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  • Os estudantes brasileiros ganharão mais uma ferramenta para facilitar a escolha profissional. O ministro da Educação, Fernando Haddad, lança nesta sexta-feira, dia 24, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, durante inauguração do campus de Itumbiara do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.


    O catálogo agrupa os cursos com base nas características científicas e tecnológicas de cada um, de forma a unificar as diversas definições para um mesmo perfil. Em formato e linguagem claros, facilita a busca e a consulta. São 185 denominações de cursos técnicos, 21 deles de oferta exclusiva por parte das Forças Armadas em suas escolas de formação. Conheça o catálogo.


    Consta do documento uma tabela de convergência entre as denominações que relaciona as utilizadas atualmente com as empregadas pelo catálogo, além de uma seção de perguntas frequentes.

    “Nossa ideia é que o catálogo seja um guia de carreiras, imprescindível para a formação dos estudantes, a qualificação de professores e a gestão das instituições”, destaca Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC. Para Eliezer, o catálogo também cumpre função indutora, ao destacar novas ofertas em áreas tecnológicas, culturais, ambientais e produtivas, que permitem formação técnica contextualizada com os arranjos produtivos locais.


    Na elaboração do catálogo, especialistas de todo o país usaram informações contidas no antigo Cadastro Nacional dos Cursos Técnicos, alimentado pelos conselhos estaduais de educação. Após ficar aberto para consulta pública, o documento reduziu as 2,8 mil denominações de cursos para 185.

    Felipe De Angelis

  • Quatro novos cursos passaram a integrar o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia: produção cultural, mecânica de precisão, biocombustíveis e agroecologia. Todos concedem títulos de tecnólogo sendo, portanto, de nível superior e têm carga horária mínima de 2,4 mil horas. A portaria de inclusão desses cursos foi assinada na noite da quarta-feira, 25, pelo secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, durante abertura do seminário Perspectivas para a Educação Profissional no Brasil.

    Lançado em 2006, o catálogo organiza e orienta a oferta de cursos superiores de tecnologia no país. Funciona como guia de informações sobre o perfil de competências dos profissionais formados pelos cursos. O catálogo está disponível no portal do MEC.

    Com o acréscimo dos quatro cursos, o catálogo passa a apresentar 102 graduações tecnológicas organizadas em dez eixos tecnológicos. Os cursos são ofertados pela rede federal de educação profissional, universidades e instituições privadas.

    Tecnólogo em produção cultural – Atua na produção, organização e promoção de eventos, projetos e produtos artísticos e culturais, esportivos e de divulgação científica, desenvolvendo ações que perpassam todas as etapas desse processo: pesquisa, planejamento, marketing, captação de recursos, execução, controle, avaliação e promoção de qualquer evento ou produtos de interesse da área, tais como shows, espetáculos de teatro, de música, de dança, artes visuais, produções cinematográficas, televisivas e de rádio, festivais, mostras, eventos e exposições, entre outros, tanto em instituições públicas como privadas.

    Tecnólogo em mecânica de precisão – Projeta, desenvolve, monta, instala, avalia, supervisiona e mantém sistemas mecânicos de precisão, utilizando técnicas que integram sistemas mecânicos e eletrônicos de elevado grau de complexidade e precisão, com a informática. Atua no controle de qualidade da produção, realiza testes de avaliação de sistemas automatizados, controla a qualidade, a confiabilidade e a segurança de produtos, com limites de tolerância dimensional, de forma, posição e textura compatíveis com as especificações e normas técnicas, aliadas à consciência ambiental. São as competências desse profissional que pode atuar de forma autônoma ou em empresas.

    Tecnólogo em biocombustíveis – Atua na cadeia de produção, comercialização e uso de biocombustíveis sólidos, líquidos e gasosos, planejando, dirigindo, monitorando, gerenciando e controlando matérias- primas, produtos, processos e fatores de produção utilizados nessa cadeia produtiva.

    Tecnólogo em agroecologia – Planeja, analisa, executa e monitora sistemas de produção agropecuária, considerando os aspectos de sustentabilidade econômica, ambiental, social e cultural de modo integrado, atuando em propriedades rurais, cooperativas, associações, órgãos governamentais e não-governamentais. Manejo ecológico de sistemas de produção e da agrobiodiversidade, processos de certificação de sistemas agroecológicos, gestão, processamento e comercialização da produção agropecuária ecologicamente correta, utilização de metodologias participativas na organização da produção e da pesquisa. Esta são algumas das atividades do tecnólogo em agroecologia.

    Ana Guimarães
  • O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) reconheceu, no dia 27 de março, a profissão de tecnólogo em controle de obras. O curso superior em tecnologia de controle de obras consta no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do Ministério da Educação. Mas a profissão não fazia parte da Tabela de Títulos Profissionais do Confea. Esse fato impedia que os estudantes formados exercessem legalmente a profissão.

    A aprovação do processo (CF-2.984/2007) que solicitava o reconhecimento da profissão pelo Confea encerra uma espera de seis anos por parte dos profissionais da área. Os egressos receberão o título de tecnólogo em controle de obras, que constará da Tabela de Títulos Profissionais (anexo à Resolução nº 473/2002).

    “A partir de agora, nossos estudantes que já se formaram e que se formarão terão o direito garantido de exercer legalmente a profissão de tecnólogo em controle de obras e ter todas as suas atribuições e competências reconhecidas pelo Confea. Antes, nossos alunos se graduavam, mas não tinham o direito ao registro junto ao Crea-MT”, explica o diretor-geral do campus Cuiabá, do instituto federal do Mato Grosso, Ali Veggi Atala.

    Assessoria de Imprensa do IFMT
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