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  • Uma escola no Jardim Botânico, bairro nos arredores de Brasília, produziu uma cartilha de prevenção de incêndios florestais. Mascarados de animais, alunos participaram de uma blitz educativa na entrada principal da região, orientando e disseminando as boas práticas de conservação da natureza e proteção dos animais. A ação é uma iniciativa da administração do Jardim Botânico de Brasília, parque da região ligado à Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal.

    A ação teve a participação de 50 alunos da Escola Classe do Jardim Botânico. O objetivo: alertar a população sobre o uso correto de restos de lixo e poda, além dos cuidados nas queimadas. O bairro abriga o Jardim Botânico de Brasília, um dos parques mais relevantes da capital federal.

    A blitz de conscientização está em sua quarta etapa, sendo esta a segunda com participação da escola. Os veículos que trafegavam pelo local foram parados pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e as equipes entregavam os folhetos com recomendações para os cuidados com o cerrado. “As crianças abordavam os condutores dos carros para falar sobre os cuidados com meio ambiente”, afirmou a professora Adriana Gonçalves.

    Segundo o estudante Daniel de Magalhães, de 9 anos, havia um revezamento entre os alunos. “Uma hora ia um, depois o outro. É bom evitar as queimadas porque os animais fogem, correm, e aí fica muito difícil de respirar. Vai gás carbônico para o pulmão e a gente precisa de gás oxigênio pra poder sobreviver”, disse.

    A região foi mapeada pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal, pois existem oito áreas de preservação que estão vulneráveis às queimadas. Além da campanha, neste ano, já estão prontos três tanques de água instalados para abastecimento de caminhões e aeronaves para uso em operações de emergência em caso de incêndio.

    Desde o início do ano, o Corpo de Bombeiros registrou 500 pequenos focos de incêndio, todos eles controlados sem grandes danos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Há quatro anos, a professora Mauricéia Lopes Nascimento de Sousa faz do Hospital Regional de Ceilândia, no Distrito Federal, a sala de aula de crianças e adolescentes impedidos de frequentar a escola em razão de tratamentos de saúde. Ela é responsável por assistir os pacientes na classe hospitalar da unidade — um direito assegurado não só pela Constituição Federal, como também pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

     “A gente procura ter o contato com a escola de origem, pedir as atividades, para que eles possam ir desenvolvendo o que eles estariam fazendo na escola o mais próximo possível. Então, essa é a lógica, essa é a metodologia e o principal objetivo”, explica a docente.

    No Distrito Federal, a classe hospitalar é garantida por meio de uma portaria conjunta entre Secretaria de Educação e Secretaria de Saúde. Os estudantes cuja condição clínica ou cujas exigências de cuidado em saúde interferem na permanência e frequência escolar têm as suas capacidades e necessidades educacionais respeitadas, como esclarece a professora.

    “Em função do quadro deles, de recuperação, de tratamento, é um atendimento diferenciado, que a gente busca levar com dinamismo, com atividades que tenham, além do conteúdo, tenham essa motivação para que eles possam se sentir motivados a desenvolver essas atividades”, diz.

    Mauricéia Lopes Nascimento de Sousa segue, na classe hospitalar, o mesmo período letivo do calendário local, da secretaria de educação do DF. Quando começam as aulas nas escolas da rede pública, começam também no hospital. Podem ser aulas individuais, podem ser aulas em grupo.

    Gislene Rodrigues é mãe de um dos pacientes do Hospital Regional de Ceilândia que passou pela classe hospitalar. Ela conta a experiência que teve com o filho que precisou ficar por meses na unidade de saúde após uma cirurgia. 

    “Meu filho se chama Samuel. Ele tem 9 anos, caiu machucou o joelho e teve que ser internado, fazer cirurgia, teve que ficar muito tempo afastado da escola. A professora foi até o leito do quartinho dele e se disponibilizou de nos ajudar”, relata.

    Saiba mais – A história da professora Mauricéia Sousa é o tema da edição desta sexta-feira, 19 de julho, do programa Trilhas da Educação, da Rádio do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Projeto da equipe de Institutos Federais foi premiado em evento de tecnologia em Brasília

    Tecnologia que mistura educação com saúde. Foi isso que cinco estudantes dos institutos federais de Brasília e de Minas Gerais fizeram ao serem desafiados pelo Ministério da Saúde na terceira edição da Campus Party de Brasília. Durante a imersão tecnológica de três dias, Bruno Morais, Leandro Silva, Marília Suzart, Samuel Ferreira e Thiago Aquino se empenharam na criação de um aplicativo para melhorar o sistema de vacinação no Brasil.

    Ao participar do Desafio Zé Gotinha no evento que aconteceu em junho deste ano, os estudantes propuseram a digitalização dos dados sobre vacina no Brasil, um processo que até hoje é feito com caneta e papel. “Quando você tem algo manual, você tem pilhas de papéis entulhados nos postos de saúde. E é isso, basicamente, que o aplicativo resolve. Facilita o acesso a dados de coleta de vacina”, destacou o estudante Bruno.

    A missão não era fácil, mas os alunos não só conseguiram desenvolver o aplicativo como foram além. O app possui a funcionalidade de digitalizar o documento de identidade e o rótulo da vacina. Com essas informações, é possível mapear quem foi vacinado, o local e a data da prevenção. Os dados permitiram a criação de um portal para conferir, por meio de um mapa do Brasil, as áreas onde as metas de vacinação foram atingidas e onde não obtiveram o sucesso esperado.

    A professora Cristiane Bonfim explica que a ferramenta, quando aplicada, poderá facilitar a definição de políticas públicas na área. “Essa inovação permite que o Ministério da Saúde tome decisões durante o período das campanhas de vacinação para que se possa acompanhar as metas sem a necessidade de mobilização de campanhas futuras”, destacou a docente.

    O resultado final de uma ideia tão inovadora não podia ser diferente. Os estudantes levaram o primeiro lugar do Desafio Zé Gotinha. “Foi muito bom participar da experiência do Hackathon por que abre a mente, é possível pensar de uma forma diferente, ter várias ideias e construir uma ferramenta que facilite a vida”, detalhou Samuel Ferreira. 

    Saiba mais – A história dos estudantes que criaram um aplicativo que ajuda no controle de vacinas é o tema da edição desta sexta-feira, 22 de novembro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília recebe, até 15 de maio, inscrições para o processo seletivo do segundo semestre letivo deste ano. A instituição oferece, no campus de Planaltina, cursos técnicos gratuitos nas áreas de agropecuária e agroindústria. As inscrições devem ser feitas na secretaria do campus. O candidato deve ter o ensino médio completo.


    A unidade de ensino oferece curso técnico integrado e curso subsequente ao ensino médio. No primeiro caso, o estudante faz o ensino médio simultaneamente ao curso de agropecuária, com duração de três anos. No nível subsequente (pós-médio) ele cursa agropecuária, em dois anos, e agroindústria, em um ano e meio. As opções estão detalhadas no edital do processo seletivo.


    Dos 43 professores do instituto, quatro são doutores, 22 são mestres e 12 são especialistas. O campus de Planaltina ainda oferece oficinas de idiomas, artes plásticas, teatro, coral, artes marciais, esporte, lazer e entretenimento, entre outras.


    A unidade, que conta com alojamento, refeitório e biblioteca, em área na qual funcionava o antigo Colégio Agrícola de Brasília, integra o projeto de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O projeto prevê a construção, também dos campi de Brasília, do Gama, de Samambaia e de Taguatinga.

    Assessoria de Imprensa da Setec


  • Uma fruta típica do sertão nordestino, mas que você encontra também em Brasília, no coração da capital federal. A árvore Oiti é uma das espécies que aparece no Mapa das Frutíferas, projeto da Ana Paula Jacques, professora de gastronomia do Instituto Federal de Brasília. Essa é a história contada no programa Trilhas da Educação, produzido pela rádio do MEC, nesta sexta-feira, 29.

    O Parque da Cidade Sarah Kubitschek, na área central de Brasília, é um espaço aberto de lazer, considerado um dos maiores parques urbanos da América Latina. Foi lá que a professora teve a ideia de mapear todas as árvores frutíferas. Ana viu a oportunidade de, com a proposta, unir o aprendizado dos estudantes em sala de aula e despertar a curiosidade de usuários do Parque e dos visitantes que passam pela capital federal.

    “O mapa surgiu dessa necessidade de trabalhar e sensibilizar os alunos do curso de gastronomia tanto para o combate ao desperdício de alimentos, quanto para que eles possam ser profissionais responsáveis por colocar a nossa biodiversidade no prato”, explica. “E fomos, pouco a pouco, adentrando o Parque da Cidade e fazendo essa catalogação para que todos os brasilienses, não só os alunos que fazem parte do projeto, e turistas também, pudessem conhecer um pouquinho dessa riqueza.”

    Variedade é o que não falta. O mapa já deixa o recado: Está preparado? Coloque seus tênis, pegue seu mapa e aproveite para degustar pelo caminho pitangas, mangas, jenipapos, jacas, oitis, e colher jamelão, jatobá, pequi, ingá e limão. O roteiro autoguiado convida a um passeio por todas as árvores que foram mapeadas. As frutíferas estão disponíveis aos usuários ao longo da pista de caminhada, tudo ao alcance das mãos. E o melhor: de graça. O material menciona, por exemplo, que todas as frutas são sazonais e traz uma tabela, explicando o período de cada uma delas.

    Tudo feito com muitos detalhes, como explica a professora Ana. “A gente tira fotos das frutas, faz algumas marcações das que estão na época, coloca também fotos das folhas para as pessoas identificarem, não só quando a árvore está frutificando mas que todo mundo possa acompanhar essa sazonalidade, quando começa a florescência, quando vem a fertilização, e depois a frutificação”, reforçou a professora.

    O que não vai para o material impresso é registrado nas redes sociais. Na página do Instagram, chamada Frutas do Parque, o exemplo de como o projeto vem crescendo e conquistando ainda mais interessados. A ideia, segundo a professora, é compartilhar saberes e que a participação do público enriquece todo o processo. “Qualquer pessoa pode ter acesso ao mapa, porque a ideia é compartilhar as descobertas. Isso é gratificante não só para os cozinheiros mas, principalmente, para os usuários que num domingo pela manhã, às vezes, podem fazer um grande banquete comendo frutas direto no pé.”

    Uma segunda edição do mapa das frutíferas já está sendo preparada e deverá ser finalizada no segundo semestre de 2019. A nova versão contará com a ampliação do número de árvores catalogadas, e agora bilíngue, para atender também aos turistas estrangeiros que conhecem o Parque. “Já temos mais de oito espécies frutíferas para colocar no mapa. A ideia é tê-lo pronto em agosto deste ano. O projeto já foi contemplado por edital da pró-reitoria de pesquisa e inovação do Instituto Federal de Brasília”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Você pode não perceber, mas a nanotecnologia, uma ciência que parecia ficção científica, está cada vez mais presente no cotidiano da sociedade. O programa Rede Escola foi ao Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para mostrar como a nanotecnologia se tornou uma relevante opção dos estudantes na escolha do futuro profissional.

    Ainda na batida tecnológica, a equipe do programa, em Brasília, vai mostrar equipes brasileiras que fizeram bonito em competições de robótica no exterior. Jovens cientistas brasileiros conquistaram medalhas e prêmios de maiores destaques nos eventos.

    Também de Brasília, o Rede Escola apresenta uma reportagem sobre “Classes Hospitalares”, programa criado pelo Ministério da Educação e que garante a alunos em situação de internação hospitalar receberem aulas e acompanhamento educacional no período em que estiverem hospitalizadas.

    Bienal na sala de aula – O programa destaca também o projeto “Bienal nas Escolas”, criado pela Secretaria Municipal de Educação do Rio em parceria com a Bienal Internacional do Livro. A ação leva autores até as salas de aula da rede municipal de ensino para bater um papo e trocar ideias com alunos do ensino básico.

    O programa também vai mostrar a exposição virtual “Hashtags da Arte”, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. A mostra colocou hashtags embaixo de pinturas expostas nas suas duas mais importantes galerias, com todas as informações sobre a obra e seu autor. O objetivo é se apropriar da linguagem utilizada nas redes sociais para aproximar a arte – e o museu – de uma geração que já nasceu conectada.

    O Rede Escola é apresentado em episódios inéditos toda sexta, às 19h. Reapresentações no. sábado, às 16h; domingo, às 12h; e segunda, às 12h30. Para rever os episódios anteriores, a playlist completa está disponível no portal da TV Escola, no aplicativo e no canal da emissora no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da TV Escola

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