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  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, acaba de lançar uma campanha de alerta sobre a oferta irregular de cursos de mestrado e doutorado. A iniciativa esclarece que programas de pós-graduação stricto sensu que não cumprirem a legislação em vigor e não forem aprovados por meio da Avaliação de Propostas de Cursos Novos (APCN) não possuem autorização para iniciar suas atividades.

     “Ter pessoas formadas por cursos de baixa qualidade e desautorizados gera grande prejuízo ao cidadão e à sociedade, além do prejuízo financeiro”, adverte a diretora de Avaliação da Capes, Sonia Báo. “É triste ser enganado por instituição que não é válida e nem creditada dentro do Sistema Nacional de Pós-Graduação”.

    Os programas considerados irregulares não podem emitir diploma com validade nacional. “Esses cursos acabaram proliferando e aproveitando a boa-fé de cidadãos brasileiros que, querendo se qualificar, acabam comprando gato por lebre”, acrescenta o chefe da Coordenação Geral de Normas e Estudos da Diretoria de Avaliação da Capes, Sergio Avellar. Em 2018, a Capes recebeu 84 demandas a respeito de oferta de cursos irregulares.

    A coordenadora de Normatização da Avaliação da Capes, Maria de Lourdes Fernandes Neto, explica que o órgão tem ação limitada no sentido de fazer com que cursos irregulares sejam fechados. “Quando recebemos denúncias, acionamos o Ministério Público do estado em que está ocorrendo o curso irregular”, explica. Ela ressalta que a denúncia pode ser feita de maneira anônima e solicita que seja fornecido o máximo de informações possíveis.

    O Ministério Público tem competência legal para investigar a oferta de cursos irregulares, cabendo à Capes a responsabilidade de avaliar e acompanhar programas regulares. Os irregulares estão fora do sistema e não podem ser monitorados. “Devemos combater o máximo que pudermos para fazer com que a sociedade não seja enganada por oportunistas”, lembra Sonia Báo.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A campanha Um Livro de Coração foi um sucesso e cumpriu a proposta de difundir a leitura, com a distribuição de cerca de 300 livros (Foto: Divulgação)

    Recife, 27/11/2017 – O domingo, 26, trouxe ao bairro do Recife Antigo muito sol, leitura e manifestações culturais, com a nova edição da campanha Um Livro de Coração, promovida pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), com apoio do Ministério da Educação e da Prefeitura do Recife. Entre doações e arrecadações, aproximadamente 300 livros e 100 DVDs ganharam um novo destino, cumprindo com sucesso a proposta da campanha, de difundir a leitura ao máximo para quem está sempre buscando conhecimento.

    O estande funcionou das 9h às 16h na avenida Alfredo Lisboa, pertinho do Marco Zero, e movimentou o dia de quem estava nos arredores. Alguns não conheciam a programação e foram pegos de surpresa, como o professor de filosofia George Rodrigues que, ao descobrir que os livros eram gratuitos, chamou mais dois amigos professores para levar obras para casa. Ele avaliou a ação como “bastante positiva, pois é uma oportunidade de aproximar a Fundaj da sociedade, dar notoriedade à leitura e permitir que o trabalho da instituição se abra para além dos níveis acadêmicos”.

    Já Renata Paula trabalha no Recife Antigo como socorrista do Samu todos os domingos, e aproveita cada edição do evento para pegar um exemplar. Desta vez, optou pelo livro Programa Saúde da Família, buscando sempre se aprofundar em sua área. "Onde tem conhecimento, tem tudo", avalia. Também a historiadora e técnica de arquivo da UFPE, Maria Cristina Balbino, escolheu o livro A Cultura do Açúcar justamente por dialogar com sua área de atuação. “A cultura do açúcar é a nossa cultura, é importante ter conhecimento do que somos hoje.”

    Durante a distribuição, a atriz a contadora de história Francis de Souza escolhia alguém do público e chegava junto para contar um pouco da história do menino Quinzin, que percebeu os direitos iguais para negros e brancos e depois se tornou o abolicionista Joaquim Nabuco. “Tu sabia que Quinzin foi criado no Engenho Massangana junto com os escravos e não via diferença nenhuma entre ele e outras crianças?”, relatava ela, explicando como Nabuco cresceu com essa concepção, foi estudar fora, voltou, e se tornou a primeira pessoa a defender os direitos do escravo negro.

    Além de Francis, as outras atrações que marcaram o evento foram as oficinas de máscaras para a criançada, com o bonequeiro Paulo Germano pela manhã e o ator Emanuel David pela tarde.

    Juntando as quatro edições, desde agosto, a campanha Um Livro de Coração já doou mais de dois mil livros e cerca de trezentos DVD's na capital pernambucana.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Na escola Marechal Rondon, os alunos aprenderam a evitar acúmulo de água em pneus e tapinhas e a identificar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti (foto: arquivo da Escola Marechal Rondon)Os alunos da Escola Municipal de Marechal Rondon, no município de Carpina, Pernambuco, tiveram uma atividade especial nos últimos dias. A aula foi dada no pátio da escola, com pneus e tampinhas de garrafa. A lição, aprender como evitar acúmulo de água nesses objetos e identificar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. A ação fez parte da Semana de Mobilização da Família e Comunidade na Escola pelo combate ao Aedes aegypti e o Zika, realizada em todo país por sugestão do Ministério da Educação.

    Segundo a diretora, Maria Sione de Moraes, “esse projeto não pode parar. Precisamos mudar a realidade assustadora causada por esse mosquito”. A escola também realizou outras iniciativas, como passeatas, produção de textos, vídeos, cartazes e atividades extraclasse, envolvendo as crianças da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental.

    Carpina mobilizou cerca de 8 mil alunos, matriculados nas 28 escolas municipais. O secretário de Educação, Tonil Carlos Deodado da Silva, lembra que a mobilização teve início, em outubro de 2015, com a participação do município no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) do MEC. “Para a temática estar envolvida em todas as atividades da escola, nossas professoras foram orientadas a abordar o tema do mosquito de forma transversal em sala de aula”, acrescentou. De acordo com Tonil, outras atividades estão previstas para dar continuidade às parcerias entre as secretarias de educação e saúde da cidade.

    O coordenador-geral de jovens e adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Marco Maia, visitou as cinco escolas pioneiras no projeto. Segundo ele, além das questões que envolvem o combate ao mosquito, está sendo feita uma reflexão sobre hábitos para uma vida saudável.

    “O problema epidêmico na cidade é sério. Ao enfrentar isso, a comunidade desenvolve conhecimentos significativos para o combate a outras doenças, como a cólera”, comenta o coordenador. Assuntos ligados à sustentabilidade, como a destinação dos resíduos sólidos, a necessidade do abastecimento adequado e de saneamento básico, também tiveram destaque nas ações das escolas com as comunidades.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Grupo de estudantes de Ourinhos (SP) faz panfletagem e mutirões de limpeza para conscientizar sobre combate ao mosquito (Foto: Divulgação)
    Formado por 28 crianças na faixa dos dez anos de idade, o grupo Agente Mirim de Saúde chama a atenção em Ourinhos, interior de São Paulo. Eles integram o quinto ano do ensino fundamental da Escola Municipal Jorge Herkrath e realizam ações locais de conscientização no combate à dengue, zika e chikungunya. Boas práticas como a desses estudantes é o que o governo federal quer incentivar durante a Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação, Assistência social e Saúde no combate ao Aedes aegypti, de 23 a 27 de outubro.

    O coordenador-geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica do MEC, Felipe Felisbino, destaca a necessidade do envolvimento das escolas durante a semana. Ele explica que o MEC vai remeter uma carta à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e ao Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) sobre a importância de chamar a atenção da comunidade. “A escola deve levar essa mudança de cultura para a sociedade”, ressalta.

    Esse envolvimento já é perceptível em Ourinhos. Atualmente, o bairro de Pacheco Chaves, onde está a escola Jorge Herkrath, é uma das localidades do município com o menos registros de dengue, zika ou chikungunya. “As crianças fazem essa conscientização junto à população com panfletagem, ‘arrastões’ de limpeza e ensino sobre a importância de não jogar lixo no chão”, explica a diretora Daniela Carnavali. Essa é a nona turma de agentes mirins formada pela instituição.

    O projeto começou em 2009 e em todos os anos é aberta uma nova turma, sempre com os alunos do quinto ano. “A programação se estende pelo ano todo e, no final, a gente faz um encerramento e entrega o certificado a eles”, conta Daniela. O curso é feito em parceria com agentes da Unidade de Saúde da Família do bairro, que se dispõem a ensinar os estudantes sobre o combate ao mosquito. “O importante é o aprendizado que eles levam para o resto da vida. É uma conscientização; eles relatam o que aprenderam e que atitudes mudaram depois do projeto.” 

    Ceará – Em Várzea Alegre, interior do Ceará, as ações contra o Aedes aegypti são feitas pelo ar. Sob a supervisão do professor Raimundo Neto, os alunos Pedro Vitor Ferreira Máximo e Vinícius Cardoso Viração, do curso técnico em eletrônica da Escola Estadual Dr. José Iran Costa, criaram o protótipo de um agente de saúde cibernético, que consiste em um drone.

    “A mãe de Pedro era agente comunitária de saúde e, quando ele ingressou no curso de eletrotécnica, percebeu que a tecnologia poderia ser uma aliada em vários fatores. Começou a montar um drone por conta própria. Adaptamos uma câmera de esportes embaixo e fizemos uma garra para soltar o larvicida”, explica o professor Raimundo Neto. “Tivemos a ideia de fazer cápsulas de amido de milho que, quando jogadas na água, diluem o amido e soltam o larvicida.”

    A intenção é que o equipamento vá onde os agentes de saúde não conseguem chegar, como terrenos abandonados e caixas d’água muito altas. O primeiro agente cibernético foi totalmente construído pelos estudantes. Este ano, eles conseguiram a doação de um drone e estão em fase de readaptação do projeto para que, até o final do mês, possam retomar o trabalho de combate ao Aedes aegypti.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Ao lado do secretário de Educação Continuada do MEC, Paulo Gabriel Nacif, e do secretário-executivo Luiz Cláudio Costa, o ministro Aloizio Mercadante fala sobre a campanha de mobilização contra o zika vírus (Foto: João Neto/MEC)

    A educação é uma poderosa arma para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, da dengue e da febre chikungunya. Por isso, o Ministério da Educação convocou nesta terça-feira, 2, representantes de entidades ligadas à educação básica, tecnológica e superior a participar da campanha Zika Zero. No ato, o ministro Aloizio Mercadante e o secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Neilton Oliveira, deram explicações sobre a campanha, que visa a eliminar o mosquito por meio da mobilização de estudantes, professores e servidores da educação.

    A estratégia é usar a abrangência das redes federal, distrital, estaduais e municipais de educação para levar informações sobre as formas de extermínio do mosquito e identificação da doença.

    “A única força social verdadeiramente capaz de mobilizar o Brasil e enfrentar essa questão somos nós, da educação”, afirmou Mercadante. “Se nós olharmos da creche à pós-graduação, do setor público e privado, professores e servidores da educação, estudantes, nós somos 60 milhões de brasileiros organizados por sala de aula. Só na rede pública nós somos quase 200 mil escolas.”

    O ministro lembrou que o controle do zika vírus e o combate ao mosquito são uma preocupação do governo federal, especialmente para prevenir que mais mulheres grávidas sejam picadas, levando ao risco de o feto desenvolver a microcefalia. “Essa campanha é decisiva para as crianças que vão nascer; vamos lançar essa campanha no portal do MEC para que, na semana pedagógica, seja a nossa campanha, e dia 19 é rua e atividade em todas as escolas”, disse. “E depois, vamos voltar toda sexta-feira à mesma atividade nas escolas para dar continuidade. Não basta fazer um dia porque o mosquito volta.”

    Parceria — O secretário Neilton Oliveira anunciou que a pasta da Saúde participará da ação contra o Aedes aegypti em parceria com as Forças Armadas, mas reconhece que é fundamental a mobilização de educação promovida pelo MEC. “Nesse momento, não tem nenhuma medida mais eficiente do que destruir os criadouros do mosquito. E isso não se consegue com meia dúzia de pessoas, nem com decreto, nem com dinheiro”, afirmou. “Pode pôr o dinheiro do mundo que quiser que nós não vamos ser bem-sucedidos se não houver a participação maciça da sociedade.”

    Entre as ações previstas para o combate ao Aedes aegypti estão a distribuição de material educativo a mais de 2,7 milhões de professores e gestores da educação básica; a assinatura do Pacto da Educação Brasileira contra o Zika, quando secretarias estaduais e municipais de educação se comprometerão com a campanha Zika Zero; a participação das instituições de educação tecnológica e superior, organizações estudantis e de agentes da educação que se comprometeram a participar da mobilização.

    O MEC enviará cartas a reitores, diretores, secretários, servidores e pais de alunos com orientações. Também haverá distribuição de material educativo a todos os estudantes.

    Durante o ato de convocação, as entidades presentes se comprometeram com a campanha, entre elas a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, o Fórum de Pró-Reitores de Extensão dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e a União Nacional dos Estudantes (UNE).

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Os ministérios da Educação e da Saúde vão ser parceiros na campanha de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) nas escolas públicas e privadas de todo o país. O objetivo é aumentar a cobertura de imunização, ainda muito baixa em quase metade dos municípios brasileiros, com a participação ativa de professores na conscientização de estudantes e familiares. A parceria foi anunciada na manhã desta quarta-feira, 15, em entrevista coletiva no MEC.

    O ministro da Educação, Mendonça filho, salientou que o ambiente escolar será utilizado como espaço para se alcançar o maior número de adolescentes. “Temos que levar informação aos jovens, conscientizá-los com relação aos riscos e a prevenção e, ao mesmo tempo, chamá-los para que eles sejam vacinados”, frisou o ministro.

    Já o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares, ao representar o ministro na coletiva, destacou que crianças e jovens têm o direito de serem vacinadas e reiterou o esforço conjunto dos dois ministérios para que a campanha chegue a todos. “Vamos evitar que a criança não seja vacinada por falta de informação, por exemplo. Ser vacinada é um direito da criança”, enfatizou.

    De acordo com o Ministério da Saúde, 5,5 milhões de meninas entre 9 e 14 anos de idade estão com o esquema vacinal incompleto. O apoio do MEC, junto com a atuação direta e efetiva das prefeituras, pretende reforçar a adesão e a consequente redução futura de casos de câncer de colo de útero, o terceiro tipo mais comum em mulheres e a causa de muitas mortes.

    Também presente na coletiva, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, confirmou que a utilização da estrutura escolar é uma forma eficaz de ampliação da cobertura de imunização. “As unidades de vacinação não costumam ser frequentadas por quem tem saúde ‘para dar e vender’, os nossos adolescentes. Então, vamos até eles na sala de aula”.

    Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 15, representantes dos ministérios da Educação e da Saúde lançam campanha de vacinação contra o HPV nas escolas brasileiras, com o objetivo de aumentar a cobertura de imunização (Foto: Mariana Leal/MEC)Uma novidade este ano é a inclusão dos meninos de 12 e 13 anos na rotina de vacinação contra o HPV. A expectativa em 2017 é que mais de 3,6 milhões sejam vacinados. A faixa etária será ampliada gradativamente até chegar aos que tiverem nove anos de idade.

    Campanhas – A parceria entre os dois ministérios integra o programa Saúde na Escola, de ações integradas que incluem outras campanhas, como a de vacinação contra a meningite C entre adolescentes de 12 a 13 anos. Esta terá igual reforço por parte do MEC.

    A cooperação entre os dois ministérios também vai possibilitar, pela primeira vez, que professores das redes pública e privada sejam vacinados como grupo prioritário contra o vírus H1N1. Segundo o ministro da Saúde, essa medida é importante, uma vez que estes profissionais têm contato com muito alunos e podem ser infectados pelo vírus com mais facilidade. “Junto com os profissionais de saúde, 2,3 milhões de professores serão vacinados no grupo prioritário, para que, em seguida, nós tenhamos o início da campanha de vacinação para toda a população”, concluiu Ricardo Barros.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Conscientizar sobre a naturalidade das múltiplas orientações é a proposta da campanha Deixe seu preconceito de lado – respeite as diferenças, lançada pelo Ministério dos Direitos Humanos, com apoio do Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi). A campanha está no ar desde 27 de julho, data em que que se comemora o Dia do Orgulho LGBT. Um dos motes é o combate ao preconceito no ambiente de trabalho.

    O diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos da Secadi, Daniel Ximenes, afirma que a campanha vai ao encontro das propostas do MEC e lembra de outras ações da pasta nesse sentido. “É uma campanha completamente alinhada aos nossos objetivos de formação, na temática de reconhecimento das diferenças e respeito à diversidade. Seja pela importância do tema, que faz parte, inclusive, do Pacto Universitário [programa de educação em direitos humanos na educação superior], seja por outras iniciativas, como o enfrentamento ao bullying”, ressalta.

    Entre as ações da campanha está a divulgação das diretrizes nos meios de comunicação, espaços públicos, redes sociais e nos ministérios. Foi lançada ainda uma página eletrônica que contém informações sobre identidade de gênero e orientação sexual, além de abordar o combate ao preconceito.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Em debate promovido pela rede RBS, em Porto Alegre, Mercadante falou também sobre a necessidade de reformulação do ensino médio no país (foto: clicrbs com br)Porto Alegre — O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira, 28, que o Brasil precisa dar prioridade e reforçar a alfabetização de crianças até os oito anos de idade. Mercadante participou, em Porto Alegre, do lançamento da campanha A Educação Precisa de Respostas, promovida pelo Grupo RBS.

    No período de um ano, serão produzidas matérias jornalísticas nas emissoras do grupo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. As matérias terão o propósito de alertar e conscientizar os cidadãos, fiscalizar e cobrar ações do Poder Público, estimular e valorizar ações concretas de transformação no campo da educação nos dois estados.

    Durante 20 minutos, Mercadante respondeu perguntas de professores, especialistas e autoridades educacionais. Sobre a alfabetização até os oito anos, de acordo com o ministro, programa sobre a idade certa, a ser lançado pelo governo federal em setembro, já tem a adesão de todas as secretarias estaduais de Educação do país e de quatro mil municípios.

    O ministro também lembrou que a reformulação do ensino médio é um grande desafio para o país. Ele destacou o papel do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nesse processo de mudança e alertou os estudantes sobre as possibilidades abertas com um bom desempenho no Enem. Entre elas, o acesso a políticas públicas do setor educacional, como o programa Ciência sem Fronteiras.

    A formação de professores foi outro tema abordado no debate. O ministro salientou que 350 mil professores cursam hoje a primeira ou a segunda graduação por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid).

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a Portaria nº 867, de 4 de julho último, que institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

  • No dia Mundial da Luta Contra Hepatites Virais (28 de julho), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao MEC, reforça as ações educativas de conscientização que diversas unidades vêm realizando durante todo o mês de julho. Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas no Brasil sofrem de hepatites virais, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Essas doenças atacam principalmente o fígado, podendo levar à cirrose e ao câncer

    Em Salvador (BA), os pacientes que forem ao Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes) terão a oportunidade de se informar e tirar dúvidas sobre as doenças e os métodos de prevenção. A unidade oferece atendimento ambulatorial de hepatologia às terças, quartas e quintas-feiras, das 13h às 19h. Para atendimento no serviço, o paciente deve ser encaminhado pelo médico da rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Em Fortaleza (CE), o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) oferece vacina aos colaboradores e orientações nos ambulatórios aos pacientes. Durante todo este mês, a unidade tem iluminado sua fachada de forma a alertar para a campanha Julho Amarelo, deflagrada em todo o país.

    Testes gratuitos –Em Araguaína (TO) e em Rio Grande (RS), o dia será marcado por atividades de cunho educativo. Haverá distribuição de panfletos, laços amarelos e orientações ministradas por profissionais do Hospital de Doenças Tropicais (HDT-UFT) e pelo Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-FURG). As duas unidades são referência para o tratamento das doenças em suas regiões.

    No Espírito Santo e em Pernambuco, serão oferecidos 300 testes para o vírus da hepatite C. Participam dessa oferta as unidades de Vitória (ES), no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e do Recife (PE), no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). Acompanhada de ações educativas, a coleta de sangue apresenta o resultado em menos de 15 minutos. Os pacientes cujos exames apresentarem resultado positivo para o vírus terão acompanhamento especializado.

    "Este é o segundo ano que realizamos esta ação e, desta vez, resolvemos sair do HC para difundir informações de prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais a um público maior, num bairro próximo ao hospital”, explica a hepatologista do HC-UFPE, Andrea Dória Batista. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maior eficácia terá o tratamento, que, no caso da hepatite C crônica, leva à cura mais de 90% dos pacientes".

    Ações da semana –Em São Luís (MA), nos dias 25 e 26 desta semana, profissionais do Hospital Universitário da Universidade Federal do maranhão (HU-UFMA) participaram de panfletagens e orientações sobre as doenças. De acordo com a gastroenterologista e hepatologista da unidade, Adalgisa Ferreira, a campanha, que é anual, se propõe a atingir as populações mais vulneráveis. “Este ano, a campanha teve foco nas gestantes, que formam um grupo bastante afetado e precisam de maior conscientização durante o pré-natal, evitando a transmissão da mãe para o filho”, destacou.

    Em Aracaju, o HU da Universidade Federal de Sergipe dedicou a semana a palestras informativas, testes rápidos para detecção de hepatite B e C e assessoramento àquelas pessoas que já têm hepatite viral. O HU-UFSCar também tem realizado ações voltadas aos pacientes, acompanhantes e colaboradores, tais como distribuição de folders explicativos e preservativos, além do teste rápido para hepatite B e C. 

    Julho Amarelo –O tradicional Julho Amarelo é uma forma de ampliar as discussões acerca do diagnóstico precoce e tratamentos das hepatites virais. Dentre os tipos mais comuns, estão a hepatite A, que também é conhecida por hepatite infecciosa e pode ser transmitida pelo contato oral-fecal entre pessoas ou por alimentos e água contaminada; a hepatite B, transmitida principalmente pela via sexual e a hepatite C, cuja infecção ocorre por meio de sangue contaminado (compartilhamento de material perfurocortante).

    Com sintomas que muitas vezes não são notados, as hepatites B e C podem evoluir para quadros crônicos, cirrose e câncer de fígado. Para um acompanhamento mais adequado e obtenção da cura, é importante que o diagnóstico seja realizado o mais precocemente possível.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh 

  • Por que doenças que pareciam ter sido superadas, como o sarampo e a poliomielite, voltaram a ameaçar o Brasil, especialmente a região Norte? Esse é o questionamento central do Salto para o Futuro desta quarta, 15. No ar às 20h, o programa é produzido e transmitido pela TV Escola, emissora vinculada ao Ministério da Educação.

    De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 1º de janeiro e o começo de agosto deste ano, o Brasil registrou mais de 100 casos de sarampo. O número é preocupante porque, em 2016, o país não tinha registro de nenhum caso da doença.  Além do sarampo, a poliomielite, também erradicada, já ameaça 312 cidades brasileiras, segundo dados do Ministério da Saúde (MS).

    Os apresentadores do Salto para o Futuro, Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro, recebem as médicas Eliane Mattos, da Assessoria Clínica do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos (Rio de Janeiro), e Débora Fontanelle, da Subsecretaria de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Elas vão debater a importância da vacinação e temas como a opção de tantas famílias por não vacinar seus filhos. O programa também discute a relação da crise na Venezuela com o retorno do sarampo no Brasil, os desafios do país para combater as doenças e a forma como as escolas podem contribuir na luta contra o medo da vacinação.

    Para Eliane Mattos, esses surtos vêm da baixa cobertura vacinal e da despreocupação das pessoas. “São doenças sobre as quais os profissionais de saúde e as pessoas não veem falar; a imprensa não dá notícia porque não tem caso e as pessoas baixam a guarda”, afirma. “E, por não ter casos aparentes, as pessoas acham que não precisam vacinar.”

    Já Débora Fontenelle alerta para o movimento arriscado das pessoas que escolhem não vacinar seus filhos. “Em pleno século 21, o que está acontecendo também é que nós não alcançamos o coletivo como antes”, pontua. “Grupos antivacina fizeram eco para um contingente de pais não vacinarem seus filhos, e estes acabam adotando essa postura.”

    Além da exibição semanal às quartas-feiras, às 20h, Salto para o Futuro pode ser visto em tempo real pelo portal da emissora e, a qualquer momento, no canal do YouTube ou no aplicativo da TV Escola.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Uma campanha com sete vídeos que abordam o preconceito circula, nesta semana, no portal do Ministério da Educação, na TV Escola e na Rede Minas. A ação marca a Semana Nacional da Consciência Negra e busca despertar o ambiente escolar para debater a discriminação.

    Os recados são dados por crianças de 11 e 12 anos, todas de escolas públicas, que entram em cena para falar de temas como pele, cabelo crespo e políticas. O conceito da ação foi desenvolvido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC. Os vídeos foram realizados pela Rede Minas.

    Será exibido um vídeo por dia durante esta semana pela TV Escola e nas redes sociais, mas as peças ficarão disponíveis na grade da programação.

    Consagrado como data de sensibilização nacional para conquista de direitos e de valorização da história e cultura da população negra, o 20 de novembro foi instituído em 2011, pela Lei 12.519, e é celebrado em todo o país.

    Várias instituições do governo federal promovem ações, nesta semana, para celebrar a data. Uma delas é a campanha Novembro pela Igualdade Racial, lançada pelo Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.  

    Veja um dos vídeos da campanha

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Entre 20 de novembro e 10 de dezembro, o mundo inteiro celebra os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, uma campanha mundial apoiada por várias instituições, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU). O programa Salto para o Futuro, exibido pela TV Escola nesta quarta, 29, às 20h, tem foco nesse tema. Apresentada por Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro, a atração discute o papel da escola no debate da violência contra as mulheres.

    Participam do programa a representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman; Vanessa Fonseca, consultora da organização; a coordenadora do Programa de Educação do Geledés Instituto da Mulher Negra, Suelaine Carneiro; e Rita Costa, coordenadora da pós-graduação em Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos da Escola de Saúde Pública da Fiocruz e integrante do Movimento de Mulheres de São Gonçalo (RJ). Para Nadine Gasman a escola é um elo fundamental na questão da cultura da violência de gênero. “As salas de aula são espaços onde temas como direitos humanos e o papel de homens e mulheres na sociedade devem ser permanentemente debatidos”, avalia.

    Papel da educação – No Brasil, segundo levantamento do instituto de pesquisas Datafolha realizado a partir dos dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 503 mulheres foram vítimas de violência física, a cada hora, somente no ano de 2016. São mais de 4,4 milhões de mulheres agredidas em apenas um ano. Esse índice, que abrange assédio, estupro, controle e abuso emocional, muitas vezes resulta no feminicídio – o assassinato de uma mulher por parte do atual ou de um ex-companheiro.

    Eliminar todas as formas de violência contra mulheres e meninas é um dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) da agenda da ONU para 2030. A organização destaca a educação como uma das fortes estratégias para o enfrentamento da cultura de violência contra a mulher e da construção do chamado Planeta 50-50 – nome que faz referência à igualdade. Lançada pela ONU Mulheres em apoio à Agenda 2030, a ação incentiva a participação das mulheres na tomada de decisões e o investimento em planos de ação nacionais para a igualdade de gênero.

    Salto no Futuro também será exibido, em tempo real, pelo portal da TV Escola.

     Assessoria de Comunicação Social, com informações da TV Escola 

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