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  • A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tem até o dia 17 de fevereiro para instruir os 500 estudantes que receberão bolsa e terão oportunidade de cursar disciplinas e estagiar em instituições canadenses.

    Os estudantes selecionados até agora pelos institutos federais de educação profissional, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras, deverão realizar sua inscrição e enviar a documentação necessária para o endereço eletrônico do programa. Os institutos que ainda não selecionaram candidatos têm o mesmo prazo para fazê-lo.

    As candidaturas são para alunos de cursos superiores de tecnologia nas seguintes áreas temáticas: controle e processos industriais, informação e comunicação, produção industrial, infraestrutura, tecnologia de defesa, produção alimentícia, design de produto, recursos naturais, tecnologia de segurança pública e saúde. E o candidato deve atender ao edital, o que inclui proficiências em língua inglesa ou francesa, nível intermediário.

    A estadia do aluno será custeada pelo programa Ciência sem Fronteiras, que também arcará com taxas escolares, seguro saúde, alojamento e refeições. Os auxílios são mensais e para despesas pessoais (US$ 300,00), ou auxílio deslocamento ou passagem aérea (Brasil/Canadá/Brasil). Caso a instituição receptora não ofereça alojamento e refeições, a bolsa pagará as taxas escolares e ainda mais US$ 870 mensais. Se desistir do curso, o estudante deverá ressarcir o governo brasileiro.

    O intercâmbio será realizado pelo período de 12 meses, sendo três meses para aperfeiçoamento no idioma (inglês ou francês), seis meses dedicados aos estudos em tempo integral e até três meses para estágio de pesquisa ou inovação tecnológica em indústria, centro de pesquisa ou laboratório da própria instituição de ensino.

    Inscrições– As inscrições serão realizadas no período de 10 de janeiro a 17 de fevereiro. De acordo com o edital, o candidato deverá realizar a inscrição na página do programa Ciência sem Fronteiras na internet e enviar a documentação necessária somente depois de pré-selecionado pela instituição da rede. O resultado será divulgado no dia 17 de abril.

    Assessoria de Imprensa da Setec, com informações do Conif

    Acesse o programa Ciência sem Fronteiras


  • Os estudantes destacam o crescimento acadêmico e pessoal obtido com a experiência internacional (foto: Arquivo pessoal)Os estudantes brasileiros Douglas Chesini, Jean Mário Moreira de Lima e Marco Aurélio Lage Duarte criaram um processo de engarrafamento único, capaz de revolucionar a forma de fabricação de vinho espumante. Desenvolvido para uma adega canadense, como parte do curso de automação industrial do North Island College (NIC), do Canadá, o projeto foi apresentado à instituição no fim do primeiro semestre de aulas deste ano. Os estudantes são bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras.

    Um dos professores do curso, Brad Harsell, foi procurado pelo proprietário de uma empresa de vinhos e espumantes, que relatou um problema na produção. O professor apresentou aos bolsistas brasileiros o desafio de encontrar solução para as superfinas bolhas de vinho espumante. A vinícola precisava de um processo de engarrafamento automatizado para encher garrafas sem agitá-las. “A vinícola estava desenvolvendo um tipo de vinho espumante, chamado de Magic Bubbles, e qualquer vibração ou distúrbio durante o processo de engarrafamento mudava o gosto do produto”, revelou Marco Aurélio.

    A empresa canadense, de acordo com os estudantes brasileiros, conta com método próprio de produção, o bubble technology, que consiste na adição de milhões de minúsculas bolhas. Ele melhora significativamente o gosto e a qualidade dos espumantes, mas exige total ausência de turbulência no processo de engarrafamento.

    Depois de tentar diferentes métodos de enchimento, os bolsistas desenvolveram um processo que resulta em pequenas bolhas estáveis. “O projeto foi desenvolvido em três semanas e meia, nas quais planejamos, desenvolvemos e fabricamos uma máquina única, que se adaptou ao tanque usado na produção” disse Marco Aurélio. “A máquina engarrafa em 53 segundos e pode ser acompanhada a distância por meio de câmeras e de um sistema supervisor, que fornece todas as informações sobre a produção.”

    O processo elimina o chamado bottle shock, subproduto dos métodos tradicionais de engarrafamento que provoca odores indesejáveis e requer tempo para o vinho se recuperar.

    Experiência — Sobre a experiência no exterior, Marco Aurélio enumera uma série de benefícios. “Melhorei meu inglês, estudei e me graduei como técnico na mesma área na qual pretendo me formar como engenheiro, o que une teoria e prática”, destacou. “Conheci novos lugares e culturas, voltei muito mais confiante e com vontade de produzir e aprender mais e aprendi a conviver e respeitar diferentes culturas e pessoas.”

    Douglas destacou o papel do programa Ciência sem Fronteiras nesse processo. “O crescimento profissional, educacional e pessoal, bem como a nova visão de mundo adquiridos com o intercâmbio, faz do programa Ciência sem Fronteiras uma oportunidade maravilhosa para qualquer estudante brasileiro”, afirmou. “O enriquecimento trazido por todos os fatores encontrados é fundamental para que nós, estudantes, possamos perceber o quanto nosso conhecimento é valioso e que a arte de aprender jamais terá limites.”

    Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O programa busca também atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

    Mais informações no Painel de Controle do Ciência sem Fronteiras.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Estudantes de tecnologia poderão estudar em instituições canadenses (Foto: João Bittar)Brasil e Canadá querem fortalecer a educação profissional, promover pesquisas sobre o tema e criar uma política de intercâmbio entre estudantes e professores dos dois países. Esta é a orientação do documento assinado em Montreal, na última semana, durante o II Encontro Brasil-Canadá. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) representaram o Brasil, e a Associação dos Colleges Comunitários Canadenses, com mais de 150 instituições associadas, o Canadá.

    Em 2012 os primeiros estudantes brasileiros deverão iniciar suas aulas em instituições canadenses, enquanto os institutos federais receberão alunos dos colleges comunitários canadenses. Com isto, estará dado o primeiro passo para a implantação do Programa Ciência Sem Fronteiras no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    O memorando de entendimento entre os dois países prevê que nos próximos cinco anos serão desenvolvidas ações que permitam a mobilidade de estudantes e professores dos dois países, por meio da concessão de bolsas de estudos ou estágios. Com isto, os alunos da rede federal poderão realizar parte do curso ou estágio em instituição parceira no exterior, com o reconhecimento desses estudos pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Também serão beneficiados o intercâmbio de informações e o compartilhamento de experiências em políticas inclusivas.

    Para o presidente do Conif, Cláudio Ricardo Gomes de Lima, a medida é importante para o Brasil: “Precisamos rapidamente inserir nossos estudantes no mercado de conhecimento global. É natural começar com o Canadá, que tem sido parceiro da rede federal há alguns anos”, afirmou.

    Desde 2001 Brasil e Canadá desenvolvem ações voltadas para a cooperação técnica e acadêmica. Exemplo disso são os projetos Conexão Escola-Escola e Mulheres Mil - Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável, implantados em instituições das regiões Norte e Nordeste. Recentemente, esse último projeto foi transformado em programa federal e, agora, o Programa Mulheres Mil tem como objetivo beneficiar 100 mil mulheres em situação de vulnerabilidade social até o final de 2014.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Estudantes universitários interessados em realizar pesquisas de ponta e inovações mundiais em algumas das mais prestigiadas instituições acadêmicas canadenses têm uma ótima oportunidade para desenvolver seus projetos. Estão abertas, até 18 de setembro, as inscrições para o estágio de pesquisa Globalink, da Mathematics of Information Technology and Complex Systems (Mitacs).

    Os candidatos selecionados participarão de um estágio de pesquisa entre maio e setembro de 2018, com duração de 12 semanas, sob a supervisão de professores universitários canadenses em diversas disciplinas acadêmicas, desde ciências, engenharia, matemática até as ciências humanas e sociais. Os estudantes receberão auxílio financeiro para os custos de vida no local, como passagens aéreas para o Canadá, transporte do aeroporto, hospedagem e seguro de saúde, além de vagas em workshops para desenvolvimento profissional e acompanhamento de professores locais da Globalink.

    Para concorrer ao programa de estágio, é necessário ter, no mínimo, 18 anos; ser fluente em inglês ou francês; estar cursando uma graduação em universidade brasileira, com previsão de conclusão do curso de um a três semestres; ter notas médias entre 8 e 10; apresentar o histórico escolar oficial de sua universidade traduzido e juramentado para o inglês; apresentar uma carta de recomendação de um professor ou supervisor de pesquisa; e, por fim, apresentar currículo detalhado da experiência em pesquisas.

    Os interessados podem se candidatar em, no mínimo, três e, no máximo, sete pesquisas das universidades. As instituições de ensino canadenses serão responsáveis pela escolha dos alunos. As inscrições podem ser feitas no portal da organização.

    Parceria – A Mathematics of Information Technology and Complex Systems é uma organização sem fins lucrativos que tem projetado e entregue programas de pesquisa e formação no Canadá há 15 anos. Trabalhando com mais de 45 universidades, empresas e governos federal e municipais, a Mitacs estabelece parcerias de apoio à inovação industrial e social no Canadá. Os estágios são ofertados para estudantes do Brasil, Austrália, China, França, Índia, Alemanha, México, Arábia Saudita, Tunísia e Ucrânia.

    Desde 2009, a organização tem acompanhado mais de 160 estudantes universitários brasileiros em faculdades canadenses através da sua iniciativa de estágios de pesquisa Globalink.

    Acesse a página da Mitacs para mais informações

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Ao anunciar a nova parceria com o Canadá, Dilma destacou a importância das tecnologias desenvolvidas por aquele país (Foto: Fabiana Carvalho) O Canadá receberá 12 mil bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras. As bolsas são para cursos de graduação, doutorado e pós-doutorado. O anúncio da parceria foi feito pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e pelo governador-geral daquele país, David Johnston, na tarde desta terça-feira, 24, no Palácio do Planalto.

    O Canadá é hoje o país mais procurado por jovens brasileiros que pretendem aperfeiçoar a língua inglesa e o segundo, atrás apenas da França, para aqueles que buscam o francês como segundo idioma. Com a nova parceria, o Canadá passa a ser o país que receberá, individualmente, mais bolsistas.

    Ao anunciar as vagas para bolsistas, David Johnston reconheceu a importância do programa Ciência sem Fronteiras para o crescimento do país. “Estou realmente impressionado com o seu Ciência sem Fronteiras, porque educação, inovação e desenvolvimento o são os pilares da sociedade”, disse o governador-geral.

    O governador-geral do Canadá, David Johnston, e o ministro da Educação , Aloizio Mercadante, ouvem o anúncio da presidenta Dilma (Foto: Fabiana Carvalho) O acordo com os canadenses, além de promover a formação de cientistas, também oferecerá aos estudantes a oportunidade de se integrarem em estágios em empresas e laboratórios canadenses.

    Dilma destacou também a parceria do Canadá na composição do programa Mulheres Mil, que atende mulheres em situação de vulnerabilidade social por meio da formação profissional aliada à elevação de escolaridade. O modelo se baseia na experiência canadense. “O Canadá é um parceiro que nos fornece a tecnologia de um programa que nós consideramos muito importante, o Mulheres Mil. Esse projeto de formação e capacitação de mulheres é estratégico em um país como o nosso”, disse Dilma. Este ano o Mulheres Mil deve formar 20 mil mulheres em 101 institutos federais.

    Diego Rocha
  • Serão selecionados 10 projetos para iniciativas em cada um dos países

    Interessados em realizar projetos de pesquisas com o Canadá ou em bolsas de doutorado nos Estados Unidos, na área de Ciências Biomédicas, ganharam mais tempo se inscreverem. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes) prorrogou o prazo de dois editais firmados por cooperação internacional com os países.

    Canadá - A seleção de projetos conjuntos de pesquisa, em todas as áreas de conhecimento, entre o Brasil e o Canadá vai receber inscrições até o dia 26 de novembro. A cooperação foi firmada entre a Capes e o Global Affairs Canada (antigo DFATD). O prazo inicial era até 13 de novembro.

    O programa vai selecionar 10 projetos de doutorado-sanduíche no Canadá. Cada projeto vai receber até R$ R$ 229,9 mil por ano. Serão R$ 70,3 mil para custeio de missões de trabalho, R$ 10 mil para os recursos de manutenção de projeto e R$ R$ 149,6 mil para bolsas. O apoio financeiro será repassado aos pesquisadores ao longo do período dos trabalhos.

    Com intercâmbio científico na modalidade acadêmica, a Capes tem o objetivo de estimular a pesquisa e a formação de recursos humanos de alto nível com trabalhos entre instituições de ensino superior brasileiras e canadenses.

    Yale - Já o programa firmado pela Capes com Yale, nos Estados Unidos, ficará com inscrições abertas até o dia 15 de dezembro. A mudança no prazo prorrogou todo o cronograma da iniciativa: a divulgação do resultado final ocorrerá até o fim de março de 2020.

    As 10 vagas de doutorado na universidade têm duração de até seis anos. Para participar do processo seletivo, é preciso estar matriculado no programa de pós-graduação da instituição principal ou associada brasileira participante do projeto, retornar ao Brasil no mínimo seis meses antes da defesa da tese e comprovar o nível de proficiência em língua estrangeira que está especificado no edital.

    A prorrogação dos prazos dos dois editais de cooperação internacional foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 23 de outubro.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Correção: uma versão anterior desta matéria falava em bolsas. O correto é projetos de pesquisa.

     

    Objetivo é fortalecer cooperação entre o Brasil e o país norte-americano


    Estão abertas até 13 de novembro as inscrições para dez projetos de doutorado-sanduíche, no Canadá, em todas as áreas do conhecimento. Com duração de dois anos, o programa é uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação, com o governo canadense para fomentar o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa.

    Cada projeto vai receber até R$ R$ 229,9 mil por ano. Serão R$ 70,3 mil para custeio de missões de trabalho, R$ 10 mil para os recursos de manutenção de projeto e R$ R$ 149,6 mil para bolsas. O apoio financeiro será repassado aos pesquisadores ao longo do período dos trabalhos.

    Segundo a coordenadora-geral de programas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior da Capes, Andrea Vieira, a parceria com o Canadá já acontece há um tempo e continua firme por conta dos resultados. “A parceria tem se mostrado um sucesso, com artigos de impacto sendo publicados e registros de patentes, além da formação de doutores na modalidade”, disse.

    Critérios – Para participar do processo seletivo, é preciso estar matriculado no programa de pós-graduação da instituição principal ou associada brasileira participante do projeto, retornar ao Brasil no mínimo seis meses antes da defesa da tese e comprovar o nível de proficiência em língua estrangeira que está especificado no edital.

    As inscrições devem ser feitas neste link. Maiores detalhes da seleção e das inscrições estão no site do programa.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica terão a oportunidade de fazer intercâmbio em escolas técnicas canadenses graças a um convênio assinado entre o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e a Association of Canadian Community Colleges (ACCC).

    A assinatura ocorreu durante o encontro Brasil-Canadá, que termina nesta sexta-feira, 8, no Rio de Janeiro. Turismo, gastronomia, agricultura, aeronáutica, telecomunicações e meio ambiente se destacam como áreas de interesse canadense. As instituições terão autonomia para assinatura de termos de cooperação entre si e promover o intercâmbio de alunos.

    A rede conta com 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, presentes em todas as unidades da federação, e dois centros federais de educação tecnológica (Cefets), sendo um em Minas Gerais e outro no Rio de Janeiro, além da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e escolas técnicas vinculadas a universidades.

    Evento – No encontro ocorreram palestras, debates e visitas técnicas, com o objetivo de aprofundar a integração das escolas federais de educação profissional com os community colleges do Canadá. Além disso, também foi abordada a expansão do projeto Mulheres Mil para todo o país, parceria do Ministério da Educação com instituições de ensino canadenses.

    Danilo Almeida

  • Pelo programa de intercâmbio do IFMS, Thais Lescano foi estudar no Canadá e, agora, faz estágio em uma startup (Foto: Arquivo pessoal)A estudante Thais Lescano, 27 anos, sempre teve vontade de unir educação à tecnologia. Por isso, decidiu se inscrever no processo seletivo do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) para participar de um intercâmbio na área. Desde setembro de 2016, a jovem está no Canadá, onde, agora, faz estágio em uma startup. A ação faz parte do projeto de internacionalização da instituição, que tem atuado tanto para enviar brasileiros ao exterior como para receber estudantes estrangeiros.

    Thais é formada em letras e concluiu o terceiro dos cinco semestres da graduação em tecnologia em sistemas para internet no IFMS. Ela foi para o Canadá após ser aprovada em uma chamada pública do Programa de Bolsas de Estudo Canadá-Brasil, iniciativa do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), em parceria com o CICan (Colleges and Institutes Canadá).

    A estudante concluiu o curso de desenvolvimento de aplicativos móveis, no North Island College, na Ilha de Vancouver, em abril deste ano. “Eu nunca aprendi tanta coisa em tão pouco tempo. O ritmo é totalmente diferente, tinha muitos assignments (tarefas passadas pelos professores) toda semana, as aulas eram bem puxadas”, detalha. Em seguida, começou um estágio no Chatter High, startup que auxilia jovens a explorar o mundo após o ensino médio. Thais volta ao Brasil em julho, para concluir seus estudos no IFMS.

    Vinícius Moraes também está no Canadá. Desde janeiro, está matriculado no Mohawk College, em Ontário. Aprovado no Programa Futuros Líderes nas Américas (ELAP, na sigla em inglês), recebeu uma bolsa de estudos, graças à parceria entre o IFMS e as instituições canadenses.

    Outras duas estudantes do instituto também vão partir para o país da América do Norte. Annie De Lamare Paz, do campus Campo Grande, e Giovanna Castilho, do campus Aquidauana, foram selecionadas em editais internos do Programa de Intercâmbio do Rotary Club de Campo Grande, realizado em parceria com o IFMS. Ambas cursam o ensino médio e devem embarcar em agosto de 2018.

    Experiência - O coordenador-geral de Relações Internacionais do IFMS, Flávio Rocha, afirma que a intenção é que os estudantes possam transformar em ações as experiências aprendidas durante o intercâmbio. 

    “Esperamos que eles possam trazer contribuições com projetos de pesquisa sobre como essa área é vista e trabalhada no Canadá”, disse. “Com relação às meninas do ensino médio, a expectativa que a gente tem no intercâmbio é, além da ideia de aprendizagem linguística, a aprendizagem cultural. A gente acredita que para o jovem é muito importante, pois acaba fazendo enxergar a realidade dele de outra forma.”

    Como contrapartida, o IFMS vai oferecer curso de português voltado a alunos estrangeiros que estudam na instituição.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) abriram nesta quarta-feira, 8, em Brasília, o seminário Os Institutos Federais e sua Atuação nos Territórios.

    O encontro, que se encerra nesta quinta-feira, 9, no auditório do MEC, tem o objetivo de celebrar resultados e definir novas ações. Os debates iniciais abordaram a atuação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, além de relatos de experiências de cooperação entre a rede federal e os colleges and institutes do Canadá.

    O coordenador do Núcleo Estruturante das Políticas de Inovação (Nepi) da Setec, Luciano Toledo, considerou um sucesso a parceria entre Setec e Conif, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na experiência que levou 43 professores brasileiros a um intercâmbio de três meses no Canadá. Os profissionais fizeram estágios em 19 instituições daquele país para ampliar os conhecimentos em gestão e organização na área de pesquisa aplicada, articulada com o setor produtivo. “Tive a oportunidade de acompanhar o grupo no Canadá e vi de perto a excelência do seu desempenho nos colleges”, disse Toledo. “Essa experiência serviu de exemplo para o agendamento final da política de inovação.”

    O presidente do Conif, Luiz Augusto Caldas Pereira, fez retrospectiva sobre a expansão da rede federal, com apresentação de vários indicadores. “O maior desafio que temos é fazer com que os institutos federais aproveitem sua pluralidade para que tenhamos um projeto educacional com características muito próprias, sem nos distanciar do papel de contribuir para a construção de indicadores relevantes para o país”, afirmou.

    O titular da Setec, Aléssio Barros, ressaltou a importância da discussão dos resultados da experiência no Canadá. “Essa experiência já nos abriu oportunidades de expansão para outros países, como a Finlândia e a Alemanha”, disse.

    Experiência
    — O pesquisador Mauro André Barbosa Cunha, do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, participante do intercâmbio, relatou a experiência vivida no Canadá. “Foi possível verificar a relação próxima que eles têm com a comunidade, com a indústria e com o meio produtivo”, destacou. “Também percebemos o quanto os professores são voltados para as aulas práticas. O povo canadense, hospitaleiro e gentil, torna a experiência totalmente agradável.”

    A direção de parcerias internacionais dos colleges canadenses, que participou do evento por videoconferência, relatou o valor da experiência para aquele país e externou a disposição de receber mais professores brasileiros. Os 43 participantes da cooperação internacional receberam certificado do programa de intercâmbio profissional e tecnológico do Brasil com os colleges and institutes do Canadá.

    Assessoria de Comunicação Social

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