no mesmo período, o número registrado era de 775.642.

    Inscrições  – O prazo para inscrições segue até as 23h59 de 7 de junho. Os interessados devem acessar o site do Sisu. O resultado da chamada regular sai em 10 de junho. As matrículas devem ser realizadas de 12 a 17 de junho. O prazo para manifestar interesse na lista de espera é de 11 a 17 de junho. A convocação ocorre após o dia 19.

  • O Ministério da Educação registrou, ao fim de seis dias, 793,9 mil inscrições de estudantes para os 974 cursos de graduação oferecidos por 51 instituições de educação superior que participam do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A primeira etapa do processo seletivo foi encerrada às 23h59 de quarta-feira, 3.

    O balanço das inscrições da primeira etapa mostra que o curso de bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia da Universidade Federal do ABC registrou a maior procura — 16.253 candidatos inscritos. Outro levantamento, que levou em consideração a unidade federativa do candidato, aponta o estado de São Paulo com o maior número de inscritos — 105.436.

    Das 51 instituições participantes do Sisu, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com 56.703 inscritos, apresentou o maior número de candidatos, contabilizados todos os cursos com vagas disponíveis no sistema. Nesta primeira edição da seleção unificada, a UFMT ofereceu 5.008 vagas, distribuídas em 97 cursos.

    O resultado da primeira etapa da seleção unificada será divulgado nesta sexta-feira, 5, e estará disponível para consulta na página eletrônica do Sisu.

    Matrícula
    — Para garantir a vaga, os candidatos classificados devem fazer a matrícula na instituição para a qual foram classificados. O prazo de matrícula — o mesmo para todas as instituições — começa na segunda-feira, 8, e vai até o dia 12. Os candidatos devem observar a documentação exigida pela universidade ou instituto federal de educação, ciência e tecnologia.

    Participam da primeira edição da seleção unificada 23 universidades e 26 instituições federais de educação profissional. Ao todo, foram oferecidas 47,9 mil vagas em cursos superiores, entre bacharelados, licenciaturas e cursos tecnológicos. Além das instituições federais, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e a Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence) participam do Sisu.

    Segunda etapa — Os candidatos não selecionados nesta primeira etapa terão nova chance. Eles devem fazer a inscrição na segunda etapa, que começa no dia 15 próximo e vai até o dia 20. Serão oferecidas, então, as vagas não ocupadas na primeira fase.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:

    Total de candidatos por estado
    Total de inscritos por instituição
    Número de inscritos em cada curso



    Republicada com correções de informações

  • O presidente da República, Michel Temer, realizou, na manhã desta quarta-feira, 19, a última reunião interministerial com os membros do seu governo antes de deixar o cargo no próximo dia 1º de janeiro. Na oportunidade, ele fez um balanço de seus dois anos e quatro meses à frente do Poder Executivo. O ministro da Educação, Rossieli Soares, esteve no Palácio do Planalto, em Brasília, e participou do evento.

    Michel Temer agradeceu pessoalmente a cada um de seus ministros e destacou a autonomia dada aos ministérios. “Foi essa descentralização que fez com que pudéssemos hoje comemorar vários dados positivos do novo governo”, afirmou o presidente da República. “Houve uma integração extraordinária de todo o governo”, complementou.

    Ao falar sobre a área da educação, Michel Temer enalteceu o trabalho desenvolvido pela pasta e destacou algumas marcas que ficarão como legado do seu governo. “Na área da educação tivemos avanços significativos. Primeiro com o Mendonça Filho e agora com o Rossieli Soares”, elogiou o presidente. “E hoje, as aprovações do novo currículo do ensino fundamental, do ensino médio e até do ensino superior, ganham cada vez mais credibilidade. E ganham uma dimensão extraordinária, pois foram aprovadas por mais de 86% da área educacional do nosso país”, finalizou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Brasil superou a meta de criação de vagas de graduação em universidades federais, proposta entre 2007 e 2008. O objetivo era chegar a 146 mil vagas ofertadas em 2008, mas o número ultrapassou a meta e chegou a 147.277, em comparação às 132.451 de 2007.

    Este é um dos dados divulgados nesta sexta-feira, 27, no balanço do primeiro ano do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Das 57 universidades federais existentes hoje, 53 integram o programa, criado em 2007. Cada uma delas elaborou um plano de metas, de acordo com suas necessidades específicas. O plano vai vigorar até o fim de 2012.

    “A ampliação do acesso à educação superior é uma realidade, hoje”, disse a secretária de educação superior do Ministério da Educação, Maria Paula Dallari Bucci. Para ela, o Reuni trouxe a possibilidade efetiva da entrada de mais jovens nas instituições federais.

    Desde a implantação do programa, somada a primeira fase da expansão da educação superior, foram contratados 17 mil funcionários, por meio de concursos públicos, para atuar nas universidades. Destes, 9.489 são professores e 6.355, técnicos. “A transformação da universidade federal está nesses profissionais. Eles vão aprimorar a qualidade do ensino, cujos efeitos serão sentidos daqui a quatro ou cinco anos”, destacou Maria Paula.

    O número de cursos de graduação também cresceu. Foram de 2.326 em 2007 para 2.506 em 2008. A secretária explicou que o número ocorreu em função da reorganização dos cursos. “Uns foram criados; outros, extintos. Mas é importante destacar as inovações que surgiram nos currículos, como os bacharelados interdisciplinares.”

    A interiorização das unidades de ensino é outro destaque do balanço. Foram implantados 104 campi desde 2003 — de 151 naquele ano para 255 em 2008. Com isso, as universidades federais chegaram, no ano passado, a 235 municípios atendidos. Em 2003, eram 114.

    Pós-graduação — A pós-graduação também foi impulsionada a partir da instituição da Bolsa Reuni de Assistência ao Ensino, que prevê a distribuição de bolsas de mestrado e doutorado. Em 2008, foram concedidas 941 bolsas — 645 de mestrado e 296 de doutorado. A concessão é feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a partir de recursos da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação.

    No primeiro ano de funcionamento, os recursos destinados ao Reuni foram de R$ 415 milhões. Somado à fase um da expansão, o investimento já realizado é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Até 2012, devem ser investidos R$ 3,5 bilhões.

    Assessoria de Comunicação Social

    Veja aqui a tabela.
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