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  • Professores da rede estadual de Mato Grosso do Sul terão nesta sexta-feira, 28, às 19h30, em Campo Grande, a aula inaugural do curso de especialização em educação profissional integrada à educação básica na modalidade educação de jovens e adultos. Organizado em 400 horas, o curso capacitará profissionais da rede estadual de ensino — professores, gestores escolares, coordenadores pedagógicos e técnicos — para atuar na educação de jovens e adultos.


    “A realização do curso contribui com o nosso propósito de proporcionar a discussão, a reflexão e os estudos sobre o Proeja”, disse a secretária de educação de Mato Grosso do Sul, Maria Nilene Badeca da Costa, em alusão ao Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos.


    O curso é realizado em parceria entre a Secretaria de Educação do estado com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná. A aula inaugural, no Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima, será proferida pela coordenadora de políticas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Caetana Rezende Silva. O tema é A Inclusão Social por Meio do Proeja.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Uma nova metodologia elevou o rendimento escolar dos alunos e diminuiu a evasão em uma tradicional instituição de ensino médio de Campo Grande (MS), a Escola Estadual Professor Emygdio Campos Vidal. O resultado foi observado após a adesão da escola ao ensino médio em tempo integral, processo iniciado em 2017 em todo o Brasil. Este é o tema do programa da série Trilhas da Educação, transmitido pela Rádio MEC nesta sexta, 1º de junho, às 9h30.

    Com 390 estudantes matriculados, a escola vai completar 40 anos em 2019. A diretora, Fernanda Bucallon, conta que foi necessária a adaptação de todos – de alunos a funcionários –, mas que os resultados surpreenderam. Foi preciso construir mais duas salas de aula e os estudantes passaram a ter atividades interdisciplinares em dois turnos. A unidade, atualmente, dispõe de menos de dez vagas para novos alunos.

    “Nós tivemos uma aprovação no ano passado de 93,10%, com zero de evasão”, comemora a diretora. “Os alunos que achavam que não iam se adaptar, saíram e acabaram voltando para a escola. Quando o aluno se propõe a estar no programa, percebe que só tem a ganhar”.

    Além da melhora nos índices de aprovação e da baixa evasão escolar, Fernanda diz que a nova metodologia aproximou a escola da comunidade e aumentou a motivação e a satisfação dos estudantes e dos pais. “Em vez de nós termos a família como referência, a família também passou ter a escola como referência, porque é aqui que o aluno passa a maior parte do dia.”

    Em janeiro, o ministro da Educação, Rossieli Soares, viajou a Campo Grande para conhecer a escola. À época atuando como secretário de Educação Básica do MEC, ele foi surpreendido pela presença de alunos em sala de aula durante o período de férias. “Quando existe incentivo, interesse e muita dedicação dos profissionais envolvidos na educação, é possível a gente conseguir consertar alguma coisa que vai além da matriz curricular”, avalia o ministro.

    Protagonismo juvenil - A didática de ensino da escola também mudou, conectada agora às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Fernanda Buccalon conta que o projeto atraiu professores que tinham interesse em trabalhar com a excelência acadêmica focada no protagonismo juvenil. “Os alunos apontam isso como um diferencial”, diz. Professores oferecem disciplinas eletivas, de livre escolha dos alunos, de forma a relacioná-las às matérias que já integravam a grade.

    A cada seis meses, o aluno seleciona o assunto que vai estudar, de acordo com sua preferência. Estudante do segundo ano, Heverton Grosskops Ozório, 15, optou por cursar a disciplina de raciocínio lógico neste semestre. Em sua avaliação, a modalidade de ensino médio em tempo integral melhora a convivência na escola, motivando para a rotina de estudos.  

    No último semestre do ano passado, Heverton passou a se dedicar à disciplina eletiva de artes, oferecida por professoras dessa área específica e também de química. Na ocasião, os alunos, inspirados nas obras da artista mexicana Frida Kahlo, produziram materiais inusitados durante o processo.

    “A gente aprendeu a fazer tinta a óleo caseira”, conta o jovem. “A tinta preta, a gente pegou do escapamento dos carros dos professores, e aí já havia os pigmentos prontos. Então, misturamos com óleo e já pintávamos a partir dali. Foi bem interessante essa proposta, principalmente pela parte de fabricar a própria tinta”.

    Assessoria de Comunicação Social

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