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  • Três estudantes brasileiros que cursam o ensino médio vão representar a América Latina na 12ª edição da Conferência de Jovens Cientistas - International Conference of Young Scientists, ICYS 2005 -, em Katowice, Polônia, de 25 a 30 de abril. São eles: Igor Ogashawara, da 1ª série do Colégio São Carlos, em São Carlos (SP); Micael Rodrigo de Oliveira e Silva, 2ª série do Colégio Engº Juarez Wanderley, de São José dos Campos (SP); e Rafael Guedes Lang, da 2ª série do Colégio Portal de Limeira, em  Limeira (SP).

    Segundo o professor Ozimar Pereira, coordenador da ICYS no Brasil, é a primeira vez que um país latino-americano é convidado para o evento. "O Brasil é o primeiro país da América Latina a ser convidado para a ICYS. A participação crescente do Brasil em competições científicas internacionais e a maior visibilidade do país no exterior, obtida nos últimos dez anos, gerou o convite para um evento desse nível", disse.

    A conferência abrange quatro áreas: ciências ambientais, ciências da computação, física e matemática. Cada país participa com até cinco estudantes que apresentam trabalhos em uma das áreas. A apresentação é oral, em inglês, por dez minutos. Os estudantes apresentam pesquisas para cem pessoas e uma banca de cientistas que formula perguntas para responderem na hora. Os três melhores trabalhos em cada uma das áreas são premiados com diplomas.

    A ICYS foi criada em 1993 por professores da Universidade de Minsk (Bielo-Rússia) e da Universidade de Budapeste (Hungria) para estimular o pensamento crítico e investigativo entre os estudantes do ensino médio. Ao participar da ICYS o estudante segue os passos da criação científica: escolhe temas e assuntos para estudar, formula hipóteses e problemas, faz extensas pesquisas bibliográficas, elabora experimentos, coleta e analisa dados, confronta teorias e tira conclusões.

    Os organizadores recebem, no máximo, 20 delegações todos os anos. O número é limitado para que o contato entre estudantes, cientistas e professores seja mais intenso. A programação inclui recepções sociais, passeios, palestras e apresentação das pesquisas. O resultado da conferência é anunciado numa sessão solene no último dia.

    Participantes -Igor Ogashawara, 15 anos, vai mostrar trabalho na área de ciências da computação, com o título Desenvolvimento de um Sistema de Suporte para o Gerenciamento Integrado dos Pesque-Pagues da Região Central do Estado de São Paulo. Pelo experimento, Igor ganhou uma bolsa de estudos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ele foi premiado na seleção da International Junior Science Olympiad, na Indonésia, em 2004. Em janeiro deste ano, foi participante/convidado da Primeira Escola Avançada de Biotecnologia, do Centro de Biotecnologia Molecular e Estrutural, do Instituto de Física de São Carlos/USP, e participa do Projeto Escola da Água do Instituto Internacional de Ecologia e Gerenciamento Ambiental.

    Micael Rodrigo de Oliveira e Silva, 16 anos, desenvolveu projeto, na área de física, com o título Análise de Eficiência Energética de um Coletor Solar de Baixo Custo. Em 2004, foi medalha de bronze e fez a melhor prova experimental na Olimpíada Paulista de Física. Ele integra o projeto Energia Solar da Sociedade do Sol, ONG do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares da Universidade de São Paulo (USP), voltada ao desenvolvimento de tecnologias para o desenvolvimento sustentável.

    Rafael Guedes Lang, 16 anos, vai apresentar na ICYS o projeto Refrigeração de Microcomputadores - Necessidades e Técnicas. Em 2004, ele foi medalha de bronze na International Junior Science Olympiad, em Jacarta, na Indonésia, e primeiro colocado na Escola Avançada de Biotecnologia do Instituto de Física de São Carlos.

    "O Brasil não vai fazer feio", diz o professor Ozimar Pereira. Ele é diretor-executivo da Associação Paulista de Professores de Física (Aprofi) e responsável pela inserção de brasileiros na área de física e ciências em competições internacionais.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC com Assessoria de Comunicação da Aprofi


  • Os interessados em participar da segunda edição da HackBrazil devem se apressar. As inscrições para a competição terminam no próximo dia 30 e estão abertas a pessoas de todas as idades, regiões e escolaridades. A equipe vencedora receberá R$ 50 mil para desenvolver o seu projeto.

    A HackBrazil é uma iniciativa da Brazil Conference at Harvard and MIT e tem como objetivo reunir brasileiros das mais diversas áreas, de designers e empreendedores aos makers – definidos como criadores ou fazedores – para criar soluções criativas que contemplem os diferentes problemas enfrentados pelo país. Todo o processo é gratuito e o resultado é o apoio a estudantes para que desenvolvam projetos, implementem suas propostas a partir de mentoria especializada e participações em workshops virtuais, entre outras atividades.

    Os inscritos, nessa primeira etapa, dão informações sobre o projeto que pretendem desenvolver. Na sequência, são selecionadas 100 equipes que passam a trabalhar dando mais detalhes sobre a proposta que enviaram. Por fim, 30 grupos desenvolvem o projeto com auxílio de mentores, de forma remota. Desses, cinco vão para a final e participam da Brazil Conference 2018, quando será anunciado o vencedor. A equipe escolhida receberá R$ 50 mil para desenvolver o seu projeto.

    “Queremos colocar a HackBrazil como uma plataforma para proporcionar às pessoas que tenham boas ideias as condições de colocá-las em prática”, define o presidente da competição e um dos presidentes da Brazil Conference, Ivo Rosa Montenegro. “Temos esperança de a cada ano atingir mais e mais pessoas”.

    Prazos – Entre 6 e 20 de outubro, as 100 equipes selecionadas na primeira fase deverão produzir um vídeo descrevendo suas ideias e planos de ação para o desenvolvimento do projeto. Em 1º de novembro, serão anunciadas as 30 equipes classificadas e os seus respectivos mentores.

    O prazo para desenvolver os projetos vai até fevereiro de 2018. Esse será também o momento de contato com grandes empresas e universidades americanas. As equipes autoras dos cinco trabalhos finalistas ganharão uma viagem a Cambridge, nos Estados Unidos, em abril de 2018, quando, durante a Brazil Conference 2018, apresentarão seus projetos. No evento será anunciado o trabalho vencedor.

    “As equipes devem pensar no impacto que as ideias podem ter”, destaca Montenegro. “Estamos buscando soluções para mudar a realidade do Brasil. Então, levar isso em consideração na elaboração do projeto vai ajudar bastante”.

    Conferência –  A HackBrazil é realizada pela Brazil Conferece, desde 2015, por brasileiros que estudam na Universidade de Harvard e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Lá são promovidos debates sobre os principais desafios para o Brasil, com a participação de personalidades de destaque das esferas jurídica, política e empresarial, ente outras. 

    Para se inscrever, basta acessar o site daHackBrazil.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • Com o objetivo de orientar os estudantes que desejam se mudar para o Japão ou aqueles que querem retornar ao Brasil para dar continuidade aos estudos de educação básica, o Ministério da Educação lançou a cartilha Orientações gerais sobre o ensino para brasileiros no Japão. O documento aborda temas como reconhecimento de estudos, títulos e documentos escolares; modos de provimento e tipos de escolas; o papel do Conselho Nacional de Educação (CNE); diretrizes e bases curriculares nacionais; formação docente e educação de jovens e adultos. 

    Iniciativa do MEC, com apoio do Ministério das Relações Exteriores, a cartilha foi elaborada com a finalidade de orientar a comunidade brasileira no Japão sobre as diferentes opções de acesso ao ensino básico no país asiático. Por meio de perguntas e respostas específicas sobre situações concretas vivenciadas no dia a dia pela comunidade brasileira no Japão, o documento busca dar transparência às normas jurídicas aplicáveis à oferta de educação básica no Japão, além de esclarecer e ajudar os brasileiros a tomar decisões sobre o seu futuro naquele país.

    Atualmente, o Brasil abriga a maior comunidade de descendentes diretos de japoneses no exterior: 1,9 milhão de pessoas. O número de brasileiros descendentes de japoneses a viver no Japão também é enorme. Estima-se que 190 mil brasileiros residam no país. Desses, cerca de 27 mil pessoas são crianças e adolescentes em idade escolar. A ida de brasileiros para o Japão impacta diretamente no processo educativo de crianças e jovens em idade escolar e a necessidade de informações claras e de fácil acesso sobre esse tema sempre foi uma demanda da comunidade, especialmente sobre as normas legais aplicáveis à oferta de educação básica no Japão.

    Cliqueaqui para baixar a cartilha.

    Assessoria de Comunicação Social

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