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  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Quatro estudantes de Eletrônica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) criaram um leitor em braille que visa facilitar o dia a dia de deficientes visuais. O chamado Blindl-e: leitor braille de textos será uma das tecnologias apresentadas no maior fórum científico juvenil do mundo, em julho, na Inglaterra.

    O protótipo foi premiado no Brasil por seu ineditismo, baixo custo de produção e importância social. Isso o credenciou para uma das maiores feiras de ciência do mundo, a London International Youth Science Forum (LIYSF), que ocorre de 24 de julho a 7 de agosto. Com esta, serão 61 edições.

    O Blindl-e transforma qualquer texto digital em formato TXT para o padrão braille, com pinos móveis de 2x3 que ficam sob a palma da mão. Um dos destaques do aparelho é o controle de velocidade de leitura em braille. O usuário é quem determina a passagem do texto por meio de um botão, o que facilita o aprendizado daquelas pessoas que apenas recentemente tiveram contato com a linguagem.

    “O leitor é direcionado principalmente às pessoas que se tornaram cegas ao longo da vida”, explica Gabriel Volpini. O jovem de 19 anos desenvolveu o projeto quando cursava o 3º ano do ensino médio no CEFET. “Ao contrário das pessoas que não nasceram cegas, aquelas que tiveram algum problema na visão posteriormente, têm uma dificuldade muito grande com o braille. Percebemos que a eletrônica podia melhorar a vida de quem não consegue ler livros como a gente.”

    Sobre a LIYSF - Fundada em 1959, a feira científica London International Youth Science Forum tem como objetivo dar uma visão mais profunda da ciência e suas aplicações para o benefício de toda a humanidade.

    O evento, realizado anualmente em duas semanas, atrai 500 dos principais jovens cientistas do mundo, com idades entre 16 e 21 anos, de mais de 75 países. O LIYSF é realizado no Imperial College London e no The Royal Geographical Society, com visitas diárias a importantes centros de pesquisa e universidades do Reino Unido, como Oxford e Cambridge Universities.

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